COMUNICADO
TRAVESSÃO NO RIO TEJO JUNTO À
CENTRAL TERMOELÉTRICA DO PEGO
13 de Dezembro de 2015
O proTEJO – Movimento pelo Tejo teve conhecimento da
construção, que se iniciou no dia 8 de Setembro do corrente ano, de um travessão que liga as duas margens do
rio Tejo junto à Central Termoelétrica do Pego, sem qualquer passagem para
peixes, criando assim um novo obstáculo à conectividade fluvial que afeta a
progressão das espécies piscícolas e alterando a composição química das águas
do rio por via das rochas calcárias utilizadas na sua construção.
Devemos ainda relevar que os impactos negativos deste novo obstáculo na
progressão das espécies piscícolas e nos ecossistemas aquáticos serão
acrescidos pela redução de caudais que tem ocorrido no rio Tejo, que se
acentuará com os efeitos das alterações climáticas.
Neste sentido solicitamos esclarecimentos às seguintes entidades:
a) À PEGOP – Tejo Energia solicitamos o esclarecimento sobre que medidas
serão tomadas para reverter os impactos ambientais negativos no rio Tejo,
nomeadamente, a falta de conectividade fluvial fundamental para a progressão
das espécies piscícolas;
b) À Agência Portuguesa do Ambiente solicita-se esclarecimento se a
obra realizada corresponde ao licenciamento autorizado e se foi realizada uma
análise dos impactos ambientais do travessão e quais as medidas que pretende
tomar para reverter os impactos ambientais negativos, nomeadamente, a falta de
conectividade fluvial fundamental para a progressão das espécies piscícolas.
Assim, o proTEJO – Movimento pelo Tejo vem manifestar a sua preocupação com as populações ribeirinhas que serão
afectadas pelos impactos negativos deste travessão no rio Tejo.
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Publicada por ProTEJO - Movimento pelo TEJO às
proTEJO - Movimento Pelo TEJO a 12/13/2015 02:54:00 da tarde