O amar, o amor: uma perspectiva contemporâneo-ocidental da dinâmica
amorosa para os relacionamentos.
Thiago de Almeida , Andréa Soutto Mayor
“A resposta é: Eu te Amo. A pergunta não tem importância.” (Viscott,
1996, p. 264)
Resumo: Embora não haja uma descrição, clinicamente exata ou
poeticamente elegante capaz de captar algo que seja a essência do
amor, este artigo permite dar uma visão panorâmica deste fenômeno tão
difundido e, paradoxalmente, tão pouco conhecido em nossa sociedade.
Assim, este artigo, que trata de uma revisão bibliográfica, tem por
objetivo mitigar, o decurso de alguns acontecimentos que tornam o amor
um conceito cada vez mais abstrato. Não porque esteja desamparado de
literatura, ou de um aporte teórico adequado de conhecimentos sobre o
tema, mas porque o amor é um conceito que envolve muito mais do que
uma pretensa gama de sentimentos.
Palavras chaves: Amor; atração interpessoal; princípios de seleção
para relacionamentos amorosos.
Abstract: Althought there isn´t a description, clinically exact or
poetically elegant, that be able to capture something that could be
the loves's essence, this article allows giving a panoramic viewing
of this phenomenon so spreaded and, paradoxally, and known not too
much in our society. So, this article it´s about a bibliographic
revision, objectiving to reduce the course of some events, wich become
love a concept more and more abstract. It isn´t because any abandon
of literature or an appropriated theoretical suport of knowledges
about this subject, but because Love is a concept that involves much
more than pretenses ranges of sentiments.
Key-words: Love; interpersonal attraction; mate selection principles
to love relationships.
Todo dia, nos mais diferentes ambientes, são realizadas perguntas a
respeito do amor . Tais questionamentos intrigam não somente os
indivíduos que as formulam, mas também a muitos psicólogos, mesmo
aqueles profissionais cujo enfoque não é aparentemente a questão dos
relacionamentos amorosos. Certamente, a concepção do que se entende
por amor evoluiu e continua a evoluir constantemente, e acompanha o
pensamento das pessoas da época no qual ele está inserido. A maioria
das pessoas, utiliza o termo ‘amor’ para descrever sentimentos por uma
pessoa por quem se sente mais fortemente atraída ou a quem se vê mais
apegada. E assim, listas intermináveis foram elaboradas com todos os
tipos de constituintes que este conjunto de sentimentos,
comportamentos e pensamentos poderia conter em si. Contudo, há que se
ter em mente que o amor, aprioristicamente, é uma crença emocional. E
como toda e qualquer crença “pode ser mantida, alterada, dispensada,
trocada, melhorada, piorada ou abolida. Nenhum de seus constituintes
afetivos é fixo por natureza” (Costa, 1999, p. 12).
Deve-se admitir que escrever ou falar de amor é uma façanha cada vez
mais árdua. Corre-se o risco de cair na banalidade, na ambigüidade, no
espiritualismo ou até mesmo no sentimentalismo, de maneira que os
literatos, pregadores ou mesmo os cantores do amor não são mais
convincentes (Almeida, 2003).
Muitas discussões, por exemplo, como o modo pelo qual o amor ‘nasce’
entre as pessoas e se há uma maneira de prevê-lo, remontam desde a
antiguidade clássica (Ingenieros, 1910/1968). Assim, ainda que o amor
seja uma pauta atemporal, ao que se sabe, as raízes do que se concebe
do amor, remontam aos gregos .
E ainda que, por muito tempo, se buscasse compreender a estrutura do
amor, com definições do tipo ‘amar é...’, a ciência da Psicologia,
muitas vezes, mostrou-se refratária em aceitá-lo como objeto de suas
pesquisas, talvez por entendê-lo como algo abstrato, domínio de poetas
e literatos anônimos, e que desafiasse qualquer mensuração (Almeida,
2005). Em virtude disto, as publicações que o tematizavam eram poucas,
e as existentes estavam relacionadas com o amor entre mãe e filhos,
por exemplo, como aponta Badinter (1985).
Embora a Psicologia tenha alcançado notáveis progressos desde o seu
surgimento, ainda se caminha a passos embrionários em algumas
temáticas. E no intuito de se compreender melhor os diversos fenômenos
e acontecimentos relacionados à Psicologia, engendraram-se
ramificações, dentre as quais uma destas, que recentemente tem ganhado
repercussão científica é a chamada Psicologia do Amor (Rubin, 1970;
Sternberg, 1988; Hendrick & Hendrick, 1992). Tal derivação preocupa-se
em tematizar o amor, em especial, o de natureza romântica, dentre as
mais diversas abordagens e linhas teóricas, como objeto de estudo.
Assim, muitos teóricos se questionam se há a possibilidade de existir
uma definição unificada para o amor que possa abarcar sua variedade de
conceituações e representações (Lee, 1988; Levinger, 1988; Murstein,
1988; Peele, 1988; Sternberg, 1988; Hendrick & Hendrick, 1992, dentre
outros). Nas palavras de Lázaro, talvez isso não seja possível, dado
que segundo o autor “não há dois amores iguais” (Lázaro, 1996, p. 15).
Desta forma, pode-se analisar o amor pelos mais variados prismas,
pois, talvez, em cada ser humano exista um amor diferente do outro
(Lee, 1988; Amélio, 2001).
Mas de onde são trazidas idéias tão diversas do que deveria ser o amor
e de como as pessoas que se amam deveriam se comportar? Consoante
Lowndes (2002), o que se espera de um relacionamento surge a partir da
experiência que se tem com o amor, ou seja, da própria empiria
cotidiana. E Biddulph (2003), estende a compreensão do termo, e vai
dissertar sobre sua complexidade, ao mostrar que o amar carrega as
bagagens das experiências amorosas anteriores, inclusive as da
infância. Alguns teóricos como Money (1986) e Bowlby (1989), ratificam
a relevância da contribuição das primeiras experiências afetivas para
as posteriores experiências amorosas. Segundo Bowlby (1989), as
experiências de apego ou desapego vivenciadas na infância
interfeririam na maneira pelas quais os adultos estabeleceriam suas
relações amorosas, comportando-se de forma mais ou menos segura e
confiante em relação ao parceiro. Desta forma, o que se concebe por
amor, dentro da perspectiva de um relacionamento amoroso, estaria
atrelado às expectativas e ao contato com os próprios históricos
amorosos vivenciados.
Seguindo uma vertente sociológica, como a de Solomon (1992), este
concebe o amor como um processo emocional que deriva de um conjunto de
idéias influenciadas pela sociedade e pelo contexto histórico-social
no qual se está inserido. A idéia de que o amor (ou mesmo sua busca)
não seria somente importante para a vida quotidiana de qualquer
cidadão, mas, também, o seria para a própria teoria sociológica e para
a evolução da sociedade como um todo, que data de pelo menos desde o
final dos anos cinqüenta. William Goode, em 1959, aborda essa
problemática. O autor analisa o amor como um elemento da “ação social
e como tal da estrutura social” (Goode, 1959, p. 38). Nesta
perspectiva, o amor não se trata apenas de um sentimento que paira
sobre ou fora da vida social, mas um fator que estaria imanente à
própria evolução sócio-histórica.
Então, se o amor está sujeito aos processos de subjetivação, e se as
pessoas o vivenciam e o concebem, cada qual a sua maneira, isto pode
ser um dos motivos que favorecem a compreensão sobre a existência de
tanta controvérsia quando se discorre sobre tal temática. Dado que se
o que se concebe a respeito do amor remete a entendimentos tão
diversos, este conjunto de sentimentos, pensamentos e comportamentos
podem ser, provavelmente, caracterizados como uma interpretação
distinta de pessoa para pessoa e, conseqüentemente, o que for
vivenciado também pode ser considerado idiossincraticamente distinto.
Em geral, ainda que existam diversas concepções sobre o amor, a
maioria é contaminada por uma fundamentação idílica, no sentido de ser
irreal tal qual um devaneio. Então, ilusões românticas e idealizações
com altas expectativas no que diz respeito ao outro se mesclam para
forjá-lo nos pensamentos das pessoas. Desta forma, aos parceiros, são
impostos padrões de comportamentos fundamentados em expectativas
irreais que eles, freqüentemente, estão longe de desempenhar por
desconhecerem tais crenças. Conseqüentemente, na díade, ambos ficarão
frustrados, pois, a expectativa de que o parceiro venha a suprir as
experiências afetivas que cada um quer ou fantasia vivenciar, será
sempre maior do que o parceiro(a) pode realmente contribuir ao
relacionamento. Tal concepção idealística se assenta na crença de que
o amor, enquanto uma entidade é perfeita e destituída de quaisquer
elementos ou situação considerada negativos, tais como conflitos,
separações e tristeza. Nas palavras de Solomon: “Queremos um milagre,
e na verdade é o que esperamos que aconteça” (Solomon, 1992, p. 13).
Fundamentado em idéias ‘mágicas’, a expectativa da ocorrência de um
amor idealizado e perfeito compromete o entendimento de que o amor
pode ser compreendido como um complexo sentimental e cognitivo-
comportamental que exige mais ações decisivas e comportamentos
concretos, do que falsas crenças, ou mesmo passivas esperanças, como
nos aponta o estudo de Almeida (2003). E perseguir idéias como estas
têm desdobramentos desastrosos. Uma ilustração disto é que, ao se
rechaçar a idéia de que o amor leva tempo para se constituir, ou seja,
de que ele é um processo, e não meramente o produto de uma experiência
à primeira vista, muitas desilusões amorosas acontecem.
Muito longe de ser meramente um impulso gregário, amar é ir ao
encontro de alguém e permitir a vinda deste ao encontro de quem o
busca (Almeida, 2003). Desta maneira, amar alguém, em primeira
análise, significa reconhecer uma pessoa como fonte real ou potencial
para a própria felicidade (Ingenieros, 1910/1968; Simmel, 1993). Como
desdobramento disto, decorre o desejo de ir ao encontro do outro e,
concomitantemente, de ser amado. E uma vez eclodido esse desejo, há
uma série de sentimentos, pensamentos e comportamentos que pertencem a
um ciclo de reforçamento recíproco (Alferes, 1996; Aron & Aron, 1996;
Costa, 1998; Amélio, 2001). Desta forma, o amor desenvolve-se e se
torna cada vez mais forte. A este desenvolvimento do amor dá-se o nome
de enamoramento. De acordo com Alberoni (1986), o enamoramento é um
estado nascente de um movimento coletivo. Diferindo dos demais
movimentos coletivos, tais como os movimentos religiosos, sociais ou
políticos, nos quais a diferença fundamental reside no fato de que
estes são constituídos por muitas pessoas, o enamoramento só acontece,
restritamente, a duas pessoas que originam um ‘nós’ coletivo. E é esta
a razão de sua especificidade e particularidade que lhe confere
algumas características inconfundíveis.
E, para que uma pessoa se enamore de outra, deve-se levar em
consideração que esta deve estar predisposta e disponível para tal
(Lowndes, 2002; Biddulph, 2003). E isso não se reduz a simplesmente
estar atraído(a) por um(a) parceiro(a). Isto quer dizer que a pessoa
deve ter uma disponibilidade, não só física, mas uma disponibilidade
psíquica para ir e vir ao encontro do outro. Consoante Shinyashiki e
Dumêt: “apenas a decisão racional de querer encontrar alguém não é
suficiente para possibilitar o encontro” (Shinyashiki & Dumêt, 2002,
p. 166). Ainda os autores referem que, na “realidade, quem não
encontra alguém é porque, internamente, não está predisposto a amar.
Não está disponível para envolver-se e, erroneamente, pensa que está
querendo compartilhar o amor” (Shinyashiki & Dumêt, 2002, p. 166). E
nisto consiste a sua gênese: estar disponível para ir ao encontro do
outro, vivenciando a experiência de amar.
Segundo Amélio (2001): “a capacidade para sentir atração amorosa é
imprescindível para o sucesso do início de um relacionamento
amoroso” (Amélio, 2001, p. 21). Outros autores compartilham dessa
idéia (Ingenieros, 1910/1968; Wilson & Nias, 1976; Colasanti, 1984;
Alberoni, 1986; Solomon, 1992; Lemos, 1994; Aron & Aron, 1996;
Branden, 1998; Stendhal, 1999; Shinyashiki & Dumêt, 2002; Almeida,
2003; 2004). E conferida a devida importância da atração amorosa,
verifica-se que esta é um dos principais critérios para se fazer à
triagem dos parceiros, isto é, distinguir aquelas pessoas que apenas
nos agradam como colegas e amigos, daquelas pessoas pelas quais se
podem investir sentimentos amorosos (Almeida, 2003; 2004).
Concomitantemente, a atração amorosa funciona como uma fonte de
energia inicial para as ações amorosas que eclodirão a partir daí.
Uma consideração essencial a ser feita também, ao se analisar a
dinâmica afetiva, é que a escolha de parceiros não é fixa. Embora se
perceba de um modo mais evidente na hora das desavenças, ela está
sendo refeita todos os dias e constantemente cotejada entre outras
possíveis escolhas (Colasanti, 1984).
Quanto ao processo para a escolha de parceiros, ao contrário do que se
pode imaginar, ele não é aleatório e nem tão espontâneo. Ao contrário,
é regido por alguns princípios e fatores para orientar tal seleção. E
ao analisar o(s) processo(s) escolha e os princípios de atração, deve-
se acrescentar que além destes variarem de pessoa para pessoa, variam
também, na própria pessoa, de acordo com o momento no qual está se
vivenciando (Almeida, 2004). Ainda estes, podem se conjugar
concomitantemente, compor a escolha (com maiores ou menores
contribuições cada um), ou ainda aparecerem em sua forma original.
Almeida (2003; 2004) elenca seis princípios responsáveis pela escolha
do parceiro afetivo. O autor ainda acredita que conhecer os princípios
que estariam envolvidos numa seleção de parceiros é tão importante
quanto o próprio relacionamento, já que isto, a priori, economizaria o
tempo e os investimentos de ambos os componentes na relação. Com isso,
à medida que tal conhecimento for aplicado podem-se maximizar os
benefícios para um relacionamento e minimizar os custos imbricados
numa interação afetiva. Alguns dos princípios que dariam conta de
explicitar em parte a dinâmica afetiva e as uniões no momento em que
ocorre a seleção de parceiros são:
• Homogamia ou Semelhança: tendência dos parceiros a escolherem
parceiros com características semelhantes às suas;
• Admiração: princípio caracterizado pela atração por pessoas com
características que valorizem as que ele próprio possui;
• Heterogamia: princípio baseado na busca de um determinado conjunto
de diferenças entre os parceiros afetivos que contribuem para que um
relacionamento amoroso efetivamente aconteça entre eles;
• Complementaridade: princípio que visa uma forma de escolher e,
concomitantemente, compensar algumas limitações por parte de quem
escolhe;
• Médias ponderadas dos defeitos e das qualidades: fundamentado em
princípios da economia, aqui se avalia previamente o grau de atração
dos parceiros amorosos, levando em consideração suas qualidades e seus
defeitos, bem como a importância de cada um destes;
• Defeitos graves: nesse princípio, para que o parceiro amoroso seja
considerado atraente e adequado, além de possuir as qualidades que se
deseja, não deve ter defeitos que não sejam tolerados.
Almeida (2003) vai também reunir outros seis fatores que, segundo o
autor, operam em maior ou em menor grau para a formação dos vínculos
amorosos diádicos. São eles:
• Reforçamento mútuo : levando-se em consideração que os seres humanos
são criaturas altamente sociais, muito de nossa estimulação ocorre
entre pessoas. O contínuo dar e receber estímulos leva a estabelecer
ou não relacionamentos uns com os outros. E quantos mais recursos uma
dada pessoa dispuser para distribuir como reforços, tanto mais outras
pessoas sentir-se-ão atraídas a aproximar-se e ficar com ela. E o
contrário também se aplica. Quanto mais raros ou escassos os
reforçadores de que a pessoa dispõe, menos apreciada ou atraente esta
será;
• Proximidade física: inúmeros estudos têm categoricamente demonstrado
que o simples fato das pessoas morarem próximas umas das outras, ou
manterem contatos por estar em uma situação de proximidade física,
correlaciona-se positivamente com a formação de uma relação
interpessoal de atração entre elas;
• Identidade de valores, atitudes e outras características: em geral,
poucas pessoas seriam capazes de negar o papel catalisador de
identidade de valores, atitudes e outras características pessoais
suscetíveis de valoração, na formação de um sentimento positivo entre
as pessoas. A razão principal pela qual se gosta das pessoas com
atitudes e crenças semelhantes às próprias se deve ao fato de que,
quem escolhe, tende a considerar as suas próprias características como
desejáveis;
• Beleza física: a beleza parece ter uma influência importante entre
os membros que iniciam um relacionamento, pelo menos nos estágios
iniciais. Segundo estudos realizados, a beleza física tem uma
esmagadora importância na determinação da preferência por esta ou
aquela pessoa. Segundo um autor: “realmente, na prática os outros
fatores mal chegam a entrar em ação” (Wilson; Nias, 1976, p. 45);
• Histórico compartilhado de relacionamento: para se tentar
compreender o que se passa quando ocorre um encontro entre dois
enamorados e seus possíveis desdobramentos, convém saber, em primeiro
lugar, o que cada um traz consigo e, desta forma, aquilo que cada um
trará para a história do casal. Cabe lembrar que os traços de
personalidade de cada componente da relação, suas experiências
passadas em relacionamentos anteriores ou em suas vidas pessoais,
também exercem uma influência crítica neste processo;
• Fatores transferenciais ou de generalização de objeto amoroso: por
vezes, as escolhas amorosas se pautam em buscar uma ‘pessoa ideal’
para que se possa repetir ou reparar situações negativas do passado.
Tal semelhança pode ser de qualquer espécie (física, psicológica ou
moral). Dessa forma, algumas vezes pode-se reproduzir entre os
parceiros o mesmo tipo de relações que existia com parceiros
antecedentes.
A compreensão de fatores psicológicos e sociais que atravessam a
concepção do amor favorece não só o entendimento das dinâmicas
amorosas, mas também pode ser instrumento que propicie a ampliação da
qualidade e satisfação dos membros de uma díade amorosa. Este artigo
não se propôs a esgotar a discussão sobre amor, da mesma forma que não
tem a pretensão de abarcar todas as suas manifestações, expressões e
princípios regentes quando ocorrem as seleções entre parceiros.
Entretanto, parece-nos importante reforçar a idéia de que o amor não
se apresenta como sentimento ou manifestação estanque. É produto de
características pessoais, histórias de vidas e encontros com o outro
em vários âmbitos. Dessa forma, está e estará adquirindo diferentes
significados ao longo da história pelos processos de subjetivação.
Independentemente da época histórica, sociedade ou classe econômica,
encontrar um parceiro amoroso, vivenciar a experiência do enamoramento
e os custos e benefícios do amor,se apresentou e, sempre se
apresentará, como desejo universal de homens e mulheres.
Referências bibliográficas
Alberoni, F. (1986). Enamoramento e amor. (A. G. Galvão, trad.). Rio
de Janeiro: Rocco.
Alferes, V. R. (1996). Atração interpessoal, sexualidade e relações
íntimas. In: Vala, J.; Monteiro, M. B. Psicologia social (pp. 113 –
139). Lisboa: Calouste Gulbenkian.
Almeida, T. (2004). A gênese e a escolha no amor romântico: alguns
princípios regentes. Revista de psicologia, Fortaleza, v. 22, no. 1/2,
jan/dez, 9-13.
Almeida, T. (2003). O perfil da escolha de objeto amoroso para o
adolescente: possíveis razões. São Carlos: Departamento de Psicologia.
Trabalho de conclusão de curso.
Aron, E. N; Aron, A. (1996). Love and expansion of the self: the state
of the model. In: Personal Relationships, New York: Cambridge
University Press, v. 3, p. 45-58.
Badinter, E. (1985). Um amor conquistado: O mito do amor materno. (W.
Dutra, trad). Rio de janeiro: Nova Fronteira. (Original publicado em
1980).
Amélio, A. (2001). O mapa do amor: tudo o que você queria saber sobre
o amor e ninguém sabia responder. São Paulo: Gente.
Bowlby, J. (1989). Uma base segura: aplicações clínicas para a teoria
do apego. (Sonia Monteiro de Barros, trad.). Porto Alegre: Artes
Médicas.
Branden, N.(1998). A psicologia do amor: o que é o amor, por que ele
nasce, cresce e às vezes morre. (M. Braga, trad.). Rio de Janeiro:
Rosa dos Tempos.
Cashdan, E. (1992). Attracting mates: effects of paternal investment
on mate attraction strategies. Ethology and Sociobiology, 1 – 24.
Colasanti, M. (1984). E por falar em amor. Rio de Janeiro:
Salamandra.
Costa, J. F. (1998). Sem fraude nem favor: estudos sobre o amor
romântico. 5. ed. Rio de Janeiro: Rocco.
Hendrick, S. S. & Hendrick, C. (1992). Romantic love. Newbury Park/
London/ New Delhi: Sage Series on Close Relashionships.
Goode, W. (1959). The theoretical importance of love. American
Sociological Review, Fev.
Ingenieros, J. (1968). O que é o amor. (W. A. Noronha, trad.). Rio de
Janeiro: Gráfica Editora Laemmert.
Lázaro, A. (1996). Amor: do mito ao mercado. Rio de Janeiro: Vozes.
Lee, J. A. (1988). Love-Stiles. In: Sternberg, R. J.; Barnes, M. L.
(Eds.). The psychology of love. (pp. 39 – 67). New Haven: Yale
University Press.
Lemos, P. (1994). Educação afetiva: porque as pessoas sofrem no amor.
8. ed. São Paulo: Lemos Editorial.
Levinger, G. (1988). “Can we picture “Love””. In: Sternberg, R. J. &
Barnes, M. L. (Eds.). The psychology of love (pp. 139 - 158). New
Haven: Yale University Press.
Lowndes, L. (2002). Como fazer qualquer pessoa se apaixonar por você.
9. ed. Rio de Janeiro: Record.
Murstein, B. I. (1988). A taxonomy of Love. In: R. J. Sternberg, R. J.
& M. L. Barnes, (Eds.). The psychology of love (pp. 13 - 37). New
Haven: Yale University Press.
Peele, S. (1988). Fools for Love. In: R. J. Sternberg, R. J., & M. L.
Barnes, (Eds.). The psychology of love (pp. 159 - 188). New Haven:
Yale University Press.
Money, J. (1986). Lovemaps: clinical concepts of sexual/ erotic health
and pathology. Paraphilia, and gender transposition in childhood,
adolescence and maturity. New York: Irvington Publishers.
Platão. (1970). O banquete. (J. C. de Souza, trad.). 2. ed. São
Paulo: DIFEL.
Rubin, Z. (1970). Measurement of romantic love. Journal of Personality
and Social Psychology, 16, 265-273.
Shinyashiki, R. T. & Dumêt, E. B. (2002). Amar pode dar certo. 143.
ed. São Paulo: Gente.
Simmel, G. (1993). Filosofia do amor. (L. E. de Lima Brandão, trad.).
São Paulo: Martins Fontes.
Solomon, R. C. (1992). O amor: reinventando o romance em nossos dias.
(W. Dupont, trad). São Paulo: Saraiva.
Stendhal. (1999). Do amor. (R. L. Ferreira, trad). 2. ed. São Paulo:
Martins Fontes.
Sternberg, R. (1996). Love stories. In: Personal Relationships (pp.
59-79).New York: Cambridge University Press, v. 3.
Viscott, D. (1996). Eu te amo! E aí? (C. E. Marcondes de Moura,
trad.). São Paulo: Summus.
Walsh, A. (1992). Love stiles, masculinity/feminity, physical
attractiveness, and sexual behavior: a test of evolutionary theory.
Ethology and Sociobiology, 14, 25 – 38.
Wilson, G. & Nias, D. (1976). Psicologia da atração sexual. (M. A. M.
Carvalho, trad.). Lisboa: Edições 70.
http://www.artigocientifico.com.br/uploads/artc_1160350649_67.doc