A Doença é um Mestre

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Jun 19, 2008, 11:31:05 PM6/19/08
to Midiateca da HannaH
A Doença é um Mestre

Parte 1

Compreender o mal não o cura, mas, sem dúvida alguma, ajuda. Afinal, é
muito mais fácil lidar com uma dificuldade compreensível que com uma
escuridão incompreensível - Carl Jung.

A medicina moderna parte do pressuposto que a doença é algo vindo de
"fora" do homem, como conseqüência da ação de bactérias e
microorganismos, ou então o resultado de uma imperfeição da natureza,
colocando, em ambos os casos, o doente como uma vítima das
circunstâncias.

Mas pela visão holística da metafísica, esta é uma falha da abordagem
tecnicista da doença. A metafísica parte do princípio de que é o
espírito que organiza a matéria e não é o físico que cria a essência.

Metafísica significa além da matéria (meta = além). Ela compreende o
homem como um todo (holos): o físico, psíquico, emocional, e
espiritual num movimento integrado.

Assim, a raiz dos problemas físicos do homem está na sua atitude
interna frente às situações da vida (*). O posicionamento interior é
que determina a saúde do corpo ou desencadeia as suas doenças.

O doente, mesmo que se trate de alguma imperfeição da natureza ou de
uma condição insalubre, consciente ou não, é o co-criador da sua
doença.

Se, porventura, podemos culpar bactérias ou toxinas que impregnam
nosso corpo e ambiente, podemos dizer também que todos os seres, de
certa forma, estão expostos aos mesmos germes e venenos.

Nosso mundo é inteiramente insalubre e ao mesmo tempo inteiramente
puro: nós atraímos a insalubridade ou a pureza como reflexo do nosso
interior. Recolhemos de fora aquilo que, conscientes ou não,
permitirmos levar para dentro.

O doente é responsável pelos seus males. Os sintomas são, em última
instância, a expressão física dos conflitos internos e, através do seu
simbolismo, têm a capacidade de mostrar ao doente em que consiste seu
desafio.

A vida freqüentemente nos coloca em situações aparentemente repetidas.
Isso acontece para que possamos absorver delas o aprendizado. Enquanto
"ele" não for introjetado, seguirá ocorrendo "o mesmo filme".

Sintomas portanto são partes da sombra da nossa consciência (e caos do
inconsciente) que se precipitam em forma física. A doença é uma
verdadeira chamada para a expansão da consciência.

Estamos permanentemente "sedados", viciados em automatismos emocionais
e físicos que impedem a percepção. Quando essa "dormência" torna-se
perigosa à evolução, surge a doença que, através dos seus sintomas,
pretende apenas nos "despertar".

A cura verdadeira nunca virá de fora. Estamos permanentemente diante
do despertar e do resgate da consciência. Todos os males são efeitos
da inconsciência. A cura do Homem não está na medicina, mas sim na
identidade com o seu Ser e sua evolução espiritual.

Para que tal aconteça a doença é um mestre. Trata-se da grande tarefa
de despertar da nossa identificação com o mundo da forma. O corpo está
doente, mas para avisar que a nossa parte "não visível" (mente,
sentimentos, auto-conhecimento) está sendo mal usada ou canalizada.

E nesse processo, a doença e seus sintomas são um sinal, mostrando
onde a auto-expressão está bloqueada na superação dos percalços do
caminho. Saber interpretá-la no seu simbolismo pode ser a chave da
verdadeira cura interior. Livrar-se dos sintomas sem que se os entenda
ou se assimile a natureza da mensagem pela dor ou doença, só irá adiar
o problema.

A medicina moderna adquiriu uma enorme competência em eliminar a
maioria dos sintomas dando uma falsa noção de cura. A questão é que a
supressão dos sintomas jamais significará uma cura.

A cura verdadeira só acontecerá quando expandirmos a consciência.

(*) Quando o doente é uma criança, embora não conheçamos todos os
mistérios da vida e os propósitos de Deus, penso que pode ser um
resgate daquele espírito, que apesar de estar num corpo infantil, tem
seu processo evolutivo a cumprir. Ao mesmo tempo, entendo que toda a
família pode estar "curando-se" diante da doença daquela criança. Ou
seja, a doença está sendo um mestre para toda a família.


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Doença é um Mestre - Parte 2
Os sintomas são um espelho da Alma

Uma doença é uma trama simbólica, onde os sintomas mostram o que não
vai bem na alma do paciente.

Sei! Essa visão é cruel, pois o doente tem nos seus sintomas uma
salvaguarda para se justificar e obter a compaixão de si mesmo e dos
demais. No entanto, cada sintoma busca mostrar que no interior da
pessoa algo não está bem.

Espelham aquilo que não pode ser expresso, entendido, escutado,
sentido, mas usando então outra linguagem do Ser: o sintoma, a dor, a
paralização, etc. Por esta abordagem, todos os males são
psicossomáticos - desde uma espinha na face ao câncer de pele.

No corpo, cada órgão ou víscera tem funções específicas (física e
metafísica), que fazem parte de um todo integrado. Quando surge uma
desarmonia contínua (física, emocional, psicológica ou espiritual),
inevitavelmente, um ou mais órgãos encontram dificuldades para seu
perfeito desempenho, surgem os sintomas, trazendo mensagens internas,
revelando suas necessidades imediatas. E, este revelar vem numa
linguagem corporal, física.

Uma vermelhidão na pele pode estar indicando a impaciência contra os
limites naturais da vida (vermelho = conflito, pele = limites), no
entanto, enquanto o indivíduo continuar emocionalmente doente sua pele
continuará avermelhada.

Esta alergia poderá ser debelada com medicamentos, mas não será curada
verdadeiramente. Se a pessoa continuar em turbulência, com sua
expressão bloqueada, outros sintomas virão para simbolizar aquela
impaciência para com os limites.

O Ser humano é perfeito na sua essência. A experiência evolutiva a ser
vivida não precisa necessariamente ser através da doença. Mas, estamos
todos aqui na Terra para viver uma experiência de Acordar para o Amor.

Deus tenta o tempo todo nos despertar pelo, e para, o Amor. Mas, como
seres humanos, cheios de inconsciências, nos mantemos adormecidos, com
cegueiras, problemas para sentir, escutar e adiamos este
imprescindível despertar.

Importante lembrar: nós não SOMOS IMPERFEITOS, nós ESTAMOS
imperfeitos, densos, viciados, sedados, polarizados e doentes.

Intoxicados pela poluição do mundo moderno, por hábitos, modelos,
condicionamentos e a ilusão de que eles são verdadeiros. Em todas as
extensões. Precisamos nos voltar para dentro, dialogar com o corpo,
que é uma representação física de todo o Ser, e descobrir o que ele
está querendo nos comunicar.

Ironicamente, o único propósito da doença é nos avisar. Como uma amiga
sincera, ela tem por objetivo purificar e unificar todos os corpos,
não se intimidando em apontar os nossos desvios. Mas na visão in-sana
do Homem, a doença é uma inimiga que, sem mais delongas, deve ser
rapidamente eliminada.

Mas, como entender o significados destes sintomas? Como entender a
linguagem do nosso corpo?

Garanto a você que para o intoxicado fica difícil ter lucidez e
dialogar com o corpo e a Alma. Em algum momento temos que interferir
neste círculo vicioso:

Estou doente porque estou intoxicado ou;
Estou tão intoxicado que não sei como achar o caminho da cura.
A Interpretação Metafísica

Maldizer a doença e correr para suprimir os sintomas através de algum
tratamento meramente alopático, jamais poderá resultar em cura
verdadeira. Os sintomas irão voltar. Muitas vezes de forma ainda mais
cruel e dolorosa, como se fossem aumentando o volume da advertência.

Segundo Thorwald Dethlefsen, no seu livro "A Doença Como Caminho",
existem sete níveis crescentes de manifestação dos sintomas. Quanto
maior a resistência ao autoconhecimento, maior a pressão exercida e a
intensidade dos sintomas.

Primeiro vem a expressão psíquica com as idéias, desejos e fantasias.
São as expectativas, crenças e os "pré-conceitos".
Segundo vem o sintoma com distúrbios funcionais. Este nível de sintoma
deveria tornar a pessoa honesta para consigo e para para refletir:
algo não está bem! O que isto revela?
Terceiro: o sistema imunológico fica em fragilizado e começam as
inflamações ou os distúrbios físicos agudos. Exemplos: faringite,
gripes e resfriados, herpes, furúnculos, otite, rinite, hepatite ou
gastrite. Como também ferimentos e pequenos acidentes.
Quarto: a dificuldade de comunicação se mantém e os distúrbios se
tornam crônicos. Exemplos: micose, artrose e osteoporose.
Quinto: a dificuldade de comunicação com a vida se manifesta via
processos incuráveis como a modificação de órgãos (diabetes), câncer,
aids, etc.
Sexto: morte, que pode ocorrer após passagem por todas as etapas
anteriores ou por um acidente.
Sétimo: deformações congênitas e perturbações de nascença. Trata-se de
uma história que vem de outra vida ou um carma familiar.
É interessante notar que, antes que um sintoma se manifeste no corpo
físico, ele se apresenta na psique como um tema, idéia, desejo ou
fantasia. Isso nos mostra como a negação dos anseios pode levar à
manifestação física desta repressão.

Qual repressão? Aquela provocada pelos modelos e condicionamentos
familiares, sociais e culturais. Tais modelos nos afastam da nossa
essência (natureza) e ainda nos fazem sentir culpados por não
conseguirmos ser aquilo que eles estabelecem como "normal".

Enquanto não se acessar verdadeiramente a doença da Alma, causada por
este "afastamento e culpa", os sintomas voltarão de diversas formas,
algumas bastante criativas.

Não será de muita valia culpar um vírus ou um grupo de células que, a
despeito do previsto, resolvem rebelar-se e passam a se reproduzir por
conta própria, gerando um tumor.

Mas, será de total valia buscar a lucidez e o autoconhecimento, de tal
forma que os sintomas não passem do nível 1 ou 2, quando a pressão e a
severidade do aviso ainda é facilmente contornável.

Neste sentido, a Alimentação Desintoxicante passa a ser "A" grande
aliada.



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A Doença é um Mestre - Parte 3
A repressão está acontecendo. Para ser amado, produtivo e invejável
preciso seguir os modelos e condicionamentos do mundo. Não penso, não
paro para refletir e escutar meu coração, e vou em frente.

Mas, lá no fundo, sinto raiva, medo e culpa. Tudo isso me intoxica e
vem a dificuldade de pensar e discernir. O que fazer? Não posso mudar
isso, não sobreviverei se não for amado, se for rejeitado, se
decepcionar. O instinto de preservação prevalece. Não faço o que
realmente desejo.

Me "sedo" com o que primeiro vier nesta confusa cabeça: comer, beber,
conversar, me esquecer de mim, evitar ficar comigo (sozinho ou
lúcido).

Então, rapidamente vem a sensação de cansaço e falta de vitalidade.
Vem a frustração, depressão, sensibilidade à flor da pele, choro,
desespero, falta de ânimo, mau humor e ansiedade.

Mas, cada um reage de um jeito. A pessoa mais guerreira irá esconder-
se na sua ação incessante. A pessoa mais sensível irá fragilizar-se,
compensando em outras fontes de "nutrição" e levará um bom tempo para
're-agir'. Enfim, sempre optamos igual: nos distanciar (sedar) cada
vez mais da origem.

Perceba que tudo o que foi gerado neste processo é venenoso. Os
pensamentos, as emoções e os sentimentos não foram amorosos, mas
sofridos, 'in-sanos'.

As formas de compensação também são "drogas" ao serem usadas como um
"ópio" para sedar a dor, o vazio e a subnutrição da Alma.

Para sair deste círculo vicioso e discernir o que é "sano" há que se
fazer uma faxina. Desintoxicar-se.

Precisamos dos nossos 5 sistemas excretores a pleno vapor para nos
ajudar. Mas, sem consciência, acordamos e imediatamente tomamos um
estimulante qualquer - café, chá, álcool, fumo ou comida.

Desta forma, todos os sintomas descritos acima, que correspondem à
sobrecarga nos órgãos de eliminação e a um início de intoxicação
geral, desaparecem em alguns instantes.

Todos os estimulantes - ou o simples fato de comer - bloqueiam os
mecanismos de eliminação (desintoxicação ou purificação). A sensação
de "prazer" é imediata, mas para complicar, as funções excretoras são
interrompidas antes que sua tarefa cotidiana tenha sido finalizada.
Desta forma, as toxinas não eliminadas - ou precariamente eliminadas -
serão reabsorvidas, acumulando-se, dia após dia.

Quando um sistema excretor está sobrecarregado, o corpo cria um
recurso de compensação, aumentando a mobilização via outros sistemas
excretores.

Este mecanismo funciona bem se for por um breve período ou
esporadicamente. Mas quando acontece com freqüência, este recurso
entrará em "alerta" avisando o "proprietário" do corpo, através de
sintomas cada vez mais intensos que algo não está bem. Entretanto, se
os avisos ficam sem resposta, crises de eliminação irão surgir em
diferentes níveis de gravidade.

A maior parte das inflamações e infecções são esforços do organismo
para se livrar das substâncias nocivas que se depositam nas suas
células e nos espaços intercelulares.

Alergias, intoxicações, fungos, vírus e bactérias não são agressores
externos que atacam o organismo "por acaso". Seu papel é super útil,
desde que os mecanismos de auto-defesa do corpo estejam prontos para
bloquear e controlar a sua ação.

Entretanto, a maior parte dos tratamentos realizados somente pelos
sintomas de doenças agudas, bloqueiam os mecanismos de eliminação,
proporcionando um bem estar imediato, mas sem assegurar uma cura
verdadeira. Ou seja, a causa da doença fica abafada por terapias
supressivas, criando ainda outros fenômenos aos quais chamamos de
efeitos colaterais. Neste caso, a causa não é atacada, o organismo
fica mais intoxicado e mais enfraquecido. O corpo físico não consegue
mais se recuperar por crises de eliminação e aparecem as doenças
crônicas.

Mas, ainda num esforço de absoluta inteligência divina, o organismo
trata de confinar as toxinas a locais delimitados (como os abscessos
de fixação, os tumores e cistos) ou para manter abertas algumas
válvulas de segurança para a eliminação (como as úlceras que não
cicatrizam). Sem dúvida, Deus é perfeito. Nós é que complicamos.

Então, que tal começarmos a ser cúmplices do nosso corpo e dialogarmos
com ele diariamente? Permitirmos um banho interno diário, que limpa
todas as toxinas de todas as partes dele?

Todas as culturas antigas e orientais valorizavam estes rituais de
limpeza e desintoxicação para poder intensificar os trabalhos de
evolução, de purificação, o alinhamento com as frequências de sanidade
e lucidez.

Para estas mesmas culturas, quando alguém é acometido de algum mal ou
doença, a pessoa se sente grata, pois as manifestações físicas lembram
que é um momento especial para a realização de uma introspecção e auto-
análise. É hora de saber se o que está acontecendo tem origem
psicológica, emocional ou física (ou todas) e desfazer este padrão.

Trata-se de um momento de reflexão: parar, pensar e repensar a vida.
Devemos ser gratos a tudo, inclusive àquela parte do corpo que está se
sacrificando para 'ANUNCIAR': existe um freio, uma miséria, um
adormecimento, um excesso, ...

O trabalho com a desintoxicação é muito simples, o difícil é
despertarmos para a responsabilidade consciente de que devemos deixar
sair TUDO o que nos impede de crescer. Para tanto, a doença é um
grande mestre.



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A Doença é um Mestre - Parte 4
Esta seqüência de textos (escritos em março de 2007) levanta a questão
da necessidade que temos de aceitar dialogar com o corpo físico quando
em dificuldades por uma doença ou dor, e tratar de entendê-las como um
Mestre. Um corpo que sente e nos fala, sempre determinado em ser um
instrumento para nos fazer crescer. Não precisamos ficar doentes, mas
é através da doença que o corpo clama pela transformação de atitudes
destrutivas e crenças iludidas.

Muitas pessoas me escrevem perguntando como fazer para se "livrar" de
determinada doença ou dor. Eu não tenho esta resposta. E este é um
ponto importante: com que consciência lidamos com as mensagens que os
sintomas e doenças nos trazem?

Não podemos nos "livrar" da doença. Precisamos entendê-la para
construir transformações internas e uma possível cura. Precisamos nos
aliar ao nosso corpo e "escutar" toda a sua comunicação, jamais
emudecê-lo. Esse diálogo com o Mestre é um processo 100% individual.

Quanto mais temos raiva ou desidentificação para com a doença, mais
difícil será revertê-la.

Diante da doença não podemos seguir tapando o sol com a peneira. Não
podemos transferir o poder de transformações, despertar e cura para
alguém ou remédios. Precisamos decidir ser cúmplice, amigo do nosso
corpo físico, jamais rebeldes ou displicentes.

Muitas vezes a cura física pode não ser 100% possível, mas a
transformação sempre representará a cura emocional/espiritual. O
estado de paz e aceitação é na verdade a grande cura.

Muitas pessoas querem rapidamente entender o significado de sua
doença, que muitas vezes foi cristalizada ao longo de vários anos de
pouca identidade com seu processo de evolução e crescimento. E aí,
impotente e vulnerável diante da doença, quer encontrar rapidamente
uma fórmula para se "livrar" da doença e dor.

Não penso que seja uma questão matemática do tempo (anos construindo a
doença = anos para a cura), mas tenho a certeza que as respostas a
este Mestre que é a doença, têm que ser encontradas pelo próprio dono
do corpo.

Sempre podemos e devemos procurar esclarecimento lendo livros de
metafísica da saúde, praticar uma alimentação amorosa e purgadora como
a desintoxicante, fazer uso de algumas terapias alternativas e buscar
a orientação com profissionais competentes. Todos são ferramentas, que
integradas, podem acelerar o entendimento das mensagens deste Mestre,
viabilizando o resgate da harmonia essencial.

Mas a resposta e a necessidade de transformação tem que vir
necessariamente da própria pessoa.

Isto é inevitável, trata-se de uma alma que não suporta mais os
entulhos emocionais, traumas, repressões e opressões, mostrando que
algo está errado através de uma doença. É o indicativo de que
internamente o estresse emocional (e/ou psicológico, e/ou espiritual)
já chegou ao limite e agora ele passa a ser físico.

As respostas são 100% internas e pessoais. Individuais.

Alguém até poderá sugerir a causa, ajudar o doente a encontrar o
caminho para a cura dentro de si. Poderá ser uma forma de resolver
seus desafios mais rapidamente. Um chacoalhar mais efetivo, mais no
momento certo. Mas, somente o dono do corpo tem a plena condição de
aceitar, compreender e agir.

Existem pessoas que concordam, reconhecem a dificuldade, mas não agem.
Outras que agem mas não conseguem ser determinadas, disciplinadas. Não
funciona.

Existem pessoas que não conseguem introjetar (compreender, aceitar,
concordar) o diagnóstico. Às vezes por medo, falta de fé ou força de
vontade, falta de acreditar em si mesma, radicalismos em idéias,
preconceitos e conceitos. A doença passa a ser um ópio para esquecer
quem somos, esquecer de nós mesmos e agir fugindo das verdades
internas.

Ser um ator externamente é muito fácil, todos nós o somos em nossas
vidas, mas o difícil é sermos por dentro. Não conseguimos enganar
nossa alma, nosso Ser!

A proposta da Alimentação Desintoxicante é limpar este corpo em
dificuldades físicas e de diálogo, para que, com lucidez cada vez
maior e freqüente, mais sutil, menos denso, consigamos fazer esta
busca interna de verdades e respostas.

A desintoxicação não dá a resposta, mas limpa as vias de acesso às
células, órgãos e sistemas. Aumenta a capacidade de receber de forma
mais límpida as respostas, os acessos aos melhores caminhos da
transformação e cura.

A Alimentação Desintoxicante é uma proposta de um "banho interno
diário", tipo água mole em pedra dura, onde temos a possibilidade de
deixar sair tudo o que nos aprisiona e envenena, que nos cega para as
oportunidades de crescer e buscar pela alegria de viver, de estar
vivo, de estar num corpo físico em harmonia.

A Alimentação Desintoxicante não traz necessariamente a cura, mas a
viabiliza.

Encerro esta seqüência de textos pedindo que todos nós, doentes ou
não, sejamos cúmplices deste nosso instrumento de presença na terra.
Esta é uma experiência mágica que precisa ser encarada com alegria e
prazer.

E finalmente: nós não somos este corpo, nós estamos este corpo!




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Textos de Conceição Trucom

Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre
temas voltados para a alimentação natural, bem-estar e qualidade de
vida.

Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e
citada a autora e fonte

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