Todos querem o calor das fogueiras, mas raros são os que se dispõem a cortar a lenha!

4 views
Skip to first unread message

xim...@gmail.com

unread,
May 26, 2008, 12:02:32 PM5/26/08
to Midiateca da HannaH


Todos querem o calor das fogueiras, mas raros são os que se dispõem a
cortar a lenha!
Por Rosana Braga


Queremos os amores intensos, as paixões avassaladoras e os encontros
mágicos dos contos de fadas. Desejamos experimentar as sensações
inebriantes nas quais os autênticos romances nos fazem mergulhar.
Fantasiamos, sobretudo, momentos que confiram à nossa relação
adjetivos como ‘inesquecível’, ‘inenarrável’ e ‘surpreendente’.

Queremos nos sentir extasiados, presenteados com uma constante leveza,
própria do encantamento das grandes paixões. Muito digno, eu diria.
Absolutamente compreensível tal aspiração e até humanamente
previsíveis essas vontades. No entanto, o que transforma brasas em
fogueira e provoca as chamas excitantes que buscamos é a força de um
sopro que movimenta, que realiza a alquimia do calor, transmutando-o
em labaredas capazes de incendiar corpo, mente e coração.
Não há fogueira que se sustente de fantasias e intenções apenas. É
preciso alimentá-la, botar lenha. Isto é, se desejamos a dança
sedutora do amor, é imprescindível que estejamos dispostos a dar os
passos e entrar no ritmo.

É essencial que tomemos atitudes, porque são somente nossas ações –
focadas e objetivas – que nos possibilitam vivenciar aquilo que
desejamos, seja lá o que for. Mas parece que temos insistido em
acreditar que basta sonhar e aguardar... Ou pior: que basta ficarmos à
espera da atitude romântica do outro; e caso este outro – inadvertida
e desatentamente – não vá cortar a lenha e não alimente a fogueira da
paixão, que nos reste o direito de reclamar, de protestar e de nos
lamentar.
Sim, temos este direito. Aliás, ainda bem que reclamar não nos
acarreta impostos ou boletos com data de vencimento e pós-juros, senão
estaríamos (a grande maioria) em permanente débito. Afinal, todo
direito faz par com um dever. Neste caso, é dever pessoal de quem
deseja manter acesa a chama da paixão em seu relacionamento por longos
e instigantes anos, tornar-se uma pessoa apaixonante.
É isso! A paixão é resultante da convivência com pessoas apaixonantes.
Você é?!?

Se sim, sugiro que ensine este talento ao seu parceiro; não através de
cobranças, críticas e acusações constantes, mas especialmente por meio
de atitudes admiráveis e, claro, apaixonantes.
Se não, sugiro que comece a se tornar já. Boa dose de criatividade,
humor e originalidade, além de um toque pessoal para reforçar sua
marca, são infalíveis neste processo que pode ser, acima de tudo, uma
deliciosa brincadeira.

Portanto, antes de pensar em trocar de parceiro, considere com carinho
a capacidade de trocar de atitude. E que você não se esqueça nunca de
que as sensações indispensáveis que o amor apaixonado nos proporciona
só podem sobreviver e perdurar com sopros e alquimias inovadoras.

Mais do que exercer o seu direito de reclamar do outro, pratique a sua
capacidade (talvez até desconhecida) de transformar alguns dias de sua
persistente rotina em imperdíveis capítulos de uma grande história
amor.


www.rosanabraga.com.br
Reply all
Reply to author
Forward
0 new messages