Concordo com o Cae em ter um equilibrio melhor na distribuição de
conteudo e trabalho em aula. De algumas aulas pra cá os grupos já
estão formados por afinidades, não somente em aula, mas como fora
dela, o que ajuda no encontro e organização para trabalhos fora de
aula. Com isso, poderia facilitar ou até mesmo diminuir os trabalhos
feitos em sala e aplicar mais conteudo principalmente mais exemplos
praticos.
Creio que tudo possa ser negociado para melhoria do andamento do curso
e satisfação de todos.
Obrigada.
Bárbara Dutra
Citando Caê Martins <caesm...@yahoo.com.br>:
Caro Caê!
Primeiramente, muito obrigada pelo feedback.
Claro que vou tentar repensar o modelo da aula, mas gostaria de colocar alguns pontos para vocês pensarem.
Primeiro, estamos num curso de pós-graduação. Não é como na graduação, que o professor passar tudo mastigadinho e o aluno faz uma prova para mostrar que aprendeu. Aqui, pressupõe-se que o aluno já é um profissional e está em busca de atualização. Não faz sentido eu ficar falando 3 ou 4 horas inteiras e vocês não terem noção de como usar isso na prática.
O trabalho em grupo não tem como único objetivo a prova (por isso, deixem a Luciana de fora...eheheh).
Foi uma escolha minha, pois a ideia é vocês sentirem a dificuldade na prática e buscarem mais informações, conhecimentos e "prateleiras novas". Por esse motivo, durante todo o tempo em que vocês estão trabalhando e pesquisando, estou lá, inteiramente à disposição dos grupos, para tirar dúvidas, mostrar caminhos, enfim, ajudá-los a assimilar esses novos conhecimentos. É claro que esse tipo de processo de aprendizado exige certa maturidade profissional, onde o conhecimento não vem empacotado em forma de palestras, prontinho.
Posso realmente ficar falando mais tempo, mas, na minha opinião, vocês perderiam muito. Já dei os cutucões iniciais e mostrei as referências básicas. Tudo o que eu disser daqui pra frente, principalmente os cases que você pediu, vocês podem obter sozinhos, com a ajuda do Tio Google. Realmente seria uma perda de tempo vocês deixarem de buscar o conhecimento sozinhos, colocando-os em prática, e ficarem me ouvindo mostrar exemplos que estão disponíveis para todos.
Penso que o que irá fazer diferença mesmo no aprendizado é colocar essas informações na prática, ou seja, botar a mão na massa mesmo.
Se vocês não estão aproveitando bem o tempo, convém repensar como está o nível de maturidade profissional. Só funciona com alguém bem pertinho pedindo cada detalhe, ou lançado um desafio, vocês usam bem os recursos que dispõem (inclusive a ajuda dos professores, que estão à disposição) para fazer a coisa funcionar?
Tenho receio que vocês saiam do curso com todos os conceitos e exemplos arrumadinhos na cabeça, mas não tenham a menor ideia de como colocá-lo em prática. É esse o desafio que estou compartilhando com vocês e me colocando à disposição para ajudar.
Será que o desafio que apresentei a vocês está difícil demais, ou fácil demais? Será que vocês têm tanto tempo assim para se encontrarem fora da sala de aula?
Penso que entendi o questionamento de vocês e certamente vou buscar mais exemplos para apresentar. Mas estou esperando apresentações nada menos que espetaculares, a julgar pela dispensa do tempo que vocês estão tendo para trabalhar em aula... na minha opinião, o maior aprendizado viria justamente com esse trabalho, quando surgiriam dúvidas e vocês teriam que ir atrás de mais informações (até para compartilhar com os colegas em aula).
Cuidado - será que vocês não estão na zona de conforto como profissionais? Não estariam esperando o conhecimento cair no colo sem que se faça nenhum esforço para buscá-lo?
Gente, gostei muito do feedback, vou reavaliar minha maneira de dar aula, mas gostaria também de continuar a conversa (inclusive com a participação de todos).
A internet é uma ferramenta maravilhosa que nos permite essa interação, vamos aproveitar!!
Abraços e sucesso!!
Lígia Fascioni | www.ligiafascioni.com.br
(48) 3333-2888 | 8402-6202
@LIGIAFASCIONI
Volta a dizer, a Dani creio que disse a mesma coisa também, a
distribuição de trabalhos e conteudos poderia ser melhor trabalhada
dando um equilibrio entre ambos e tempo para teoria e prática.
Quando se tem interesse tudo é negociado, acho que se todos entrarmos
num acordo do funcionamento das coisas, o esquema flui de maneira
agradável para professor e aluno.
=)
bjo bjo
bárbara
Citando Felipe Pawlusyk Gondin <felipe...@gmail.com>:
>> *Caê Martins*
>>
>> *De:* Lígia Fascioni <li...@ligiafascioni.com.br>
>> *Para:* Bárbara Dutra <con...@barbaradutra.com.br>
>> *Cc:* pos_midia...@googlegroups.com; Caê Martins <
>> caesm...@yahoo.com.br>; Luciana Manfroi <man...@edu.estacio.br>
>> *Enviadas:* Segunda-feira, 13 de Junho de 2011 14:40
>> *Assunto:* Re: aulas Design de Interação
Não sei vocês, mas estou gostando muito dessa "lavação de roupa" aqui na internet, pois, se isso não é interação, não sei mais o que pode ser.
Para melhorar a experiência de vocês no próximo encontro (lembrem que melhorar a experiência do usuário é o principal objetivo do design de interação), gostaria de lhes pedir um favor.
Todos já devem ter a apostila. Gostaria que estudassem cuidadosamente os assuntos apresentados lá, bem como as referências. E me mandassem feedbacks sobre as seguintes questões:
1. Dos assuntos que já foram apresentados, quais vocês consideram que foram apresentados apenas superficialmente? O que exatamente gostariam que eu tivesse aprofundado mais (sem considerar o trabalho prático)? O que não ficou bem claro e entendido? É que a usabilidade e a pesquisa etnográfica são a base fundamental de qualquer trabalho de design de interação - tentei mostrar como isso é realmente relevante e até anexei material para estudo - não sei se ficou evidente essa importância; por isso queria que vocês tivessem feito algo prático a respeito. Mas se não for o caso, de que maneira poderíamos aprofundar isso? Vocês gostariam de vídeos com exemplos desse tipo de pesquisa ou cases sobre o que já foi feito a esse respeito?
2. Dos assuntos que ainda serão apresentados: prototipagem e avaliação; o que exatamente vocês gostariam de ver com mais profundidade? Exemplos de protótipos e de avaliação? Eu tinha selecionado alguns vídeos, mas acho meio chatinho ficar vendo o que os outros já fizeram. De qualquer maneira, posso conseguir mais cases e mais vídeos, a não ser que vocês tenham alguma ideia adicional respeito (puxa, acho que não tem nada tão revelador de experiências para o design de interação como construir seu próprio protótipo; agora temo que vocês terão que fazer isso no horário do almoço...eheh).
3. Devido à carga horária e à maneira como eu tinha estruturado o curso, cada aula trata de um tema fundamental para o design de interação. Como eu disse na primeira aula, está aí o esqueleto básico do conhecimento necessário a qualquer projeto. Mesmo assim, agora que teremos mais tempo, podemos explorar outros aspectos relacionados ao tema (ex: design de serviços, design thinking, etc). O que mais vocês gostariam que fosse apresentado? Por favor, sugiram temas que vocês gostariam de conhecer mais a respeito.
Fico no aguardo do feedback de vocês para atender às expectativas; pesquisa é fundamental para conhecer o que o cliente quer... :)
Ótimo... eu sou suspeita pra falar do teu trabalho e aula né =D
Mas agradeço por retribuir os feedback, afinal estamos todos em busca
de aprendizado e tudo para que cada aula seja melhor explorada.
Espero conseguir ler tudo para ter bastante pergunta... hahaha
Bjo bjo
Bárbara
Citando Lígia Fascioni <li...@ligiafascioni.com.br>:
Eu passei pro Cae um link que fala algo sobre web 2.0 e DI.
Dá uma olhadinha...
http://www.usabilidoido.com.br/design_participativo_no_design_de_interacao_e_na_web_20.html
Bjo bjo
bah
Citando Maria Eduarda Klann Baptistoti <duda...@gmail.com>:
>> *Caê Martins*
>>
>> *De:* Lígia Fascioni <li...@ligiafascioni.com.br>
>> *Para:* Caê Martins <caesm...@yahoo.com.br>
>> *Cc:* "pos_midia...@googlegroups.com" <
>> pos_midia...@googlegroups.com>; Luciana Manfroi <
>> man...@edu.estacio.br>
>> *Enviadas:* Segunda-feira, 13 de Junho de 2011 16:59
>> *Assunto:* Pesquisa
Eu fiz um levantamento de algumas coisas que poderia ser interessante abordar:
1)Em um projeto de DI, um sitema web ou produto interativo, como
aplicar metodos de usabilidade, como testar a usabilidade? Tem algum
exemplo de aplicação de usabilidade?
2)A arquitetura de informação num projeto interativo de web, tem
relevância? Faz parte do processo? Poderia ser considerado um meio de
usabilidade no projeto? Ou a AI seria isolado? Que importancia tem AI
num projeto web?
3) Na pesquisa etnográfica, como saber qual estudo é ideal para um projeto?
4) Existe alguma metodologia de projeto de DI? Se sim, poderia dar um
exemplo ou citar uma referencia?
5) Técnicas de prototipação, poderia falar de umas que são bem usadas
como o card sorting? Como aplicar, quando e como analisar o resultado
da aplicação da técnica usada? Existe tecnicas proprias para tipos de
projetos de DI especificos? Como uma tecnica propria para projeto de
web, como um sistema?
6) O que seria um design centrado no usuário? como analisar a
experiencia do usuário? Existe algum metodo para se fazer design
centrado no usuário?
7) Poderias falar um pouco sobre os cases do Felipe Memória que
trabalha com design centrado no usuario e DI? Como o da globo.com e o
da BBC?
8) Design participativo, o que seria? Que tipo de ligação poderia ter
com a web 2.0 e 3.0?
9) Design de serviço ou design to business, o que é e que tipo de
valor ele grega ao produto? seria só um meio de especificar algumas
areas do design?
Essas são algumas coisas que observei e que gostaria que, se der
tempo, fossem comentadas ou passadas referencias para leitura.
Creio que talvez algumas dessas duvidas possam ser de mais alguem. Mas
de qqr forma está aí.
Bjo Bjo
Bárbara
Citando Lígia Fascioni <li...@ligiafascioni.com.br>:
> Oi, pessoas interativas!
Vejo que você fez bem a lição de casa, obrigada!
Nossa, mas assim a gente vai precisar de mais umas 60 horas de curso...ehehehe
Vou tentar abordar alguns desses temas. Também selecionei alguns sites para analisarmos juntos a usabilidade (são 6 sites), duas palestras do TED sobre interfaces de interação do futuro (tendências) e mais um texto sobre a conveniência ou não do uso de antropoformismo no DI. É bastante coisa mesmo, não vai dar tempo de abordar tudo, mas vou selecionar mais algumas coisas e veremos o que conseguimos fazer. Pelo menos a bibliografia para cada tema que não pôde ser explorado por falta de tempo eu posso indicar, claro.
Obrigada e até sexta!!
Lígia Fascioni | www.ligiafascioni.com.br
(48) 3333-2888 | 8402-6202
@LIGIAFASCIONI
ainda hoje envio minhas sugestões. A Barbara roubou a lista? Hehehe
caê
Enviado de meu telefone Nokia
-----Mensagem original-----
De: Lígia Fascioni
Enviado: 15/06/2011, 10:04
To: Bárbara Dutra
Cc: pos_midia...@googlegroups.com; Luciana Manfroi
Assunto: Re: Pesquisa
DISCIPLINA: Comunicação Visual para Web
|
HORAS-AULA 24 |
CRÉDITOS 2 |
EMENTA: Estudo das cores e tipografias. Design, usabilidade e arquitetura de informação. Arte digital. Estudos de Caso.
|
||
|
Lígia, pensei em extrapolar as teorias do Design de Interação para o texto jornalístico e gostaria de saber sua opinião à respeito. Me corrija, por favor, se eu estiver falando/escrevendo uma grande besteira:
1) no jornalismo, seguimos um roteiro para escrever uma notícia. É como se fosse uma fórmula: o lead deve responder as perguntas O quê? Onde? Quando? Por quê? Quem? Como?
Há variações dessa “fórmula” para textos televisivos, radiofônicos,
impresso e online.
Eu posso dizer que há um “design de interação” do texto para cada mídia?
Eu poderia aplicar os conceitos de modelos mentais para leitura e apreendizagem para definir o melhor “design” de texto para cada mídia?
Abraços,
Gi
Em 16/06/11, Lígia Fascioni<li...@ligiafascioni.com.br> escreveu: