Fwd: até amanhã! Oportunidade consultoria dev no mec

[Ricardo Poppi]

> Pessoal, divulguem e se apliquem. Vaga para desenvolvedor de APIs para o ambiente digital da Conae.
>
> Edital nº4/2013 - SEA, perfil 03  
> http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18350&Itemid=1207
>
> Antes que perguntem: não é seleção de cartas marcadas!
>
> Abcs
> Ricardo

[Pedro Markun]

Poppi,

já que você já respondeu a pergunta... aproveito e aprofundo:

Sabe de onde vem essa prática de abrir uma vaga entre natal e ano novo? Com 7 dias pra mandar curriculo? :P

*Esse* pode não ser, mas é sabido que a UNESCO e esses editais são usados com alguma regularidade para contratar serviços e profissionais escolhidos previamente. E aqui, obviamente, não estou nem fazendo juízo de valor - essa tática é usada tanto pelo 'bem' quanto pelo 'mal'.

Isso faz parte de uma discussão mais ampla sobre a reforma de 8666... já rolou algumas vezes aqui na lista... mas só pra avançar a conversa um poquinho, já que você andou mergulhado no leviathan... 

Tem alguma 'regra' pra esses prazos esdrúxulos ou é convenção? Faz sentido a gente fazer pressão política por um sistema melhor para divulgação dessas oportunidades? Uma API cental com PUSH seria lindo, né?

Enfim, eu não posso me candidatar - filha a caminho e sem ensino superior - mas tomara que apareça alguém legal da lista interessado :)

[E tem o bônus de ajudar a construir o laboratório hacker nesses 8 meses!]

abs,

Pedro Markun

2013/12/26 Ricardo Poppi <rica...@gmail.com>

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[Evandro Oliveira]

Pois eu posso afirmar e com elevado grau de certeza sobre o que escrevo.

Vaga com destinação/indicação já efetuada, em que eles esperam que não

apareça nenhum pela-saco para atrapalhar.

De certa forma, entendo como legítimo se contratarmos alguém com proficência

específica e em quem confiamos. No serviço público é MUITO COMUM termos

um bando de incompetentes ganhando muito para não fazer nada e ficarem

pendurados na tal "estabilidade" enquanto quem chega de fora ainda ganha a

pecha de "protegido" sem que os FDP avaliem ao menos a sua capacidade.

O uso de órgão externo ao governo é para fugir de questões burocráticas e pagar

o que realmente deveria ser pago a alguém especializado no assunto.

Normalmente, se feito em fim de ano, indicam que eles precisam de "gastar"

algum recurso incluído no orçamento de 2013 e que NÃO PODERÁ ser utilizado

em 2014 por diversos motivos (aí entram algumas "engenharias" de orçamento

público). 

Mas é isto... não obrigatoriamente, e na maioria dos casos, É UM CRIME...

Não é... melhor seria se aproveitassem muito deste dinheiro se fosse gasto

assim... gastam com tanta coisa inutilmente e porcamente que encontrando

alguém para fazer o trabalho correto será um alívio.

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--

abs,

Evandro Oliveira

(31) 9982-0221 (Vivo)

(31) 9413-0281 (TIM)

(31) 2552-1246 (GVT)
Skype - evandro.bhzlabs

"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.".



Friedrich Nietzsche

[Nitai B. Silva]

Muito bom! Sobe (ou desde) mais alguém aí!! O governo precisa de mais Hackers...

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[Ricardo Poppi]

Pois é Pedro achei horrível o prazo e o período mas não tive mta governabilidade disso. Foi uma ação lá do MEC por isso só saiu agora :-/

Pelo que eu sei existem recomendações em relação a prazo. A SGPR recomenda que os processos fiquem abertos por pelo menos 10 dias. Mas a decisão sempre acaba sendo do órgão sob o risco de fragilizar ou não o processo perante os órgãos de controle. Pano pra manga pros debates de 8666.

Uma coisa posso garantir: o período esdrúxulo não tem a ver com a seleção. Não há ninguém em vista para a vaga e seria importante termos pessoas legais se aplicando. É pra trabalhar com o SantaBrigida e certamente vai engrossar o caldo do hackerspace ;-)

Abcs esperançosos
Ricardo

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[Pedro Markun]

Massa :)

Galera que frequentou a universidade... encaminha ae pros amigos :P

2013/12/28 Ricardo Poppi <rica...@gmail.com>

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[Gustavo De Nardin (spuk)]

No serviço público é MUITO COMUM termos um bando de incompetentes ganhando muito para não fazer nada e ficarem pendurados na tal "estabilidade" enquanto quem chega de fora ainda ganha a

pecha de "protegido" sem que os FDP avaliem ao menos a sua capacidade.

Também é muito comum o contrário. Pessoalmente, já ouvi de superiores que o papel de servidores concursados é apenas lidar com contratos, e vêem com maus olhos quando servidores se mantém envolvidos em problemas técnicos. Ou seja, a orientação/ordem é pra, talvez do ponto de vista dos outros, "não fazer nada". Recentemente ouvi de funcionário terceirizado que é muito mais fácil trabalhar onde não há servidores, apenas gerentes (ou seja, virtualmente sem fiscalização).

Enfim, cada um acredita no que quer, eu tenho convicção de que "cargos políticos" são a principal fonte de mazelas no serviço público brasileiro. De qualquer modo recomendo que tomem raivinhas anti-servidores públicos, especialmente na área de TI, com um punhado de sal.

t'

2013/12/26 Evandro Oliveira <pyx...@gmail.com>

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--
(nil)

[José Barbosa]

Olha, eu nem gosto de comentar muito o assunto, mas vamos lá.

Sou funcionário público, e tanto concordo absurdamente, como também discordo. Não podemos cair no risco de generalizar.

Infelizmente, de fato, o serviço público está abarrotado de gente que nadou de braçada numa constituição boazinha e pegou os últimos "anos de ouro" do serviço público, que lhe permitiram aposentar na casa dos 40 anos com um salário até maior do que o que tinha na ativa. Foram vários os casos de servidores que estudavam num concurso para ganhar mais apenas para entrar em exercício num dia e aposentar pelo salário deste cargo com salário maior. 

Hoje, ainda tem muita gente que apesar de todos os problemas do trabalho, deveria agradecer a deus ter um contracheque, muitas vezes de cinco dígitos, e mal sabe operar um computador para uma tarefa básica, tampouco tem a menor capacidade de gerência e liderança (estes, sim, realmente valores até mais importantes). 

Entretanto, muito disto se deve ao fato de que o poder está concentrado na mão dos agentes políticos. Não entenda apenas prefeito, governador, deputado, vereador ou senador, mas sim também juízes, autoridades diversas, entre outros. No Judiciário mesmo, ainda existe um peso enorme na antiguidade para assumir funções administrativas. Não é porque o sujeito é um excelente juiz, doutrinador, que será um bom chefe e administrador. Muito pelo contrário. São vários os casos de pessoas extremamente inteligentes, vindas de famílias de boa situação financeira (não necessariamente ricas), que na casa dos 20 anos passam a ter um poder enorme nas mãos, e passam a gerir pessoas e recursos sem nunca sequer ter feito uma pós em gestão de pessoas ou recursos, como se o dom de administrar viesse de maneira divina, por simplesmente sentar no cargo. 

Ainda mais do que isto, o grande problema do Brasil é a falta de um projeto sólido. Onde queremos estar daqui a 10 anos? Que programas o governo tem que cumprir, independente da legenda ou bandeira que carregue? O Chile já faz isto há mais de duas décadas, com sucesso, e ainda teimamos em não copiar. Qualquer mudança de chefia, em que escalão que for, representa trocas das mais variadas em cargos estratégicos, de forma que não existe continuidade no trabalho. 

Junte isto a uma absurda desigualdade entre "iguais", falta de meritocracia, e entenderá muito bem como é o serviço público, e vai até agradecer quando alguém lhe tratar bem. Porque até para coisas internas, acredite, algumas coisas simples se tornam uma verdadeira complicação.