Me apresentando

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Lucas Antonio

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Mar 4, 2024, 8:23:25 PM3/4/24
to caes...@googlegroups.com
Caros amigos; ainda que muitos já me conheçam de outras listas, gostaria de apresentar-me a vocês, uma vez que, por indicação da nossa querida Doutora Regina, integrei-me a esse espaço hoje.
Nasci e vivo em Curitiba, tenho 27 anos, sou servidor público municipal, cego congênito e, há algum tempo, tenho me interessado cada vez mais pelos cães-guia.
Tenho boa mobilidade com a bengala; sabendo que o cão não é apenas uma forma de se locomover, mas, sobretudo, um companheiro, um amigo, uma afeição sincera, um amor puro, percebo que o cãozinho faria muito bem para mim, na minha vida. Sobretudo por companhia e afeição.
Além disso, todos dizem que a mobilidade com o cão, comparada a com bengala, melhor muito e é muito mais prática e rápida, o que, para mim, seria extremamente positivo, uma vez que trabalho numa cidade e moro em outra, tenho vida um tanto agitada e vivo pelas ruas o dia todo.
Desde criança, sempre tivemos, em casa, vários cães de companhia; mas nunca tive cão-guia. Inscrevi-me hoje nos quatro centros de treinamento que fornecem cães para o Paraná, quais sejam: Ellen Keller, Instituto Adimax, Instituto Iris e a escola do IFSC.
Espero um dia ser contemplado; minha vida melhorará muito, tenho certeza.
As primeiras dúvidas que tive, tirei com vários amigos antes de ingressar, aos quais agradeço.
Por fim, caso possível, peço para ser adicionado ao grupo de cães-guia no WhatsApp, a fim de aprofundar-me ainda mais nesse universo. Meu número é 41999313806.
Muito obrigado.

Maria Clara

unread,
Mar 5, 2024, 2:40:39 AM3/5/24
to caes...@googlegroups.com

Olá Lucas,

 

Sê muito bem-vindo!

Certamente que os amigos deste grupo, te darão a resposta a muitas questões

 

Beijinho

 

Maria Clara

.

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Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "Cães guia" dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para caes-guia+...@googlegroups.com.
Para acessar essa discussão na Web, acesse https://groups.google.com/d/msgid/caes-guia/CAJPu75CW44CsUC3rDLdBcL0MR6QOu%3D%3DwEvfXKu11oW_mh6_N_Q%40mail.gmail.com.

Cátia Lima

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Mar 5, 2024, 4:29:55 AM3/5/24
to caes...@googlegroups.com

Lucas António,

Bem vindo a esta lista. Fico contente por não teres mudado de ideias a propósito de vir a ter um cão-guia depois das informações que recebeste da senhora Rose. Gostei de ler a tua mensagem, pareces ter o perfil indicado para vir a ser um utilizador de cão-guia.

 

Eu sou a Cátia, 45 anos, portuguesa, a viver no norte de Itália há quase 20 anos. A dinka é a minha terceira cadela-guia, tem quatro anos e é uma hovawart preta e dourada. Enquanto as minhas guias anteriores, a Goldie e a Lee Cachorrinha, vieram da escola portuguesa de Mortágua, a Dinka fui eu que treinei completamente sozinha, facto de que morro de orgulho.

 

Entrei neste grupo em 2001, se não me engano, quando ainda era candidata ao meu primeiro cão-guia e aqui cresci como utilizadora, esclarecendo tantas dúvidas, partilhando tantas emoções e, a partir de uma certa altura, ajudando eu própria a esclarecer as dúvidas dos outros. Como é óbvio as coisas mudaram nos vinte anos que entretanto passaram e uma mailing list já não é um meio privilegiado de contacto, mas ainda assim penso que te vais dar bem por aqui.

 

Abraços e beijinhos.

 

 

Cátia e Dinka

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Da: Lucas Antonio
Inviato: martedì 5 marzo 2024 02:23
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: Me apresentando

--

M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Mar 5, 2024, 5:17:52 AM3/5/24
to caes...@googlegroups.com

Cátia,

fale mais um pouco sobre a raça da Pinka, o hovawart; sabe que não encontrei o padrão oficial na FCI? Encontrei muito sobre os hovewarts, comportamento, aparência, dimensões, muita ccoisa, mas não o padrão oficial... Pela FCI, o cão mais  aproximado ao Hovewart seria o cão pastor da Lapônia, de origem finlandesa, pastor de renas! Fiquei encantada com as características que consegui encontrar na Internet, as  melhores descrições foram de produtores de rações super premium ou em páginas de cidados veterinários; tem um verbete sobre a raça Hovewart na Wikipédia, mas, pelo que parece, o  portal da CBKC e FCI estão em reforma para atualização sobre esses cães. Consegui saber que são grandes, molossóides, pelo longo, voltado à guarda, muito  obedientes, algumas características comuns aos Pastor Alemão e aos TerraNova, aliás, duas raças espetaculares.

Conte tudo sobre sua Pinka! Deve ser linda, preta e dourada, poderosa, imponente, uma companhia de extrema fidelidade... Queria muito conhecer a Pinka...

Abraço e carinho para ela,

 

Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br

Lucas de Abreu Maia

unread,
Mar 5, 2024, 5:41:35 AM3/5/24
to caes...@googlegroups.com
Lucas,

Seja muito bem vindo. Já nos conhecemos de outra lista mas acho que nunca me apresentei. Tenho 28 anos e atualmente moro na Inglaterra. Minha cadela guia chama-se Arya. É minha terceira guia. Já tive Annie, que morreu em 2017, e Jackie, que ainda está viva e curtindo sua aposentadoria. Todas as minhas guias foram treinadas na Guide Dog Foundation, nos Estados Unidos.

Abraço,
– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 5, 2024, 6:08:17 PM3/5/24
to caes...@googlegroups.com

Olá, Lucas.

Seja bem-vindo à nossa lista. Sou Spencer, tenho 35 anos e, atualmente, tenho o Wade, um labrador preto de 8 anos de idade, treinado nos EUA. Ele é meu segundo cão; o primeiro também era um labrador preto,treinado no Brasil, no extinto projeto do corpo de bombeiros de Brasília,  chamado Happy, que me guiou de 2007 a 2016.

 

De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> Em nome de Lucas Antonio
Enviada em: segunda-feira, 4 de março de 2024 22:23
Para: caes...@googlegroups.com
Assunto: Me apresentando

 

Caros amigos; ainda que muitos já me conheçam de outras listas, gostaria de apresentar-me a vocês, uma vez que, por indicação da nossa querida Doutora Regina, integrei-me a esse espaço hoje.

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Maria Clara

unread,
Mar 6, 2024, 2:36:12 AM3/6/24
to caes...@googlegroups.com

Olá, Spencer!

 

Esqueceste-te de falar ao Lucas no teu defeito terrível: não gostas de gatos! Loool.

 

Beijinhos e ronrons

 

Maria Clara

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 6, 2024, 2:59:38 PM3/6/24
to caes...@googlegroups.com

Bem lembrado, Maria clara! Looool.

Cátia Lima

unread,
Mar 6, 2024, 5:26:00 PM3/6/24
to caes...@googlegroups.com

Então a escola de Brasília já não existe? Foi por causa da perda do Ricardo que acabou o projecto?

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Da: Spencer Carnicelli Daltro de Miranda
Inviato: mercoledì 6 marzo 2024 00:08
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RES: Me apresentando

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 6, 2024, 7:25:36 PM3/6/24
to caes...@googlegroups.com

Infelizmente, sim. Em 2021, andaram com a ideia de tentar ressucitar o projeto, mas a ideia não passou de meras confabulações. Há muita coisa em jogo,  Além da questão política. Diziam até que a própria viúva do Ricardo era responsável pelos entraves para que o projeto voltasse à ativa, porque, ao que parece, ela continuou cuidando dos cães que sobraram. Obviamente, acho que o pessoal que tentou fazer a coisa funcionar não teve êxito e resolveu sair pela tangente, inventando essa história.

Fato é que o último cão entregue pelo projeto de Brasília foi no final de 2016.

Não sei se soube, mas o Ricardo faleceu no início de 2019, salvo engano. Um câncer o levou em menos de um mês.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Mar 6, 2024, 7:28:28 PM3/6/24
to caes...@googlegroups.com

O Ricardo, certamente, era muito importantes, uma pessoa especial demais, mas houve outros problemas, infelizmente, cujos detalhes não sei bem; o Luiz Alberto pode contar mais...

 

Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br

 

From: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> On Behalf Of Cátia Lima
Sent: Wednesday, March 6, 2024 7:26 PM
To: caes...@googlegroups.com
Subject: R: Me apresentando

 

Então a escola de Brasília já não existe? Foi por causa da perda do Ricardo que acabou o projecto?

M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Mar 6, 2024, 7:42:16 PM3/6/24
to caes...@googlegroups.com

Fiquei muito abalada com a morte do Ricardo: tinha conversado com ele poucos dias antes, uma pessoa ótima.

 

Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br

 

From: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> On Behalf Of Spencer Carnicelli Daltro de Miranda
Sent: Wednesday, March 6, 2024 9:26 PM
To: caes...@googlegroups.com

Subject: RES: Me apresentando

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 6, 2024, 8:02:58 PM3/6/24
to caes...@googlegroups.com

Arriscaria a dizer que, se o Ricardo estivesse vivo, o projeto talvez ainda estivesse ativo. Ele sempre lutou muito pela causa.

 

De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> Em nome de M. Regina M. de Carvalho e Silva
Enviada em: quarta-feira, 6 de março de 2024 21:28
Para: caes...@googlegroups.com
Assunto: RE: Me apresentando

 

O Ricardo, certamente, era muito importantes, uma pessoa especial demais, mas houve outros problemas, infelizmente, cujos detalhes não sei bem; o Luiz Alberto pode contar mais...

Cátia Lima

unread,
Mar 7, 2024, 8:20:10 AM3/7/24
to caes...@googlegroups.com

Regina,

É uma pena. Parecia um projeto sólido.

 

Mas pareceu-me entender, pela mensagem de apresentação do Lucas António, que agora há uma série de outras escolas no Brasil, certo?

 

Abraços e beijinhos,

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Da: M. Regina M. de Carvalho e Silva
Inviato: giovedì 7 marzo 2024 01:28
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RE: Me apresentando

Cátia Lima

unread,
Mar 7, 2024, 8:22:29 AM3/7/24
to caes...@googlegroups.com

Spencer,

Não entendi a lógica das acusações à Lúcia, mas não tem importância. Gostava mais de saber o que se passa nas vidas dos outros cegos que tiveram cães de Brasília e que já precisaram de substituições.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: giovedì 7 marzo 2024 01:25

Cátia Lima

unread,
Mar 7, 2024, 8:34:46 AM3/7/24
to caes...@googlegroups.com

Regina,

Sabe que é mesmo verdade, também procurei o estalão em português sem encontrar. Não indaguei como possa ser a situação no Brasil, mas em Portugal nunca me aconteceu cruzar-me com um hovawart nas poucas exposições caninas onde fui de propósito para poder conhecer raças menos comuns. Em Dezembro contactei o Clube Português de Canicultura pedindo uma lista de criadores de hovawarts e responderam que não tinham registos de ninhadas nascidas nos últimos cinco meses. Temo que tudo isto signifique que não existe mesmo a raça em Portugal.

 

Vou escrever sobre a Dinka e os hovawarts com mais tempo, tenha só um bocadinho mais de paciência.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Da: M. Regina M. de Carvalho e Silva
Inviato: martedì 5 marzo 2024 11:17


A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RE: Me apresentando

 

Cátia,

M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Mar 7, 2024, 9:53:00 AM3/7/24
to caes...@googlegroups.com

Ah, sim, Cátia; algumas boas, responsáveis, outras pelo contrário...  Mas não sou mais tão envolvida com essas coisas das escolas para treinamentos de guias: atualmente sou francamente favorável a que o adestramento seja feito, como no seu caso, pelo próprio futuro  formador de dupla com o cão-guia: aqui no grupo temos alguns bons exemplos de sucesso.

 

 

Regina.

M.Regina M. de Carvalho e Silva

rpmel...@uol.com.br

M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Mar 7, 2024, 9:54:26 AM3/7/24
to caes...@googlegroups.com

Não acredito que a Lúcia tenho sido entrave para o ressurgimento da escola de Brasília, pelo contrário! Fruto de inveja...

 

Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br

 

From: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> On Behalf Of Cátia Lima
Sent: Thursday, March 7, 2024 10:22 AM
To: caes...@googlegroups.com
Subject: R: Me apresentando

 

Spencer,

M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Mar 7, 2024, 10:01:54 AM3/7/24
to caes...@googlegroups.com

Fiquei encantada com o que consegui conhecer dos Hovewarts!  Em algum momento pode entrar na moda a criação dessa raça magnífica, porque isso é coisa de moda, como já vimos em tantas raças que viraram moda e acabaram com criações sem juízo, descaracterizando suas melhores características.í

Cátia Lima

unread,
Mar 7, 2024, 6:55:13 PM3/7/24
to caes...@googlegroups.com

Regina,

O treino de cães-guia fora das escolas, com a participação exclusiva do proprietário cego ou só com a sua colaboração, é um fenómeno que existe e está a começar a fazer-se notar. Desde que fomos a Atenas em 2022 a Anita e eu temos colaborado com a Federação Europeia de Cães-guia, que está a tentar fazer uma atualização dos dados sobre o número de cães em atividade na Europa. Ficámos a saber que houve cerca de duzentas respostas de utilizadores nestas circunstâncias. Achei um número bem significativo.

 

No entanto, penso que as escolas não têm nada que recear. Como quase tudo na vida, o treino privado de cães-guia nunca será a solução para todos, vai sempre continuar a existir quem prefira, ou tenha contingências que o obriguem a optar por um cão pronto ao uso.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

Regina,

 

Inviato: giovedì 7 marzo 2024 15:53

M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Mar 7, 2024, 7:12:20 PM3/7/24
to caes...@googlegroups.com

Sim, Cátia;de pleno acordo. Treino privado é, em essência, para usuários experientes, para substituição, mesmo assim, não para todos. Cá no grupo, além de você, temos a Anita, o Raoni, o Luiz Eduardo está adestrando um substituto para seu fantástico Harry e mais alguém de que não me recordo. No entanto as escolas vão continuar sendo necessárias e o importante é desmistificar essa absoluta necessidade, dependência total de instrutores de escolas.

Cátia Lima

unread,
Mar 7, 2024, 7:59:16 PM3/7/24
to caes...@googlegroups.com

Regina,

Espero que isso não aconteça, porque se a raça se torna de moda deixa de estar apenas na mão de criadores escrupulosos que têm como objetivo a melhoria da raça e vêem cada cachorro como uma obra de arte para passar a estar na mão de quem quer apenas ganhar dinheiro com a moda do momento. Para lucrar com qualquer produto, toda a gente sabe que parte importante da estratégia é baixar os custos de produção. Só que baixar os custos de produção de seres vivos tem consequências sérias primeiro sobre a saúde, depois sobre o caráter e finalmente na beleza, isto é, na tipicidade dos indivíduos relativamente à sua raça. O hovawart é uma raça muito saudável, a incidência de displasia é baixíssima e foi identificado o gene responsável pela mielopatia degenerativa, que é a doença com particular incidência nesta raça, é um gene recessivo e portanto é só testar os progenitores e fazer acasalamentos mirados para que se possa pensar em erradicação.

 

Quanto ao carácter, o estalão menciona-o logo nos primeiros parágrafos, definindo-o como muito equilibrado, e é a jóia da coroa desta raça. Pelo menos é o aspeto sublinhado em qualquer testo sobre o hovawart ou em qualquer conversa com um entendido. Seria uma desgraça se esta boa saúde e este bom caráter viessem a ser postos em causa por uma criação pouco séria.

 

Mas não estou muito preocupada. Não penso que alguma vez o hovawart se tornará um cão da moda. Porque é um cão difícil, capaz de criar muitos problemas a um proprietário que não saiba ser uma referência confiável para o seu cão. Estamos a falar de um cão selecionado para proteger a fazenda, portanto tem os atributos necessários para levar a cabo essa missão. É um cão muito independente, no sentido em que se sente serenamente à altura de tomar as próprias decisões e que confia no seu próprio julgamento. Tem sempre uma ligeira desconfiança em relação aos desconhecidos, portanto a Dinka não lhes salta logo para o colo ao primeiro encontro e sobretudo não tem gosto em ser tocada por eles. É um cão corajoso, como tal, quando identifica uma situação que precisa duma sua intervenção, não se retrai. No ambiente familiar pode facilmente tentar a escalada social e se isso não for gerido como deve ser é fácil que lá em casa o sofá ou a cama passem a ser só do cão, pode ser que ele se torne possessivo com os objetos e/ou com a comida, pode ser que passe a ser o cão quem decide quem entra ou não entra lá em casa. Porque, repito, ele sabe decidir sozinho e, uma vez tomada uma decisão, sabe como defendê-la.

 

Para evitar todos estes dissabores é suficiente quase só a simples constância em manter a nossa própria posição. Se eu digo que não, esse não tem que ser mantido até às últimas instâncias. Se eu peço que faça qualquer coisa, a vida não continua enquanto essa coisa não for feita. É precisa muita determinação da parte humana envolvida nisto, porque a parte canina tem que chegue e sobre. Enquanto a maior parte dos proprietários de cães que eu conheço simplesmente não estão para se dar a esse trabalho. Só que esse investimento é o que faz toda a diferença entre usufruir da companhia de um cão maravilhoso ou levar para casa um potencial sério problema para os próximos dez ou quinze anos.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: giovedì 7 marzo 2024 16:01

Lucas de Abreu Maia

unread,
Mar 8, 2024, 3:37:26 AM3/8/24
to caes...@googlegroups.com
Meu plano é, em cinco ou seis anos, treinar meu próprio cão. Mas quem sabe se estarei em condição de fazê-lo? Onde estarei morando, quanto trabalho terei?

– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol

M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Mar 8, 2024, 4:11:46 AM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Vai ser mais fácil do que você imagina.

 

Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br

 

M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Mar 8, 2024, 4:45:24 AM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Isso de aproveitar a moda é o que mais se vê! O Pequinês, moda nos anos 60, quase não tem mais nenhum exemplar típico por aqui; Pastor Alemão constitui parte da genética da maioria dos vira-latas por aí; labrador de verdade ainda se encontra, mas a maioria já é misturado, descaracterizado... Uma pena! Por outro lado adoro vira-latas, ou melhor: adoro cachorros!

 

 

Regina.

M.Regina M. de Carvalho e Silva

rpmel...@uol.com.br

 

From: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> On Behalf Of Cátia Lima

Sent: Thursday, March 7, 2024 9:59 PM
To: caes...@googlegroups.com

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 8, 2024, 4:24:46 PM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Ultimamente, tenho por princípio não colocar a mão no fogo por absolutamente ninguém, mas, nesse caso, acho que os que estavam tentando reerguer o projeto não conseguiu o intento, seja por incompetência, seja por qualquer outro motivo e acharam mais fácil colocar a culpa em alguém, do que admitir que não conseguiram.

 

De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> Em nome de M. Regina M. de Carvalho e Silva
Enviada em: quinta-feira, 7 de março de 2024 11:54
Para: caes...@googlegroups.com
Assunto: RE: Me apresentando

 

Não acredito que a Lúcia tenho sido entrave para o ressurgimento da escola de Brasília, pelo contrário! Fruto de inveja...

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 8, 2024, 4:36:24 PM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Como disse à regina, acho que o pessoal não teve sucesso na empreitada de reerguer o projeto e resolveu colocar a culpa em alguém.

Quanto aos que tinham cães de lá, até onde sei, a maioria está sem cão.

Atualmente, existem, no Brasil, 4 centros oficiais de treinamento de cães-guia; são eles: Instituto Adimax, escola Hellen Keller, o Instituto Federal Catarinense e o Instituto Federal Goiano.

Os 2 últimos são projetos criados pelo governo do PT, acerca de 10 anos; a ideia inicial, era criar um centro de treinamento para cada uma das cinco regiões do país. Como já era esperado, em razão da grande politicagem que ronda tudo isso, conseguiram fundar 3 centros, e um deles não durou 3 anos, só sobrando esses 2, IF goiano e IF catarinense. Esses centros porém, entregam cães de vez em quando, dependendo de editais, acho que atrelados à verba liberada pelo governo, não sei. Fato é que as referidas escolas, em tese, entregam cães a usuários que residem em estados englobados por suas regiões. O IFC, por exemplo, entrega cães para os residentes nos estados do sul, quais sejam: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Então, os usuários de Brasília conseguem ser atendidos pelo IF goiano, localizado num estado próximo, denominado Goiás, mas muitos deles ainda esperam uma reposição.

Recentemente, os IF fizeram uma parceria com o pessoal do comitê paralímpico, de sorte que alguns atletas de alto rendimento conseguem cães, mesmo que não residam próximo às instituições citadas. O único que entrega cães a nível nacional, é o instituto Adimax, mantido integralmente pela iniciativa privada.

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 8, 2024, 4:48:32 PM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Confesso que, por vezes, penso em arrumar um pastor alemão para tentar treinar como guia, mas não sei... Quem socializaria esse cão? E o treinamento? Ainda que conseguisse tudo isso, fico imaginando se, por qualquer motivo, o bicho não servir para guia... a grande quantidade de tempo que terá sido gasto, sem falar na parte financeira.... Nesse ponto, as escolas comuns  tornam a coisa mais prática.

Cátia Lima

unread,
Mar 8, 2024, 4:58:23 PM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Spencer,

Interessante saber. Obrigada por teres escrito.

 

E sabemos alguma coisa das duplas formadas por esses centros? Conhecemos algumas

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: venerdì 8 marzo 2024 22:36

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 8, 2024, 5:03:13 PM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Creio que não. Eu próprio não conheço bem as novas duplas que vem se formando. O fator preocupante é que há uma certa, digamos, facilidade em obter cães-guia, algo que não acontecia no passado. Isso faz com que, por vezes, nos deparemos com usuários que não cuidam direito dos cães, usuários que fazem o treinamento, ficam com eles em casa uma semana e depois os devolvem à escola, enfim...

Cátia Lima

unread,
Mar 8, 2024, 5:11:19 PM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Spencer,

Tu, claro! Farias a socialização, até já tens experiência, e depois fazias o treino também. Só não tenho resposta para a questão sobre a possibilidade do treino não ter sucesso. Digo só que é muito importante ter um plano B para essa eventualidade. O meu era: quero lá saber, já ando mesmo de bengala há vários anos, se tiver que continuar estou pronta a trocar isso por um cão de companhia com quem iria fazer sempre qualquer coisa. Com efeito, depois de terminar o treino como guia, sentia-me muito ociosa no que dizia respeito à exploração do potencial da minha cadela e acabámos a frequentar um centro cinófilo para nos treinarmos em obedience. Não tem utilidade nenhuma para a vida de todos os dias, exceto que a minha cadela e eu nos divertimos muito a fazer qualquer coisa de construtivo e que ainda por cima reforça a ligação entre nós.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: venerdì 8 marzo 2024 22:48
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RES: Treino privado de cães-guia

Cátia Lima

unread,
Mar 8, 2024, 5:17:03 PM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Spencer,

Acho que isso não deve ter muito a ver com a maior disponibilidade de cães-guia no Brasil. Certamente hão-de ser sempre menos do que as candidaturas dos cegos. Talvez se pudesse melhorar qualquer coisa no processo de seleção dos candidatos a utilizadores, para dar prioridade às pessoas mais motivadas e com melhores condições para beneficiar plenamente desta ajuda técnica. De qualquer forma fico sempre muito contente de saber que, quando uma dupla não funciona a culpa nunca é do cão.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: venerdì 8 marzo 2024 23:03

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 8, 2024, 5:24:26 PM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Cátia, você fez o treino dela sozinha ou contou com a ajuda de alguém que enxerga? Sinceramente, não sei se conseguiria fazer o treino sozinho. Quanto à socialização, teria que ver como seria essa lojística: Com o Wade ainda trabalhando, como sair sozinho com os dois? Minha mãe, se fosse mais nova, talvez me ajudasse, mas já tem lá seus 74 anos, certamente não tem mais pique para educar um filhote.

Há, também, a questão de ensinar o cão a fazer as necessidades no local correto. Não vejo como fazer isso sem ajuda de um olho...

 

Cátia Lima

unread,
Mar 8, 2024, 5:30:16 PM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Regina,

Alguns dos meus melhores amigos caninos são puros rafeiros, como a Cloe, que é a melhor amiga da Dinka. Ou são fisicamente próximos a uma dada raça, mas não têm pedigree, o que vale a mesma coisa. Naturalmente nós não gostamos mais de uns cães do que de outros só porque não têm os documentos em ordem. Escolher um cão de raça, no meu ver, só faz sentido se uma pessoa tiver requisitos bem específicos que gostaria ou precisaria que o seu cão satisfizesse. Adotando um cachorro sem raça correria o risco de não encontrar essas características no cão adulto. Por requisitos específicos quero dizer coisas como este cão vai ser um guia de cegos, tem que ter um certo carácter, este cão vai ser o companheiro de vida de uma velhinha de novemta anos, tem que ser tranquilo e não a deitar ao chão em cada passeio que derem, este cão vai ser de uma jovem família muito ativa e desportiva, tem que ser dinâmico e resistente. Não entendo que sejam requisitos específicos legítimos coisas como este cão é da cor da minha mala ou este cão é tão pequenino que posso pô-lo a viver na minha pochete ou este cão é o do último filme de sucesso, toda a gente tem um assim e eu também quero.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: venerdì 8 marzo 2024 10:45
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RE: O hovawart não é nem será uma raça da moda

Cátia Lima

unread,
Mar 8, 2024, 5:44:03 PM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Lucas,

Pois vai. Durante o treino da Dinka às vezes eu dava comigo a pensar, enquanto caminhávamos pela rua: mas então treinar um cão-guia é só isto?

 

Porém, para que as coisas corram pelo melhor, o mais importante, como diz o Cosimo, que é o instrutor de cães-guia que certificou a Dinka e a Abba e com quem temos colaborado de lá para cá, é começar com um cão adequado. O Cosimo tem-me contado os frustrantes casos de cegos que o procuram para treinar cães que já possuem e que depois não têm o perfil certo. O Cosimo, que não é de meias medidas, já tem aconselhado a desfazer-se daqueles cães, mas as pessoas não querem abdicar nem do cão por quem já têm afeto nem do cão-guia, portanto no fim normalmente dizem que ele, Cosimo, é que é incompetente. Mas resta o facto de que não conseguem alcançar o objetivo de ter um cão-guia. Então eu digo: para quê complicar a própria vida? No trabalho com seres vivos já há tantas coisas fora do nosso controlo que podem arruinar tudo, para quê dar mais uma contribuição? O melhor, acho eu, é fazer as melhores apostas, começando pelo cão adequado.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Da: M. Regina M. de Carvalho e Silva
Inviato: venerdì 8 marzo 2024 10:11
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RE: Treino privado de cães-guia

Cátia Lima

unread,
Mar 8, 2024, 5:52:36 PM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Spencer,

Fiz tudo sozinha, incluindo ensinar a fazer as necessidades no sítio certo. Era o tempo do confinamento, não dava para encontrar o instrutor, que é de outra região. Aliás, não dava para encontrar praticamente ninguém, em certos períodos. Mas tens razão, o fator tempo é importante, eu diria que sobretudo na primeira infância do cachorro. Eu tinha-me organizado com uma espécie de licença de quatro meses no trabalho, isto é, até a Dinka ter sete meses de idade. Contava daí em diante levá-la comigo para o trabalho, mas felizmente o Covid deu-me a possibilidade tanto sonhada de trabalhar a partir de casa, o que tornou tudo definitivamente mais fácil.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: venerdì 8 marzo 2024 23:24

M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Mar 8, 2024, 6:29:45 PM3/8/24
to caes...@googlegroups.com

Perfeito, Cátia; é como penso, também.

Luiz Alberto Melchert de Carvalho e Silva

unread,
Mar 8, 2024, 8:44:01 PM3/8/24
to caes...@googlegroups.com
Cátia e amigos,



Apolo foi treinado por nós e a Lígia me ajudou com coisas mais difíceis
como o uso do Metrô. Aqui, as estações contam com o piso tátil e o lugare
onde devemos estar para aguardar a chegada do vagão é um quadrado de
bolinhas azuis. A maioria das coisas fui eu a ensinar a Lígia, por exemplo,
a andar na escada rolante. O Apolo já viajou seis vezes de avião comigo e
duas vezes de ônibus, portando-se lindamente. E pensar quew ele era um cão
abandonado e veio para mim já com nove meses sem saber que havia outros cães
no universo. A socializaçãoi deu muito trabalho, mas valeu a pena.



Luiz Alberto Melchert de Carvalho e Silva



De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> Em nome de
Cátia Lima
Enviada em: sexta-feira, 8 de março de 2024 19:52
Para: caes...@googlegroups.com
Assunto: R: Treino privado de cães-guia



Spencer,

Fiz tudo sozinha, incluindo ensinar a fazer as necessidades no sítio certo.
Era o tempo do confinamento, não dava para encontrar o instrutor, que é de
outra região. Aliás, não dava para encontrar praticamente ninguém, em certos
períodos. Mas tens razão, o fator tempo é importante, eu diria que sobretudo
na primeira infância do cachorro. Eu tinha-me organizado com uma espécie de
licença de quatro meses no trabalho, isto é, até a Dinka ter sete meses de
idade. Contava daí em diante levá-la comigo para o trabalho, mas felizmente
o Covid deu-me a possibilidade tanto sonhada de trabalhar a partir de casa,
o que tornou tudo definitivamente mais fácil.



Abraços e beijinhos,





Cátia e Dinka







Abraços e beijinhos,





Cátia e Dinka





Inviato da Posta <https://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=550986> per
Windows



Da: Spencer Carnicelli Daltro de Miranda <mailto:scd...@gmail.com>
Inviato: venerdì 8 marzo 2024 23:24
A: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
Oggetto: RES: Treino privado de cães-guia



Cátia, você fez o treino dela sozinha ou contou com a ajuda de alguém que
enxerga? Sinceramente, não sei se conseguiria fazer o treino sozinho. Quanto
à socialização, teria que ver como seria essa lojística: Com o Wade ainda
trabalhando, como sair sozinho com os dois? Minha mãe, se fosse mais nova,
talvez me ajudasse, mas já tem lá seus 74 anos, certamente não tem mais
pique para educar um filhote.

Há, também, a questão de ensinar o cão a fazer as necessidades no local
correto. Não vejo como fazer isso sem ajuda de um olho...



De: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
<caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com> > Em nome de
Cátia Lima
Enviada em: sexta-feira, 8 de março de 2024 19:11
Para: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
Assunto: R: Treino privado de cães-guia



Spencer,

Tu, claro! Farias a socialização, até já tens experiência, e depois fazias
o treino também. Só não tenho resposta para a questão sobre a possibilidade
do treino não ter sucesso. Digo só que é muito importante ter um plano B
para essa eventualidade. O meu era: quero lá saber, já ando mesmo de bengala
há vários anos, se tiver que continuar estou pronta a trocar isso por um cão
de companhia com quem iria fazer sempre qualquer coisa. Com efeito, depois
de terminar o treino como guia, sentia-me muito ociosa no que dizia respeito
à exploração do potencial da minha cadela e acabámos a frequentar um centro
cinófilo para nos treinarmos em obedience. Não tem utilidade nenhuma para a
vida de todos os dias, exceto que a minha cadela e eu nos divertimos muito a
fazer qualquer coisa de construtivo e que ainda por cima reforça a ligação
entre nós.



Abraços e beijinhos,





Cátia e Dinka







Inviato da Posta <https://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=550986> per
Windows



Da: Spencer Carnicelli Daltro de Miranda <mailto:scd...@gmail.com>
Inviato: venerdì 8 marzo 2024 22:48
A: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
Oggetto: RES: Treino privado de cães-guia



Confesso que, por vezes, penso em arrumar um pastor alemão para tentar
treinar como guia, mas não sei... Quem socializaria esse cão? E o
treinamento? Ainda que conseguisse tudo isso, fico imaginando se, por
qualquer motivo, o bicho não servir para guia... a grande quantidade de
tempo que terá sido gasto, sem falar na parte financeira.... Nesse ponto, as
escolas comuns tornam a coisa mais prática.



De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com
<mailto:caes...@googlegroups.com> > Em nome de M. Regina M. de Carvalho e
Silva
Enviada em: quinta-feira, 7 de março de 2024 21:12
Para: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
Assunto: RE: Treino privado de cães-guia



Sim, Cátia;de pleno acordo. Treino privado é, em essência, para usuários
experientes, para substituição, mesmo assim, não para todos. Cá no grupo,
além de você, temos a Anita, o Raoni, o Luiz Eduardo está adestrando um
substituto para seu fantástico Harry e mais alguém de que não me recordo. No
entanto as escolas vão continuar sendo necessárias e o importante é
desmistificar essa absoluta necessidade, dependência total de instrutores de
escolas.



Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br <mailto:sm...@uol.com.br>



From: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
<caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com> > On Behalf
Of Cátia Lima
Sent: Thursday, March 7, 2024 8:55 PM
To: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
Subject: R: Treino privado de cães-guia



Regina,

O treino de cães-guia fora das escolas, com a participação exclusiva do
proprietário cego ou só com a sua colaboração, é um fenómeno que existe e
está a começar a fazer-se notar. Desde que fomos a Atenas em 2022 a Anita e
eu temos colaborado com a Federação Europeia de Cães-guia, que está a tentar
fazer uma atualização dos dados sobre o número de cães em atividade na
Europa. Ficámos a saber que houve cerca de duzentas respostas de
utilizadores nestas circunstâncias. Achei um número bem significativo.



No entanto, penso que as escolas não têm nada que recear. Como quase tudo
na vida, o treino privado de cães-guia nunca será a solução para todos, vai
sempre continuar a existir quem prefira, ou tenha contingências que o
obriguem a optar por um cão pronto ao uso.



Abraços e beijinhos,





Cátia e Dinka









Inviato da Posta <https://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=550986> per
Windows

Regina,



Da: M. Regina M. de Carvalho e Silva <mailto:rpmel...@uol.com.br>
Inviato: giovedì 7 marzo 2024 15:53
A: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
Oggetto: RE: Me apresentando



Ah, sim, Cátia; algumas boas, responsáveis, outras pelo contrário... Mas
não sou mais tão envolvida com essas coisas das escolas para treinamentos de
guias: atualmente sou francamente favorável a que o adestramento seja feito,
como no seu caso, pelo próprio futuro formador de dupla com o cão-guia:
aqui no grupo temos alguns bons exemplos de sucesso.





Regina.

M.Regina M. de Carvalho e Silva

rpmel...@uol.com.br <mailto:rpmel...@uol.com.br>



From: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
<caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com> > On Behalf
Of Cátia Lima
Sent: Thursday, March 7, 2024 10:19 AM
To: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
Subject: R: Me apresentando



Regina,

É uma pena. Parecia um projeto sólido.



Mas pareceu-me entender, pela mensagem de apresentação do Lucas António,
que agora há uma série de outras escolas no Brasil, certo?



Abraços e beijinhos,







Inviato da Posta <https://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=550986> per
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Da: M. Regina M. de Carvalho e Silva <mailto:sm...@uol.com.br>
Inviato: giovedì 7 marzo 2024 01:28
A: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
Oggetto: RE: Me apresentando



O Ricardo, certamente, era muito importantes, uma pessoa especial demais,
mas houve outros problemas, infelizmente, cujos detalhes não sei bem; o Luiz
Alberto pode contar mais...



Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br <mailto:sm...@uol.com.br>



From: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
<caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com> > On Behalf
Of Cátia Lima
Sent: Wednesday, March 6, 2024 7:26 PM
To: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
Subject: R: Me apresentando



Então a escola de Brasília já não existe? Foi por causa da perda do Ricardo
que acabou o projecto?



Abraços e beijinhos,





Cátia e Dinka







Inviato da Posta <https://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=550986> per
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Da: Spencer Carnicelli Daltro de Miranda <mailto:scd...@gmail.com>
Inviato: mercoledì 6 marzo 2024 00:08
A: caes...@googlegroups.com <mailto:caes...@googlegroups.com>
Oggetto: RES: Me apresentando



Olá, Lucas.

Seja bem-vindo à nossa lista. Sou Spencer, tenho 35 anos e, atualmente,
tenho o Wade, um labrador preto de 8 anos de idade, treinado nos EUA. Ele é
meu segundo cão; o primeiro também era um labrador preto,treinado no Brasil,
no extinto projeto do corpo de bombeiros de Brasília, chamado Happy, que me
guiou de 2007 a 2016.



<mailto:caes-guia+...@googlegroups.com> .
Para acessar essa discussão na Web, acesse
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D%3DwEvfXKu11oW_mh6_N_Q%40mail.gmail.com
<https://groups.google.com/d/msgid/caes-guia/CAJPu75CW44CsUC3rDLdBcL0MR6QOu%
3D%3DwEvfXKu11oW_mh6_N_Q%40mail.gmail.com?utm_medium=email&utm_source=footer
> .

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60%24%40gmail.com
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f60%24%40gmail.com?utm_medium=email&utm_source=footer> .



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500%24%40uol.com.br?utm_medium=email&utm_source=footer> .



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A583%40hxcore.ol
<https://groups.google.com/d/msgid/caes-guia/F9270BF9-3488-470E-A6D3-5657667
8A583%40hxcore.ol?utm_medium=email&utm_source=footer> .

winmail.dat

Lucas de Abreu Maia

unread,
Mar 9, 2024, 8:49:54 AM3/9/24
to caes...@googlegroups.com
Cátia,

Se eu decidir mesmo treinar meu próximo guia, a coisa será muitíssimo planejada, como tudo na minha vida. Terei planos A, B e C. Entrarei nesta pelo prazer primeiro de socializar um cão. Ele vir ou não a se tornar meu guia será um bônus. Antes de socializar meu possível guia, socializarei primeiramente um cão para a Guide Dogs UK, de maneira a ganhar experiência. A questão está precisamente no tal plano B. Diferentemente de você, sou uma nulidade no uso da bengala. Tenho de ter algo muito bem encaminhado caso o treino não dê certo. Dito isto, eu dei foi muita sorte de, até agora, ter tido três cadelas plenamente saudáveis. Pude planejar com calma a aposentadoria de Annie e de Jackie. Mas todos nós estamos sujeitos a perdermos nossos cães subitamente, sem tempo para planejarmos a substituição. Se isso vier a acontecer comigo, minha vida entrará em suspenso.

Ricardo Rübenich

unread,
Mar 9, 2024, 11:26:50 AM3/9/24
to caes...@googlegroups.com
Olá, Spencer, olá a todos e todas,

Qual você acha que é a dificuldade em ensinar o cão a fazer as necessidades no local?

Honestamente essa foi uma das tarefas mais simples de ensinar o Stout até agora. A única diferença é que não percebo que ele vai mijar porque não se abaixa como a Marilynn, que é fêmea. Quer dizer, minha esposa que enxerga disse que ele se abaixa um pouquinho sim, mas eu não consigo perceber. Só que, ao contrário da fêmea, que faz xixi sem fazer barulho, o xixi dele é perfeitamente audível. Quanto ao cocô, é o mesmo procedimento. O cachorro faz aqueles círculos e quando para você chega do lado dele para catar. A dificuldade é que até uma certa idade o cachorro não consegue segurar muito tempo, aí acaba fazendo dentro de casa mesmo. Nós aqui tínhamos sempre um mop com produtos de limpeza por perto para limpar. Mas isso durou só até uns 3 ou 4 meses.

Além do Spencer, alguns outros daqui já sabem, mas vou contar porque, embora frequente esta lista desde 2014, nunca fui um participante muito ativo, mas sempre li todas as mensagens.

Como o Spencer disse, as escolas de cães-guia dos EUA abandonaram os habitantes do terceiro mundo e eu gostaria de colocar todas as ênfases na palavra "abandonaram", porque é essa a sensação e eu ainda não processei completamente.

Embora eu pudesse ser atendido por duas ou três escolas aqui no Sul do Brasil,
 decidi me aventurar em treinar meu próximo guia, por vários motivos, mas principalmente porque amei a raça da minha primeira, que é poodle standard, e essa raça ninguém aqui no Brasil treina. Aliás, nos EUA também estão se escasseando as escolas que treinam essa raça.

Comprei o Stout de um criador confiável e estamos socializando ele desde novembro. Atualmente ele está com seis meses e esperamos começar o treinamento mais pro fim do ano.

O Raoni e o Luis Alberto estão gentilmente compartilhando seus conhecimentos comigo e um treinador do Instituto Federal Catarinense está avaliando como pode me ofertar uma ajuda profissional mais de perto. Ainda não sei como vai ser isso.

De qualquer forma, o processo está sendo delicioso e eu estou disposto a fazer de tudo para o Stout virar guia, mas sempre de coração aberto para o caso de não dar certo.

Assim como a Marilynn, ele será silver, mas como costuma acontecer com os poodle silver, ele ainda é preto porque não atingiu a maturidade.

Se alguém se interessar, vou contando mais por aqui.

Lucas de Abreu Maia

unread,
Mar 10, 2024, 7:47:31 AM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Muito legal, Ricardo. Boa sorte!

– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

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Mar 10, 2024, 12:04:11 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

Muito interessante, Cátia. Tenho, assim espero, um certo tempo, algo em torno de um ano e meio, uma vez que o Wade já tem oito anos, para pensar na possibilidade de tentar treinar meu próprio cão. Vou pensar com calma sobre isso

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 10, 2024, 1:54:28 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

 

Fala, grande Ricardo!

 

Paramim, a questão é, por exemplo. Quando o filhote fêmea faz xixi ou ambos os sexos fazem cocô, pois não escutamos e aí não há como pegar o cão no flagra e dizer um vigoroso “não”, para que ele entenda que ali não é o local correto.

Outra questão, é quando não estamos atentos, o bicho faz as necessidades, vamos passar e aí, pisamos num cocô, num xixi.. Limpar cocô esmagado é tenso. Xixi, então, vamosperceber o cheiro, alum tempo depois de ter pisado.

Cátia Lima

unread,
Mar 10, 2024, 3:40:06 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

Lucas,

Mas eu só teria que ficar sem guia no caso do treino da Dinka não correr bem porque não tenho condições para ter dois cães ao mesmo tempo. Se tu tens essa possibilidade eu vejo isso como uma preocupação a menos.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Da: Lucas de Abreu Maia
Inviato: sabato 9 marzo 2024 14:49
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: Re: Treino privado de cães-guia

--


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Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "Cães guia" dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para caes-guia+...@googlegroups.com.

Cátia Lima

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Mar 10, 2024, 4:05:47 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

Spencer,

Isso não é um problema porque também não é assim que se ensina um cachorrinho a não fazer as necessidades em casa. A primeira coisa que tens que entender é que, até por volta dos seis meses de idade, os cachorrinhos não têm o total controlo dos esfíncteres, tal como acontece às crianças humanas. Lembro-me de dois episódios bem ilustrativos da infância da Dinka: uma vez ela estava a brincar comigo quando, no máximo furor da luta, me larga, se baixa e faz chichi ali mesmo; de outra vez aconteceu-lhe durante o sono, ela própria se assustou, acordou estremunhada e fugiu da caminha de um salto. Portanto seguramente vai haver alguns acidentes por casa até o cãozinho crescer o suficiente. O meu conselho para sobreviver com os pés limpos e secos à descoberta desses desastres é usar em casa uns chinelos com a sola impermeável, que têm a segunda valência de fazer tchap tchap e nos acordar para a realidade. Outra coisa que me ajudou muito foi ter colocado uma pequena campainha na coleira da Dinka, assim sabia sempre quando ela estava parada por um tempo suspeito. E de noite, quando não podia estar atenta e para limitar a área que precisaria de ser limpa de manhã, usava um recinto desses próprios para estes usos que confinava a cachorrinha num quadrado com 1.60 m de lado.

 

A melhor maneira de ensinar um cachorro a fazer as necessidades fora de casa, como frequentemente acontece com as melhores coisas, requer tempo e dedicação, mas eu acho que vale a pena porque é mais eficaz e mais respeitadora do animal do que a que tu propuseste. O segredo está em antecipar e levar o cachorro para a rua antes de ele se aliviar. Para tal, além de notarmos que já passou algum tempo desde o último chichi, e que portanto talvez esteja na hora do próximo, ajuda saber que o cãozinho bebé faz chichi no final das atividades: acorda, faz chichi; come, faz chichi, acaba de brincar, faz chichi. Quando ele fizer o que deve no lugar que deve, então nós temos que demonstrar muita alegria, fazer muitos elogios e dar um prémio. Claro que este sistema implica numerosas saídas diárias nos primeiros meses de vida do cachorro. Com a Dinka eu fazia cerca de dez. Por isso é que em mensagem anterior eu escrevi que achava importante termos tempo para dedicar ao treino do nosso futuro guia, sobretudo na primeira infância, e me organizei com quatro meses de licença do trabalho. Mas os cães têm uma natural tendência à higiene, eles também não têm gosto em sujar o lugar onde comem e dormem, portanto o teu papel é dar-lhes consistentemente a oportunidade de seguir essa inclinação. Por outro lado, não posso pensar no universo do aceitável que o cãozinho bebé faça chichi em casa porque ninguém o levou à rua no momento que ele precisava e ainda por cima tenha que ouvir um sonoro não.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: domenica 10 marzo 2024 18:54

Cátia Lima

unread,
Mar 10, 2024, 4:07:47 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

Luiz Alberto,

Que coisa boa voltar a ler as coisas que escreve!

 

Pode resumir para mim como é que o Apolo veio parar à sua vida? E o que é que me pode dizer para eu imaginar como é que ele é fisicamente?

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

 

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Cátia Lima

unread,
Mar 10, 2024, 4:14:00 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

Ricardo,

Claro que interessa! Não vejo a hora de saber dos progressos do Stout.

 

Entretanto, conta que atividades já fazes com ele, sabendo que o objetivo é treiná-lo como cão-guia quando crescer mais um bocadinho.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Da: Ricardo Rübenich
Inviato: sabato 9 marzo 2024 17:26
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: Re: Treino privado de cães-guia

 

Confesso que, por vezes, penso em arrumar um pastor alemão para tentar treinar como guia, mas não sei... Quem socializaria esse cão? E o treinamento? Ainda que conseguisse tudo isso, fico imaginando se, por qualquer motivo, o bicho não servir para guia.. a grande quantidade de tempo que terá sido gasto, sem falar na parte financeira.... Nesse ponto, as escolas comuns  tornam a coisa mais prática.

Cátia Lima

unread,
Mar 10, 2024, 4:19:01 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

Spencer,

Outra possibilidade é adotar não um cachorrinho de dois meses mas um cachorrão de um ano mais ou menos. Nesse caso já levarias para casa bastantes garantias de que o cão fosse e se comportasse conforme os teus desejos. Isso poupa o trabalho da socialização e diminui o tempo de espera até o treino poder estar concluído, mas implica uma atentíssima e criteriosíssima seleção. Eu sinto-me mais competente para fazer tudo do início do que para avaliar o que foi feito por outros. Além disso crescer um cachorro é das coisas mais maravilhosas que já fiz, se eu pudesse fazia um por ano.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

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Inviato: domenica 10 marzo 2024 17:04

M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Mar 10, 2024, 4:49:08 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

A coisa dos jornais funcionava muito bem, mas, agora, quem tem jornal velho em casa?  Ninguém mais, né? Então vale a regra: cão não faz xixi nem cocô onde come e dorme; outra regra: filhotinho é exatamente como um bebê humano: comeu, cagou... e quando faz cocô, faz xixi também. Comeu, dá uns cinco minutos, sai com o cachorrinho até o local onde ele deve  fazer as coisas... Quem mora em casa é fácil: eles logo se acostumam a ir para fora fazer as necessidades;apartamento é um pouco mais complicado...

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 10, 2024, 4:54:58 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

Ótimas considerações. A ideia de ter um guia pastor alemão no futuro é algo que me deixa bastante tentado a treinar meu futuro guia. Quem sabe...

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 10, 2024, 5:23:37 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

Pois é, caso decida trilhar esse caminho, penso justamente em pegar um filhote de dois meses. Como você escolheu a dinka, o instrutor que a certificou participou desse processo, ou você escolheu por conta própria?

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 10, 2024, 5:24:09 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

Esse é exatamente o caso, moro em apartamento...

Cátia Lima

unread,
Mar 10, 2024, 6:23:59 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

Spencer,

Eu também. Num apartamento de 44 metros quadrados num primeiro andar.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: domenica 10 marzo 2024 22:24
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RES: Ensinar o cachorro a fazer as necessidades fora de casa

Lucas de Abreu Maia

unread,
Mar 10, 2024, 6:30:16 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Cátia,

Na verdade, eu não pretendo nunca mais ter só um cão. Dois cachorros é bom demais!

Beijinhos,

– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol

Cátia Lima

unread,
Mar 10, 2024, 6:37:34 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

Lucas,

Nem me digas isso! É uma experiência que eu ainda gostava de ter. Embora me preocupe um pouco a perturbação que isso iria ser da relação umbilical que eu tenho tido com os meus cães filhos únicos.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: domenica 10 marzo 2024 23:30

Lucas de Abreu Maia

unread,
Mar 10, 2024, 7:14:58 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Cátia,

O amor nunca é soma zero. Ao contrário, o amor se multiplica e aumenta por ambos os cães.

Ricardo Rübenich

unread,
Mar 10, 2024, 7:36:37 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Spencer,

Não vou mentir, como muitas coisas na vida, ter por perto uma pessoa que enxerga e que está disposta a ajudar faz uma bruta diferença, mas não é como se não pudéssemos fazer sozinhos.

Quando o Stout ainda era muito bebê e fazia as coisas nos lugares errados, quem limpava era a Gaby. Claro que eu também poderia fazer, mas pra ela que enxerga é muito mais fácil.

Isso de ele fazer e eu não perceber, nunca aconteceu. Os cães são espertos e já sabem meio que por instinto os locais que não é permitido fazer as necessidades. Ou talvez ele tenha aprendido observando a Marilynn, sei lá.

É por esse e outros motivos que eu acho que não funciona muito brigar quando acontece.

Uma vez, por exemplo, o Stout me acordou de manhã cedinho e, antes de eu levá-lo para mijar, fui tomar só um copinho de água na cozinha. O infeliz veio do meu lado e mijou no tapete. Me lembro que aquilo me deu um puta desânimo e eu briguei com ele mais por cansaço do que com intuito educativo. Os primeiros meses são cansativos e é preciso ter um bom controle emocional, aliás.

Nesse caso, eu tinha razão de estar com raiva, porque o camarada poderia ter esperado eu tomar minha água e terminar de acordar, né. Mas ele também tinha razão, porque, puta merda, esperou a noite inteira sem mijar e quando o humano acorda ainda vai tomar água antes de me levar pra mijar? Sinto muito, não vou conseguir esperar mais.

Enfim. Tenho um pouco de receio com os estágios de treinamento mesmo, rua, meio-fio, tráfego, mas essas questões comportamentais estão sendo bem tranquilas. Particularmente acho que as necessidades fisiológicas do bicho não devem ser motivo de preocupação, até porque existem muitas informações na internet, já que é uma etapa que todo criador passa, seja cão-guia, seja meramente pet.





Raoni

unread,
Mar 10, 2024, 7:55:49 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Oi Ricardo! fico feliz que esteja dando tudo certo por aí! Que legal! mande notícias sempre, inclusive me mande mensagem no whatsapp sempre que precisar! No que puder estarei auxiliando!

Abração!


Canal Toques nativos, músicas para relaxamento: https://www.youtube.com/ToquesNativos?sub_confirmation=1


Ricardo Rübenich

unread,
Mar 10, 2024, 7:57:03 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Oi, Cátia,

Tenho feito treinos de obediência que aprendi com minha primeira cão-guia. Pelo que sei, as escolas daqui do Brasil não têm enfatizado muito essa parte, mas na Guide Dogs of the Desert esse era o coração do treinamento. A obediência precisava ser feita diariamente.

Senta, deita, fica, vem. Nessa parte estamos indo bem. Ele é bebê, ainda fica um pouco disperso, as vezes quer morder a guia ao invés de fazer o que eu peço, mas estou sendo paciente e exigindo conforme ele me dá.

Para esse treinamento de obediência, faço com a guia longa e coleira flat, comum mesmo. Tentei fazer com a guia enganchada no colete peitoral, mas me pareceu que é melhor ter o controle do pescoço do cão para entender o movimento, principalmente no comando vem, quando o cão, que está de frente para nós, precisa vir até nós, fazer a volta e ficar de frente para o mesmo lado que estamos.

Também estamos socializando o Stout, indo à parques, restaurantes, praça, academia, lugares que eu costumo frequentar.

Aí é um pouco mais problemático, principalmente quando estamos com a Marilynn junto, minha cão-guia atual.

Eles são muito ligados e o Stout acaba puxando bastante. O Luiz disse que isso é um reflexo natural de matilha e que é preciso saber lidar com o comportamento na medida do possível. Me parece que a caminhada com cães precisa ser agradável para todos os envolvidos e não está sendo para a Gaby, que é quem caminha com ele nesses momentos.

Estou pensando como lidar com isso. Atualmente utilizamos apenas o peitoral e guia. Colar enforcador é uma opção para o futuro, mas preciso refletir.

Um parênteses: Na escola que peguei minha primeira guia, a GDD, a ênfase em correções no enforcador era bizarra. Essa discussão já passou por aqui, eu tenho um pouco de preguiça dela porque as opiniões costumam ser muito enfáticas, mas preciso dizer que, apesar de ter pegado a Marilynn em uma escola americana, rapidamente descobri que não é assim que se educa um cão. Portanto, pretendo educar o Stout com muito reforço positivo e alguma correção verbal, mas isso não significa que não possa reavaliar meus conceitos. A caminhada apenas com peitoral e guia está sendo difícil e utilizar algum tipo de enforcador é uma possibilidade para o futuro.

Eu apreciaria opiniões a esse respeito, desde que temperadas e não envolvessem as palavras "jamais" ou "sempre", sabe.

Pisei em alguns ovos aqui, mas espero que não os tenha quebrado. Fecha parênteses.

Voltando, o Stout também tem uma tendência de querer pular efusivamente nas pessoas quando estamos passeando, o que não é um comportamento admissível em um cão-guia. Entretanto, ao contrário da ansiedade nas caminhadas com a Marilynn, nesse caso, me parece algo mais natural para um cão tão jovem e depois de mais algumas saídas e uma ou outra correção verbal deve diminuir até cessar.

Fora isso, acho que ele tem um bom comportamento. Como falei pro Spencer, higiene nunca se mostrou um problema e assim que estacionamos em algum local, ele fica quieto e silencioso ao meu lado.

Importante dizer que não notei também nenhum indício de ser um cão assustadiço ou agressivo. Pelo contrário, como seu nome diz, ele é bem corajoso, inclusive ao caminhar ao lado de avenidas movimentadas e no geral quando vê outros cães ou pessoas só demonstra entusiasmo. É um doce meu menino.




Raoni

unread,
Mar 10, 2024, 7:58:01 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Se o filhote tiver o guia antigo como professor, tudo fica muito mais fácil. Inclusive as necessidades fisiológicas e os comandos em geral. Pois um conta para o outro como funciona. Creio que o sucesso seja quase certo. A menos que o cão não tenha aptidão.


Canal Toques nativos, músicas para relaxamento: https://www.youtube.com/ToquesNativos?sub_confirmation=1

Ricardo Rübenich

unread,
Mar 10, 2024, 8:06:39 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Podem me chamar de porquinho mas eu preferia andar descalço para sentir quando havia xixi ou cocô. Tanto para saber com velocidade se havia algum dejeto quanto para, no caso do cocô, conseguir ser ágil o suficiente para apenas encostar a sola do meu pé no presentinho. Se tivesse de chinelo, eu só ia sentir depois que já estivesse esmagado, aí seria um desastre pior.

Enfim, tal como os chinelos, os pés se lavam.

Preciso dizer que moro numa casa, o que torna as coisas mais fáceis, mas mesmo assim sempre tomei o cuidado para regularmente pedir pro Stout fazer suas necessidades preso na guia, porque afinal de contas é um cão-guia e embora eu pretenda nunca mais morar em apartamentoj, nunca se sabe quando vamos precisar que o cão faça suas necessidades na guia, seja em um passeio ou em uma viagem.

Esse aliás foi um conselho importante do Raoni.

Por sorte o Stout me dá menos trabalho para fazer as necessidades do que a Marilynn. Ela por vezes eu precisava e ainda preciso insistir muito para que faça. Ele não, deu vontade, se aliviou, o que é ótimo, claro, no local correto.





M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Mar 10, 2024, 8:07:40 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

É... você ia precisar de uma licença nesse período de infância canina...

 

Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br

 

Raoni

unread,
Mar 10, 2024, 8:12:27 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Ricardo, penso que você esteja seguindo pelo caminho correto, afinal, o cão é como uma criança ainda. Seu maior interesse no momento é apenas brincar. Assim, com paciência, você vai contornando a situação e consegue mostrar a ele o que espera.

Quanto à Meg, quando era mais nova, sempre que passávamos em frente a um portão onde havia um cachorro latindo, ela queria arrumar confusão, o que afetava sua socialização. Eu parava, pedia que se sentasse, e ficava lá, parado por um tempo, ouvindo o barulho do cachorro de dentro do portão e aguardando até que a ansiedade dela passasse, para então retomarmos a caminhada. Com isso, ela percebeu que não adiantava querer pular na grade para interagir com os cachorros do portão. Mas isso levou um tempo para ela amadurecer.

Meg tem um comportamento de líder, que funciona muito bem quando, eventualmente, algum cachorro engraçadinho vem querendo atacar. Rapidamente ela o coloca no lugar dele ou então ele vai embora, sem graça...

Abraços!



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M. Regina M. de Carvalho e Silva

unread,
Mar 10, 2024, 8:15:15 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com

Primeiro andar facilita um pouquinho... eu morava no 11º

 andar e estaria frita com um filhotinho de dois meses...

Raoni

unread,
Mar 10, 2024, 8:17:52 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Cátia, isso mesmo. Como falei no e-mail anterior, o cão mais velho ajuda bastante nesse processo também.


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Em dom., 10 de mar. de 2024 às 17:05, Cátia Lima <catia....@gmail.com> escreveu:

Raoni

unread,
Mar 10, 2024, 8:21:00 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Ricardo, provavelmente ela tem essa dificuldade de se aliviar com a guia pelo mesmo motivo da meg. Isso foi uma coisa que eu errei e não consegui consertar como deveria. Por isso te passei a dica e que bom que deu certo. Menos um problema no futuro... O ideal é isso mesmo, acostumar o cão a se aliviar com a guia desde sempre pois é o que fará parte quando for guia.




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Ricardo Rübenich

unread,
Mar 10, 2024, 8:38:50 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Na verdade a Marilynn não tem dificuldade em se aliviar com a guia, é que ela tem muitas restrições para se aliviar. Não pode estar chovendo,  a grama não pode estar molhada, não pode ser em outra superfície que não seja grama, a umidade relativa do ár precisa estar entre 10 e 25%, a temperatura precisa estar entre 15 e 25 graus célcius, a lua precisa estar na fase minguante, etc. E o tempo que ela leva para avaliar todos esses fatores antes de decidir-se por se aliviar as vezes é exasperante, rsrs.

Lucas de Abreu Maia

unread,
Mar 10, 2024, 8:46:08 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Ricardo, a Marilynn é poodle? Minha primeira guia, Annie, era uma labradoodle e levá-la ao banheiro era um inferno. 

– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol

Ricardo Rübenich

unread,
Mar 10, 2024, 9:15:43 PM3/10/24
to caes...@googlegroups.com
Sim, Lucas, ela é poodle e parece que os cães dessa raça são muito ciosos de seus cabelos para se arriscarem a molhá-los simplesmente para fazer algo tão mundano quanto urinar.

Entretanto o Stout também é poodle e, seja por ser macho, seja por ainda ser filhotão, tem se mostrado menos exigente na sua higiene.



Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 11, 2024, 10:57:36 AM3/11/24
to caes...@googlegroups.com

Pois é, e ainda juntar um dinheiro, a não ser que conseguisse convencer meus superiores que a licença seria para capacitação, pois, se o motivo for trato de assuntos particulares, ficarei sem receber salário durante o tempo em que estiver fora...

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 11, 2024, 10:58:41 AM3/11/24
to caes...@googlegroups.com

Falando nisso, já´tá na hora de arrumar o sucessor da MEG, né? Kkk.

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 11, 2024, 11:23:42 AM3/11/24
to caes...@googlegroups.com

É, acho que cachorro de porte grande aprende melhor e mais rápido. Estou me baseando muito na experiência com o filhote de Spitz japonês que a filha da Amanda arrumou. O peste até aprendeu a fazer as necessidades no tapete higiênico ou na rua, mas volta e meia escapa um ou outro pela casa e, quando a menina não está em casa, eu e a Amanda já passamos alguns apuros, pisando no cocô que o bicho eventualmente faz e, ainda por cima, no quarto da Amanda. Parece que faz pra sacanear mesmo; e como ele é bem pequeno, o xixi não tem barulho.

Enfim, a decisão de decidir pelo treino do futuro cão vai depender muito das circunstâncias que se apresentarão daqui a pouco mais de um ano. Tempo para educar o bicho e, principalmente, alguém para fazer o treino técnico.

Ana Bacelo

unread,
Mar 11, 2024, 3:10:29 PM3/11/24
to caes...@googlegroups.com
Olá Spencer,

Cá em Portugal, e penso que aí no Brasil também encontrarás, uns resguardos que servem para as necessidades dos cães quando eles estão dentro de casa. Eu já usei, nomeadamente quando o Pongo e o Jiggy já tinham muito pouca mobilidade e, naturalmente eram mais previsíveis os acidentes.

Mas, no geral, se seguires os conselhos que a Cátia aqui partilhou,a probabilidade de teres a casa suja diminui drasticamente. E a alegria de veres que o cão começa a perceber o que queremos que faça quando vai lá fora, compensa tudo. E olha que eu não apanhei a Abba assim tantas vezes a transgredir, por isso, foi mais pelo reforço positivo que ela aprendeu que por outra coisa qualquer.

Hoje, mesmo se ela tem vontade de vomitar, já me tem vindo chamar. Graças a Deus são poucas as vezes, mas ainda recentemente, ela tinha andado a comer ervas na casa dos meus pais, de noite começou a ficar muito agitada, veio acordar-me, eu levei-a lá fora, e ela lá esvaziou as ervas do estômago. Não É tão linda?

Anita


No dia 10 de mar. de 2024, às 9:24 PM, Spencer Carnicelli Daltro de Miranda <scd...@gmail.com> escreveu:



Ana Bacelo

unread,
Mar 11, 2024, 3:20:23 PM3/11/24
to caes...@googlegroups.com
Ricardo,

Não deixe de nos contar as novidades e progressos convosco.

Eu também não venho cá há algum tempo, mas posso dizer-lhe que sou portuguesa, e que que a Abba, uma pastora-alemã e a a minha terceira cão-guia, ou cadela.
Os outros 2 cães vieram da escola de cães-guia portuguesa, a Abba foi um cão treinado maioritariamente por mim.
Estou muito contente com este processo, e tenho muito orgulho nesta cadela. Fico feliz que outras pessoas achem que vale a pena o sangue, suor e lágrimas de se treinar o próprio cão, pois, ao contrário do que acontece quando vamos a uma escola oficial, não basta enfiar o arnês e começar a caminhar, só até aí chegar já percorremos uma longa estrada. Mas, vale a pena, e eu não trocava toda esta jornada com a Abba.

Anita


No dia 9 de mar. de 2024, às 4:26 PM, Ricardo Rübenich <ric.ru...@gmail.com> escreveu:



Ana Bacelo

unread,
Mar 11, 2024, 3:23:55 PM3/11/24
to caes...@googlegroups.com
Lucas,

E achas que a guide-dogs uk iria permitir que socializasses um cão?
Se sim, dou-lhes os parabéns por isso, e acho fantástico!!!! 

Acho que, se decidires experimentar treinar o teu próximo cão-guia, irás garantir que as probabilidades de sucesso sejam as melhores possíveis.

Não sei se será mesmo assim, mas um passarinho disse-me que há já um grupo significativo de cegos no Reino Unido a treinar os seus cães privadamente, entre outras coisas, por causa das listas de espera.

Isso, a assim ser, representa um grande passo na liberdade individual de cada um.

Anita



No dia 9 de mar. de 2024, às 1:49 PM, Lucas de Abreu Maia <labre...@gmail.com> escreveu:


Cátia,

Se eu decidir mesmo treinar meu próximo guia, a coisa será muitíssimo planejada, como tudo na minha vida. Terei planos A, B e C. Entrarei nesta pelo prazer primeiro de socializar um cão. Ele vir ou não a se tornar meu guia será um bônus. Antes de socializar meu possível guia, socializarei primeiramente um cão para a Guide Dogs UK, de maneira a ganhar experiência. A questão está precisamente no tal plano B. Diferentemente de você, sou uma nulidade no uso da bengala. Tenho de ter algo muito bem encaminhado caso o treino não dê certo. Dito isto, eu dei foi muita sorte de, até agora, ter tido três cadelas plenamente saudáveis. Pude planejar com calma a aposentadoria de Annie e de Jackie. Mas todos nós estamos sujeitos a perdermos nossos cães subitamente, sem tempo para planejarmos a substituição. Se isso vier a acontecer comigo, minha vida entrará em suspenso.
– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol

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Ana Bacelo

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Mar 11, 2024, 3:29:00 PM3/11/24
to caes...@googlegroups.com
Spencer,

Ensinar um cão a fazer as necessidades fora de casa talvez seja das coisas mais simples que tens que ensinar a um cão-guia, ou a um cão que viva contigo.

Anita


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Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

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Mar 11, 2024, 6:03:42 PM3/11/24
to caes...@googlegroups.com

Fantástico, Anita! De fato, acompanhar a evolução dos cães é uma experiência incrível. Até hoje lembro-me da Frigg, no período em que a socializamos.

Cátia Lima

unread,
Mar 11, 2024, 6:54:58 PM3/11/24
to caes...@googlegroups.com

Lucas,

Não tenho dúvidas no que me diz respeito, mas não tenho a certeza de a Dinka partilhar dessa opinião.

 

Outra coisa que me preocupa são as viagens. De avião então, seria impossível levar os dois.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: lunedì 11 marzo 2024 00:15


A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: Re: Treino privado de cães-guia

 

Cátia,

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Cátia Lima

unread,
Mar 11, 2024, 8:02:09 PM3/11/24
to caes...@googlegroups.com

Spencer,

Se tu não morasses no Brasil eu dizia-te já que querer um guia pastor alemão, nos tempos que correm, é esforçar-se por se complicar a vida. Pode ser que aí a situação seja diferente, mas aqui, se levares um cachorrinho de pastor alemão para casa, pode ser que tenhas um adulto tão tranquilo e sociável que nem reconheces as caraterísticas tão marcantes da raça como podes ter um adulto cujas territorialidade, baixa sociabilidade, sentido de defesa e desconfiança em relação a estranhos tornem a tua vida muito difícil. Há um motivo se hoje ao meu lado não está um pastor alemão, depois da adolescência passada ao lado do meu Taif. Vamos entender-nos, o hovawart também é um cão difícil, territorial e tudo o mais. Mas tem um carácter equilibrado, e é exatamente essa garantia que hoje em dia aqui em Itália a raça pastor alemão não oferece. Por outro lado, eu preparei-me durante anos para gerir da melhor maneira a minha cadela e hoje em dia estou muito contente com ela e sinto-me muito gratificada pelo resultado do meu investimento. Mas implicou muito trabalho, tempo, paciência, determinação. Sei que nem toda a gente está para se dar a todo este esforço. Portanto, não te recomendo que desistas imediatamente da ideia de treinar um  pastor alemão como futuro guia, mas aconselho-te muito calorosamente que te informes muito muito bem antes de tomar essa decisão.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Da: Spencer Carnicelli Daltro de Miranda
Inviato: domenica 10 marzo 2024 21:54
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RES: Ensinar o cachorro a fazer as necessidades fora de casa

 

Ótimas considerações. A ideia de ter um guia pastor alemão no futuro é algo que me deixa bastante tentado a treinar meu futuro guia. Quem sabe...

 

De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> Em nome de Cátia Lima
Enviada em: domingo, 10 de março de 2024 17:06
Para: caes...@googlegroups.com
Assunto: R: Ensinar o cachorro a fazer as necessidades fora de casa

 

Spencer,

Isso não é um problema porque também não é assim que se ensina um cachorrinho a não fazer as necessidades em casa. A primeira coisa que tens que entender é que, até por volta dos seis meses de idade, os cachorrinhos não têm o total controlo dos esfíncteres, tal como acontece às crianças humanas. Lembro-me de dois episódios bem ilustrativos da infância da Dinka: uma vez ela estava a brincar comigo quando, no máximo furor da luta, me larga, se baixa e faz chichi ali mesmo; de outra vez aconteceu-lhe durante o sono, ela própria se assustou, acordou estremunhada e fugiu da caminha de um salto. Portanto seguramente vai haver alguns acidentes por casa até o cãozinho crescer o suficiente. O meu conselho para sobreviver com os pés limpos e secos à descoberta desses desastres é usar em casa uns chinelos com a sola impermeável, que têm a segunda valência de fazer tchap tchap e nos acordar para a realidade. Outra coisa que me ajudou muito foi ter colocado uma pequena campainha na coleira da Dinka, assim sabia sempre quando ela estava parada por um tempo suspeito. E de noite, quando não podia estar atenta e para limitar a área que precisaria de ser limpa de manhã, usava um recinto desses próprios para estes usos que confinava a cachorrinha num quadrado com 1.60 m de lado.

 

A melhor maneira de ensinar um cachorro a fazer as necessidades fora de casa, como frequentemente acontece com as melhores coisas, requer tempo e dedicação, mas eu acho que vale a pena porque é mais eficaz e mais respeitadora do animal do que a que tu propuseste. O segredo está em antecipar e levar o cachorro para a rua antes de ele se aliviar. Para tal, além de notarmos que já passou algum tempo desde o último chichi, e que portanto talvez esteja na hora do próximo, ajuda saber que o cãozinho bebé faz chichi no final das atividades: acorda, faz chichi; come, faz chichi, acaba de brincar, faz chichi. Quando ele fizer o que deve no lugar que deve, então nós temos que demonstrar muita alegria, fazer muitos elogios e dar um prémio. Claro que este sistema implica numerosas saídas diárias nos primeiros meses de vida do cachorro. Com a Dinka eu fazia cerca de dez. Por isso é que em mensagem anterior eu escrevi que achava importante termos tempo para dedicar ao treino do nosso futuro guia, sobretudo na primeira infância, e me organizei com quatro meses de licença do trabalho. Mas os cães têm uma natural tendência à higiene, eles também não têm gosto em sujar o lugar onde comem e dormem, portanto o teu papel é dar-lhes consistentemente a oportunidade de seguir essa inclinação. Por outro lado, não posso pensar no universo do aceitável que o cãozinho bebé faça chichi em casa porque ninguém o levou à rua no momento que ele precisava e ainda por cima tenha que ouvir um sonoro não.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 


Inviato: venerdì 8 marzo 2024 22:48
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RES: Treino privado de cães-guia

 

Confesso que, por vezes, penso em arrumar um pastor alemão para tentar treinar como guia, mas não sei... Quem socializaria esse cão? E o treinamento? Ainda que conseguisse tudo isso, fico imaginando se, por qualquer motivo, o bicho não servir para guia... a grande quantidade de tempo que terá sido gasto, sem falar na parte financeira.... Nesse ponto, as escolas comuns  tornam a coisa mais prática.

 

De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> Em nome de M. Regina M. de Carvalho e Silva
Enviada em: quinta-feira, 7 de março de 2024 21:12
Para: caes...@googlegroups.com
Assunto: RE: Treino privado de cães-guia

 

Sim, Cátia;de pleno acordo. Treino privado é, em essência, para usuários experientes, para substituição, mesmo assim, não para todos. Cá no grupo, além de você, temos a Anita, o Raoni, o Luiz Eduardo está adestrando um substituto para seu fantástico Harry e mais alguém de que não me recordo. No entanto as escolas vão continuar sendo necessárias e o importante é desmistificar essa absoluta necessidade, dependência total de instrutores de escolas.

 

Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br

 

From: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> On Behalf Of Cátia Lima
Sent: Thursday, March 7, 2024 8:55 PM
To: caes...@googlegroups.com
Subject: R: Treino privado de cães-guia

 

Regina,

O treino de cães-guia fora das escolas, com a participação exclusiva do proprietário cego ou só com a sua colaboração, é um fenómeno que existe e está a começar a fazer-se notar. Desde que fomos a Atenas em 2022 a Anita e eu temos colaborado com a Federação Europeia de Cães-guia, que está a tentar fazer uma atualização dos dados sobre o número de cães em atividade na Europa. Ficámos a saber que houve cerca de duzentas respostas de utilizadores nestas circunstâncias. Achei um número bem significativo.

 

No entanto, penso que as escolas não têm nada que recear. Como quase tudo na vida, o treino privado de cães-guia nunca será a solução para todos, vai sempre continuar a existir quem prefira, ou tenha contingências que o obriguem a optar por um cão pronto ao uso.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

Regina,

 

Da: M. Regina M. de Carvalho e Silva
Inviato: giovedì 7 marzo 2024 15:53
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RE: Me apresentando

 

Ah, sim, Cátia; algumas boas, responsáveis, outras pelo contrário...  Mas não sou mais tão envolvida com essas coisas das escolas para treinamentos de guias: atualmente sou francamente favorável a que o adestramento seja feito, como no seu caso, pelo próprio futuro  formador de dupla com o cão-guia: aqui no grupo temos alguns bons exemplos de sucesso.

 

 

Regina.

M.Regina M. de Carvalho e Silva

rpmel...@uol.com.br

 

From: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> On Behalf Of Cátia Lima
Sent: Thursday, March 7, 2024 10:19 AM
To: caes...@googlegroups.com
Subject: R: Me apresentando

 

Regina,

É uma pena. Parecia um projeto sólido.

 

Mas pareceu-me entender, pela mensagem de apresentação do Lucas António, que agora há uma série de outras escolas no Brasil, certo?

 

Abraços e beijinhos,

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 


Inviato: giovedì 7 marzo 2024 01:28
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RE: Me apresentando

 

O Ricardo, certamente, era muito importantes, uma pessoa especial demais, mas houve outros problemas, infelizmente, cujos detalhes não sei bem; o Luiz Alberto pode contar mais...

 

Regina.

M. Regina M. de Carvalho e Silva

sm...@uol.com.br

 

From: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> On Behalf Of Cátia Lima
Sent: Wednesday, March 6, 2024 7:26 PM
To: caes...@googlegroups.com
Subject: R: Me apresentando

 

Então a escola de Brasília já não existe? Foi por causa da perda do Ricardo que acabou o projecto?

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 


Inviato: mercoledì 6 marzo 2024 00:08
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RES: Me apresentando

 

Olá, Lucas.

Seja bem-vindo à nossa lista. Sou Spencer, tenho 35 anos e, atualmente, tenho o Wade, um labrador preto de 8 anos de idade, treinado nos EUA. Ele é meu segundo cão; o primeiro também era um labrador preto,treinado no Brasil, no extinto projeto do corpo de bombeiros de Brasília,  chamado Happy, que me guiou de 2007 a 2016.

 

De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> Em nome de Lucas Antonio
Enviada em: segunda-feira, 4 de março de 2024 22:23
Para: caes...@googlegroups.com
Assunto: Me apresentando

 

Caros amigos; ainda que muitos já me conheçam de outras listas, gostaria de apresentar-me a vocês, uma vez que, por indicação da nossa querida Doutora Regina, integrei-me a esse espaço hoje.
Nasci e vivo em Curitiba, tenho 27 anos, sou servidor público municipal, cego congênito e, há algum tempo, tenho me interessado cada vez mais pelos cães-guia.
Tenho boa mobilidade com a bengala; sabendo que o cão não é apenas uma forma de se locomover, mas, sobretudo, um companheiro, um amigo, uma afeição sincera, um amor puro, percebo que o cãozinho faria muito bem para mim, na minha vida. Sobretudo por companhia e afeição.
Além disso, todos dizem que a mobilidade com o cão, comparada a com bengala, melhor muito e é muito mais prática e rápida, o que, para mim, seria extremamente positivo, uma vez que trabalho numa cidade e moro em outra, tenho vida um tanto agitada e vivo pelas ruas o dia todo.
Desde criança, sempre tivemos, em casa, vários cães de companhia; mas nunca tive cão-guia. Inscrevi-me hoje nos quatro centros de treinamento que fornecem cães para o Paraná, quais sejam: Ellen Keller, Instituto Adimax, Instituto Iris e a escola do IFSC.
Espero um dia ser contemplado; minha vida melhorará muito, tenho certeza.
As primeiras dúvidas que tive, tirei com vários amigos antes de ingressar, aos quais agradeço.
Por fim, caso possível, peço para ser adicionado ao grupo de cães-guia no WhatsApp, a fim de aprofundar-me ainda mais nesse universo. Meu número é 41999313806.
Muito obrigado.

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Cátia Lima

unread,
Mar 11, 2024, 9:52:40 PM3/11/24
to caes...@googlegroups.com

Spencer,

Escolhi por conta própria, a Dinka já tinha oito meses quando o instrutor nos viu pela primeira vez. Esse primeiro encontro serviu exatamente para ele nos avaliar, quer a cachorra quer a mim, e decidir se nos considerava aptas a fazer este percurso.

 

Descobri a raça hovawart há cerca de dez anos num artigo na Internet, que li porque leio mais ou menos tudo sobre cães em que tropeço. Até aí não sabia nada sobre o assunto, mas seduziram-me muito as caraterísticas que o artigo evidenciava, a começar por aquela que é sempre mencionada em qualquer conversa com criadores ou em qualquer texto sobre a raça, que é o carácter equilibrado. Além disso o artigo descrevia um cão de trabalho mas que podia ser também um bom cão de família. Falava da boa saúde da raça e dizia que é um cão do qual só se obtém a colaboração se se souber merecer o respeito dele. O que não é o mesmo que dizer que o cão obedece porque tem medo de ser castigado, até porque o hovawart, se acha que está a sofrer uma prevaricação, é capaz de fazer com que o prevaricador se arrependa. Como eu, se tivesse um cachorrinho pequeno e o crescesse sozinha, era para me pôr à prova, para ver no que é que as minhas teorias cinófilas todas na prática resultavam, ter um cão bem crítico como júri da minha prestação parecia-me uma boa ideia. Na realidade eu não estava bem a ver o verdadeiro tamanho do desafio, mas isso hoje em dia só aumenta a minha satisfação por termos chegado aqui. É que durante os seus primeiros anos a Dinka chegou a fazer-me sentir a falta da profunda ligação que pode haver entre um humano e um cão. Claro que ela me achava simpática, divertia-se comigo, tudo muito bem. Mas a sua própria opinião sobre as coisas estava sempre à frente. Como os gatos. Não é que ela fosse teimosa, é que simplesmente me ligava pouca importância. Um hovawart é muito mais ele mesmo, não precisa de um humano para nada, muito menos para lhe dizer o que tem que fazer. O hovawart não fica destroçado se o seu humano se zangar com ele, não implora perdão, não se põe de patas para o ar como um bebé, não abana a cauda só porque tem uma cauda. Até ao belo dia em que descobre que o seu humano é mesmo um alfa como deve ser, digno de confiança porque se mostrou sempre à altura de resolver as situações, justo porque sempre premiou os bons comportamentos, bom companheiro porque também sabe brincar e ser divertido. Nesse dia o hovawart descobre que está perdidamente apaixonado pelo seu humano e que não há nada que não esteja disposto a fazer por ele. Hoje em dia eu quase ouço os suspiros de amor da Dinka quando olha para mim e podes imaginar o valor que isso tem vindo de um cão como o que eu acabei de descrever.

 

Mas quando estive pela primeira vez na casa de um criador de hovawarts não era para trazer de lá um cachorro. Era só para saber como é que eles eram fisicamente, uma vez que já me interessava há anos pela raça, sabia dela vida e milagres, tinha uma ideia da aparência, pelas descrições que tinha lido e pedido, mas pôr a mão é sempre outra coisa, não é? O criador da Dinka chama-se Fabio, a companheira dele Alessandra e gostei de ambos desde o primeiro encontro, que aconteceu depois de um telefonema meu que começou comigo a dizer que não queria comprar um cachorro deles. Mas passei uma tarde inteira com eles e com os cães deles, aproveitei para fazer muitas perguntas, ia gostando das respostas e havia cachorrinhos na barriga da Tory para chegarem dali a três semanas… Além disso eu pensava que, se viesse a ter um cachorro, queria que ele viesse das mãos de gente exatamente como o Fabio e a Alessandra. Ainda vim para casa pensar no assunto mais de uma semana. Depois da perda da Lee Cachorrinha eu tinha acreditado que nunca mais ia ter um cão na vida. Mas por fim pensei que, de arranjar um cachorro, simplesmente eu nunca me iria arrepender, e assim voltei a ligar ao Fabio e perguntei-lhe se ele me cedia uma fêmea da próxima ninhada. Porque o Fabio é o tipo de criador que, se não achar que uma pessoa pode dar um bom proprietário, simplesmente não lhe vende o cão. Felizmente ele tinha gostado tanto de mim como eu dele e além disso tinha ficado logo entusiasmado quando eu lhe tinha dito que, se arranjasse um cachorro, era com a ideia de tentar treiná-lo como meu futuro cão-guia. A colaboração dele foi muito importante e eu falo sempre nele como o meu primeiro cúmplice porque foi com a ajuda dele que escolhi a Dinka. Ele começou por me dar a possibilidade de fazer a primeira escolha da ninhada, ouviu com atenção quais eram os meus requisitos e, enquanto aquele que melhor conhecia os bebés, deu-me bons conselhos. Hoje continuamos em contacto e vemomo-nos de vez  em quando, ele é um pai muitíssimo babado.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

 

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: domenica 10 marzo 2024 22:23


A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RES: Treino privado de cães-guia

 

Pois é, caso decida trilhar esse caminho, penso justamente em pegar um filhote de dois meses. Como você escolheu a dinka, o instrutor que a certificou participou desse processo, ou você escolheu por conta própria?

 

De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> Em nome de Cátia Lima
Enviada em: domingo, 10 de março de 2024 17:19
Para: caes...@googlegroups.com
Assunto: R: Treino privado de cães-guia

 

Spencer,

Outra possibilidade é adotar não um cachorrinho de dois meses mas um cachorrão de um ano mais ou menos. Nesse caso já levarias para casa bastantes garantias de que o cão fosse e se comportasse conforme os teus desejos. Isso poupa o trabalho da socialização e diminui o tempo de espera até o treino poder estar concluído, mas implica uma atentíssima e criteriosíssima seleção. Eu sinto-me mais competente para fazer tudo do início do que para avaliar o que foi feito por outros. Além disso crescer um cachorro é das coisas mais maravilhosas que já fiz, se eu pudesse fazia um por ano.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: domenica 10 marzo 2024 17:04


A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RES: Treino privado de cães-guia

 

Muito interessante, Cátia. Tenho, assim espero, um certo tempo, algo em torno de um ano e meio, uma vez que o Wade já tem oito anos, para pensar na possibilidade de tentar treinar meu próprio cão. Vou pensar com calma sobre isso

 

De: caes...@googlegroups.com <caes...@googlegroups.com> Em nome de Cátia Lima
Enviada em: sexta-feira, 8 de março de 2024 19:52
Para: caes...@googlegroups.com
Assunto: R: Treino privado de cães-guia

 

Spencer,

Fiz tudo sozinha, incluindo ensinar a fazer as necessidades no sítio certo. Era o tempo do confinamento, não dava para encontrar o instrutor, que é de outra região. Aliás, não dava para encontrar praticamente ninguém, em certos períodos. Mas tens razão, o fator tempo é importante, eu diria que sobretudo na primeira infância do cachorro. Eu tinha-me organizado com uma espécie de licença de quatro meses no trabalho, isto é, até a Dinka ter sete meses de idade. Contava daí em diante levá-la comigo para o trabalho, mas felizmente o Covid deu-me a possibilidade tanto sonhada de trabalhar a partir de casa, o que tornou tudo definitivamente mais fácil.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: venerdì 8 marzo 2024 23:24


A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RES: Treino privado de cães-guia

 

Cátia, você fez o treino dela sozinha ou contou com a ajuda de alguém que enxerga? Sinceramente, não sei se conseguiria fazer o treino sozinho. Quanto à socialização, teria que ver como seria essa lojística: Com o Wade ainda trabalhando, como sair sozinho com os dois? Minha mãe, se fosse mais nova, talvez me ajudasse, mas já tem lá seus 74 anos, certamente não tem mais pique para educar um filhote.

--

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Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "Cães guia" dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para caes-guia+...@googlegroups.com.

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Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "Cães guia" dos Grupos do Google.
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Cátia Lima

unread,
Mar 11, 2024, 9:59:30 PM3/11/24
to caes...@googlegroups.com

Spencer,

Eu tive que fazer assim porque moro sozinha e era a única responsável pela satisfação das necessidades da cachorra. Se tu morares com alguém com quem possas dividir as tarefas, talvez não precises de licença do trabalho.

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: lunedì 11 marzo 2024 15:57
A: caes...@googlegroups.com
Oggetto: RES: Ensinar o cachorro a fazer as necessidades fora de casa

Cátia Lima

unread,
Mar 11, 2024, 10:00:51 PM3/11/24
to caes...@googlegroups.com

Spencer,

Amanda é a tua companheira? Estás feito um homem casado e com filhos? Ahahahah!

 

Abraços e beijinhos,

 

 

Cátia e Dinka

 

 

 

Inviato da Posta per Windows

 

Inviato: lunedì 11 marzo 2024 16:23

Lucas de Abreu Maia

unread,
Mar 12, 2024, 5:58:17 AM3/12/24
to caes...@googlegroups.com
Gente, eu treinei o filhote de chow chow da minha ex sogra a usar o banheiro e me tomou exatamente quatro dias. Sinceramente, não sei qual a dificuldade. 

– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol

Lucas de Abreu Maia

unread,
Mar 12, 2024, 6:41:26 AM3/12/24
to caes...@googlegroups.com
Anita,

Não vejo porque eles haveriam de não deixar.

Beijos,

– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol

Lucas de Abreu Maia

unread,
Mar 12, 2024, 6:42:09 AM3/12/24
to caes...@googlegroups.com
Cátia,

De fato, ter dois cães reduz muito minha mobilidade.

Abraços,

– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 12, 2024, 6:02:06 PM3/12/24
to caes...@googlegroups.com

Cátia, se dizes que a criação de cães da raça pastor-alemão não anda tão confiável na Europa, as chances de a situação ser diferente aqui no Brasil são mínimas. Honestamente, tenho me interessado pelo assunto, nomeadamente em razão do sonho de ter um pastor-alemão, mas sei que, na prática, será muito difícil que eu me aventure, de fato; não só pelo fator tempo, mas também por que não é fácil conseguir uma licença grande no serviço público. Posso trabalhar em casa, mas, com o filhotinho em seus primeiros meses, creio que o ideal seria que eu pudesse dedicar toda a atenção a ele.

É provável que meu próximo cão acabe sendo mesmo treinado no instituto Magnus. outra qualquer, tem sido bem di

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 12, 2024, 6:07:50 PM3/12/24
to caes...@googlegroups.com

Seu tivesse de fazer isso no presente momento, não teria alguém para dividir as tarefas comigo. Poderia requisitar o apoio de minha matriarca, mas ela não tem mais o pique de antes, provavelmente o filhode de pastor a derrubaria, durante os passeios.

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 12, 2024, 6:09:26 PM3/12/24
to caes...@googlegroups.com

Oh, não! Ahahaha. Somos apenas namorados. Ela tem um cão-guia, treinado pelo Instituto Magnus, chamado Peter e, recentemente, comprou para a filha um filhote de Spitz Japonês, cujo nome é Harry, por sugestão minha, devidamente acatada.

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 12, 2024, 6:11:23 PM3/12/24
to caes...@googlegroups.com

Adoreio saber acerca das características da Dinka!

Como é a pelagem dela, curta, mais ou mmenos espeça, como a dos labradores ou longa?

Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 12, 2024, 6:12:32 PM3/12/24
to caes...@googlegroups.com

Só isso? Caramba! Acho que cães de porte grande aprendem bem mais rápido.

Lucas de Abreu Maia

unread,
Mar 13, 2024, 6:35:37 AM3/13/24
to caes...@googlegroups.com
Spencer,

Cães, mesmo filhotinhos, não tem o menor interesse em emporcalhar a casa. Uma vez que descobrem que não precisam aliviar-se ali, que existe uma outra possibilidade, então o problema tá resolvido. O cão vai agarrar-se a essa possibilidade. Dito isto, minha ex-sogra mora em casa, o que facilita muitíssimo as coisas. Mas, mesmo em apartamento, não consigo imaginar que esse processo leve mais que duas semanas. Basta seguir o que a Cátia descreveu: dar ao cão inúmeras possibilidades de aliviar-se durante o dia até que ele aprenda que sempre vale a pena esperar que seu dono o leve ao banheiro. Deve-se evitar ao máximo qualquer acidente. Uma vez que o primeiro acidente ocorra, as chances de um segundo, de um terceiro crescem exponencialmente. Uma vez que torna-se um hábito ao cão aliviar-se dentro de casa, quebrá-lo é dificílimo. O truque é, no início, não deixar que qualquer acidente ocorra.

– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol

alana...@sapo.pt

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Mar 13, 2024, 10:06:17 AM3/13/24
to caes...@googlegroups.com

Olá a todos!

Depois de ter perdido o grupo durante uns anos cá estou de volta!.

Cátea é tão delicioso ouvir as tuas historias com essa cadelinha!

Eu tive vários precausos na vida e com a pandemia pior e por isso e já não estando a viver com meus pais estou a ter novamente aulas de orientação e vou tentar novamente uma ultima vez pela escola de Mortágua.

Beijinhos e festinhas para a Dinka

Ana Rocha Rua

Deixo o meu telemóvel caso tenhas whatsapp: 965338427

Ana Bacelo

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Mar 14, 2024, 3:02:40 AM3/14/24
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Lucas,

Gostava de estar enganada, e que Deus me perdoe, mas não vejo a escola portuguesa a acolher bem a ideia de uma pessoa cega, ela própria, não a família, ser família de acolhimento.
Desde logo claro, porque consideram que um cego não seria capaz de desempenhar tal tarefa.
Estou a lembrar-me de coisas simples como uma vez me terem sugerido que fosse ao veterinário com o meu cão-guia para pôr as pipetas de desparasitante externo, porque claro, eu jamais iria conseguir fazer aquilo de forma eficaz. E nem eu dizer que lá em casa era eu que tinha essa tarefa, na altura em vários cães, o convenceu. Enfim.

Anita


No dia 12 de mar. de 2024, às 10:41 AM, Lucas de Abreu Maia <labre...@gmail.com> escreveu:



Lucas de Abreu Maia

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Mar 14, 2024, 6:21:22 AM3/14/24
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Anita,

Já ventilei essa possibilidade tanto aqui no UK quanto na GDF e, em ambos os casos, foram muito repetitivos a ideia.

Abraços,

– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol

Maria Clara

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Mar 14, 2024, 7:49:40 AM3/14/24
to caes...@googlegroups.com

Olá Anita!

 

Que coisa tão disparatada!

Não é preciso ver para pôr a pipeta a um cão. Fartei-me de fazer isso ao nosso pastor-belga, sem a ajuda de ninguém.

Tratando-se de gatos, já é outra conversa…

 

Beijinho

 

Maria Clara

 

De: caes...@googlegroups.com [mailto:caes...@googlegroups.com] Em nome de Ana Bacelo
Enviada: 14 de março de 2024 07:02
Para: caes...@googlegroups.com
Assunto: Re: Treino privado de cães-guia

 

Lucas,

Raoni

unread,
Mar 14, 2024, 12:20:35 PM3/14/24
to caes...@googlegroups.com
Ééé, Spencer, é algo a se pensar. mas não sei se vou continuar a ter cão-guia. Mas caso decida, já sei o caminho das pedras...

Abraços!


Canal Toques nativos, músicas para relaxamento: https://www.youtube.com/ToquesNativos?sub_confirmation=1

Lucas de Abreu Maia

unread,
Mar 14, 2024, 2:53:21 PM3/14/24
to caes...@googlegroups.com
Porque não, Raoni?

– Lucas de Abreu Maia, he/him/his
Lecturer (assistant professor) in Politics with Quantitative Research Methods
School of Sociology, Politics and International Studies
University of Bristol

Ana Bacelo

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Mar 14, 2024, 8:12:49 PM3/14/24
to caes...@googlegroups.com
Olá Ana, bom ver-te por cá.

Fico contente que estejas a querer dar o passo de pretender ter um cão-guia na tua vida.


De qualquer forma, aulas de orientação e moblidade são sempre uma ajuda para nos tornarmos mais independentes.
Eu, que já vou na terceira cão, ou cadela-guia, dou graças por me ter tornado autónoma com a bengala, embora claro, haja cegos que nunca se adaptar a ela e conseguem entender-se bem com o cão.

Anita


No dia 13 de mar. de 2024, às 2:06 PM, alana...@sapo.pt escreveu:



Ana Bacelo

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Mar 14, 2024, 8:19:59 PM3/14/24
to caes...@googlegroups.com
Raoni,

Como está a tua cachorra?

Embora pense que ela ainda esteja a trabalhar a todo o vapor, o que e  que te levaria a desistir de ter cães como guia?

Quanto ao que dizes sobre os cães mais novos aprenderem com os mais velhos, concordo plenamente.
Sei que há treinadores que não têm a mesma opinião, mas eu acho que a Abba aprendeu muita coisa com o Faruck, de bom e de mau, mas aprendeu! lol 

Aliás, não sei se alguma vez aqui contei, quando o Faruck já devia estar doente, mas eu não sabia,aí 1 ou 2 meses antes de falecer, ele às vezes devia cansar-se do trabalho. Então, sem que nada o previsse, sentava-se, olhava para a Abba, e para mim, e ficava à espera. Eu, que na altura usava também no Faruck o arnês que tinha mandado vir para treinar a Abba, por ser mais prático e mais leve, trocava-o para a cadela estagiária e ela lá nos levava, pelo menos até eu achar que o percurso se podia complicar. Mas entretanto o Faruck já tinha descansado, cheirado, etc.
Na altura lembro-me de ter pensado que eram apenas manias de cão que estava a envelhecer, mas até achava graça àquela dinâmica entre os dois.

Anita


No dia 14 de mar. de 2024, às 4:20 PM, Raoni <raon...@gmail.com> escreveu:



Spencer Carnicelli Daltro de Miranda

unread,
Mar 17, 2024, 7:22:04 PM3/17/24
to caes...@googlegroups.com

De fato, faz sentido e, levar o filhote várias vezes ao dia lá fora para se aliviar, foi coisa que, decididamente, a filha da Amanda não fez. Enfim, parece que os acidentes diminuíram bastante, mas agora, após 4 meses que ele está na casa delas.

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