Apple M1

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Irapuan Martinez

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Apr 12, 2021, 6:07:18 PM4/12/21
to Lista ArqHp
Então, eu lembro que a Apple começou a usar chips da Intel. As applefags se rasgaram (as que sobreviveram quando o Instagram abriu para usuários do Android). Passado os anos, a civilização não se extinguiu por causa dessa mudigma de paradança.

Claro que a Apple achou que a Intel estava ganhando dinheiro demais e então resolveu lançar um chip de próprio cunho, o M1. Se você for comprar um hardware Apple, inclusive, vai pagar menos do que por um Intel.

O problema? Sim, sempre tem um problema. Não há retrocompatibilidade. Os desenvolvedores terão que reescrever seus softwares para rodar no M1. 

A Intel, diferente das pessoas comuns, não gostou de perder dinheiro e já processou a Apple. Porque neste momento de transição, se você baixa um software não compatível, a Apple convenientemente oferece uma biblioteca chamada Rosseta para rodar a coisa Intel na coisa M1.

Enquanto o alien disputa com o predador, quem perde é a humanidade, é claro. No caso, os usuários que acharam uma boa ideia já comprar o maldito M1.

Porque nem tudo roda, mesmo se rosetar a biblioteca acima. O que não roda?

WARSAW. O módulo de "segurança" — na verdade, um software feito para impedir que correntistas acessem suas contas bancárias no Itaú e no Banco do Brasil. Aonde já se viu isto, logar na conta bancária e fazer operações e consultas? Não enquanto o Warsaw existir.

O engraçado é que um ano e meio atrás eu comprei um iPad com a intenção de abandonar o uso de notebook. Eis que o Banco do Brasil cancela o seu internet banking para iPad (deixou no lugar um app genérico sem todos os recursos do internet banking no desktop).

Como meu notebook anterior, 7 anos de uso, estava com um furo de tanto uso, comprei um novo iRabook. É, só daqui outros 7 anos para eu abandonar o paradigma desktop.

Enquanto o novo iRabook estava passeando na Fedex, o que descubro?

O INTERNET BANKING TINHA VOLTADO A FUNCIONAR NO IPAD.

E voltando ao Warsaw, o quanto precisamos dele para estarmos seguros? O internet banking no iPad não o utiliza. Roda normalmente. Até, claro, alguém no Banco do Brasil descobrir e suspender novamente.

Torcer que o open banking chegue antes.

Irapuan Martinez

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Apr 12, 2021, 6:13:01 PM4/12/21
to Lista ArqHp
Sabe o que dá mais raiva? Além de acordar todo dia e continuar brasileiro?

Eu comecei na computação pessoal nos anos 90. Ali em 1996, com a internet já integrando o mundo, começou a se ventilar que "a rede era o computador". Java então, vendia-se como "programe uma vez, rode em qualquer lugar".

1/4 de fodendo século depois, eu não consigo usar certos sites em certos navegadores em certas plataformas.

Já era pra tudo estar rodando em minha geladeira. E minha geladeira sequer repõe minha cerveja sozinho.

A gente tem o Betamax e o mercado continua distribuindo VHS. A gente compra o maldito VHS e surge o DVD. Não é só obsolescência programada. Os sites, nestes 25 anos, já deveriam ter ficado compatíveis como era a proposta do W3C. Mas eles complicaram de tal forma e agora só rodam aonde são testados.

No que difere do sujeito em 1998, escrevendo sites com o Front Page e testando no IE? Em nada.

Guilherme Silva

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Apr 12, 2021, 7:58:14 PM4/12/21
to ar...@googlegroups.com
E voltando ao Warsaw, o quanto precisamos dele para estarmos seguros?

A pergunta correta é: estamos seguros uma vez que instalamos ele?

Lembrando que a Warsaw é da GAS, que por sua vez é da Diebold. Além das urnas eletrônicas brasileiras,  ela tem uma longa ficha corrida de condenação por fraude, falsificação,  suborno:


E quando você assina o contrato para instalar o módulo, você cede à Dielbold, essa empresa idônea, um acesso que até o Google fica com inveja. Minha sugestão, ja que, além de tudo, deixa uma carroça seu computador... se for instalar, instale em uma vm.




No site Diebold, no contrato de licença do usuário, a empresa deixa bem claro como o seu software atua:

OFD Desktop Warsaw coleta de maneira proativa, diversas informações sobre o equipamento no qual está instalado, tais como informações do sistema operacional utilizado, informações sobre o hardware, informações sobre os softwares instalados, principalmente quando for constatado alto potencial de risco de segurança para o usuário, parâmetros de rede, informações sobre os navegadores e extensões instaladas, informações de outros sistemas de proteção presentes, informações do próprio OFD Desktop Warsaw tais como versão e parâmetros instalação de pacotes e atualizações, informações das páginas de internet acessadas, informações dos usuários que utilizaram o equipamento não limitando-se no entanto a estas informações


Irapuan Martinez

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Apr 13, 2021, 3:31:21 PM4/13/21
to Lista ArqHp
On Mon, Apr 12, 2021 at 8:58 PM Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> wrote:
E voltando ao Warsaw, o quanto precisamos dele para estarmos seguros?

A pergunta correta é: estamos seguros uma vez que instalamos ele? Lembrando que a Warsaw é da GAS, que por sua vez é da Diebold. Além das urnas eletrônicas brasileiras,  ela tem uma longa ficha corrida de condenação por fraude, falsificação,  suborno:

Existem coisas diferentes: Privacidade, segurança e cracking.

Warsaw não preserva a privacidade, garante a segurança — os golpes se dão quase todos engenharia social, não por backdoors, cavalos de troia etc e tale.

É uma afronta eles colherem esta quantidade de dados? Eu preciso entender o que serve estes dados para eles. Eu inventei o ˜FTP Marketing" por ter visto promotores de email marketing dizendo que seu serviço "informava a hora que o email era aberto". Qual o raio de utilidade desta informação? 

Vou chutar que o BB tem ali seus 300 mil correntistas, provavelmente uma modestíssima estimativa. Digamos que 10% usam ativamente o internet banking. O que a Diebold vai fazer com o histórico de navegação de 30 mil pessoas? Uma informação que cresce exponencialmente? Não pode vender, para não se expor como o caso da Cambridge Analítica que emparedou o Facebook. Usos escusos? Tá, aonde está a vantagem disto?

É como nas urnas: Inseguras? Por certo. Alguém as crackeou? Se acontecesse, não haveria alternância de poder.

O alarde é uma coisa de TI: Um sistema inseguro é considerado já invadido. É como se ao beber uns gorós, eu devesse ser preso por causa da possibilidade de pegar o volante e passar em cima do pé de alguém importante.

 
E quando você assina o contrato para instalar o módulo, você cede à Dielbold, essa empresa idônea, um acesso que até o Google fica com inveja. Minha sugestão, ja que, além de tudo, deixa uma carroça seu computador... se for instalar, instale em uma vm.

VM também consome recursos. Não que ache má ideia, é provável que eu tenha que recorrer a isto para ter o BB rodando no M1, mas todos os caminhos tem adversidades.

Cartão de crédito é um atentado à privacidade. Operadoras de cartão cedem a movimentação à Receita. Mas a alternativa é carregar dinheiros no alforje. 

Que o Warsaw é uma solução ruim, não pesa dúvidas. Mas como sempre digo, soluções de TI se limitam ao repertório de quem toma as decisões de TI. O app da XP está virando banco e até agora não depende de patavina disto (Warsaw, até muito pouco tempo, usava até Java. Java, minha gente).

Irapuan Martinez

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Apr 13, 2021, 3:45:31 PM4/13/21
to Lista ArqHp
Sobre chips e o Ira achar que acabou o paradigma desktop:


2020 vendeu tanto computador (desktop/laptop), linha premium para os dondoca fingir que estão trabalhando no Zoom (quando antigamente, se fingia que trabalhava fazendo reunião presencial), que quando juntou com fábricas de semincondutores em lockdown, o mundo está com uma estiagem de chips.

Indústrias como as de carros (bem feito, quem mandou transformar o carro num eletrodoméstico? O primeiro carro rodava com álcool de farmácia) e de telecomunicações estão preocupadas em paralisar sua linha de produção, porque o pessoal voltou a comprar computadores de mesa e de colo.

Guilherme Silva

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Apr 13, 2021, 5:17:08 PM4/13/21
to ar...@googlegroups.com

 
E quando você assina o contrato para instalar o módulo, você cede à Dielbold, essa empresa idônea, um acesso que até o Google fica com inveja. Minha sugestão, ja que, além de tudo, deixa uma carroça seu computador... se for instalar, instale em uma vm.

VM também consome recursos. Não que ache má ideia, é provável que eu tenha que recorrer a isto para ter o BB rodando no M1, mas todos os caminhos tem adversidades.

Essa frase mostra a tua pouca experiência com o Warsaw. Ele não consume recursos do teu computador quando tá no site do banco. Ele transforma teu computador numa carroça permanentemente, até quando tu tá offline.

A vm, ao menos, desligou tá desligada. Tirar o warsaw de um computador é tão complexo (envolve ligar em modo de segurança e deletar alguns arquivos específicos). 

Mas beleza, só vou dizer "eu avisei".

Guilherme Silva

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Apr 13, 2021, 5:21:45 PM4/13/21
to ar...@googlegroups.com

Vou chutar que o BB tem ali seus 300 mil correntistas, provavelmente uma modestíssima estimativa. Digamos que 10% usam ativamente o internet banking. O que a Diebold vai fazer com o histórico de navegação de 30 mil pessoas? Uma informação que cresce exponencialmente? Não pode vender, para não se expor como o caso da Cambridge Analítica que emparedou o Facebook. Usos escusos? Tá, aonde está a vantagem disto?

São 70 milhões de correntistas do BB. E tem que somar os outros bancos. 

A empresa que trabalho tem um módulo que instala o warsaw automaticamente, pois as folhas de pagamento são via Bradesco. Então esse virus está em muito muito muito mais que 30 mil usuários. Eu chutaria que o warsaw tá em parque de pelo menos mil máquinas só na empresa que trabalho.

Não sei da onde tu tirou a ideia que não pode vender...só porque é ilegal?

Antonio Jozzolino

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Apr 13, 2021, 5:25:52 PM4/13/21
to arqhp
Bom, a minha conta é PF, e já foi dito aqui que o problema é com a PJ. Eu praticamente desisti de VM com esse módulo maldito, pq vira e mexe tem que ir ao caixa eletrônico validar. E o cartão venceu e o BB não se deu ao trabalho de mandar um novo. Resultado, só uso o APP do celular e faço o PIX para outras contas, o Banco Inter mais especificamente.

Guilherme Silva

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Apr 13, 2021, 6:36:19 PM4/13/21
to ar...@googlegroups.com
É como nas urnas: Inseguras? Por certo. Alguém as crackeou? Se acontecesse, não haveria alternância de poder.

O alarde é uma coisa de TI: Um sistema inseguro é considerado já invadido. É como se ao beber uns gorós, eu devesse ser preso por causa da possibilidade de pegar o volante e passar em cima do pé de alguém importante.

Affffffff

Em 2010, comecei a escrever minha dissertação de mestrado que apontava como tratar riscos sistêmicos. Não tinha conhecimento do Nassim Taleb ainda, senão teria continuado nesse viés e chamado de cisne negro, e talvez tivesse ficado muito melhor. Naquela época, dizia é que seria difícil imaginar que se pudesse fechar todo o espaço aéreo europeu por um vulcão. Pós-fato, quando eu escrevia a dissertação, ficou óbvio que esse é um risco. E na introdução apontava um relatório de um comitê independente, o tal CMIND (se tu quiser, o relatório da época ainda tá na internet, achei aqui: http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/CMind-1-Brasil-2010.htm ), que para mim o risco de anular uma eleição era grande. Claro, eu era um guri, aprendendo as coisas, achava que uma troca de presidente seria um risco macroeconômico ( o idiota aqui achava que o idiota lá mudava algo significativo). Até onde lembro, refiz tantas vezes a introdução que essa parte eu acabei suprimindo, já que não agregava à minha dissertação mesmo. Mas nunca esqueci das fontes.

Sabe o que mudou nos últimos 10 anos?  humm, vejamos o que permanence o mesmo:
 
- o hardware é o mesmo. Estão há 10 anos sendo eventualmente usados nas eleições e muito bem guardados nos intervalos, que alguém poderia colocar um trojan, mas temos segurança que não. Dez anos confiando em algum guarda de algum depósito que não sabemos qual é.

- O TSE é o responsável por conduzir a eleição, abrir o inquérito para apurar irregularidades, investigar, julgar e punir caso hajam desvios.

- Os sistemas de provas de segurança sempre indicaram falhas infantis em todas as vezes que foram feitas. Em 2019, o presidente do TSE da época deu entrevista dizendo que peritos da PF não encontraram os mesmos defeitos apontados nos testes anteriores. https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2020/Agosto/ultima-etapa-do-teste-de-seguranca-confirma-credibilidade-da-urna-eletronica. Dá para acreditar? Bom, ele também fala que "(...) reiterou que até hoje ninguém tem dúvida de que o resultado de todas as eleições realizadas pelo sistema eletrônico de votação sempre manifestou a vontade popular. “A sociedade pode ter a certeza de que quem vence na urna é quem foi legitimamente escolhido pela maioria da sociedade”, garantiu o presidente."

     Eu tenho dúvidas. O prof. Diego Aranha tem mais dúvidas, pelo menos mais técnicas. Mas a gente não é ninguém, porque aparentemente há consenso entre quem faz, investiga e julga, que, por uma coincidência, é a mesma entidade que diz que ninguém tem dúvidas.

- Gente de gabarito, acima de qualquer suspeita, reconhecida pelo trabalho, liderando o TSE. Só para citar alguns: o Gilmar Mendes, Toffoli. Logo, logo, Kássio.  


Com isso, eu estou afirmando que há fraude? Claro que não, pois é impossível de provar se quem teria de investigar é o mesmo que julga. Eu não tenho - ninguém tem - acesso a dizer se isso acontece ou não, mas tem bastante indícios há muito tempo, ou pelo menos indícios de fragilidades no processo como um todo.

O argumento "há alternância de poder" é fraquíssimo. Só acha que o poder está no executivo (que tem pesquisas e que fraudar é muito mais difícil por essa razão) quem não conhece mais de perto o sofisticado jogo de poder em Brasília. 

O real poder está no legislativo e, considerando a dificuldade que é apurar os votos para o legislativo, um algoritmo muito simples pode fazer danos gigantes e ser completamente despercebido. Há pelo menos 5 anos já coloquei aqui, publicamente: Se você inverter os 30% dos votos a partir do 10º de um candidato em uma urna, a detecção da fraude se torna virtualmente impossível. Mas não dá para ser o primeiro, senão alguém que votou ali e sabe que seu voto deveria aparecer. A sofisticação necessária é zero para quem 20 anos para estudar o hardware e software e, vez que outra, mudar com os remendos do TSE (se é que são idôneos, uma premissa bem forte). 

E sem contra-prova... pode ser que tenhamos alguns deputados e muitos vereadores sem ter votos para isso. Impossível afirmar que é o caso, mas negar veementemente sem provas é também uma espécie de fé cega descabida

OK, não é fé cega. É fé no STF, é uma fé no judiciário brasileiro, exemplo de retidão a ser seguido.

Guilherme Silva

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Apr 13, 2021, 6:52:57 PM4/13/21
to ar...@googlegroups.com

Irapuan Martinez

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Apr 14, 2021, 10:52:21 AM4/14/21
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On Tue, Apr 13, 2021 at 6:17 PM Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> wrote:
Essa frase mostra a tua pouca experiência com o Warsaw. Ele não consume recursos do teu computador quando tá no site do banco. Ele transforma teu computador numa carroça permanentemente, até quando tu tá offline. A vm, ao menos, desligou tá desligada. Tirar o warsaw de um computador é tão complexo (envolve ligar em modo de segurança e deletar alguns arquivos específicos). 

Sou usuário do Warsaw há uns 15 anos. Nenhuma máquina minha ficou perceptivelmente mais lenta depois da instalação do módulo de segurança que traz esta coisa.

Claro que não rodo benchmarks que me provam isto. É observação anedótica, tendo levar mais a sério o que você apontou. 

Geralmente, instalo porque é uma máquina nova; máquina nova, vem com uma configuração considerável para aguentar o tranco dos sistemas operacionais de hoje em dia.  

Irapuan Martinez

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Apr 14, 2021, 10:58:42 AM4/14/21
to Lista ArqHp
On Tue, Apr 13, 2021 at 6:21 PM Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> wrote:
São 70 milhões de correntistas do BB. E tem que somar os outros bancos. 

Como disse, fiz uma estimativa modesta. Poderia ter simplesmente sacado uma busca, mas fiquei com preguiça.
 

Não sei da onde tu tirou a ideia que não pode vender...só porque é ilegal?

Porque clandestinidade limita o quanto uma empresa pode crescer. Uma empresa consegue minerar, dos dados de 7 milhões de usuários, digamos, algum modelo de negócio. Como vai atrair investidores e clientes, se a base de dados é sequestrada?

Isto é, se existe este modelo de negócio, xeretar histórico de navegação. 

Irapuan Martinez

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Apr 14, 2021, 11:05:55 AM4/14/21
to Lista ArqHp
On Tue, Apr 13, 2021 at 6:25 PM Antonio Jozzolino <ant...@jozzolino.com.br> wrote:
Bom, a minha conta é PF, e já foi dito aqui que o problema é com a PJ. Eu praticamente desisti de VM com esse módulo maldito, pq vira e mexe tem que ir ao caixa eletrônico validar.

O Banco do Brasil usa este tipo de coisa para garantir a segurança: Você precisa validar certos cadastros na agência ou caixa eletrônico.

Habilitar o celular é um parto. Até você descobrir que apenas um único celular pode acessar a conta. Tipo, você vai validar o segundo/novo celular, ele faz todo o processo e não avisa este pequeno detalhe que precisa desabilitar o acesso no celular anterior. Você tem que adivinhar.

Sobre VM, tentei instalar aqui o Virtualbox da Oracle, seguindo a dica do Guilherme. Quer dizer, sequer consegui instalar o Modo de Segurança no Apple M1 pela falta de compatibilidade do Warsaw. Não tinha muita expectativa que numa VM, a incompatibilidade desapareceria.

Virtualbox instalou mas não conseguiu rodar. Incompatível a aceleração de hardware — e na configuração, não consigo desabilitar a opção.

Irapuan Martinez

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Apr 14, 2021, 11:26:06 AM4/14/21
to Lista ArqHp
On Tue, Apr 13, 2021 at 7:36 PM Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> wrote:
Com isso, eu estou afirmando que há fraude? Claro que não, pois é impossível de provar se quem teria de investigar é o mesmo que julga. Eu não tenho - ninguém tem - acesso a dizer se isso acontece ou não, mas tem bastante indícios há muito tempo, ou pelo menos indícios de fragilidades no processo como um todo.

Muitos acham que pesquisas eleitorais são a baliza das urnas, quando na verdade, é o contrário. O método da pesquisa é diferente do escrutínio eleitoral, por isso não batem. E o que vale é o escrutínio eleitoral.

Mas tem gente por aí dizendo que as urnas foram fraudadas porque a enquete que ela publicou em seu perfil em rede social não bate com a pesquisa ou com o resultado das urnas. E esta opinião maluca arregimenta os relatórios de segurança para provar o ponto.

Que culmina na solução maravilhosa de voto impresso. É como parar de usar calculadoras para voltarmos a usar ábacos.

Democracias dependem de eleições. Eleições são processos complexos e longe da perfeição. O Brasil investiu numa solução política, não de especialistas de segurança para tornar as eleições mais ágeis. 

E a opinião técnica entra na discussão pelas mãos dos malucos luditas do voto impresso.

 
O argumento "há alternância de poder" é fraquíssimo. Só acha que o poder está no executivo (que tem pesquisas e que fraudar é muito mais difícil por essa razão) quem não conhece mais de perto o sofisticado jogo de poder em Brasília. 

Dilma foi eleita em 2014 com verba desviada pelos esquemas do "Petrolão". Para quê eles abririam este flanco e ficar na mão de empresários que iria fazer delações, se oras, podiam apenas crackear as urnas?

O papo de "jogo sofisticado" que é um argumento fraco, porque ele não encerra a questão, abre questões maiores: Existiu um plano para intencionalmente eleger um despreparado como o Bolsonaro presidente? Alguém lucra com a fuga de capitais do Brasil por causa da instabilidade?

 
O real poder está no legislativo e, considerando a dificuldade que é apurar os votos para o legislativo, um algoritmo muito simples pode fazer danos gigantes e ser completamente despercebido. Há pelo menos 5 anos já coloquei aqui, publicamente: Se você inverter os 30% dos votos a partir do 10º de um candidato em uma urna, a detecção da fraude se torna virtualmente impossível. Mas não dá para ser o primeiro, senão alguém que votou ali e sabe que seu voto deveria aparecer. A sofisticação necessária é zero para quem 20 anos para estudar o hardware e software e, vez que outra, mudar com os remendos do TSE (se é que são idôneos, uma premissa bem forte). 

Claro que o Legislativo tem enorme poder. E eles não precisam crackear urnas para ter controle do pleito: Inventaram uma coisa aberta, o voto proporcional. Colocam um paspalho como o Tiririca como candidato e puxa toda uma bancada partidária de nulidades para dentro do Congresso.

Mas vamos por um momento, achar que tal algoritmo exista e consiga interferir e delinear o perfil do Congresso. Um Congresso eleito com perfil de um plano ardiloso já teria mostrado a que veio, não? Uma agenda gritante. O que vejo é um bando de gente se trombando lá, 5% bem intencionado e 95% esperando a mudança do vento.

A agenda perceptível de um plano tão complexo é simplório aumento de privilégios e bajular o Executivo para receber emendas.

Antes tivéssemos gente tão maquiavélica. Mas tudo que temos é o de sempre, presidencialismo de coalizão.

Irapuan Martinez

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Apr 14, 2021, 3:38:00 PM4/14/21
to Lista ArqHp
Sobre máquinas virtuais:

Nos fóruns da Virtualbox, informam: Não roda na arquitetura ARM do Apple M1. Se rodasse, Virutalbox rodaria hoje no iPhone ou iPad. Previsão de rodar? No dia que Bolsonaro ler um livro. Virtualbox não é um emulador, ele pega as instruções de um SO feito para Intel e entrega direto ao chip. Outra arquitetura, simplesmente não funciona.

Parallels, um VM concorrente (pago), promete rodar… Só que não: Se o SO não for ARM, também não vai rodar.

Se eu tentar ir atrás de um SO para ARM (Nunca vi ports para Windows), provavelmente o Warsaw não vai rodar de qualquer forma.

Claro que você só descobre isto depois que o notebook chegou e está pago.

Guilherme Silva

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Apr 14, 2021, 5:02:06 PM4/14/21
to ar...@googlegroups.com
Se eu tentar ir atrás de um SO para ARM (Nunca vi ports para Windows), provavelmente o Warsaw não vai rodar de qualquer forma.

Claro que você só descobre isto depois que o notebook chegou e está pago.

Não posso ajudar em nada nessa. Eu mesmo sou bem pouco prolixo para falar dessa marca:

- (alguém) o que tu acha sobre X do Y da Apple?

- (eu) não, não. Obrigado.

Irapuan Martinez

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Apr 14, 2021, 7:54:20 PM4/14/21
to Lista ArqHp
On Wed, Apr 14, 2021 at 6:02 PM Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> wrote:
Não posso ajudar em nada nessa. Eu mesmo sou bem pouco prolixo para falar dessa marca:
- (alguém) o que tu acha sobre X do Y da Apple?
- (eu) não, não. Obrigado.

Pô. Comprar Apple é a única experiência homossexual que já tive.

Bom, instalei o demo do Parallels, VM pago para MacOS. Roda no M1/ARM? Roda. Deixa instalar SO para Intel? Necas.

Dei uma fuçada, o único Windows para ARM é um obscuro live usb. Deve dar mais trabalho botar isto para rodar num VM do que recompilar o Windows.

Em todo caso, no demo do Parallels, mandei criar uma VM com o Ubuntu. Tem port para ARM? Tem! Problema resolvido? Não!

Ubuntu só vem em 64 bits para rodar no ARM. E o Warsaw só distribui port para Ubuntu 32 bits. Havia um pacote 64 bits, mas sumiu do site. Aliás, é muito bem documentado por sites de terceiros como é fácil instalar Warsaw via o site da Diebold. Daí você entra no domínio da Diebold e está tudo fora do ar.

Agora estou aqui olhando para o pacote .DEB no Ubuntu que quando clico para instalar, ele descompacta. Então fui no terminal e lá dá o alerta: Não se roda pacotes 32 bits num SO 64 bits. 

Irapuan Martinez

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Apr 14, 2021, 8:00:23 PM4/14/21
to Lista ArqHp
O site do Banco do Brasil me oferece o pacote de instalação do Warsaw em 32 bits. Matreiramente tento abrir o diretório da pasta no servidor pra saber se não tem um pacote 64 bits esquecido por lá.

Necas.

Descubro que tem o pacote… No site do Itaú. Ah, vamos tentar, né? Nénão: Descubro que sequer o problema é o pacote 32 ou 64 bits. O problema é que o pacote distribuido do Warsaw é para AMD64. E o iRabook, o peso de porta mais caro que já comprei, é um ARM64.

Próximo passo, tentar instalar um Ubuntu 32 bits. Duvide-o-dó que funcione.

Irapuan Martinez

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Apr 15, 2021, 10:07:28 AM4/15/21
to Lista ArqHp
Dormi sobre a questão e me lembrei que, depois que a Apple migrou seus desktops para Intel, passaram a distribuir junto o Bootcamp, que cria uma partição bootável para instalar Windows.

VMs rodam em janelas durante a sessão do SO nativo, o Bootcamp você roda ou o Windows ou o MacOS. A boa notícia: Apple M1 continua trazendo o Bootcamp. A má notícia, você pergunta?

Captura de Tela 2021-04-15 às 10.47.13.png

Então o panorama é: ARM M1 não roda e existem perspectivas mínimas que um dia rode instruções da Intel e compatíveis. É possível emular? Difícil dizer. Se for possível, vai rodar miseravelmente mais lento. Mas a comunidade anda muito apática sobre manifestar interesse em criar esta emulação.

Solução? Devolver o Macbook.

Estou abrindo uma chamada para saber se consigo fazer a devolução e pagar a diferença por um Intel.

O dilema? Meu último Macbook durou 7 anos de uso. A Apple vai continuar dando suporte aos computadores da Intel daqui 7 anos? Permanecer com o M1 me garante um future proof. Mas vou ter que manter um segundo notebook apenas para rodar coisa que só roda em x86. E isto me parece um contrassenso. 

Trocar por um Intel me permtirá usar melhor o notebook hoje, mas daqui alguns anos, vai cobrar seu preço; Trocar por um Intel, o preço será no futuro. A estratégia do M1 da Apple me parece prejudicar o cliente, forçando a mergulhar mais fundo na dependência do ecossistema da Apple.

Vamos esperar o feedback do fabricante. Eu, por algum bom senso inexplicável, ainda não rabisquei ou colei adesivos no Macbook novo. Porque minha intenção era continuar a tradição do antigo:

PXL_20210415_133616732.jpg

Guilherme Silva

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Apr 15, 2021, 11:22:55 AM4/15/21
to ar...@googlegroups.com
A estratégia do M1 da Apple me parece prejudicar o cliente, forçando a mergulhar mais fundo na dependência do ecossistema da Apple.

Exatamente como queríamos demonstrar no "Apple, não, obrigado".

Irapuan Martinez

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Apr 15, 2021, 2:30:31 PM4/15/21
to Lista ArqHp
On Thu, Apr 15, 2021 at 12:22 PM Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> wrote:
A estratégia do M1 da Apple me parece prejudicar o cliente, forçando a mergulhar mais fundo na dependência do ecossistema da Apple.

Exatamente como queríamos demonstrar no "Apple, não, obrigado".

Mas uma coisa preciso tirar o chapéu: Suporte da Apple. É a única experiência religiosa que já passei. Como estou no prazo de sete dias que peguei o notebook, vão marcar a retirada e estornar todo o valor. Vai tomar ali duas semanas o processo. Só não é possível trocar por outro notebook Intel, o processo é estorno da compra e fazer uma compra nova.

(O que vai me dar um tempinho para pensar se vale a pena. R$ 4 mil a mais pelo mesmo notebook com configuração semelhante, por ser Intel. Olha Apple, por metade do preço eu compro o Intelzão brabo que roda Windows)

Anos atrás, um notebook da HP na garantia encrencou. Suporte disse que passariam para retirar. Eu morava no interior e perguntei se isto seria um problema. Deram de ombros. Pedi o endereço da assistência na capital do estado, que eu mesmo levaria o notebook. Nah, política da HP, eles retiravam, não passavam o endereço.

Depois de três tentativas (cada tentativa levava uma semana), liguei o celular na tomada, disquei o 0800 do suporte da HP, coloquei no viva voz e disse que só desligaria quando me passassem o endereço para levar o notebook. Atendentes não podem desligar o telefone, então aconteceu o loop infinito a seguir:

— Senhor, mais alguma coisa?

— Sim, preciso do endereço da assistência ou falar com seu superior.

— Isto não está disponível senhor.

— Então vou esperar na linha.

<cinco minutos depois>

— Senhor, mais alguma coisa?

— Sim, preciso do endereço da assistência ou falar com seu superior.

Levou três horas, mas consegui o maldito endereço.

E nunca mais comprei alguma coisa da HP na minha vida. Minto, ainda comprei uma impressora. Mas apenas porque a Epson que comprei para não comprar HP, conseguia ser ainda pior que as impressoras HP. Mas notebook, nunca mais.

Tempos depois, a vez da Samsung: um notebook encrencou o teclado. Estava na garantia. Levei na assistência e a assistência esperou os 30 dias do Código do Consumidor para me dizer que não tinha como consertar e que iria trocar por um outro computador. O que levou mais 30 dias. 60 dias lingando à Samsung para saber alguma posição.

E nunca mais comprei outro Samsung. Nem as impressoras.


Guilherme Silva

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Apr 15, 2021, 4:11:27 PM4/15/21
to ar...@googlegroups.com
Mas uma coisa preciso tirar o chapéu: Suporte da Apple. É a única experiência religiosa que já passei.

De acordo. Imagino que seja, todo mundo fala bem.

João Vagner Brito de Medeiros

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Apr 15, 2021, 4:11:58 PM4/15/21
to arqhp
"não limitando-se no entanto a estas informações"... Bizarro 

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João Vagner Brito de Medeiros
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Guilherme Silva

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Apr 16, 2021, 11:53:36 AM4/16/21
to ar...@googlegroups.com
Muitos acham que pesquisas eleitorais são a baliza das urnas, quando na verdade, é o contrário.

Really? Para mim, o que o Barroso disse na reportagem que citei antes é que " até hoje ninguém tem dúvida de que o resultado de todas as eleições realizadas pelo sistema eletrônico de votação sempre manifestou a vontade popular.". Isso significa que até hoje, as pesquisas eleitorais não foram absurdamente fora dos resultados das urnas. É claro que os institutos de pesquisas usam a realidade para balizar a mentira pesquisa, ou seja, eles tem que balizar um pouco no resultado das outras pesquisas e institutos. Aqui é um pouco o segredo de Tostines, ovo ou galinha. Um influencia o outro e outro influencia um. Embora sempre tenha a possibilidade de "virada" nas últimas horas.

A "virada" de fato acontece, então pode ser usada sempre mesmo quando ela não aconteceu. 

Mas fácil, fácil é manipular algo que a vontade popular não é medida de qualquer forma - o legislativo. Até porque  - não lembro os números exatos, mas acredito que 50% das pessoas decide o voto nas últimas 24h, e 80% na última semana.

Irapuan Martinez

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Apr 16, 2021, 3:46:31 PM4/16/21
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On Fri, Apr 16, 2021 at 12:53 PM Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> wrote:
Really? Para mim, o que o Barroso disse na reportagem que citei antes é que " até hoje ninguém tem dúvida de que o resultado de todas as eleições realizadas pelo sistema eletrônico de votação sempre manifestou a vontade popular.". Isso significa que até hoje, as pesquisas eleitorais não foram absurdamente fora dos resultados das urnas.

Provas escolares são coisas engraçadas. Foram feitas para medir uma coisa abstrata, conhecimento. Quantos km de conhecimento eu tenho? Ou serão mililitros? Talvez sejam Joules ou Watts. A razão tem fetiche por métricas e quer medir até o que não tem dimensão.

Voto é a métrica perfeita para medir a "expressão da vontade popular"? Não. Na falta de uma coisa melhor, vai a ideia do voto mesmo. Aceito este mecanismo de se medir maçãs usando Newtons, a gente tenta contabilizar o voto de 100 milhões de eleitores.

O processo não é perfeito. Não temos sequer a medida de sua imperfeição - pesquisas tem: Eles sorteiam uma fatia de pesquisas, refaz a pesquisa e a diferença entre a primeira e a segunda é a "margem de erro". Numa eleição, para assegurar o voto secreto, não é possível este tipo de auditamento. Nem é interessante: Alguém que vence no primeiro turno, com 50% mais um voto, e a eleição tem uma margem de erro de um voto, logo é questionável o resultado.

Não é uma jabuticaba da democracia brasileira: Conclaves papais, os votos são queimados. Para justamente, perdedores não emperrarem o processo alegando fraude.

Voto é a expressão precisa da vontade popular? Quase isto. Eleições é a melhor maneira de contar votos? Não, mas não temos nada melhor em vista. O interesse democrático em não abrir oportunidade de contestação cria narrativas ditando que é para esconder que estão sendo fraudadas? O tempo inteiro.

 
É claro que os institutos de pesquisas usam a realidade para balizar a mentira pesquisa, ou seja, eles tem que balizar um pouco no resultado das outras pesquisas e institutos. Aqui é um pouco o segredo de Tostines, ovo ou galinha. Um influencia o outro e outro influencia um. Embora sempre tenha a possibilidade de "virada" nas últimas horas.

Pesquisa é arte, não é ciência. Se você misturar duas mãozadas de Hidrogênio com uma mãozada de Oxigênio, resultará uma mâozada de Água não importa quem repetir a experiência. Isto é ciência. Na arte, 1000 atores tem 1000 interpretações diferentes.

No Brasil, pesquisa pauta eleição? Sem a menor dúvida. O brasileiro inventou o "voto útil", como se eu votar no Amoêdo, meu voto não conte exatamente com o mesmo peso de quem votou no Haddad. No "voto útil", o cara justifica o seu voto num cara que ele tem vergonha de assumir identidade, mas para que o seu adversário não ganhe.

Mas o problema aqui não é a pesquisa. Afinal, liberdade de expressão inclui inclusive, resultados de pesquisas.

O erro é dar poder de voto a alguém que ao ler um texto, não sabe diferenciar um artigo opinativo de uma cobertura jornarlística. Em cima desses analfabetos funcionais, pesquisas alimentam a ideia estapafúrdia do "voto útil".

Bolsonaro, um delinquente analfabeto, reacionário, despreparado e boca suja, recebeu 57 milhões de "votos úteis".

 
Mas fácil, fácil é manipular algo que a vontade popular não é medida de qualquer forma - o legislativo. Até porque  - não lembro os números exatos, mas acredito que 50% das pessoas decide o voto nas últimas 24h, e 80% na última semana.

A primeira coisa que o Brasil precisa fazer para ter chance de virar alguma coisa é acabar com o voto obrigatório. Para quê tirar o ouvidor de funk e bebedor de Budweiser da casa dele, para ele votar com o fígado? Deixe que quem realmente se importa e sabe fazer uma conta de regra de três, se ocupar desse assunto. 

O segundo passo, voto distrital. Para que candidatos legislativos tenham o esforço de debater com um concorrente se quiser a vaga. E que o concorrente aponte o dedo para o mandato inócuo de quem tenta reeleição.

Como uma nulidade como o Bolsonaro passou 28 fudendo anos no Congresso? Sem aprovar um só projeto relevante? Se os idiotas úteis do voto útil soubesse ao menos as duas únicas PLs que ele aprovou nestes 28 anos, talvez a história tivesse sido diferente e hoje o Alckmin, com o seu ministro da Fazenda Pérsio Árida, vendendo sobras de vacinas para a América do Sul.

Irapuan Martinez

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Apr 16, 2021, 3:57:01 PM4/16/21
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Morria e não descobria que o dono da Parallels, VM para MacOS, é da Corel. No artigo, prometem que o seu VM vai rodar Windows num ARM.

Status? Reembalei o MacBook para devolução. Valeria a pena desembalar e tentar o Parallels?

Eu tentei. O demo não permitiu instalar o Windows. Tá certo que tentei com o Windows 7, e parece que é 32 bits. O artigo fala em Windows 10, que é 64 bits.

Windows 7 vai tomar menos espaço no HD (quando for comprar um Mac, isto meio que pesa um horror) e menos processamento. E dificilmente hoje alguma coisa não rode no Windows 7, mesmo com a Microsoft tendo encerrado o suporte.

Se eu tentasse e conseguisse, quem garante que o Warsaw iria funcionar? Melindroso como é, é provável que teria problemas.

Vou proceder com a devolução e decidir se compro o MacBook Intel. Ou se acho um notebook PC-Intel mesmo, com uma boa configuração e que não emita luz verde fosforescente por debaixo e no teclado, só para ter muita memória de vídeo.

Se eu reservar metade do orçamento, é difícil não comprar um top de linha.

Irapuan Martinez

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Apr 17, 2021, 10:28:36 AM4/17/21
to Lista ArqHp
Sedex ligou para marcar a retirada do MacBook: Terça-feira.

Opa, vou ter mais uns dias com a máquina. Vamos testar mais uma vez Parallels.

Tem dias que a Parallels está arrotando que está rodando Windows sob a arquitetura ARM do M1. Verdade? Verdade. Quase verdade. Mentira, é mentira.

O Windows em questão é uma versão para ARM. Sim, existe. A Microsoft o distribui para assinantes do “insider program”, que recebe versões beta para desenvolvimento. Não acho nos sites malandrinhos da internet — porque basta usar um Microsoft Account que você baixa a parada.

Instalou? Instalou. Rodou? Rodou. É tão chique que normalmente, um VM roda numa janela. Mas você tem a opção que as janelas dentro da janela “fujam”. O Edge pode ser configurado para ter só sua janela dentro do MacOs, aí invés de ficar “preso” dentro da janela da VM.

Warsaw, o módulo de segurança do banco. Instalou? Instalou. 

Então tudo danou: O Windows 10 é reiniciado e quando termina o boot, congela antes de sequer conseguir abrir o Edge.

Apaguei a VM, comecei uma nova. Mesmo problema.

Como suspeitava, não é assim como dão a entender que funcionaria.

E ah, ao instalar o Warsaw, tem uma EULA. Tentei copiar e colar para ler mais tarde.

A janela não permite copy. Bem intencionado eles, heim?

Guilherme Silva

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Apr 17, 2021, 3:58:00 PM4/17/21
to ar...@googlegroups.com
Tudo isso pra não comprar um chromebook de 1,2k bonoros... ou um note completo basicão por 2.

Irapuan Martinez

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Apr 18, 2021, 6:27:05 PM4/18/21
to Lista ArqHp
Em sáb., 17 de abr. de 2021 16:58, Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> escreveu:
Tudo isso pra não comprar um chromebook de 1,2k bonoros... ou um note completo basicão por 2.

Por certo.

Minha reclamação inicial: O uso de softwares independente da plataforma, uma das promessas da web, fracassou. Embora hoje os navegadores busquem a padronização, o conteúdo tem se tornado tão complexo que impede esta propriedade. Perde o desenvolvedor que precisa restringir ou fazer retrabalho; perde o usuário que precisa ter várias plataformas. 

E ganha quem fabrica o maldito hardware. Eles foram passado para trás com a indústria de software sendo muito mais valiosa, agora se vingam prejudicando a interoperabilidade.

Não precisaríamos nos submeter, se os desenvolvedores buscassem simplificar suas aplicações na web. Um ano e meio atrás comprei um iPad achando que conseguiria me livrar do notebook. Fui abrir um sistema de gerenciamento, e ao tentar colocar a data para gerar um relatório, o menu Javascript + CSS que abria um calendário, não abre. Chrome para iPad ou mesmo Safari em desktop, problema algum, está tudo lá.

Este sistema de gerenciamento, particularmente, é web. Rodaria no Chromebook de !,2k Arthur Liras. Mas tenho outros dois sistemas que demandam .NET, que uso no dia a dia. Vou precisar ter uma VM com um Windows. Qual a dificuldade de criar para web? São sistemas complexos, que lidam com relatórios complexos. Teriam que ser reescritos do zero. Quem iria pagar por um novo de já pagou pelo velho? Se funciona, não precisa ser consertado.

Noves fora Banco do Brasil, que parece ter raiva de seus clientes. Warsaw tem "war" no nome não por mera coincidência.

Compensa comprar um Mac, gastando três vezes um notebook Wintel de qualidade? Compensa porque meu outro Mac durou o tempo de três Wintel. Pode ter sido eu o fator de longevidade: Anterior a este Macbook, tive um Sony Vaio. 5 anos de uso, nunca precisei formatar o HD. Já vi notebooks da Samsung que com dois anos, pediu manutenção.

Se eu sou este fator de longevidade, foi justamente por causa da disposição de testar.

Mauricio Fagundes

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Apr 19, 2021, 11:18:31 AM4/19/21
to ar...@googlegroups.com

Compensa comprar um Mac, gastando três vezes um notebook Wintel de qualidade? Compensa porque meu outro Mac durou o tempo de três Wintel. Pode ter sido eu o fator de longevidade: Anterior a este Macbook, tive um Sony Vaio. 5 anos de uso, nunca precisei formatar o HD. Já vi notebooks da Samsung que com dois anos, pediu manutenção.

Já fui um ferrenho defensor da Apple, hoje não sou mais. Nem mesmo com esse argumento da durabilidade - por motivos de Apple Brasil.

Explico. Já tive Mac que durou 11 anos. Sim, é verdade - e olha que eu nem comprei ele zero, já veio pra minha mão com 3 anos de uso (dos 11 anos 8 foram na minha mão). Mas hoje, com a Apple Brasil tendo virado a muambeira que paga imposto, vale mais a pena comprar 2 computadores que duram 3 anos cada do que um Mac que dura 6.

O Mac mais barato que é "comprável" (fujam da cilada do MacBook Air) é mais caro que o meu carro (um Corsa com mais de 10 anos, que foi segurado em 18 mil, mas provavelmente eu não consigo nem 14 nele). E vem com a incrível memória de 8 Gb e SSD de 256 Gb, uma piada para os dias de hoje. Outro dia recebi uma oferta de um Dell com 32Gb de RAM e 512 de SSD por 8 mil guedes (preço normal de 10). Obs: acho que a memória é soldada na placa, ou seja, upgrade só com a troca por um novo. 

Lembro, também, do episódio da minha migração do iPhone para o Android. Falei com uma amiga e ela me disse que eu ia me arrepender quando o meu Asus de 1.400 guedes quebrasse. Eu respondi que, se for depois da garantia, eu compro outro. Depois outro. E só aí chegaria no preço do iPhone mais barato (sim, na época ele saía por 3.600, agora está perto de 6.000, salvo engano). 3 anos se passaram e continuo com ele. Detalhe: tela de 5,5 polegadas e armazenamento interno de 64 Gb (o iphone de 3,6K era o menor, com 32 Gb).

Há cerca de um mês comentei, no Twitter, com uma programadora dos EUA, que Mac tinha se tornado proibitivo no Brasil, por conta da política de preços daqui. E me surpreendi que ela falou que lá também não compensa mais usar Mac e ela tinha migrado para Linux.

Tenho a impressão que a Apple sobrevive da recuperação da imagem da empresa que o Jobs fez após sua volta. O Tim Cook surfa nessa onda e, mesmo sem apresentar nada de novo, leva a Apple de volta aos anos 90. Resta saber se terá o mesmo destino daquele tempo - e agora não tem mais o Sr. Trabalhos para salvá-la.

OK, tem algo de novo - o tal do M1. Que, aparentemente, é o maior sinal de que a Apple resolveu voltar no tempo - tempo que usava caríssimos HDs SCSI, por exemplo.

[]s
 
--
Mauricio Fagundes

Irapuan Martinez

unread,
Apr 19, 2021, 2:24:44 PM4/19/21
to Lista ArqHp
On Mon, Apr 19, 2021 at 12:18 PM Mauricio Fagundes <mauricio...@gmail.com> wrote:
O Mac mais barato que é "comprável" (fujam da cilada do MacBook Air)

Droga. É que se devolver o Macbook Pro M1 e for pegar a mesma configuração Intel, pagaria 4 mil mangos a mais. Como o dinheiro gosta muito de mim, estava colocando em perspectiva e comprar um Macbook Air, mais em conta... Basicamente, a diferença é umas horas de bateria a menos que nunca cumprem o que o panfleto diz cumprir, um sistema de som que você não vai usar (fone o tempo todo e se vai dar uma festa, você vai plugá-lo num equipamento) e touchbar (mas se usar o Sidecar - extensão para transformar o iPad numa segunda tela, o touchbar estará lá).

O problema? Apple não vende mais Mac Air com Intel. Mas revendedores com a Fast ainda tem em estoque. E beeeeem mais em conta, por ser versões defasadas, embora zero.

 
é mais caro que o meu carro (um Corsa com mais de 10 anos, que foi segurado em 18 mil, mas provavelmente eu não consigo nem 14 nele).

Mas o carro não te deixa acessar a rede mundial de computadores. Fora que o computador é 100% elétrico.

 
E vem com a incrível memória de 8 Gb e SSD de 256 Gb, uma piada para os dias de hoje. Outro dia recebi uma oferta de um Dell com 32Gb de RAM e 512 de SSD por 8 mil guedes (preço normal de 10). Obs: acho que a memória é soldada na placa, ou seja, upgrade só com a troca por um novo. 

Depende do Dell em questão. Costuma ser escalonável. Os note da Apple, se você não tem dó de arrebentar o selinho, é escalonável. Samsung até Positivo, tudo soldado.

Dá pra colocar em perspectiva que compensa mais comprar um Wintel aonde se paga a metade e dura metade do tempo? Se estamos falando só de placas, circuitos e válvulas, é um cálculo válido. Mas o MacOS tem uma coisa que o Windows persegue há anos: Uma interface produtiva. Antes do Mac, eu tinha que plugar o Vaio numa segunda tela para ter produtividade - noves foras o sistema congelando uma vez por dia. O Macbook é produtivo com uma só tela e crasheia uma vez por semana.

Daí como coloca em perspectiva a percepção de produtividade, ao longo do ano?

 
Tenho a impressão que a Apple sobrevive da recuperação da imagem da empresa que o Jobs fez após sua volta.

Quando Jobs voltou, lançaram aquele iMac parecendo um aquário. No dia que vi a configuração, eu ri: Era ridícula comparada com um bom PC e SEM DRIVE DE DISQUETE? Steve Jobs estava de playing comigo. Mas o povo se rasgou por aquela torradeira translúcida e moldou o mercado. Hoje você precisa correr atrás se quiser um drive de disquete.

Não cheguei a querer um iMac, mas anos depois, visitando um showroom de coração, colocaram uma sucata dele num ambiente para simular um escritório. De certa forma me entristeceu ao pensar como aquilo deve ter sido caro e hoje é um objeto de palco. Noutro ambiente tinha um Thinkpad quando ainda era da IBM, com saída paralela e serial atrás, me deu a mesma tristeza.


 
OK, tem algo de novo - o tal do M1. Que, aparentemente, é o maior sinal de que a Apple resolveu voltar no tempo - tempo que usava caríssimos HDs SCSI, por exemplo.

Embora a arquitetura seja ARM, os M1 são muito mais baratos dos Intel que sobraram no portfolio. Imagino que estão jogando no preço a economia do que a Intel combrava. Ou é só estratégia, para se tornar os usuários mais dependentes.

Fato é, iPad e iPhone já usam procesadores ARM. Talvez tenham em vista mais integração no desenvolvimento de software.

Irapuan Martinez

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Apr 19, 2021, 2:36:50 PM4/19/21
to Lista ArqHp
Ontem à noite, tentei mais uma vez no Macbook M1 rodar o Parallels e instalar o Warsaw. 

Travou todas as vezes. Então lancei uma configuração abastada, com mais chipes de processamento, mais memória, mais HD, e disse para criar a VM voltada para games.

Travou todas as vezes. Tentei com vários navegadores, embora o módulo de segurança do Banco do Brasil, o Warsaw, seja do sistema operacional, não do navegador.

Travou todas as vezes. Baixei o Warsaw do site do próprio fabricante - quer dizer, acho que era - apenas para testar (era uma VM, num computador que será devolvido e não faria login nas contas bancárias).

Travou novamente.

O embalei hoje de manhã. Pensei em fazer uma coisa que não tentei: Agora que sei que existe um Windows para ARM, tentar no Virtualbox. Mas o Virtualbox se comportou estranhamente no M1. 

Hoje li que outro fabricante de VMs, o MWare, está em vias de trabalhar com M1. Mas se eu não devolver o computador amanhã, perco a janela de devolução do pagamento. Emular Windows no M1 é possível (quer dizer, instalei o Windows para ARM, mas não vi nada sobre a licença dele). O problema é o Warsaw e duvido que outros VMs vão lidar bem.

O que vou fazer? Nada. Não vou comprar outro Mac. Vou falta de máquina nova, vou passar o ferro na velha. Reinstalar tudo, jogar o Warsaw numa VM, parar de usar o Chrome como browser padrão. Macbook 2013, ele não suporta um recurso que desejo, o Sidecar (usar o iPad como segunda tela). Mas existem pelo menos dois aplicativos que fazem isto em qualquer Mac, qualquer desktop e em qualquer tablet.

E com o sidecar, a conveniência do touchbar virá dentro do iPad.

Cheguei a olhar alguns Wintel, mas nada me apeteceu. O caso é que meu contato com o Windows 10 foi em computadores antigos e ele rodava miseravelmente lento. Eu teria que aprender a confiar no Windows 10 rodando redondo. Eu penso nele e "produtividade" não é uma coisa que vem à minha cabeça.

Vou esperar e guardar meu rico dinheirinho. Talvez numa viagem para o mundo civilizado, venha a comprar um. Só pela conversão, são 8 mil Renan Calheiros a menos. Tem o problema da Receita fiscalizando, claro. Vamuvê, não é prioridade até porque, parece que está acontecendo uma pandemia, parece que o presidente brasileiro é um negacionista que cultua a morte e parece que os países não querem ser vistos andando junto com brasileiros.

Irapuan Martinez

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May 3, 2021, 2:45:18 PM5/3/21
to Lista ArqHp
Sobre chips ARM e Windows 10 para ARM:


Como vocês sabem, se eu enfartar e o socorrista chegar com um desfibrilador da Samsung, eu o dispenso. Mas reconheço que os japoneses da Coreia tem ramificação (talvez por usar papel no lugar de alumínio em seus dispositivos). Mesmo no paraíso da família cristã (até 2022, quando então voltaremos a ser o paraíso da justiça social), quando fabricantes como HTC, LG ou Sony desistiram, a Samsung tem penetração.

Se eles lançarem notebooks ARM, é uma força a mais para a Intel ser colocada de lado.

Que louco, não? Imagina todos aqueles desenvolvedores de software, como a Diebold e seu Warsaw, sendo obrigados a refazer suas porcarias porque só rodavam em Intel? Vai levar ali seus seis ou sete anos, mas alguma hora, acontece.

(Lembrando que até uns 2014, se você quisesse usar o Bradesco PJ no Mac ou no Linux, eles recomendavam... Usar uma virtual machine, instalar o Windows, o Java e daí então, poderia usar)

Então, afinal de contas, eu poderei ter um ARM pra chamar de iRabook. 

=x=

E o Macbook? Marcaram para retirar, veio o Sedex, dois dias úteis depois me mandaram um email avisando que havia chegado (não dão rastreador para a logística reversa) e já estornaram a compra no iRacard.

A parte mais difícil foi conseguir enrolar o cabo de força de volta ao buraquinho que vem. Sério, os escravos no paraíso comunista chinês tem minha admiração de como eles enrolam os cabos da Apple. Aquilo é uma obra de arte.

Por que Apple é caro? Porque o atendimento do consumidor que funciona precisa ser pago.

Rachei o parabrisa do Iramóvel na estrada. Fui acionar o seguro. "Atendemos pelo Whatsapp". Ufa, que bom: Não vou ficar 10 minutos ouvindo o .MIDI do Pour Elise, entrecortado com a frase "não desligue, sua ligação é muito importante para nós". Digito o http://wa.me com o telefone da seguradora, caio no chat... E É UM ROBÔ.

Não tinha no menu do robô troca de vidros. E ele não entendia "quero falar com um humano". Desisto, entro no site. Ao invés de chatterbot, era um script. Mas tinha no menu a troca de vidros. Agendei.

Mas quis saber se o Iramóvel vai precisar ficar mais de um dia. Fui no instalador. Atendimento via Whatsapp. Outro robô. Não entende "quero falar com humano" nem uma opção para falar o tempo que levará.

Apple te trata bem mesmo quando você está devolvendo o produto.

(E ah, como eu consegui enrolar o cabo: O enrolei num vidro de desodorante redondo e de menor diâmetro, coloquei no buraco e deixei desenrolar. Virou uma macarronada albina, mas deitei o notebook em cima e consegui fechar a caixa)

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