Informática: Resolvendo (eventualmente) os problemas que não existiam antes da informática

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Irapuan Martinez

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Oct 29, 2019, 11:04:21 PM10/29/19
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Comparei um iPad. Achei que o paradigma do computador desktop havia sido superado e portanto, poderia aderir a computação mobile.

Tão ingênuo da minha parte que chega a ser doce.

Administro duas contas correntes pessoa jurídica: Uma em meu nome e outro de minha sócia. BUROCRATICAMENTE dizendo, cada um de nós deveria exclusivamente operar cada conta. Mas como eu sei a senha dela, opero como se fosse ela.

Tudo funcionou muito bem assim por 15 anos. Até que o Banco do Brasil achou que estava fácil demais e decidiu se mover: Para aumentar a segurança, eles moveriam do recurso de usar um USB token (eu tinha dois) para QR code sendo aprovado por celular cadastrado.

So much security.

Só que o app não permite ter duas chaves (indivíduos) operando. Cada qual com seu celular. Problema algum até aqui: Na época, o BB disponibilizava dois apps, um pessoa física e outro pessoa jurídica. Tinha ambos em meu celular. Um eu configurei para acessar minha conta e o outro, a conta de minha sócia.

So much hacker.

Até que o Banco do Brasil achou que estava fácil demais e decidiu se mover: Cancelou o app pessoa jurídica e o que era o app para conta pessoa física, passou a operar também conta jurídica.

O que fiz? Ainda bem que eu não tinha jogado fora o USB token. Testei e ele ainda habilitava o acesso à conta. Operava minhas contas com o QR code e as contas de minha sócia, com o USB token.

O problema? Cometi um erro fatal: Atualizei o sistema operacional do meu Macbook. O sistema do USB token parou de funcionar. Como eu devo ser o único usuário de Mac cliente do Banco do Brasil, eles levam MESES para atualizar o drive. Perdi o acesso a outra conta.

Eis que chega o iPad. Eis que instalo o app Banco do Brasil. Eis que descubro que no iPad, eles ainda tem dois apps separados - o que é formidável, pois o app no Android não tem acesso a todos recursos do Internet Banking e a versão pessoa jurídica é a exata versão desktop.

O problema? Vocês já tentaram conectar um pen drive num iPad? Além de ser impossível fisicamente, tem outra impossibilidade mais premente:

O drive usa Java.

Java, minha gente.

Java no iPad. 

Para rodar um USB token.

Calma que tem um jeito: O maldito BB Code pelo celular. Isto dispensa o USB token e conseguir rodar Java (“Java: Write once run anywhere”).

Mas como disse acima, o BB code só permite uma identidade por celular. A alternativa? Comprar um segundo smartphone para apenas rodar o maldito BB code com outra identidade.

Me recusei a me sujeitar a este absurdo. Qual a solução do Banco do Brasil? Muito simples: Eu mudo meu Contrato Social, incluo meu nome como operador financeiro da empresa, vou ao cartório, minha sócia assina uma procuração em meu nome, registro a procuração na Junta Comercial, e finalmente atualizo o cadastro junto ao banco.

Me recusei a me sujeitar a esta burocracia. Hora de colocar a informática para resolver os problemas, não é mesmo? Tenho um notebook Windows encostado aqui. Instalo e autorizo o acesso do mesmo a conta do Banco do Brasil que exige o USB token. Instalo o Java. Instalo o drive do USB token. Cadastro o computador. Me enviam o SMS com o código de autorização. O Banco do Brasil me pede duas horas até habilitá-lo.

Uma vez habilitado, instalo o client Microsoft de acesso remoto à área de trabalho. Vou no notebook Windows, habilito acesso remoto, habilito o acesso pelo firewall, precisaria determinar um IP fixo no router, mas deixo para depois e pelo iPad, a informática nos mostra a que veio: Acesso o Windows e seus aplicativos via iPad.

So much magical.

Testo acessando minha conta (a que tem BB code): Funciona como um relógio. Pronto. É inconveniente eu ter que deixar um notebook permanentemente ligado no Iraplex apenas para acessar o banco? Sem dúvida nenhuma, mas se funciona, então funciona.

Funciona mesmo?

Lembrei de testar na maldita conta que me causou todo este périplo. Se uma coisa todos estes anos nesta indústria frívola me ensinaram foi em não confiar em algo que precisa de Java para rodar.

Mas o Java rodou. Miraculosamente, rodou. O que apareceu?

“Não detecto nenhum token conectado”.

Ah, eu não disse: O USB token tem este problema, mal conexão física. Às vezes, eu preciso tirar e colocar. Quase falta eu soprar feito um cartucho do Nintendo.

Então, minha solução mirabolante de acessar um Windows remoto pelo iPad não tem como funcionar porque eu precisaria estar com o Windows ao alcance para ficar reconectando o USB token.

É, hora de comprar um segundo celular.
--


Irapuan Martinez
GFM administração
(062) 99973-2203


Vinicius Vollrath

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Oct 29, 2019, 11:17:29 PM10/29/19
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Hora de trocar de banco

Irapuan Martinez

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Oct 29, 2019, 11:37:39 PM10/29/19
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Em qua, 30 de out de 2019 às 00:17, Vinicius Vollrath <vini...@terradigital.com.br> escreveu:
Hora de trocar de banco

Coincidentemente, hoje fui no Itaú encerrar contas.

Numa época de trevas, para você receber transações do Visa, apenas se tivesse conta no BB ou Bradesco; Mastercard, no Itaú ou Caixa. Era bem assim, você era obrigado a operar com mais de uma conta bancária.

Optei pelo BB e Itaú. Teria evitado o BB, por saber de antemão que banco estatal era uma lástima. Acabei cedendo no BB para não usar a Caixa.

Mas hoje eles flexibilizaram e só hoje fui encerrar as contas do Itaú. 

Havia um saldo em algumas delas, perguntei se poderia sacar no caixa. A gerente me pediu o cartão. Disse a ela que operava exclusivamente on line, não tinha cartão nem cheque. Ela perguntou pelo app.

App funciona. Quase todas as vezes.

Acesso a conta e transfiro o saldo para uma conta pessoa física. Enquanto o BB usa USB token, o Itaú usa um token no app, que renova a senha a cada 30 segundos.

So much technology.

Se funcionasse. No app, ele consulta o próprio token dentro dele para habilitar a operação. Acontece que em pelo metade das operações, ele não consegue encontrar o próprio token.

Ele dá mensagem de erro. Repito a operação. Ele consegue achar o token! Milagre! Mas a operação é recusada. Falta saldo. Como?

É que apesar da mensagem de erro da primeira tentativa, ele tinha concluído a operação.

Hora de trocar de banco? O problema é sair de uma frigideira e cair no fogo de outro banco cuja a ideia de internet banking é procurar maneiras de infernizar a vida do seu cliente.

Fico torcendo pelo “open banking” que o Banco Central anda discutindo permitir que surjam clients bancários de terceiros. Assim como o Google oferecendo o Gmail para interfacear contas de emails de outros provedores.

Irapuan Martinez

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Oct 29, 2019, 11:48:44 PM10/29/19
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Considerações:

– Enquanto escrevia a longa saga acima, me bateu a ideia: Existe sim um adaptador para o iPad para pen drives. Ele permite que você upar arquivos para o iPad, mas não os salvar no pen drive (iOS é meio fechadinho, vocês sabem bem. Pelo menos hoje o Bluetooth dele conecta em dispositivos de outros fabricantes. Um avaço).

Mas não adiantaria conectar o USB token, por causa da interface Java em um navegador. Ideia abortada;

– Celulares Androids permitem ter mais de um usuário, pelo que saiba. Vou testar se realmente suporta e se ele, ao instalar o app do Banco do Brasil, entenda que seja uma nova instalação. Ideia a ser testada.

– Junto com o iPad comprei um Smart Keyboard Folio. Estava convicto que dispensaria para sempre computadores desktops. O que descubro? O Folio, marca recomendado pela Apple… Não aceita acentos. Bem, aceita, estou escrevendo agora por ele. O problema é que ao escrever um “ã”, por exemplo, em teclados NO MUNDO INTEIRO você digita o til depois o “a”. O Folio não.

Preciso digitar Option + N (Isto mesmo, “N”) e então, a vogal.

Se uso o teclado virtual (dentro da tela), preciso manter o “A” pressionado para escolher o “ã”.

Eu apenas precisarei reaprender como escrever.

Guilherme Silva

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Oct 30, 2019, 6:27:00 AM10/30/19
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Tá na hora de abandonar a Apple.

Irapuan Martinez

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Oct 30, 2019, 9:53:53 AM10/30/19
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Em qua, 30 de out de 2019 às 07:27, Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> escreveu:
Tá na hora de abandonar a Apple.

Ano passado, comprei para mim um iPhone. Fiquei com ele por um mês então passei adiante e voltei correndo para o Android.

Me sinto muito à vontade no Android no celular. Mas tenho grave preconceito com tablets Android. É este o termo, preconceito. Nunca tive um. Acho que como marcas como do Google ou Amazon Fire não vieram para o Brasil, sobra os tablets da Samsung.

Deixe eu mostrar como é minha relação com a Samsung: Se eu enfartar e o desfibrilador for da Samsung, eu pedirei para usarem um outro. Isto não é preconceito, é pura raiva mesmo em ter usado seu hardware e ter tido a pretensão de acionar a assistência.

Macbook… Aqui é o estado da arte em desktop. Trava? Trava. Mas em situações aonde o Windows teria travado no dia anterior. Eu usava Windows com duas telas para produtividade. MacOS, me basta uma.

O problema? Baixa oferta de aplicativos. No Windows, por exemplo, tinha 14 tipos de aplicativos diferentes para consertar tag de MP3 e salvar o thumbnail do álbum. Ou renomeadores de arquivos em lote. No Mac, você tem um único. Que faz menos que a metade que os do Windows fazem.

Já o iPad, é esta sua vantagem: Diversidade de aplicativos. Eu queria voltar a ilustrar e tablets Androids não tem caneta de pressão. iPad, tem do próprio fabricante e também da Bamboo.

Costumo dizer que Android te ama do jeito que você é. iOS, exige amor incondicional. A gente se sujeita por causa do ecossistema mais amplo de aplicativos e acessórios.

Guilherme Silva

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Oct 30, 2019, 10:15:00 AM10/30/19
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Me sinto muito à vontade no Android no celular. Mas tenho grave preconceito com tablets Android.

#TamosJuntos; Sort of. Eu tenho um baita preconceito com tablets.

 Tive iPad, mas na real... é um monstro sem uma razão pra existir.... pra ler, tenho o kindle, pra coisas rápidas o telefone, e para digitar e ter mouse... o notebook. É um in-between que ainda não entendi a razão pra usar de fato. 

Com o Note 10, você pluga ele no monitor e no teclado via usb tipo C (deve ter mais de uma forma) e pra 99% das vezes, ele deve ser bem suficiente. Sei que desde o 8 se faz isso, mas o 9 ainda exigia um hardware dedicado (~R$ 200) pra fazer isso. 
 

Deixe eu mostrar como é minha relação com a Samsung: Se eu enfartar e o desfibrilador for da Samsung, eu pedirei para usarem um outro. Isto não é preconceito, é pura raiva mesmo em ter usado seu hardware e ter tido a pretensão de acionar a assistência.

Tenho um Note 9, que comprei quando o Note 8 quebrou. Antes tinha um Note 3. 
Já tive iPhone, e nunca pensei em voltar. Desde o Note 3. Todos têm caneta de pressão desde tempos imemoriáveis.

O problema? Baixa oferta de aplicativos. No Windows, por exemplo, tinha 14 tipos de aplicativos diferentes para consertar tag de MP3 e salvar o thumbnail do álbum. Ou renomeadores de arquivos em lote. No Mac, você tem um único. Que faz menos que a metade que os do Windows fazem.
 
Tem um problema maior: Como ainda não acertei na mega-sena, não gosto de pagar o dobro do que algo realmente vale.

Pagar o dobro pra uma experiência limitada pela oferta de aplicativos? 
Passo, obrigado. 


 
Já o iPad, é esta sua vantagem: Diversidade de aplicativos. Eu queria voltar a ilustrar e tablets Androids não tem caneta de pressão. iPad, tem do próprio fabricante e também da Bamboo.

Eu gosto de canetinha, portanto tenho no celular. 
Não faço ideia de como seria no tablet da Samsung ou outros.


Costumo dizer que Android te ama do jeito que você é. iOS, exige amor incondicional. A gente se sujeita por causa do ecossistema mais amplo de aplicativos e acessórios.

Cada um com sua escolha. Pra mim o custo da fidelidade à uma marca é muito alto.  

João Vagner Brito de Medeiros

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Oct 30, 2019, 12:01:52 PM10/30/19
to arqhp
Ira, se vc acha que com windows ta ruim, imagina usar banco com linux. É quase sempre que subo uma VM windows. 

--
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "ArqHP - Arquitetura de home pages" dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para arqhp+un...@googlegroups.com.
Para ver essa discussão na Web, acesse https://groups.google.com/d/msgid/arqhp/CAK7Eex8-etcriU1Aiw_h%3DnHAAuMHa%2BjTqeNrwajzma4-81gbFw%40mail.gmail.com.


--
Abraços,
João Vagner Brito de Medeiros
joaovagner.com.br

Vinicius Vollrath

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Oct 30, 2019, 12:06:49 PM10/30/19
to ar...@googlegroups.com
Uso Linux somente.
Os bancos só digitais, Inter e Nubank, tanto PF como PJ.
Rola suave e separo o Firefox para os PJs e Brave para os PFs.
Tudo bem seguro e organizado, fora os Apps, mas o PJ do Inter tem funcionalidades básicas no App.
Já fui cliente da Caixa e do Santander, nunca mais, e nem sinto saudades.

Marco

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Oct 31, 2019, 10:25:27 AM10/31/19
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Nada que um User-Agent maroto não resolva.

Irapuan Martinez

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Oct 31, 2019, 12:12:08 PM10/31/19
to Lista ArqHp
On Wed, Oct 30, 2019 at 12:48 AM Irapuan Martinez <ira...@gmail.com> wrote:
– Celulares Androids permitem ter mais de um usuário, pelo que saiba. Vou testar se realmente suporta e se ele, ao instalar o app do Banco do Brasil, entenda que seja uma nova instalação. Ideia a ser testada.

Update: Esta solução funcionou.

O Android tem a possibilidade de permitir que o celular tenha vários usuários. Antes o acesso ficava no menu de configuração (o que se abre passando o dedo no topo da tela). O Android 9 deixou escondido o ícone, mas acessível no Setup. Depois que cria o segundo perfil, o menu de configuração exibe o seu user atual e permite chavear rapidamente.

Na configuração do segundo usuário (precisa de uma Google Account), ele pergunta se deseja usar o número de telefone (o sim card). Disse que não. O celular então passa a funcionar apenas wi-fi. Ficou meio chato porque o BB manda SMS com URIs para serem abertas no app. Precisava voltar ao usuário original, on line e com o número cadastrado, copiar a URI, enviar por email, mudar o usuário, acessar o email, e clicar no link.

Mas a exigência do app de um celular ser habilitado apenas para uma chave de usuário pode ser subvertida. Não precisarei comprar outro celular e estou sacrificando pouco recurso do meu celular com este segundo usuário habilitado.

Irapuan Martinez

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Oct 31, 2019, 6:05:24 PM10/31/19
to Lista ArqHp
On Wed, Oct 30, 2019 at 11:15 AM Guilherme Silva <guilherm...@gmail.com> wrote:
Me sinto muito à vontade no Android no celular. Mas tenho grave preconceito com tablets Android.

#TamosJuntos; Sort of. Eu tenho um baita preconceito com tablets. Tive iPad, mas na real... é um monstro sem uma razão pra existir.... pra ler, tenho o kindle, pra coisas rápidas o telefone, e para digitar e ter mouse... o notebook. É um in-between que ainda não entendi a razão pra usar de fato. 

Se a tripulação da Enterprise usará tablets, isto não tem como ser errado.

O que acontece é que a computação desktop formatou esta geração. Tablets, formatará a próxima. Para a próxima, eles não entenderão quem abre mão de um tablet para interface neural de computação.

Hoje, somos extremamente produtivos com um teclado QWERTY. Imagina no começo, quando todas as ideias da humanidade precisavam ser formatadas para passar por esta interface? Hoje, ao lidarmos com limitações dos dispositivos mobile — eu detesto eles não permitirem abrir duas janelas do mesmo aplicativo. Mas para a geração que nasceu fazendo pitch-to-zoom, a realidade é uma janela por vez.

 
Tenho um Note 9, que comprei quando o Note 8 quebrou. Antes tinha um Note 3. 
Já tive iPhone, e nunca pensei em voltar. Desde o Note 3. Todos têm caneta de pressão desde tempos imemoriáveis.

Caneta de pressão, quis dizer, é que é sensível a pressão. Não mero apontador.

Caneta sensível à pressão muda a espessura do traço de acordo com a pressão que você aplica na interface. Alguns modelos detectam inclusive a inclinação da caneta (Superfícies Wacom), para ter uma experiência bastante próxima da arte gráfica tradicional. 

Os pointers do Galaxy Note, até aonde me consta, não tem níveis de pressão — embora permitam outras interações, como acionar a fotografia.

 
O problema? Baixa oferta de aplicativos. No Windows, por exemplo, tinha 14 tipos de aplicativos diferentes para consertar tag de MP3 e salvar o thumbnail do álbum. Ou renomeadores de arquivos em lote. No Mac, você tem um único. Que faz menos que a metade que os do Windows fazem.
 
Tem um problema maior: Como ainda não acertei na mega-sena, não gosto de pagar o dobro do que algo realmente vale. Pagar o dobro pra uma experiência limitada pela oferta de aplicativos? Passo, obrigado. 

Eu estou com um Macbook operando há quase 7 anos. Se fosse o Windows, já teria trocado o hardware ali entre 3 a 4 anos. Nunca precisei formatar o HD (prova disto é que eu sequer sei como fazê-lo no Mac). Nunca precisei parar o computador para rodar alguma manutenção. Nunca perdi um byte. Sem tela azul, embora a “bola de praia” apareceu algumas parcas vezes.

Hoje, em perspectiva, acho que valeu a pena pagar o dobro do que pagaria pelo um notebook Windows, da época. Claro que na hora da loja, você só tem o que comparar preço a preço.

Antes de adquirir o iPad, cheguei a procurar pelo Surface, o notebook/tablet da Microsoft. Sim, tem caneta de pressão e acessórios maneiros. Preço? A partir de R$ 13 mil a configuração pé de boi. Tem uma versão aqui no Brasil custando R$ 25 mil. Por um Windows.

 
Cada um com sua escolha. Pra mim o custo da fidelidade à uma marca é muito alto.  

 Eu sempre adquiri celular Android oficial do Google. Que roda “Android Puro” — sem crapware impossível de desinstalar, atualizava o Androis quando o Google disponibilizava, não quando o fabricante achava que devia. Começou com Nexus, passou para o Pixel. Fidelidade.

Mas esta fidelidade custou barato: Entre o Nexus e o Pixel, eu comprei um Motorola Z3. Durou um ano, até que meu hábito de colocá-lo no suporte da saída do ar condicionado do Iramóvel, aonde condensava água, danou com os circuitos do aparelho. Troquei por um Pixel 2.

Irapuan Martinez

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Oct 31, 2019, 6:10:32 PM10/31/19
to Lista ArqHp
On Wed, Oct 30, 2019 at 1:01 PM João Vagner Brito de Medeiros <joao....@gmail.com> wrote:
Ira, se vc acha que com windows ta ruim, imagina usar banco com linux. É quase sempre que subo uma VM windows. 

2002, o Itaú já permitia acesso ao seu internet banking com Linux. Era o óbvio: Se rodava num browser, porque a discriminação com o sistema operacional?

2015, web standards solidificados no mercado… O Itaú corta o acesso pelo browser e lança um “app” (é, chamaram assim inclusive no desktop). Não sei, sinceramente, portaram para Linux. Estava disponível para Mac. O que tinha dentro dele?

A MALDITA INTERFACE HTTP. Por quê, ô raios? Para quê o pessoal cria um client exclusivo para rodar HTTP que poderia rodar no navegador? “Segurança”, a resposta que o suporte me deram. 

Você abre mão de todas os recursos do navegador para rodar uma versão castrada numa interface do client.

Irapuan Martinez

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Oct 31, 2019, 6:17:31 PM10/31/19
to Lista ArqHp
On Thu, Oct 31, 2019 at 11:25 AM Marco <marcode...@gmail.com> wrote:
Nada que um User-Agent maroto não resolva.

Como disse mais cedo, consegui habilitar o internet banking do BB PJ no iPad. O app é uma janelinha aonde dentro, roda o quê? A mesma interface HTTP de navegadores. 

Me perguntei se conseguiria acessar pelos navegadores do iPad a interface do internet banking. Acesso no navegador o site do banco e clico para entrar na tela de login.

Ele me joga na App Store para baixar o app. Tanto Safari como Chrome.

Pensei justamente sobre o User-Agent. Fui olhar e Firefox, Safari, Opera e Edge não permitem mudar o user-agent. Chrome também não, embora ele permita renderizar como “Visto em computador” o site. Tentei, fui uma tela além mas o site bloqueou o acesso.

O caso é, navegadores mobile tem muito menos recursos que os desktops. E o Chrome no Android 9 tem coisas espetaculares que ainda não foram implementadas no Chrome do iPad.

E talvez nem sejam. Desconfio seriamente que este pessoal só entrou no iOS se não trouxesse seus web engines, apenas suas cascas e usando o motor do Safari.
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