Conversas contigo XIX - O PAI Universal

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César Filipe Pedrosa

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Jun 12, 2011, 11:51:25 AM6/12/11
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(são assuntos que não se podem abordar em 2 ou 3 linhas pela sua própria complexidade, quisera eu que assim fosse)

O PAI UNIVERSAL

O Pai Universal é o Deus de toda a criação, a Primeira Fonte e Centro de todas as coisas e todos os seres. Pensai em Deus primeiro como um criador, depois como um controlador e finalmente como um sustentador infinito. A verdade sobre o Pai Universal teve o seu alvorecer, para a humanidade, quando o profeta disse: “Apenas Vós sois Deus, não há ninguém além de Vós. Criastes os céus e os céus dos céus com todas as suas hostes; e Vós os preservais e os controlais. Pelos Filhos de Deus, os universos foram feitos. O Criador cobre-Se da luz como se fosse uma veste e estende os céus como uma cortina”. Somente o conceito do Pai Universal – um Deus único, no lugar de muitos deuses – capacitou o homem mortal a compreender o Pai como um criador divino e um controlador infinito. (…)  “Deus criou os céus e formou a Terra; e não foi em vão que Ele estabeleceu o universo e criou este mundo; Ele o formou, para que fosse habitado”. Todos os seres esclarecidos reconhecem e adoram o Pai Universal, o elaborador eterno e o sustentador infinito de toda a criação. As criaturas de vontade, (...) embarcaram nesta jornada imensamente longa até ao Paraíso, a luta fascinante da aventura eterna de alcançar Deus, o Pai. A meta transcendente dos filhos do tempo é ir ao encontro do Deus eterno, é compreender a Sua natureza divina e reconhecer o Pai Universal. As criaturas sabedoras de Deus têm apenas uma ambição suprema, um só desejo ardente, que é o de tornar-se, nas suas próprias esferas, perfeitos como Ele é, na Sua perfeição de personalidade no Paraíso e na Sua esfera universal de supremacia na rectidão. Do Pai Universal que habita a eternidade, emanou o supremo mandato: “Sede perfeitos, assim como Eu sou perfeito”. Em amor e misericórdia, os mensageiros do Paraíso levaram essa exortação divina, através dos tempos e através dos universos, (…)  Esse mandato, magnífico e universal, de esforçar-se para atingir a perfeição da divindade, é o primeiro dever e deveria ser a mais alta ambição de todas as criaturas que lutam nessa criação do Deus da perfeição. A possibilidade de atingir a perfeição divina é o destino certo e final de todos os homens, no eterno progresso espiritual. Os mortais da Terra dificilmente podem esperar ser perfeitos, no sentido infinito, mas, para os seres humanos, partindo como o fazem, deste planeta, é inteiramente possível alcançar a meta superna e divina, que o Deus infinito estabeleceu para o homem mortal; e, quando atingirem esse destino, em tudo o que diz respeito à auto-realização e ao alcance da mente, eles estarão tão repletos, na sua esfera de perfeição divina, quanto o próprio Deus o é, no seu âmbito de infinitude e eternidade. Tal perfeição pode não ser universal, no sentido material, nem ilimitada, em alcance intelectual, nem final, como experiência espiritual, mas ela é final e completa, sob todos os aspectos finitos, em divindade, vontade, perfeição de motivação da personalidade e consciência de Deus. O verdadeiro significado do mandamento divino é este: “Sede perfeitos, assim como Eu sou perfeito”; o que impulsiona constantemente o homem mortal a ir adiante e o atrai para o interior de si próprio, (Para dentro e para cima...) na sua labuta longa e fascinante para alcançar níveis cada vez mais elevados de valores espirituais e de significados verdadeiros do universo. Essa busca sublime, pelo Deus do universo, é a aventura suprema dos habitantes do mundo do tempo e do espaço.

O NOME DO PAI

(…) O Pai Primeiro é conhecido por vários nomes, (…) Os nomes por meio dos quais a criatura designa o Criador dependem, em grande parte, do conceito que a criatura tem do Criador. A Primeira Fonte e Centro do Universo nunca  se revelou a Si própria por meio de um nome, apenas pela Sua natureza. Se acreditamos que somos filhos deste Criador, afinal, torna-se natural que o chamemos de Pai. Mas essa é uma denominação da nossa própria escolha, e que advém do reconhecimento da nossa relação pessoal com a Primeira Fonte e Centro. O Pai Universal nunca impõe qualquer forma de reconhecimento arbitrário, de adoração formal, ou de serviço escravizante às criaturas inteligentes e dotadas de vontade. Os habitantes evolucionários dos mundo do tempo e do espaço, por si mesmos, devem – nos seus corações – reconhecer, amar e voluntariamente adorá-Lo. O Criador recusa-Se a exercer coacção de submissão sobre os livres-arbítrios espirituais das suas criaturas materiais. A dedicação afectuosa da vontade humana, de fazer a vontade do Pai, é a dádiva mais bem escolhida que o homem pode oferecer a Deus; de facto, uma consagração assim, da sua vontade de criatura, constitui a única dádiva possível de valor verdadeiro, do homem, ao Pai do Paraíso. Em Deus, o homem vive, move-se e tem o seu ser; não há nada que o homem possa dar a Deus, a não ser essa escolha de fazer a vontade do Pai; e uma decisão como essa, efectivada pelas criaturas volitivas inteligentes do universo, na realidade, constitui a verdadeira adoração, que satisfaz muito plenamente o Pai Criador, em cuja natureza o amor é preponderante. Quando realmente vos houverdes tornado conscientes de Deus, após descobrirdes verdadeiramente a majestade do Criador e houverdes experimentado e compreendido a presença do controlador divino, que em vós reside, (centelha Divina) então, segundo o vosso esclarecimento e de acordo com a maneira e o método pelo qual o Filho divinosrevela Deus, vós encontrareis um nome para o Pai Universal que expresse adequadamente o vosso conceito da Primeira Grande Fonte e Centro. (...)

(…)  Como sois criaturas sexuadas, num mundo em que os impulsos da emoção parental são inerentes aos corações dos seus seres inteligentes, o termo Pai torna-se um nome muito expressivo e apropriado para o Deus Eterno. Ele é mais bem conhecido, mais universalmente reconhecido na Terra, pelo nome de Deus. O nome que Lhe é dado é de pouca importância; o que é significativo é que deveis conhecê-Lo e aspirar a ser como Ele. Os vossos profetas de outrora verdadeiramente chamavam-No de “Deus eterno” e referiam-se a Ele como “Aquele que habita a eternidade”.

A REALIDADE DE DEUS

Deus é a realidade primordial no mundo do espírito; Deus é a fonte da verdade nas esferas da mente; Deus abriga, com a sua sombra, todas as partes dos reinos materiais. Para todas as inteligências criadas, Deus é uma personalidade e, para o universo, Ele é a Primeira Fonte e Centro da realidade eterna. Deus não se assemelha ao homem, nem à máquina. O Primeiro Pai é espírito universal, eterna verdade, realidade infinita e personalidade paterna. O Deus eterno é infinitamente mais do que a realidade idealizada ou o universo personalizado. Deus não é simplesmente o supremo desejo do homem, a busca mortal transformada em realidade objectiva. Tão pouco Deus é um mero conceito, o poder-potencial de rectidão. O Pai Universal não é um sinônimo para a natureza, nem é a lei natural personificada. Deus é uma realidade transcendente, não é meramente o conceito tradicional que o homem tem dos valores supremos. Deus não é uma focalização psicológica de significados espirituais, nem é a “criação mais nobre do homem”. Na mente dos homens, Deus pode ser qualquer desses conceitos e todos eles; no entanto, Ele é mais. Ele é uma pessoa salvadora e um Pai cheio de amor, para todos aqueles que desfrutam da paz espiritual na Terra, e que anseiam por experimentar a sobrevivência da personalidade (espiríto) após a morte. A realidade da existência de Deus é demonstrada na experiência humana, pela presença divina que reside dentro do homem, o Monitor espiritual (centelha Divina, ou particula de Deus), enviado do Paraíso para viver na mente mortal do homem e para ali assisti-lo na evolução da sua alma imortal, na sua sobrevivência eterna. A presença desse Ajustador divino, na mente humana, faz-se conhecer por três fenômenos experienciais:

1.A capacidade intelectual para conhecer a Deus – a consciência de Deus.

2.O impulso espiritual de encontrar Deus – a busca de Deus.

3.O anseio da personalidade de ser como Deus – o desejo, de todo o coração, de fazer a vontade do Pai.

A existência de Deus não pode jamais ser comprovada pela experiência científica, nem pela razão pura com uma dedução lógica. Deus só pode ser compreendido no âmbito da experiência humana; contudo, o verdadeiro conceito da realidade de Deus é razoável para a lógica, plausível para a filosofia, essencial para a religião e indispensável a qualquer esperança de sobrevivência da personalidade. Aqueles que são sabedores de Deus experimentaram o facto da Sua presença; tais mortais sabedores de Deus têm, na própria experiência pessoal, a única prova positiva da existência do Deus vivo que um ser humano pode oferecer a outro. A existência de Deus está muito além de qualquer possibilidade de demonstração, a não ser pelo contatco entre a consciência que a mente humana tem de Deus e a presença de Deus, no Ajustador do Pensamento, que reside no intelecto mortal e que é outorgada ao homem, como dádiva graciosa do Pai Universal. (…)  Como uma controladora física, no universo, a Primeira Fonte e Centro funciona nos moldes originais da Ilha Eterna do Paraíso e, por meio desse centro absoluto de gravidade, o Deus eterno exerce o supracontrole cósmico do nível físico, igualmente no universo central e em todo o universo dos universos. Enquanto mente, Deus actua por meio da Deidade do Espírito Infinito; como espírito, Deus manifesta-se na pessoa do Filho Eterno e nas pessoas dos filhos divinos do Filho Eterno. Essa inter-relação da Primeira Fonte e Centro, com as Pessoas e com os Absolutos coordenados do Paraíso, em nada exclui a ação pessoal do Pai Universal, em toda a criação e em todos os seus níveis. Por meio da presença do Seu espírito fragmentado (fragmento Divino ou centelha) o Pai Criador mantém um contacto directo com os Seus filhos criaturas e com os Seus universos criados.

DEUS É UM ESPÍRITO UNIVERSAL

“Deus é espírito”. Ele é uma presença espiritual universal. O Pai Universal é uma realidade espiritual infinita; Ele é “o soberano eterno, imortal, invisível e o único Deus verdadeiro”. Ainda que sejais a “progênie de Deus”, não deveis pensar que o Pai seja como vós, na forma e no aspecto físico, porque foi dito que fostes criados “à sua imagem” – resididos que sois pelos Monitores Misteriosos (fragmentos Divinos em nós) vindos a morada central, da Sua eterna Presença. Os seres espirituais são reais, apesar de invisíveis aos olhos humanos.

Disse o vidente de outrora: “Ei-Lo aqui, Ele passa a meu lado e não O vejo; Ele me ultrapassa, mas não O percebo”. Podemos observar constantemente as obras de Deus, podemos ser extremamente conscientes das evidências materiais da Sua conduta majestosa, mas raramente podemos contemplar a manifestação visível da Sua divindade, nem mesmo ver a presença do espírito que Ele delegou para residir no homem.O Pai Universal não é invisível porque esteja escondendo-Se das criaturas inferiores, que têm apenas capacidades materiais reduzidas e dons espirituais limitados. A situação antes é: “Vós não podeis ver a Minha face, porque nenhum mortal pode ver-Me e viver”. Nenhum homem material pode contemplar o Deus espírito e preservar a sua existência mortal. É impossível aos grupos mais baixos de seres espirituais, e a qualquer ordem de personalidades materiais, aproximarem-se da glória e do brilho espiritual da presença da personalidade divina. A luminosidade espiritual da presença pessoal do Pai é uma “luz da qual nenhum material pode aproximar-se; que nenhuma criatura mortal tenha visto ou possa ver”. Mas não é necessário ver Deus, com os olhos da carne, para discerni-Lo pela visão da fé da mente espiritualizada.

A natureza espiritual do Pai Universal é compartilhada plenamente com o Seu eu coexistente, o Filho Eterno do Paraíso. Ambos, o Pai e o Filho, da mesma maneira, compartilham o espírito eterno e universal, plena e irrestritamente, com a Sua personalidade conjunta coordenada, o Espírito Infinito. O espírito de Deus é, em Si e por Si próprio, absoluto; no Filho, é inqualificável; no Espírito, é universal; e, em todos e por todos Eles, é infinito.

Deus é um espírito universal; Deus é a pessoa universal. A realidade pessoal suprema da criação finita é espírito; a realidade última do cosmo pessoal é espírito absonito. (não absoluto tão pouco infinito...mas com a potencialidade...)Apenas os níveis da infinitude são absolutos; e apenas em tais níveis existe finalidade de unicidade entre matéria, mente e espírito.

Nos universo, Deus, o Pai, é, em potencial, o supracontrolador da matéria, da mente e do espírito. Somente por meio do imenso circuito da Sua personalidade é que Deus lida directamente com as personalidades da Sua vasta criação de criaturas volitivas, mas Ele é contatável (fora do Paraíso) apenas nas presenças das Suas entidades fragmentadas, a vontade de Deus na vastidão dos universo. Esse espírito do Paraíso, que reside na mente dos mortais do tempo e que nela fomenta a evolução da alma imortal da criatura sobrevivente, é da mesma natureza e divindade que o Pai Universal. No entanto, as mentes dessas criaturas evolucionárias originam-se nos universos locais, e devem alcançar a perfeição divina, realizando as transformações experienciais, de alcance e de realização espiritual, que são o resultado inevitável da escolha da criatura de fazer a vontade do Pai nos Céus.

Na experiência interior do homem, a mente encontra-se vinculada à matéria. E as mentes, vinculadas assim à matéria, não podem sobreviver ao perecimento mortal. Abraçar a técnica de sobrevivência é fazer as transformações na mente mortal e os ajustamentos da vontade humana, por meio dos quais tal intelecto, consciente de Deus, deixa-se gradualmente ensinar pelo espírito e, finalmente, deixa-se guiar por ele. Essa evolução da mente humana, a partir da associação material, até a união com o espírito, resulta na transmutação das fases, potencialmente espirituais, da mente mortal, nas realidades moronciais da alma imortal. A mente mortal se for subserviente à matéria, está destinada a tornar-se cada vez mais material e, consequntemente, a sofrer uma extinção final da personalidade; a mente entregue ao espírito está destinada a tornar-se cada vez mais espiritual e, finalmente, a realizar a unificação com o espírito divino, que é sobrevivente e que é o guia para que, dessa forma, se consiga a sobrevivência e a eternidade de existência da personalidade.

Eu procedo do Eterno e tenho, repetidamente, retornado à presença do Pai Universal. Sei da realidade e da personalidade da Primeira Fonte e Centro, o Pai Eterno e Universal. Conquanto o grande Deus seja absoluto, eterno e infinito, eu sei que Ele também é bom, divino e pleno de graças. Sei da verdade das grandes declarações: “Deus é espírito” e “Deus é amor”; e esses dois atributos foram revelados e estão revelados ao universo, da forma mais completa, pelo Filho Eterno.

 

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva   

(como pedido assim é feito)  
Bem hajam na luz e com a Luz  
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

César Filipe Pedrosa

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Jun 12, 2011, 11:51:52 AM6/12/11
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