
30 de novembro de 2025 * para uma cooperação de grupos e pessoas na defesa da natureza * cont...@campoaberto.pt
Mais: Campo Aberto um quarto de século | Rede para o Decrescimento: uma arte convivial? | Amigos da Montanha – Barcelos | BRAVA - Rede de Resistência Rural – lançamento | IV Jornadas do Douro – Educação Ambiental | Em defesa do pinhal de Ovar – 28 de novembro (2025)
Campo Aberto: um quarto de século
Em almoço de confraternização realizado no sábado 29 de Outubro (2025), a Campo Aberto comemorou o 25.º quinto aniversário da sua fundação, por escritura assinada no dia 27 de dezembro de 2000.
Tal como tem sido sempre seu timbre, a associação chama a atenção para a realização de atividades e iniciativas que consideramos imbuídas de um espírito e objetivos semelhantes aos nossos, convergentes e solidários. Ainda a tempo de participar nos dois casos seguintes!
O TGV em Gaia: falta de transparência?
O Movimento Gaia Verde organiza no dia 4 de dezembro (2025) às 20:30, uma reunião aberta online com o especialista em transportes públicos e ferrovia, Diogo da Silva Magalhães, tendo em vista debater o projeto do TGV para Gaia.
Nesta reunião aberta, o Movimento Gaia Verde convida cidadãos, residentes e jornalistas a unirem-se de modo a refletir sobre o que está em causa nas alterações (já depois da obra adjudicada), ao projeto inicial da alta velocidade em Gaia. E ainda sobre o local em que ficará a estação, e sobre a falta de transparência, de envolvimento e de comunicação com a população local.
Se quer inscrever-se e participar, pode fazê-lo aqui:
https://form.jotform.com/253285538611359
Plenário Anual do Movimento Rio Leça: 6 de dezembro (2025)
No Auditório do Centro Cultural de Alfena, rua São Vicente, 210, Alfena, Valongo.
Aberto a todos os amigos, simpatizantes e interessados no Movimento Rio Leça.
Cronograma:
14:30 Concentração no Centro Cultural de Alfena
Visita ao Rio Leça – Escolha do ponto de amostragem do troço de rio a ser adotado pela Junta de Freguesia de Alfena.
15:00 Plenário Anual (referente ao ano 2025), no Auditório do Centro Cultural de Alfena.
1. Apresentação do Relatório de Atividades realizadas em 2025
2. Elaboração do Plano de Atividades para 2026
3. Análise-Reflexão sobre a gestão da página facebook do Movimento
4. Outros assuntos
Rede para o Decrescimento: uma arte convivial?
O núcleo da região de Lisboa da Rede para o Decrescimento realizou, no sábado 29 de novembro (2025), o seu encontro presencial relativo ao ano de 2025. A organização resultou de uma parceria com a cooperativa cultural Largo Residências, tendo decorrido nos Jardins do Bombarda – Centro Cultural e Comunitário. O tema, apresentado por Sónia Sousa e aberto ao público, interrogou-se sobre Arte e Decrescimento: o que seria uma arte convivial – perspetivas decrescentistas sobre as práticas artísticas.
Sobre a Rede para o Decrescimento: https://decrescimento.pt
Amigos da Montanha – Barcelos
https://www.amigosdamontanha.com/dia-da-floresta-autoctone-11
No dia 22 de novembro, e em comemoração do
Dia da Floresta Autóctone, os Amigos da Montanha, de Barcelos, apelaram ao
voluntariado numa ação para o controlo da espécie invasora Hakea sericea, com a qual se pretendeu dar mais
espaço à floresta nativa da Serra d’Arga. Esta ação prática de conservação da
natureza faz parte do programa BiodiverCidade, focado em conservação, educação
e sensibilização ambiental, e cooperação com empresas e com a comunidade. A
ação teve a colaboração do CIBIO-Biopolis (Universidade do Porto) – Centro de
referência em biodiversidade, e da ACHLI – Associação de Conservação do Habitat do Lobo Ibérico (desde 2016 a
trabalhar na Serra d’Arga pela conservação do lobo e dos seus habitats).
Foi uma oportunidade de agir pela
floresta autóctone, de estar em contacto com a natureza e proteger um
território essencial para o lobo-ibérico, e de ajudar a libertarmos a Serra
d’Arga da Hakea
sericea. A
iniciativa desenrolou-se ao abrigo do programa europeu
LIFE WILD WOLF, dedicado à conservação do lobo-ibérico e do seu habitat, que
decorre em várias regiões de Portugal, e que
os Amigos da Montanha integram como parceiros.
Acreditam os
Amigos da Montanha que esta foi uma oportunidade única de agir pela floresta
autóctone, promover o contacto com a natureza e contribuir para a proteção de
um território fundamental para a conservação do lobo ibérico, e para libertarmos
a Serra d’Arga da Hakea sericea e darmos mais espaço à
floresta nativa.
BRAVA - Rede de Resistência Rural : lançamento
A
BRAVA - Rede de Resistência Rural é lançada com o propósito de apoiar as
comunidades locais na defesa dos seus territórios frente ao avanço de
atividades extrativistas e de destruição ambiental de zonas rurais.
Esta rede foi apresentada no dia 29
de novembro (2025) em Lisboa, no centro cultural comunitário Jardins do
Bombarda. O evento consistiu na apresentação pública da rede,
nomeadamente o seu modelo de funcionamento, as ferramentas desenvolvidas e as
formas de adesão. Pretende-se reunir habitantes de territórios afetados ou
ameaçados, coletivos organizados e público solidário, para partilhar
experiências, projetos e estratégias de resistência. Contou com apresentações e
momentos de conversa, num espaço aberto à participação do público, com que se
pretendeu fortalecer o sentimento de comunidade e a ação coletiva.
O Jardins do
Bombarda é um centro cultural e comunitário promovido pelo Largo Residências,
em parceria com um conjunto de organizações socioculturais residentes. Parte da
sua actividade tem o apoio financeiro da República Portuguesa - Cultura /
Direção-Geral das Artes e da Câmara Municipal de Lisboa.
IV Jornadas do Douro – Educação Ambiental
Realizou-se
em 18 de outubro (2025) a quarta edição das Jornadas do Douro. A Campo Aberto, que integra o Movimento Rio Douro, esteve representada pela
sócia Ana Caramujo, que considerou Lousada como um oásis de
boas práticas, tendo sido os projetos apresentados muito interessantes. O Movimento Rio Douro, por sua vez,
considerou que o balanço foi mais do que positivo! E deixa um agradecimento especial ao município
de Lousada pelo apoio e hospitalidade. Foi um momento de reflexão e partilha de
conhecimento, com a presença de oradores de Bragança, Lisboa, Lousada e Vila
Real.
A
tarde das IV Jornadas do Douro foi dedicada à pedagogia e à experiência prática
junto à natureza. Daniela Barbosa e Sofia Barros, do Município de Lousada,
abordaram o papel da água como ferramenta educativa e a sua capacidade de
transformar a sensibilização ambiental. Para fechar o dia, Daniela Barbosa e
Luís Guilherme Sousa, também do município, guiaram a saída de campo pela
Ribeira do Parque Urbano Dr. Mário Fonseca, aproximando participantes das
vivências do território e da educação ao ar livre.
Em defesa do pinhal de Ovar – 28 de novembro (2025)
A associação e movimento +
Pinhal [Mais Pinhal] esteve presente no dia 28 de novembro, por ocasião de uma
reunião da Assembleia Municipal de Ovar, que a seu ver será determinante para o
futuro do Pinhal de Ovar e em que espera que sejam votadas propostas
decisivas.
O Mais Pinhal considera que o atual
Plano de Gestão Florestal do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar é
inaceitável e que é necessário suspendê-lo, sendo importante que haja uma
discussão séria e participada sobre o seu futuro. É preciso dar lugar a um novo
plano que garanta a sustentabilidade do Pinhal.
A mera referência a uma «revisão» do
Plano atual deixou apreensiva a associação, lembrando que a última revisão deu
origem a um Plano ainda mais lesivo para o Pinhal de Ovar, pelo
que é imperativo saber quais os objetivos e linhas orientadoras da revisão. A
associação entretanto apelou à mobilização com vista a um protesto junto à
Câmara.
