Este Atlas de solos da Europa pretende atingir um objetivo formulado de maneira curiosa e estimulante: tornar o solo um assunto tão simples quanto possível – mas não mais simples.
Tema muito pouco conhecido do grande público, é também desconhecido de muitas pessoas instruídas, e até de muitas que têm interesse pelas questões ambientais. Que o ar e a água são fulcrais para a vida na Terra e que a sua degradação é nefasta para as pessoas e para os povos, não será já grande novidade. Mas que o solo faz parte de uma trilogia solidária, ao lado do ar e da água, já é mais raro compreender-se. Se o estado do ar e da água é objeto de informações relativamente frequentes por parte das autoridades oficiais, o mesmo não se pode dizer a respeito dos solos. Que Portugal está obrigado a cumprir acordos e objetivos no âmbito das Nações Unidas e da União Europeia, eis uma realidade a que poucos conseguem estar atentos.
Este álbum de formato gigante (29x41,5 cm), apesar de ter na cartografia o seu principal modo de expressão, inclui também informação textual abundante que pode servir de apoio a uma introdução à problemática dos solos. Inicia-se com algumas noções básicas sobre o solo em geral, sobre os solos da Europa e sua cartografia, bem como com um enquadramento em termos das principais regiões do mundo. São referidas as bases de dados europeias sobre os solos e as instituições e sistemas que recolhem informação a eles relativas.
A primeira secção do Atlas considera as principais ameaças aos solos na Europa, como são definidas nos meios científicos. Não surpreende que essa seja o capítulo do Atlas de maior interesse no que se refere à informação e à ação cívica e política, e portanto para o cidadão comum e para a intervenção pública. A primeira ameaça referida, talvez por ser a mais importante, é a impermeabilização, ou seja a cobertura permanente da terra que impede a infiltração da água, e que é definida como perda dos recursos do solo devida à construção de habitações, estradas e outras infra-estruturas semelhantes. A erosão, a perda de matéria orgânica, o declínio da biodiversidade, a contaminação tóxica, a compactação, a salinização bem como riscos hidrogeológicos, completam a panóplia das agressões que, por parte da União Europeia, e portanto também de Portugal, exigem medidas urgentes de proteção para fazer face a cada uma dessas ameaças.
Este livro, que nos foi oferecido por um dos fundadores da Campo Aberto, pode ser consultado na nossa sede, sob marcação (ajustada através do email cont...@campoaberto.pt)
Tem o registo 2113 e a cota 084-4 - JON - SOI (secção grandes formatos).
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