Caros Redistas:
O texto referido aborda uma questao (na minha opiniao) muito importante.
Sempre advoquei pelo uso de Ingles como "lingua franca" de nossa era.
Nao acreito na viabilidade ou conveniencia de linguas artificias, como Esperanto, Ido ou Novolat (que o Walter gosta).
Acho importante o uso de uma lingua natural, com a existencia de um corpus literario de peso, que "ancore" o uso da lingua franca.
Implicito, esta o fato que a lingua franca eh utilizada como "lingua operacional" por falantes nao-nativos.
Este "uso operacional" presupoe corretude gramatical e adequacao semantica, de modo a produzir textos legiveis e fluidos.
Todavia, este uso operacional da lingua Nao deveria impor padroes estilisticos e virtuosismos literarios mais alem do requerido para uma comunicacaco clara das ideias (Filosoficas, Logicas, Matematicas, Cientificas, etc.) subjacentes.
Caso contrario, as vantagens de utilizar uma lingua franca ficam seriamente comprometidas, e vieses injustos sao introduzidos no processo.
Achei muito boa esta declaracao.
Eu nunca tinha visto este asunto tao claramente explicitado.
Claro que eh preciso nao exagerar, demandando a aceitacao de textos em Ingles macarronico.
Este eh um assunto que, na minha opiniao, merece atencao, principalmente na area de Filosofia.
(em ciencias exatas, no eh habitual fazer exigencias estilisticas indevidas sobre um texto tecnico)
Abraco e tudo de bom,
---Julio Stern