Apoio ao Ginga

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Luiz Fernando Gomes Soares

unread,
Sep 27, 2011, 7:17:00 PM9/27/11
to tvinte...@googlegroups.com

Ola,

 

Como vocês sabem, saiu a Consulta Pública sobre a obrigatoriedade do Ginga (que mando em anexo). Infelizmente o prazo para manifestações é curto e se encerra no dia 04/10. Espero que todos possam manifestar o seu apoio.

 

A mensagem de manifesto deve mencionar o “ texto do item 2 da Proposta 062/11 da Consulta Pública 08, de 19 de setembro de 2011”.

 

É importante que a mensagem saliente a importância do Ginga para o país.

 

A carta de manifestação deve ser encaminhada por correspondência ao MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, Esplanada dos Ministérios, Bloco J, Sala 518, 5º andar, Brasília - DF, CEP: 70053-900, ou por  fax (61-2027-7097) ou por e-mail (cg...@mdic.gov.br). Um parágrafo simples e objetivo é mais que suficiente.

 

Conto com todos. Abraços,

LF

 

Prof. Luiz Fernando Gomes Soares

PUC-Rio / Depto. De Informática

Rua Marquês de São Vicente 225

22453-900 Rio de Janeiro, RJ

Phone: +55-21-3527-1500 Ext: 4330

FAX: +55-21-3527-1530

e-mail: lf...@inf.puc-rio.br

 

CP SDP nº 08-11.doc

Cesar Böhrt

unread,
Sep 28, 2011, 8:35:28 AM9/28/11
to tvinte...@googlegroups.com
Olá Luiz Fernando
 
Apoio total da nossa parte
 
Se for preciso, a Comunidade Ginga Bolivia manifestará seu apoio nas vias que seja pertinente
 
Abraço
 
Cesar Böhrt

2011/9/27 Luiz Fernando Gomes Soares <lf...@inf.puc-rio.br>

--
TVDI - Grupo de Discussão da TV Digital Interativa
Para sair do grupo: tvinterativa...@googlegroups.com
Site do grupo: www.tvdi.inf.br

Bruno Lima

unread,
Sep 28, 2011, 10:53:38 AM9/28/11
to tvinte...@googlegroups.com
Acho importante os blogs da área divulgarem a mensagem do Professor Luiz Fernando,
Além da mensagem lançada na comunidade Ginga.
twitters, facebook, quantos mais meios de divulgação melhor.

[]'s



Bruno Seabra Mendonça Lima
--------------
http://about.me/bruno.seabra


2011/9/28 Cesar Böhrt <ccb...@gmail.com>

Manoel Campos da Silva Filho

unread,
Sep 28, 2011, 11:40:14 AM9/28/11
to tvinte...@googlegroups.com
Carta enviada.

2011/9/27 Luiz Fernando Gomes Soares <lf...@inf.puc-rio.br>

Ola,

--
TVDI - Grupo de Discussão da TV Digital Interativa
Para sair do grupo: tvinterativa...@googlegroups.com
Site do grupo: www.tvdi.inf.br



--
Manoel Campos da Silva Filho
Analista de Sistemas
Professor do Instituto Federal de Educação do Tocantins
Mestre em Engenharia Elétrica/UnB
(63) 8475-3982
Twitter LinkedIn
Want a Signature Like This?

Bruno Lima

unread,
Sep 28, 2011, 12:19:32 PM9/28/11
to tvinte...@googlegroups.com
Para quem ainda não viu:



Bruno Seabra Mendonça Lima
--------------
http://about.me/bruno.seabra


2011/9/28 Manoel Campos da Silva Filho <manoel...@gmail.com>

Cesar Böhrt

unread,
Sep 28, 2011, 11:01:31 AM9/28/11
to tvinte...@googlegroups.com
traduçao ao espanhol em:
 
 
CCBU

2011/9/28 Bruno Lima <bsli...@gmail.com>

Marco Munhoz

unread,
Sep 28, 2011, 11:09:01 AM9/28/11
to tvinte...@googlegroups.com
Concordo, com o Bruno !

Os fornecedores de "TV" irão começar a dar "mil justificativas" para emperrar o processo.
 
http://tvdigitalsocial.blogspot.com/

Marco Munhoz

Izequiel Norões

unread,
Sep 28, 2011, 1:38:17 PM9/28/11
to tvinte...@googlegroups.com
Carta enviada!
Izequiel Norões
http://izequielnoroes.blogspot.com/
-----------------------------------------------------------------------------------------------
Mestrando em Informática Aplicada - UNIFOR
Pesquisador do Laboratório de Engenharia do Conhecimento
Professor da Faculdade de Tecnologia do Nordeste - FATENE
-----------------------------------------------------------------------------------------------

Christian Brackmann

unread,
Sep 28, 2011, 2:08:06 PM9/28/11
to tvinte...@googlegroups.com
Ol� colegas.

Bruno. Ia enviar um e-mail com esse seu link.
Parab�ns pela iniciativa em criar um modelo pronto. :-)

http://grupogingagoias.com.br/blog/?p=414

J� enviei a carta por fax e correio tamb�m para ter certeza que n�o v�o extraviar.


Abra�os!

Prof. Christian Puhlmann Brackmann
Coordenador do N�cleo de Educa��o a Dist�ncia (NEAD)
Instituto Federal Farroupilha - Campus Panambi
brac...@iffpb.edu.br | (55) 3375-1698 | 8100-1819


Orlewilson Maia

unread,
Sep 28, 2011, 2:26:27 PM9/28/11
to tvinte...@googlegroups.com
Olá.

Acabei de enviar a carta.

[]'s

--

Orlewilson Bentes Maia

Aluno de Doutorado em Engenharia Elétrica - UFMG
LabCOM - Laboratório de Redes, Tecnologias e Serviços de Comunicação a Distância



Em 28 de setembro de 2011 15:08, Christian Brackmann <brac...@iffpb.edu.br> escreveu:
Olá colegas.


Bruno. Ia enviar um e-mail com esse seu link.
Parabéns pela iniciativa em criar um modelo pronto. :-) Já enviei a carta por fax e correio também para ter certeza que não vão extraviar.


Abraços!

Prof. Christian Puhlmann Brackmann
Coordenador do Núcleo de Educação a Distância (NEAD)

Instituto Federal Farroupilha - Campus Panambi
brac...@iffpb.edu.br | (55) 3375-1698 | 8100-1819

Christian Brackmann

unread,
Sep 28, 2011, 3:04:36 PM9/28/11
to tvinte...@googlegroups.com
Gente.

Gostaria de avis�-los que o fax informado (61-2027-7097) est� errado. O telefone cai na Receita Federal.
Liguei para a secretaria e me passaram o numero correto: 61-2027-7060


Abra�os.

Prof. Christian Puhlmann Brackmann
Coordenador do N�cleo de Educa��o a Dist�ncia (NEAD)

Instituto Federal Farroupilha - Campus Panambi
brac...@iffpb.edu.br | (55) 3375-1698 | 8100-1819


2011/9/27 Luiz Fernando Gomes Soares <lf...@inf.puc-rio.br>

Ola,

�

Como voc�s sabem, saiu a Consulta P�blica sobre a obrigatoriedade do Ginga (que mando em anexo). Infelizmente o prazo para manifesta��es � curto e se encerra no dia 04/10. Espero que todos possam manifestar o seu apoio.

�

A mensagem de manifesto deve mencionar o � texto do item 2 da Proposta 062/11 da Consulta P�blica 08, de 19 de setembro de 2011�.

�

� importante que a mensagem saliente a import�ncia do Ginga para o pa�s.

�

A carta de manifesta��o deve ser encaminhada por correspond�ncia ao MINIST�RIO DO DESENVOLVIMENTO, IND�STRIA E COM�RCIO EXTERIOR, Esplanada dos Minist�rios, Bloco J, Sala 518, 5� andar, Bras�lia - DF, CEP: 70053-900, ou por �fax (61-2027-7097) ou por e-mail (cg...@mdic.gov.br). Um par�grafo simples e objetivo � mais que suficiente.

�

Conto com todos. Abra�os,

LF

�

Prof. Luiz Fernando Gomes Soares

PUC-Rio / Depto. De Inform�tica

Rua Marqu�s de S�o Vicente 225

Luiz Fernando Gomes Soares

unread,
Sep 30, 2011, 7:27:37 PM9/30/11
to Cecilia Tanaka, thac...@googlegroups.com, tvinte...@googlegroups.com

Cara Cecilia Tanaka,

 

Primeiramente gostaria de me desculpar com todos, pois deveria ter explicitado as razões pelas quais eu pedi apoio ao item sobre o Ginga da Consulta Pública. O assunto está tão perto de mim que assumi que estaria também de outras pessoas. Sua mensagem, no entanto, me dá uma excelente oportunidade e agradeço. Vou aproveitar não só para justificar o porquê apoiar, mas também para desconstruir alguns argumentos perigosamente colocados (principalmente no último item), às vezes até por quem apoia a obrigatoriedade do Ginga. Mas vamos lá, itemizando para ficar mais simples.

a)      Apoiar porque Ginga cria empregos no país.

1)   Em outra mensagem contabilizei que, por baixo, 13 empresas na área de software foram criadas graças ao Ginga. Empresas de pequeno e médio porte.

2)   Acresce-se a elas, 54 empresas de prestação de serviço cadastradas na Comunidade Ginga do software publico.

3)   Já ultrapassa o milhar os empregos de alto valor agregado criados, exigindo profissionais de nível superior. Isso só na área de software.

4)   Se contarmos a área de produção de conteúdo, que desconheço com precisão, os números são ainda bem maiores.

5)   As filiais das indústrias de recepção multinacionais instaladas no país estão se vendo obrigadas a deixarem de serem meramente montadoras, sendo obrigadas a criar empregos de alto nível para o desenvolvimento de produtos no país. Seus institutos, criados apenas para garantirem o incentivo fiscal, passam agora a ter importância e garantia de permanência.

 

b)      Apoiar porque Ginga é tecnologia inovadora

6)   Ginga é a melhor opção tecnológica para middlewares, tanto para TV aberta quanto para IPTV e para TV em banda larga (TV Conectada). Isso é reconhecido por pesquisadores do mundo inteiro. Foi graças a isso que o Ginga-NCL se tornou a primeira contribuição brasileira que, na sua íntegra, se tornou padrão mundial. Ginga-NCL é Recomendação ITU-T para serviços IPTV e o Ginga, como um todo, é reconhecido também no ITU-R para a TV aberta. Pela primeira vez na história das TICs do país temos um padrão internacionalmente reconhecido. Vocês percebem o que isso representa?

7)   Como tecnologia inovadora, Ginga gera conhecimento no país. Conhecimento que não precisa mais ser importado, economizando divisas para o país. Mais de 22 universidades do país desenvolvem hoje pesquisas sobre o Ginga; isso só na área de Ciência da Computação. Centenas de teses de doutorado e dissertações de mestrado já foram desenvolvidas sobre o Ginga. Se computarmos outras áreas além da de computação, o número é ainda bem maior.

8)   O Ginga-NCL foi desenvolvido como software livre. É o único middleware no mundo desenvolvido em código aberto e sem qualquer royalty cobrado. O conhecimento é de todos e não fica fechado nas mãos de poucos aqui, ou fora do país.

9)   Por ser tecnologia inovadora, Ginga foi, de fato, a grande razão para que outros países, já em número de 11, adotassem o padrão Nipo-Brasileiro (aliás, que de brasileiro só tem o Ginga-NCL). Quem quer liderar tem de ter responsabilidade nas suas proposições, e o país precisa mantê-las.

10)         A Comunidade Ginga no Brasil conta com mais de 11.000 brasileiros desenvolvedores e 1.000 estrangeiros (mais de 30 países). Além dela, temos as comunidades Ginga na Argentina, Chile, Peru, Equador e Bolívia.

11)         O Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital representou um dos maiores movimentos de pesquisa do país. Foram mais de 76 instituições envolvidas, mais de 1000 pesquisadores doutores. Sobre ele se criou modelos e procedimentos de financiamentos que não podem ser perdidos. Grupos de pesquisa, hoje líderes mundiais, provavelmente teriam seu fim sem o financiamento que é garantido graças ao Ginga.

 

c)      Apoiar porque Ginga propicia a inclusão social

12)    No Brasil só 3% da população das classes D e E têm acesso ao Computador e à Internet. No entanto 95% tem TV. A TV digital será sem dúvida um dos principais meios complementares para a inclusão social, no que diz respeito ao “acesso à informação”.         

Aqui vai a primeira meia verdade, sobre a qual devemos tomar muito cuidado: “nos últimos 4 anos dobrou o número da população das classes de baixa renda com acesso a serviços eletrônicos”.   

Apesar de todo o esforço do governo brasileiro nos últimos 4 anos, o número dobrou, mas todo matemático mediano sabe que qualquer coisa vezes quase zero é quase zero. Se continuarmos crescendo nesse passo, que é acelerado diga-se de passagem, principalmente quando se chega aos patamares de 50%, apenas 48% da população das classes D e E teria o acesso ao computador com Internet daqui a 20 anos. Podemos esperar todo esse tempo para que essa população tenha direito a serviços de saúde, educação, governança, e porque não lazer, que as classes A e B já têm hoje?

13)    A indústria de recepção argumenta que ter Ginga vai encarecer o receptor e que as classes D e E não teriam condições de adquiri-lo e só têm a perder. Alguns de nós, aqui na lista até repete esse falácia de que Ginga é caro. Vejamos: a própria Eletros (associação da indústria de recepção) estima o custo adicional de se ter o Ginga em torno de R$ 40,00. Isso hoje, o custo certamente vai cair. O custo final para o consumidor seria menos de R$ 150,00 e, certamente, irá cair. Em uma TV Conectada, o custo adicional seria praticamente 0, zero mesmo (da ordem de R$5,00 para a Oracle, pela utilização de suas bibliotecas do Ginga-J e algo para a empresa de software desenvolvedora do Ginga). É isso mesmo, o software não custa quase nada.   
a) Será que a população das classes D e E não arcariam com esses 150,00 a cada 5 anos (que é a média com que trocam seus aparelhos), ou seja R$ 30,00 / ano, para ter serviços de acesso bancário, como os que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica já vem desenvolvendo (como Minha Casa Minha Vida), serviços de governo (como os de aposentadoria já feitos pelo DATAPREV), de justiça (como os desenvolvidos para o Tribunal de Justiça do Maranhão), os de saúde (como os já desenvolvidos pela PRODERJ), etc. Será que não pagariam esse valor para que seu filhos tivessem acesso a conteúdos e aplicações escolares, à serviços de educação e cultura? O que essas classes têm a perder tendo o Ginga já sabemos: R$30,00/ano e tendendo a cair. E o que elas perderiam se não tiverem?        
b) Mais ainda, ao invés de questionarmos o valor, não seria o caso de brigarmos para que o governo tivesse programas para essa população, como fez a Argentina adquirindo mais de milhão de set-top box para distribuição na população de baixa renda?         
c) Será que ninguém fez a conta simples que, em o fazendo, o governo estaria economizando “muito mais” na área de saúde e de atendimento ao público em geral?                
d) Como cidadãos, independente de nossa posição política, não devemos apoiar essa iniciativa e essa tomada de rédeas do processo encenada pelo governo?

14)    As TVs Conectadas (ou broadband TVs) nunca poderão suprir essas deficiências. Usam soluções proprietárias que acessam a suas lojas pagas. Atendem à população de alto poder aquisitivo. E mesmo a esses de forma precária. Ao não adotar um padrão único, obrigam produtores de conteúdos a desenvolvê-los, replicadamente, um para cada plataforma diferente, aumentando o custo final para o consumidor. E se a TV Conectada adotasse um padrão, poderiam perguntar?. Ah! aí sim, mas esse seria exatamente o Ginga e teríamos o melhor dos mundos, onde a TV Conectada, a TV Aberta e os serviços IPTV se uniriam de forma complementar, acabando com mais uma falácia de que essas tecnologias competem entre si. Não é verdade, elas se complementam, e o Ginga é a interoperabilidade.

15)    Mas a inclusão social não é só o acesso ao conteúdo, mas também o direito ao conhecimento de como gerar esse conteúdo interativo. Mais uma vez, a solução Ginga se sobressai entre todas as outras. A linguagem NCL com sua linguagem de script Lua, ambas inovações brasileiras, foram desenvolvidas para permitir o desenvolvimento de conteúdo por não especialistas. Não exige nenhum conhecimento especializado. Para os grandes radiodifusores, quanto mais complicada for a linguagem de produção interativa talvez seja até melhor. Eles terão dinheiro para contratar quem fará a produção, os especialistas, e continuarão no controle. Uma linguagem fácil e acessível, no entanto, beneficia a todos, pois permite a muitos o direito de produção, sem necessidade de grande especialização. A solução já temos, como já disse, principalmente com a parte declarativa do Ginga.

16)    Hoje as TV Comunitárias e vários Coletivos de Audiovisual (Pontos de Cultura Telecentros, etc.) já foram treinados e começam a produzir conteúdo interativo, na esperança de transmiti-los, ou nas TVs Públicas abertas, ou como serviço IPTV. O mesmo pode ser dito das TVs Universitárias. Vamos perder também essa conquista? Ou vamos apoiar e cobrar ainda mais pela terceira perna da inclusão social: o direito da transmissão?

17)    Várias Escolas Técnicas já estão incluindo em seus currículos o desenvolvimento de aplicações Ginga. Algumas, exemplificadas pela IFRJ criaram até uma especialização em jogos para TV com o Ginga, em todas as fases da produção técnica e artística do conteúdo.

 

 

Bem, eu poderia dar ainda mais razões para o apoio solicitado, mas creio que já me excedi na paciência de vocês.

Obrigado pela oportunidade. E só mais uma coisa, nós podemos ter gerado o Ginga nos nossos laboratórios, mas pai é quem cuida, e são todos vocês.

 

Luiz Fernando

 

Prof. Luiz Fernando Gomes Soares

PUC-Rio / Depto. De Informática

Rua Marquês de São Vicente 225

22453-900 Rio de Janeiro, RJ

Phone: +55-21-3527-1500 Ext: 4330

FAX: +55-21-3527-1530

e-mail: lf...@inf.puc-rio.br

 

 

 

 

From: Cecilia Tanaka [mailto:cecilia...@gmail.com]
Sent: quinta-feira, 29 de setembro de 2011 15:48
To: thac...@googlegroups.com; lf...@inf.puc-rio.br
Subject: Re: [thackday] Apoio ao Ginga

 

Caro Prof. Luiz Fernando,

Por gentileza, poderia nos esclarecer sobre o funcionamento do Ginga, por favor?

A partir do pedido de apoio solicitado a nossa lista, abaixo encaminhado, inúmeras dúvidas surgiram a respeito do desenvolvimento de seus aplicativos e da transmissão de conteúdo.

Acreditamos que o "pai do Ginga", idealizador e um de seus principais desenvolvedores, possa nos esclarecer com maior propriedade a respeito do assunto. Se assim o desejar, posso encaminhar-lhe em privado a série de questionamentos realizados na lista "Transparência Hacker".

Desta forma, sem maiores dúvidas, poderemos manifestar nosso apoio ao Ginga com real convicção.

Muito obrigada,

Cecilia Tanaka

--

************************

Caros membros da Comunidade Ginga, 

 

Como boa parte de vocês já devem estar cientes, saiu a Consulta Pública sobre a obrigatoriedade do Ginga (disponível em: http://www.mdic.gov.br/portalmdic/arquivos/dwnl_1317060321.pdf).

Infelizmente, o prazo para manifestações é curto e se encerra no dia 04/10. Esperamos que todos possam manifestar o seu apoio.

A mensagem de manifesto deve mencionar o “ apoio ao texto do item 2 da Proposta 062/11 da Consulta Pública 08, de 19 de setembro de 2011”.

É importante que a mensagem saliente a importância do Ginga para o país.

A carta de manifestação deve ser encaminhada por correspondência ao MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, Esplanada dos Ministérios, Bloco J, Sala 518, 5º andar, Brasília - DF, CEP: 70053-900, ou por e-mail (cg...@mdic.gov.br).

Um parágrafo simples e objetivo é mais que suficiente para manifestar o seu apoio.

--
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Transparência Hacker" dos Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para thac...@googlegroups.com.
Para cancelar a inscrição nesse grupo, envie um e-mail para thackday+u...@googlegroups.com.
Para obter mais opções, visite esse grupo em http://groups.google.com/group/thackday?hl=pt-BR.

 

Luiz Fernando Gomes Soares

unread,
Sep 29, 2011, 7:15:57 AM9/29/11
to tvinte...@googlegroups.com

Ola Cesar,

 

Muitíssimo obrigado. Vamos ficar atentos aos próximos movimentos e se precisar eu grito por socorro.

 

Grande abraço,

LF

Alan Angeluci

unread,
Oct 1, 2011, 7:24:40 AM10/1/11
to tvinte...@googlegroups.com
LF,
Ontem fui atualizado por fonte segura que já são 22 países adeptos ao SBTVD.
Abs

Em 30/09/11, Luiz Fernando Gomes Soares<lf...@inf.puc-rio.br> escreveu:

> por e-mail ( <mailto:cg...@mdic.gov.br> cg...@mdic.gov.br).


>
> Um parágrafo simples e objetivo é mais que suficiente para manifestar o seu
> apoio.
>
>
>
> --
> Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo
> "Transparência Hacker" dos Grupos do Google.
> Para postar neste grupo, envie um e-mail para thac...@googlegroups.com.
> Para cancelar a inscrição nesse grupo, envie um e-mail para
> thackday+u...@googlegroups.com

> <mailto:thackday%2Bunsu...@googlegroups.com> .


> Para obter mais opções, visite esse grupo em
> http://groups.google.com/group/thackday?hl=pt-BR.
>
>
>

> --
> TVDI - Grupo de Discussão da TV Digital Interativa
> Para sair do grupo: tvinterativa...@googlegroups.com
> Site do grupo: www.tvdi.inf.br
>


--
*Alan César Belo Angeluci | *about.me/alan.angeluci

Luiz Fernando Gomes Soares

unread,
Oct 1, 2011, 9:50:37 AM10/1/11
to tvinte...@googlegroups.com
Formalmente só existem 11 no SBTVD, mais 3 com o ISDB (mas não o SBTVD).
Existem outros na América Central e ainda outros na África que estão para
anunciar sua adesão, mas ainda não o fizeram.

Abraços,
LF

> -----Original Message-----
> From: tvinte...@googlegroups.com
> [mailto:tvinte...@googlegroups.com] On Behalf Of Alan Angeluci
> Sent: sábado, 1 de outubro de 2011 08:25
> To: tvinte...@googlegroups.com

Salustiano Fagundes (HXD)

unread,
Oct 1, 2011, 2:48:43 PM10/1/11
to tvinte...@googlegroups.com
Prezados

Reiterando o email do professor Luis Fernando, a rela��o oficial dos pa�ses que aderiram ao ISDB-T est� no link abaixo:

http://www.dtv.org.br/index.php/onde-ja-tem-tv-digital/veja-aqui-os-paises-da-america-do-sul-que-ja-adotaram-o-padrao-isdb-tb/

Abra�os

Salustiano Fagundes

Em 01/10/2011 10:50, Luiz Fernando Gomes Soares escreveu:
Formalmente s� existem 11 no SBTVD, mais 3 com o ISDB (mas n�o o SBTVD).
Existem outros na Am�rica Central e ainda outros na �frica que est�o para
anunciar sua ades�o, mas ainda n�o o fizeram.

Abra�os,
LF

-----Original Message-----
From: tvinte...@googlegroups.com
[mailto:tvinte...@googlegroups.com] On Behalf Of Alan Angeluci
Sent: s�bado, 1 de outubro de 2011 08:25
To: tvinte...@googlegroups.com
Subject: Re: [TVDi] RE: [thackday] Apoio ao Ginga

LF,
Ontem fui atualizado por fonte segura que j� s�o 22 pa�ses adeptos ao
SBTVD.
Abs

Em 30/09/11, Luiz Fernando Gomes Soares<lf...@inf.puc-rio.br> escreveu:
Cara Cecilia Tanaka,



Primeiramente gostaria de me desculpar com todos, pois deveria ter
explicitado as raz�es pelas quais eu pedi apoio ao item sobre o Ginga
da Consulta P�blica. O assunto est� t�o perto de mim que assumi que
estaria tamb�m de outras pessoas. Sua mensagem, no entanto, me d� uma
excelente oportunidade e agrade�o. Vou aproveitar n�o s� para
justificar o porqu� apoiar, mas tamb�m para desconstruir alguns
argumentos perigosamente colocados (principalmente no �ltimo item), �s
vezes at� por quem apoia a obrigatoriedade do Ginga. Mas vamos l�,
itemizando para ficar mais simples.
a)      Apoiar porque Ginga cria empregos no pa�s.

1)   Em outra mensagem contabilizei que, por baixo, 13 empresas na �rea
de
software foram criadas gra�as ao Ginga. Empresas de pequeno e m�dio
porte.
2)   Acresce-se a elas, 54 empresas de presta��o de servi�o cadastradas
na
Comunidade Ginga do software publico.

3)   J� ultrapassa o milhar os empregos de alto valor agregado criados,
exigindo profissionais de n�vel superior. Isso s� na �rea de software.

4)   Se contarmos a �rea de produ��o de conte�do, que desconhe�o com
precis�o, os n�meros s�o ainda bem maiores.

5)   As filiais das ind�strias de recep��o multinacionais instaladas no
pa�s
est�o se vendo obrigadas a deixarem de serem meramente montadoras,
sendo obrigadas a criar empregos de alto n�vel para o desenvolvimento
de produtos no pa�s. Seus institutos, criados apenas para garantirem o
incentivo fiscal, passam agora a ter import�ncia e garantia de
perman�ncia.


b)      Apoiar porque Ginga � tecnologia inovadora

6)   Ginga � a melhor op��o tecnol�gica para middlewares, tanto para TV
aberta quanto para IPTV e para TV em banda larga (TV Conectada). Isso
� reconhecido por pesquisadores do mundo inteiro. Foi gra�as a isso
que o Ginga-NCL se tornou a primeira contribui��o brasileira que, na
sua �ntegra, se tornou padr�o mundial. Ginga-NCL � Recomenda��o ITU-T
para servi�os IPTV e o Ginga, como um todo, � reconhecido tamb�m no
ITU-R
para a TV aberta.
Pela primeira vez na hist�ria das TICs do pa�s temos um padr�o
internacionalmente reconhecido. Voc�s percebem o que isso representa?

7)   Como tecnologia inovadora, Ginga gera conhecimento no pa�s.
Conhecimento que n�o precisa mais ser importado, economizando divisas
para o pa�s. Mais de 22 universidades do pa�s desenvolvem hoje
pesquisas sobre o Ginga; isso s� na �rea de Ci�ncia da Computa��o.
Centenas de teses de doutorado e disserta��es de mestrado j� foram
desenvolvidas sobre o Ginga.
Se computarmos outras �reas al�m da de computa��o, o n�mero � ainda
bem maior.

8)   O Ginga-NCL foi desenvolvido como software livre. � o �nico
middleware
no mundo desenvolvido em c�digo aberto e sem qualquer royalty cobrado.
O conhecimento � de todos e n�o fica fechado nas m�os de poucos aqui,
ou fora do pa�s.

9)   Por ser tecnologia inovadora, Ginga foi, de fato, a grande raz�o
para
que outros pa�ses, j� em n�mero de 11, adotassem o padr�o
Nipo-Brasileiro (ali�s, que de brasileiro s� tem o Ginga-NCL). Quem
quer liderar tem de ter responsabilidade nas suas proposi��es, e o pa�s
precisa
mant�-las.
10)         A Comunidade Ginga no Brasil conta com mais de 11.000
brasileiros desenvolvedores e 1.000 estrangeiros (mais de 30 pa�ses).
Al�m dela, temos as comunidades Ginga na Argentina, Chile, Peru,
Equador e Bol�via.

11)         O Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital representou um dos
maiores movimentos de pesquisa do pa�s. Foram mais de 76 institui��es
envolvidas, mais de 1000 pesquisadores doutores. Sobre ele se criou
modelos e procedimentos de financiamentos que n�o podem ser perdidos.
Grupos de pesquisa, hoje l�deres mundiais, provavelmente teriam seu
fim sem o financiamento que � garantido gra�as ao Ginga.



c)      Apoiar porque Ginga propicia a inclus�o social

12)    No Brasil s� 3% da popula��o das classes D e E t�m acesso ao
Computador e � Internet. No entanto 95% tem TV. A TV digital ser� sem
d�vida um dos principais meios complementares para a inclus�o social,
no que diz respeito ao �acesso � informa��o�.

Aqui vai a primeira meia verdade, sobre a qual devemos tomar muito
cuidado:
�nos �ltimos 4 anos dobrou o n�mero da popula��o das classes de baixa
renda com acesso a servi�os eletr�nicos�.

Apesar de todo o esfor�o do governo brasileiro nos �ltimos 4 anos, o
n�mero dobrou, mas todo matem�tico mediano sabe que qualquer coisa
vezes quase zero � quase zero. Se continuarmos crescendo nesse passo,
que � acelerado diga-se de passagem, principalmente quando se chega
aos patamares de 50%, apenas 48% da popula��o das classes D e E teria
o acesso ao computador com Internet daqui a 20 anos. Podemos esperar
todo esse tempo para que essa popula��o tenha direito a servi�os de
sa�de, educa��o, governan�a, e porque n�o lazer, que as classes A e B j�
t�m
hoje?
13)    A ind�stria de recep��o argumenta que ter Ginga vai encarecer o
receptor e que as classes D e E n�o teriam condi��es de adquiri-lo e
s� t�m a perder. Alguns de n�s, aqui na lista at� repete esse fal�cia
de que Ginga � caro. Vejamos: a pr�pria Eletros (associa��o da
ind�stria de recep��o) estima o custo adicional de se ter o Ginga em
torno de R$ 40,00. Isso hoje, o custo certamente vai cair. O custo
final para o consumidor seria menos de R$ 150,00 e, certamente, ir�
cair. Em uma TV Conectada, o custo adicional seria praticamente 0,
zero mesmo (da ordem de R$5,00 para a Oracle, pela utiliza��o de suas
bibliotecas do Ginga-J e algo para a empresa de software desenvolvedora
do
Ginga). � isso mesmo, o software n�o custa quase nada.
a) Ser� que a popula��o das classes D e E n�o arcariam com esses
150,00 a cada 5 anos (que � a m�dia com que trocam seus aparelhos), ou
seja R$ 30,00 / ano, para ter servi�os de acesso banc�rio, como os que
o Banco do Brasil e a Caixa Econ�mica j� vem desenvolvendo (como Minha
Casa Minha Vida), servi�os de governo (como os de aposentadoria j�
feitos pelo DATAPREV), de justi�a (como os desenvolvidos para o
Tribunal de Justi�a do Maranh�o), os de sa�de (como os j�
desenvolvidos pela PRODERJ), etc. Ser� que n�o pagariam esse valor
para que seu filhos tivessem acesso a conte�dos e aplica��es
escolares, � servi�os de educa��o e cultura? O que essas classes t�m a
perder tendo o Ginga j� sabemos: R$30,00/ano e tendendo a cair. E o que
elas
perderiam se n�o tiverem?
b) Mais ainda, ao inv�s de questionarmos o valor, n�o seria o caso de
brigarmos para que o governo tivesse programas para essa popula��o,
como fez a Argentina adquirindo mais de milh�o de set-top box para
distribui��o na popula��o de baixa renda?
c) Ser� que ningu�m fez a conta simples que, em o fazendo, o governo
estaria economizando �muito mais� na �rea de sa�de e de atendimento ao
p�blico em geral?
d) Como cidad�os, independente de nossa posi��o pol�tica, n�o devemos
apoiar essa iniciativa e essa tomada de r�deas do processo encenada pelo
governo?
14)    As TVs Conectadas (ou broadband TVs) nunca poder�o suprir essas
defici�ncias. Usam solu��es propriet�rias que acessam a suas lojas
pagas.
Atendem � popula��o de alto poder aquisitivo. E mesmo a esses de forma
prec�ria. Ao n�o adotar um padr�o �nico, obrigam produtores de
conte�dos a desenvolv�-los, replicadamente, um para cada plataforma
diferente, aumentando o custo final para o consumidor. E se a TV
Conectada adotasse um padr�o, poderiam perguntar?. Ah! a� sim, mas
esse seria exatamente o Ginga e ter�amos o melhor dos mundos, onde a
TV Conectada, a TV Aberta e os servi�os IPTV se uniriam de forma
complementar, acabando com mais uma fal�cia de que essas tecnologias
competem entre si. N�o � verdade, elas se complementam, e o Ginga � a
interoperabilidade.
15)    Mas a inclus�o social n�o � s� o acesso ao conte�do, mas tamb�m o
direito ao conhecimento de como gerar esse conte�do interativo. Mais
uma vez, a solu��o Ginga se sobressai entre todas as outras. A
linguagem NCL com sua linguagem de script Lua, ambas inova��es
brasileiras, foram desenvolvidas para permitir o desenvolvimento de
conte�do por n�o especialistas. N�o exige nenhum conhecimento
especializado. Para os grandes radiodifusores, quanto mais complicada
for a linguagem de produ��o interativa talvez seja at� melhor. Eles
ter�o dinheiro para contratar quem far� a produ��o, os especialistas,
e continuar�o no controle. Uma linguagem f�cil e acess�vel, no
entanto, beneficia a todos, pois permite a muitos o direito de
produ��o, sem necessidade de grande especializa��o. A solu��o j� temos,
como j� disse, principalmente com a parte declarativa do Ginga.
16)    Hoje as TV Comunit�rias e v�rios Coletivos de Audiovisual (Pontos
de
Cultura Telecentros, etc.) j� foram treinados e come�am a produzir
conte�do interativo, na esperan�a de transmiti-los, ou nas TVs
P�blicas abertas, ou como servi�o IPTV. O mesmo pode ser dito das TVs
Universit�rias. Vamos perder tamb�m essa conquista? Ou vamos apoiar e
cobrar ainda mais pela terceira perna da inclus�o social: o direito da
transmiss�o?
17)    V�rias Escolas T�cnicas j� est�o incluindo em seus curr�culos o
desenvolvimento de aplica��es Ginga. Algumas, exemplificadas pela IFRJ
criaram at� uma especializa��o em jogos para TV com o Ginga, em todas
as fases da produ��o t�cnica e art�stica do conte�do.





Bem, eu poderia dar ainda mais raz�es para o apoio solicitado, mas
creio que j� me excedi na paci�ncia de voc�s.

Obrigado pela oportunidade. E s� mais uma coisa, n�s podemos ter
gerado o Ginga nos nossos laborat�rios, mas pai � quem cuida, e s�o
todos
voc�s.


Luiz Fernando



Prof. Luiz Fernando Gomes Soares

PUC-Rio / Depto. De Inform�tica

Rua Marqu�s de S�o Vicente 225

22453-900 Rio de Janeiro, RJ

Phone: +55-21-3527-1500 Ext: 4330

FAX: +55-21-3527-1530

e-mail: lf...@inf.puc-rio.br









From: Cecilia Tanaka [mailto:cecilia...@gmail.com]
Sent: quinta-feira, 29 de setembro de 2011 15:48
To: thac...@googlegroups.com; lf...@inf.puc-rio.br
Subject: Re: [thackday] Apoio ao Ginga



Caro Prof. Luiz Fernando,

Por gentileza, poderia nos esclarecer sobre o funcionamento do Ginga,
por favor?

A partir do pedido de apoio solicitado a nossa lista, abaixo
encaminhado, in�meras d�vidas surgiram a respeito do desenvolvimento
de seus aplicativos e da transmiss�o de conte�do.

Acreditamos que o "pai do Ginga", idealizador e um de seus principais
desenvolvedores, possa nos esclarecer com maior propriedade a respeito
do assunto. Se assim o desejar, posso encaminhar-lhe em privado a
s�rie de questionamentos realizados na lista "Transpar�ncia Hacker".

Desta forma, sem maiores d�vidas, poderemos manifestar nosso apoio ao
Ginga com real convic��o.

Muito obrigada,

Cecilia Tanaka
--



************************



Caros membros da Comunidade Ginga,



Como boa parte de voc�s j� devem estar cientes, saiu a Consulta
P�blica sobre a obrigatoriedade do Ginga (dispon�vel em:
http://www.mdic.gov.br/portalmdic/arquivos/dwnl_1317060321.pdf).

Infelizmente, o prazo para manifesta��es � curto e se encerra no dia
04/10.
Esperamos que todos possam manifestar o seu apoio.

A mensagem de manifesto deve mencionar o � apoio ao texto do item 2 da
Proposta 062/11 da Consulta P�blica 08, de 19 de setembro de 2011�.

� importante que a mensagem saliente a import�ncia do Ginga para o pa�s.

A carta de manifesta��o deve ser encaminhada por correspond�ncia ao
MINIST�RIO DO DESENVOLVIMENTO, IND�STRIA E COM�RCIO EXTERIOR,
Esplanada dos Minist�rios, Bloco J, Sala 518, 5� andar, Bras�lia - DF,
CEP: 70053-900, ou por e-mail ( <mailto:cg...@mdic.gov.br>
cg...@mdic.gov.br).
Um par�grafo simples e objetivo � mais que suficiente para manifestar
o seu apoio.



--
Voc� est� recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo
"Transpar�ncia Hacker" dos Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para thac...@googlegroups.com.
Para cancelar a inscri��o nesse grupo, envie um e-mail para
thackday+u...@googlegroups.com
<mailto:thackday%2Bunsu...@googlegroups.com> .
Para obter mais op��es, visite esse grupo em
http://groups.google.com/group/thackday?hl=pt-BR.



--
TVDI - Grupo de Discuss�o da TV Digital Interativa Para sair do grupo:

        

--
*Alan C�sar Belo Angeluci  |  *about.me/alan.angeluci

--
TVDI - Grupo de Discuss�o da TV Digital Interativa Para sair do grupo:

      

    


--
Salustiano Fagundes
HXD Interactive Television
Diretor
Empresa Associada ao F�rum SBTVDT
Empresa Associada a SET
+55 11 6202-5959 - +55 11 3042-9918
www.hxd.com.br
www.twitter.com.br/hxd_itv

cosette espindola de castro

unread,
Oct 1, 2011, 11:57:51 PM10/1/11
to tvinterativa grupo
Pessoal,
 
Oficialmente,  temos ISDB-T
 
Na América Latina:
 
Brasil, Argentina, Uruguai, Bolivia, Paraguai, Chile, Peru, Equador, Venezuela, Suriname e Costa Rica = total 11 países
 
Prestes a entrar (finalizando o acordo com o governo brasileiro): Guatemala, El Salvador, Nicaragua e Honduras = total 4 países
 
Outros países:
 
Filipinas e Japão = total 2 países
 
Angola ( está em fase final do acordo, para adoção de banda de espectro de 8 mhz que é diferente dos nossos países que possuem espectro de 6 mhz)
 
Em negociação potencial: REpública do Congo, Botzuana e Namibia.
 
Depois tem outros países, mas são insipientes. Aina não da para comentar.
 
Att,

Cosette  Castro

Date: Sat, 1 Oct 2011 15:48:43 -0300
From: salus...@hxd.com.br

To: tvinte...@googlegroups.com
Subject: Re: [TVDi] RE: [thackday] Apoio ao Ginga

Prezados

Reiterando o email do professor Luis Fernando, a relação oficial dos países que aderiram ao ISDB-T está no link abaixo:

http://www.dtv.org.br/index.php/onde-ja-tem-tv-digital/veja-aqui-os-paises-da-america-do-sul-que-ja-adotaram-o-padrao-isdb-tb/

Abraços


Salustiano Fagundes

Em 01/10/2011 10:50, Luiz Fernando Gomes Soares escreveu:
Formalmente só existem 11 no SBTVD, mais 3 com o ISDB (mas não o SBTVD).
Existem outros na América Central e ainda outros na África que estão para
anunciar sua adesão, mas ainda não o fizeram.

Abraços,
LF

-----Original Message-----
From: tvinte...@googlegroups.com
[mailto:tvinte...@googlegroups.com] On Behalf Of Alan Angeluci
Sent: sábado, 1 de outubro de 2011 08:25
To: tvinte...@googlegroups.com
Subject: Re: [TVDi] RE: [thackday] Apoio ao Ginga

LF,
Ontem fui atualizado por fonte segura que já são 22 países adeptos ao
SBTVD.
Abs

Em 30/09/11, Luiz Fernando Gomes Soares<lf...@inf.puc-rio.br> escreveu:
Cara Cecilia Tanaka,



Primeiramente gostaria de me desculpar com todos, pois deveria ter
explicitado as razões pelas quais eu pedi apoio ao item sobre o Ginga
da Consulta Pública. O assunto está tão perto de mim que assumi que
estaria também de outras pessoas. Sua mensagem, no entanto, me dá uma
excelente oportunidade e agradeço. Vou aproveitar não só para
justificar o porquê apoiar, mas também para desconstruir alguns
argumentos perigosamente colocados (principalmente no último item), às
vezes até por quem apoia a obrigatoriedade do Ginga. Mas vamos lá,
itemizando para ficar mais simples.
a)      Apoiar porque Ginga cria empregos no país.

1)   Em outra mensagem contabilizei que, por baixo, 13 empresas na área
de
software foram criadas graças ao Ginga. Empresas de pequeno e médio
porte.
2)   Acresce-se a elas, 54 empresas de prestação de serviço cadastradas
na
Comunidade Ginga do software publico.

3)   Já ultrapassa o milhar os empregos de alto valor agregado criados,
exigindo profissionais de nível superior. Isso só na área de software.

4)   Se contarmos a área de produção de conteúdo, que desconheço com
precisão, os números são ainda bem maiores.

5)   As filiais das indústrias de recepção multinacionais instaladas no
país
estão se vendo obrigadas a deixarem de serem meramente montadoras,
sendo obrigadas a criar empregos de alto nível para o desenvolvimento
de produtos no país. Seus institutos, criados apenas para garantirem o
incentivo fiscal, passam agora a ter importância e garantia de
permanência.

b)      Apoiar porque Ginga é tecnologia inovadora

6)   Ginga é a melhor opção tecnológica para middlewares, tanto para TV
aberta quanto para IPTV e para TV em banda larga (TV Conectada). Isso
é reconhecido por pesquisadores do mundo inteiro. Foi graças a isso
que o Ginga-NCL se tornou a primeira contribuição brasileira que, na
sua íntegra, se tornou padrão mundial. Ginga-NCL é Recomendação ITU-T
para serviços IPTV e o Ginga, como um todo, é reconhecido também no
ITU-R
para a TV aberta.
Pela primeira vez na história das TICs do país temos um padrão
internacionalmente reconhecido. Vocês percebem o que isso representa?

7)   Como tecnologia inovadora, Ginga gera conhecimento no país.
Conhecimento que não precisa mais ser importado, economizando divisas
para o país. Mais de 22 universidades do país desenvolvem hoje
pesquisas sobre o Ginga; isso só na área de Ciência da Computação.
Centenas de teses de doutorado e dissertações de mestrado já foram
desenvolvidas sobre o Ginga.
Se computarmos outras áreas além da de computação, o número é ainda
bem maior.

8)   O Ginga-NCL foi desenvolvido como software livre. É o único
middleware
no mundo desenvolvido em código aberto e sem qualquer royalty cobrado.
O conhecimento é de todos e não fica fechado nas mãos de poucos aqui,
ou fora do país.

9)   Por ser tecnologia inovadora, Ginga foi, de fato, a grande razão
para
que outros países, já em número de 11, adotassem o padrão
Nipo-Brasileiro (aliás, que de brasileiro só tem o Ginga-NCL). Quem
quer liderar tem de ter responsabilidade nas suas proposições, e o país
precisa
mantê-las.
10)         A Comunidade Ginga no Brasil conta com mais de 11.000
brasileiros desenvolvedores e 1.000 estrangeiros (mais de 30 países).
Além dela, temos as comunidades Ginga na Argentina, Chile, Peru,
Equador e Bolívia.

11)         O Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital representou um dos
maiores movimentos de pesquisa do país. Foram mais de 76 instituições
envolvidas, mais de 1000 pesquisadores doutores. Sobre ele se criou
modelos e procedimentos de financiamentos que não podem ser perdidos.
Grupos de pesquisa, hoje líderes mundiais, provavelmente teriam seu
fim sem o financiamento que é garantido graças ao Ginga.



c)      Apoiar porque Ginga propicia a inclusão social

12)    No Brasil só 3% da população das classes D e E têm acesso ao
Computador e à Internet. No entanto 95% tem TV. A TV digital será sem
dúvida um dos principais meios complementares para a inclusão social,
no que diz respeito ao “acesso à informação”.

Aqui vai a primeira meia verdade, sobre a qual devemos tomar muito
cuidado:
“nos últimos 4 anos dobrou o número da população das classes de baixa
renda com acesso a serviços eletrônicos”.

Apesar de todo o esforço do governo brasileiro nos últimos 4 anos, o
número dobrou, mas todo matemático mediano sabe que qualquer coisa
vezes quase zero é quase zero. Se continuarmos crescendo nesse passo,
que é acelerado diga-se de passagem, principalmente quando se chega
aos patamares de 50%, apenas 48% da população das classes D e E teria
o acesso ao computador com Internet daqui a 20 anos. Podemos esperar
todo esse tempo para que essa população tenha direito a serviços de
saúde, educação, governança, e porque não lazer, que as classes A e B já
têm
hoje?
13)    A indústria de recepção argumenta que ter Ginga vai encarecer o
receptor e que as classes D e E não teriam condições de adquiri-lo e
só têm a perder. Alguns de nós, aqui na lista até repete esse falácia
de que Ginga é caro. Vejamos: a própria Eletros (associação da
indústria de recepção) estima o custo adicional de se ter o Ginga em
torno de R$ 40,00. Isso hoje, o custo certamente vai cair. O custo
final para o consumidor seria menos de R$ 150,00 e, certamente, irá
cair. Em uma TV Conectada, o custo adicional seria praticamente 0,
zero mesmo (da ordem de R$5,00 para a Oracle, pela utilização de suas
bibliotecas do Ginga-J e algo para a empresa de software desenvolvedora
do
Ginga). É isso mesmo, o software não custa quase nada.
a) Será que a população das classes D e E não arcariam com esses
150,00 a cada 5 anos (que é a média com que trocam seus aparelhos), ou
seja R$ 30,00 / ano, para ter serviços de acesso bancário, como os que
o Banco do Brasil e a Caixa Econômica já vem desenvolvendo (como Minha
Casa Minha Vida), serviços de governo (como os de aposentadoria já
feitos pelo DATAPREV), de justiça (como os desenvolvidos para o
Tribunal de Justiça do Maranhão), os de saúde (como os já
desenvolvidos pela PRODERJ), etc. Será que não pagariam esse valor
para que seu filhos tivessem acesso a conteúdos e aplicações
escolares, à serviços de educação e cultura? O que essas classes têm a
perder tendo o Ginga já sabemos: R$30,00/ano e tendendo a cair. E o que
elas
perderiam se não tiverem?
b) Mais ainda, ao invés de questionarmos o valor, não seria o caso de
brigarmos para que o governo tivesse programas para essa população,
como fez a Argentina adquirindo mais de milhão de set-top box para
distribuição na população de baixa renda?
c) Será que ninguém fez a conta simples que, em o fazendo, o governo
estaria economizando “muito mais” na área de saúde e de atendimento ao
público em geral?
d) Como cidadãos, independente de nossa posição política, não devemos
apoiar essa iniciativa e essa tomada de rédeas do processo encenada pelo
governo?
14)    As TVs Conectadas (ou broadband TVs) nunca poderão suprir essas
deficiências. Usam soluções proprietárias que acessam a suas lojas
pagas.
Atendem à população de alto poder aquisitivo. E mesmo a esses de forma
precária. Ao não adotar um padrão único, obrigam produtores de
conteúdos a desenvolvê-los, replicadamente, um para cada plataforma
diferente, aumentando o custo final para o consumidor. E se a TV
Conectada adotasse um padrão, poderiam perguntar?. Ah! aí sim, mas
esse seria exatamente o Ginga e teríamos o melhor dos mundos, onde a
TV Conectada, a TV Aberta e os serviços IPTV se uniriam de forma
complementar, acabando com mais uma falácia de que essas tecnologias
competem entre si. Não é verdade, elas se complementam, e o Ginga é a
interoperabilidade.
15)    Mas a inclusão social não é só o acesso ao conteúdo, mas também o
direito ao conhecimento de como gerar esse conteúdo interativo. Mais
uma vez, a solução Ginga se sobressai entre todas as outras. A
linguagem NCL com sua linguagem de script Lua, ambas inovações
brasileiras, foram desenvolvidas para permitir o desenvolvimento de
conteúdo por não especialistas. Não exige nenhum conhecimento
especializado. Para os grandes radiodifusores, quanto mais complicada
for a linguagem de produção interativa talvez seja até melhor. Eles
terão dinheiro para contratar quem fará a produção, os especialistas,
e continuarão no controle. Uma linguagem fácil e acessível, no
entanto, beneficia a todos, pois permite a muitos o direito de
produção, sem necessidade de grande especialização. A solução já temos,
como já disse, principalmente com a parte declarativa do Ginga.
16)    Hoje as TV Comunitárias e vários Coletivos de Audiovisual (Pontos
de
Cultura Telecentros, etc.) já foram treinados e começam a produzir
conteúdo interativo, na esperança de transmiti-los, ou nas TVs
Públicas abertas, ou como serviço IPTV. O mesmo pode ser dito das TVs
Universitárias. Vamos perder também essa conquista? Ou vamos apoiar e
cobrar ainda mais pela terceira perna da inclusão social: o direito da
transmissão?
17)    Várias Escolas Técnicas já estão incluindo em seus currículos o
desenvolvimento de aplicações Ginga. Algumas, exemplificadas pela IFRJ
criaram até uma especialização em jogos para TV com o Ginga, em todas
as fases da produção técnica e artística do conteúdo.





Bem, eu poderia dar ainda mais razões para o apoio solicitado, mas
creio que já me excedi na paciência de vocês.

Obrigado pela oportunidade. E só mais uma coisa, nós podemos ter
gerado o Ginga nos nossos laboratórios, mas pai é quem cuida, e são
todos
vocês.

Luiz Fernando



Prof. Luiz Fernando Gomes Soares

PUC-Rio / Depto. De Informática

Rua Marquês de São Vicente 225

22453-900 Rio de Janeiro, RJ

Phone: +55-21-3527-1500 Ext: 4330

FAX: +55-21-3527-1530

e-mail: lf...@inf.puc-rio.br









From: Cecilia Tanaka [mailto:cecilia...@gmail.com]
Sent: quinta-feira, 29 de setembro de 2011 15:48
To: thac...@googlegroups.com; lf...@inf.puc-rio.br
Subject: Re: [thackday] Apoio ao Ginga



Caro Prof. Luiz Fernando,

Por gentileza, poderia nos esclarecer sobre o funcionamento do Ginga,
por favor?

A partir do pedido de apoio solicitado a nossa lista, abaixo
encaminhado, inúmeras dúvidas surgiram a respeito do desenvolvimento
de seus aplicativos e da transmissão de conteúdo.

Acreditamos que o "pai do Ginga", idealizador e um de seus principais
desenvolvedores, possa nos esclarecer com maior propriedade a respeito
do assunto. Se assim o desejar, posso encaminhar-lhe em privado a
série de questionamentos realizados na lista "Transparência Hacker".

Desta forma, sem maiores dúvidas, poderemos manifestar nosso apoio ao
Ginga com real convicção.

Muito obrigada,

Cecilia Tanaka
--



************************



Caros membros da Comunidade Ginga,



Como boa parte de vocês já devem estar cientes, saiu a Consulta
Pública sobre a obrigatoriedade do Ginga (disponível em:
http://www.mdic.gov.br/portalmdic/arquivos/dwnl_1317060321.pdf).

Infelizmente, o prazo para manifestações é curto e se encerra no dia
04/10.
Esperamos que todos possam manifestar o seu apoio.

A mensagem de manifesto deve mencionar o “ apoio ao texto do item 2 da
Proposta 062/11 da Consulta Pública 08, de 19 de setembro de 2011”.

É importante que a mensagem saliente a importância do Ginga para o país.

A carta de manifestação deve ser encaminhada por correspondência ao
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR,
Esplanada dos Ministérios, Bloco J, Sala 518, 5º andar, Brasília - DF,
CEP: 70053-900, ou por e-mail ( <mailto:cg...@mdic.gov.br>
cg...@mdic.gov.br).
Um parágrafo simples e objetivo é mais que suficiente para manifestar
o seu apoio.



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