Prezados Colegas,
A proposta da Profa. Sônia é excelente e
poderíamos organizar um questionário pautado em critérios reais de qualidade de
ensino, ou seja, formação para o trabalho e para a sociedade, educação
continuada e permanente em extensão, lato e stricto sensu. Podemos discutir “qualidade”
neste fórum.
Abraço a todos,
Carmen Silva
Vice Presidente da ABMES
Prezado professor Gabriel:
A iniciativa de tratarmos um tema por vez é perfeita.
Vamos lá para a Valorização e Reconhecimento da Instituição Privada no
Ensino Superior.
Além dos incontestáveis números do Ensino Superior privado, incomodamos
pela incapacitação do setor público de atender à demanda de alunos interessados
na formação superior.
Agora precisamos apresentar um diferencial de qualidade.
- No setor privado, o aluno tem um calendário
acadêmico reconhecido e cumprido integralmente. Não há greves
ou recessos improvisados.
- Nossas instituições são regulamentadas
periodicamente pelos mecanismos oficiais.
- Poderemos apresentar indicadores de qualidade por
estado e por região. Estes indicadores estão relacionados `a
satisfação dos alunos, atendimento aos interesses e necessidades
individuais, rendimento acadêmico, encaminhamento para mercado de trabalho
(empregabilidade), publicações de alunos e participação em pesquisa e
extensão universitária.
- Nas instituições privadas há Programas de
Capacitação Docente que favorecem a Educação Continuada dos profissionais.
- Sempre que falamos em avaliação das instituições
pensados nos indicadores do MEC - qualificação docente, infra estrutura e
projeto pedagógico. Quando vamos
abordar o compromisso com a aprendizagem do aluno? O quanto dominamos das
percepções e interpretações de nosso alunado? Ele poderia ter sua fala
incluída em nossas pesquisas?
Seria oportuno que as instituições preparassem relatórios, a partir de
um padrão, de forma a socializar os resultados alcançados pelo Ensino Superior
privado.
O senhor acredita ser possível esta sistematização de dados?
Segue uma provocação na expectativa de ouvir a argumentação dos demais
colegas.
Um abraço a todos que se interessam por gerar uma imagem positiva do
nosso trabalho no interior das instituições da rede privada de ES.
Centro Universitário Unieuro
Em 10 de maio de 2010 20:08, Gabriel Mario Rodrigues <gm...@anhembi.br> escreveu:
Depois do III CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO, realizado em
Florianópolis, percebemos que aproveitar um movimento de relacionamento entre
os participantes, iniciado pela Profa. Maria Carmem, poderia contribuir para
criar um ambiente com o propósito discutir os assuntos de Educação tratados no
Congresso.
Assim surgiu o
grupo de discussão sobre assuntos educacionais – Fórum Acadêmico – com a
ferramenta Google Groups.
Sugerimos
que partindo da Carta de Florianópolis se discutisse o que julgasse mais
preponderante. Pouco a pouco as pessoas foram se manifestando sem que
houvesse uma organização adequada. Para termos o maior proveito no intercâmbio
das idéias é importante obedecer algumas normas.
O êxito do Fórum Acadêmico dependerá da disciplina e da organização
do trabalho, pois abrange um universo amplo. Para tanto, foram definidas as
seguintes regras:
- Discutir um tema único de
cada vez, esgotar a discussão e concluir, antes de partir para outro tema;
- Assuntos não referentes aos
temas não devem ser tratados para não desviar a atenção do tema principal;
- As questões que
envolvem interesses pessoais ou profissionais, que sempre acontecem em
discussões de grupos, deverão ser dirigidas aos endereços pessoais ou
institucionais dos participantes e nunca ao do Fórum;
- Questões de interesse do
grupo poderão ser sempre veiculadas bem como a indicação de artigos, teses
e informações em todos os formatos.
- Para que resultados possam
ser alcançados será indicado um mediador.
1º TEMA:
O que precisa
ser feito para que o sistema de Educação Superior Particular
tenha uma
melhor imagem pública?
Este é o tema
que coloco em discussão, com as reflexões abaixo:
O
PARADOXO UNIVERSITÁRIO
· O custo anual
do Brasil, com a universidade pública, é de 18,8 bilhões de reais para atender
a 1,27 milhão de alunos, o que corresponde a 14,8 mil reais cada.
· O sistema
universitário privado nada custa ao Estado e atende quatro milhões de alunos.
Pelo contrário, há uma arrecadação 3,5 bilhões de reais por ano de impostos
diversos, pagos de forma direta ou indireta por meio de programas de
assistência social como o ProUni (Programa Universidade para Todos) .
· As famílias, ou os
próprios alunos, investem cerca de 24 bilhões de reais, a cada ano, para
estudarem em instituições superiores particulares. São cerca de quatro
milhões de alunos a um custo médio anual de apenas 6,3 mil reais.
· É conhecido por
todos que as universidades públicas recebem alunos com melhor formação
intelectual e social, mais preparados para cursarem o ensino superior. Suas
famílias investiram em bons colégios para garantirem ensino
superior gratuito para os mesmos. Enquanto uma boa maioria dos alunos que
ingressam nas instituições particulares são oriundos das escolas de
ensino médio públicas de qualidade contestada.
· Uma parte
expressiva dos universitários das públicas, por não precisarem trabalhar
durante o curso, dispõem de tempo e de mais tranquilidade para terem melhor
desempenho na vida acadêmica. Enquanto nas escolas privadas, 71% dos alunos
estudam no período noturno porque precisam trabalhar durante o dia, nas
universidades públicas 62% dos alunos cursam o período diurno.
· Esta grande
diferença de formação que poderia ser um grande diferencial competitivo no
mercado de trabalho é amainada pelo esforço e perseverança dos menos
aquinhoados que, no decorrer do tempo, superam suas dificuldades e demonstram
melhor desempenho. Esta realidade é atestada por diversas pesquisas que mostram
que os egressos das instituições particulares têm melhor desempenho
profissional. O ensino superior privado recebe 77% dos jovens com até 24 anos e
emprega 93% dos jovens até 25 anos ou seja, é responsável por um percentual
ainda maior, pela inserção dos jovens no mercado de trabalho, o que comprova
maior eficácia para formar profissionais em consonância com as reais demandas
do mercado.
· Discussão Proposta: Por
que não temos reconhecimento público pelo que fazemos, apesar dos números serem
significativos e insofismáveis? Por que no lugar de sermos elogiados pelas
autoridades públicas, somos muitas vezes execrados, por que ?
--
Sonia Moura Véras
Coordenadora de Pedagogia
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