Programa aborda qualificação e a relação entre universidade e empresas Fonte: Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro - 24/6/2010
O resumo do debate realizado pelo Fórum sobre "Inovação como Política de Estado" poderá ser conferido nesta segunda
(28/06), às 22h. No programa Rio em Foco Especial, as parcerias entre o Governo estadual e as universidades fluminenses
para qualificar a mão-de-obra local estão entre as reivindicações mais comuns entre os participantes e debatedores.
O resumo do debate realizado pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado sobre "Inovação como
Política de Estado" poderá ser conferido nesta segunda-feira (28/06), às 22h. No programa Rio em Foco Especial, que vai ao
ar na TV Alerj (Canal 12 da NET), é possível observar que a desburocratização da máquina pública e as parcerias entre o Governo estadual e as universidades fluminenses para qualificar a mão-de-obra local estão entre as reivindicações comuns feitas pelos participantes. "O estado precisa se colocar ao lado do empresariado, deixar de ser político e passar a ser mais prático. Desburocratizar, acreditar na ética e apostar no resultado são saídas para o desenvolvimento", afirmou o superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Carlos Camerini.
Um consenso entre os presentes no debate é o de que a qualificação da mão-de-obra é fundamental para definir o futuro econômico do estado. "O grande gargalo brasileiro está na educação de qualidade. É preciso investir nas parcerias entre governos e universidades", defende o diretor de Recursos Humanos da ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), Valdir Monteiro. "Precisamos investir nas pessoas. Quem está fazendo pesquisa atualmente é o professor. A verba governamental que existe para pesquisa e desenvolvimento em inovação, deveria, nas universidades, gerar institutos de pesquisas compostos por pesquisadores. O instituto iria ao mercado procurar por pesquisadores, ou, dentro da própria universidade, buscar alunos de mestrado ou de doutorado, e os contrataria para serem pesquisadores. Eles vão fazer 80% do tempo deles de pesquisa, e 20% dar aula", afirma Camerini.
Consultor independente da área de Tecnologia da Informação (TI), Ricardo Saur concorda. "Como a educação se insere nessa questão? O Rio de Janeiro tem todas as condições de ser líder em algumas áreas. TI é uma delas. Porém, há vagas não preenchidas em todas as empresas que a gente fala. Se fizer uma enquete e pegar 100 empresas de TI ao acaso no Rio de Janeiro, aposto que 90% delas têm vagas não preenchidas. E tem tanta gente desempregada, tanta gente procurando emprego por quê? Porque não está havendo um casamento entre o que se produz nessa educação. O que se tem que fazer é inovar na educação.", diz. Sobre o uso de dinheiro do Governo para promover a inovação nas empresas, Camerini explica que "o Governo precisa entender que 80% dos recursos investidos em tecnologia numa empresa não vão dar em nada, mas os outros 20% vão mudar o País."
NOS EUA, DAS 20 MAIORES UNIVERSIDADES, 19 SÃO PARTICULARES, PORQUE O MODELO É CENTRADO NA INOVAÇÃO É NA TECNOLOGIA, EM CONSEQUÊNCIA, NA CONCORRÊNCIA E NA MUNDIALIZAÇÃO COMERCIAL.
O PROGRAGRAMA-ARTIGO ACIMA TORNA-SE IMPERIOSO TENDO EM VISTA QUE SE TRATA AINDA DO NÓ GÓRDIO ENFRENTANDO DO PONTO DE VISTA CURRICULAR NA RELAÇÃO UNIVERSIDADE VERSUS EMPRESA, PARA O QUAL SOLICITO IGUALMENTE QUE LEIAM O MEU ARTIGO ANEXO, INTITULADO: MESTRADO ACADÊMICO VERSUS MESTRADO PROFISSIONAL.
Adm.prof. Jorge Barros
Educador e Administrador Socioambiental e
Membro da Comissão de Desenvolvimento Sustentável do CRA/RJ
www.administradores.com.br/home/jorge_barros
Caros colegas,
Penso que o artigo do Professor Marcos traz grandes contribuições para o avanço das pesquisas em nosso país, principalmente nesse momento em que o mesmo necessita viver, do ponto de vista do seu desenvolvimento, o pulo do gato.
Discutir um braço profissional na Academia, mais do que criar maniqueísmos de qualquer ordem, parece-me ser adequado em se considerando as mudanças na produção e na disseminação dos conhecimentos na sociedade tecnológica e virtual.
Quando hoje, temos um acesso generalizado aos conhecimentos universalmente construídos, com exceção de algumas áreas tais como física nuclear, pesquisas atômicas e laboratoriais de naturezas diversas que demandam lócus específicos de investigação e disseminação – atendendo princípios éticos, existe uma demanda reprimida de pesquisas que visam o bem estar da população mundial democratizada e em uma perspectiva sustentável. Evidentemente esse tipo de pesquisa continua pressupondo pre-requisitos altamente criteriosos! E sua ligação com o mercado trará parâmetros de avaliação ainda mais refinados, pois mais competitivos do que a vaidade universitária.Sugiro a ampliação desse debate!
Gisela Wajskops
Diretora Presidente
Instituto Superior de Educação de São Paulo - Singularidades
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