De balas juquinha, erros e consideracoes sobre o ocio...

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Ju Sampaio

unread,
Aug 3, 2009, 11:30:42 AM8/3/09
to edublo...@googlegroups.com
Sergio,

Primeiro, obrigada pelo carinhoso acolhimento dos meus eternos deslises digitais, hehe Eu, em geral, reviso msgs, mas se "me empolgo" acaba indo sem a revisao mesmo. a melquinha foi corrigir uma errando na outra!

As balas juquinha sao facinhas, Sao Google me ampara! - http://images.google.com/images?hl=pt-BR&q=bala%20juquinha&sourceid=navclient-ff&rlz=1B5GGGL_pt-BRBR315BR316&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi

Quando estou no netbook, como agora, em nao uso acentuacao, pq eu AINDA nao tive a paciencia necessaria de configurar o teclado (e me acostumar com ele), desde que comprei, em janeiro. Eh meio "automatico", no net nao uso acentos e fim... Mas erros de ortografia sao diferentes de erros de digitacao, ne?

Uma coisa que me chama a atencao eh comunicacao webmediada por texto, como listas, eh o uso da lingua. Errinhos bobos, como vc mesmo disse, nao me incomodam muirto nao, passam "batido", mas admito que tenho certa implicancia com textos mal escritos, mal estruturados e com erros grosseiros de ortografia. O "voce", com cedilha que, sei la pq, algumas pessoas insistem em escrever me irrita profundamente! Caduquice minha? Pode ser, mas admito que acaba influenciando na forma como "vejo" o discurso da pessoa, se ela apresenta muitos erros e, pior, umfluxo fruncado de ideias.

Sempre penso: se a criatura nao sabe ESCREVER, como sera que o cerebro dela funciona pra encaminhar uma questao?

Faco, como freelas, revisoes e leituras tecnicas de conteudos. Em geral para emitir parecer sobre eles, os conteudos, para publicacao (como livros, por exemplo) e, em teses/dissertacoes. Nao sei se pela forca do habito, sempre leio algo com duas visoes: forma e conteudo.

Eh claro que todos erramos, mas ha, como disse a Su, "lugares" e "lugares" para a exigencia formal. Errar num bate-bola informal, pode ate passar, mas errar ortografia eh, pra mim, semelhante a errar penalti em final de campeonato: tem que saber fazer. Ponto. hehehe

Nessa chuvosa e gelada manha em Campinas, fiquei aqui (embrulhada no edredon, na cama, com o netbook no colo) pensando sobre uma coisa que a Jenny falou: lembrancas de infancia.

Engracado... as balas juquinha sao, sim, uma forte lembranca da minha infancia, mas o gostinho de infancia, mesmo, como a Jenny falou, eu tenho mesmo eh com Pacoquinha AMOR: http://www.jblog.com.br/media/27/20080324-alemanha%20pa%C3%A7oca%20x.jpg

GENTE... EU, SIMPLESMENTE, AMO ISSO!

O mais curioso eh que: 1. nao gosto de doce e 2. nao gosto de amendoim... Pode?

Mas, retomando, e, agora, falando do terceiro topico do meu subject, o ocio.

Sem entrar no merito da criatividade, que o Di Masi ja tratou, uma coisa que me intriga nos coletivos inteligentes eh o espaco do ocio.

Em muitos desses espacos que se colocam como de producao coletiva inteligente, nao vejo espaco para o ocio, entendido como o dolce far niente mesmo, que vejo como ESSENCIAL para qualquer atividade produtiva.

Parece que algumas pessoas acreditam que seriedade de propositos seja sinonimo de sizudez, de falta de ajedria. Ou, pior, que a alegria e o prazer sejam necessariamente ruins e atrapalhem a produtividade.

Alem da "moral judaico-crista", velha conhecida, mais ainda num pais latino e critao como o nosso, ha alguma base teorica para apoiar esse comportamento? Vcs conhecem alguma teoria que afirme que sizudez e "seriedade" (entendida como falta total de espaco para o ludico) seja forma de orientacao de trabalho produtivo?

Ok, sei que "foco" se refere a equipamentos e aparatos oticos, mas, trazendo o termo pra linguagem popuar oral, o "Monofoco" pode ser afirmado como mais produtivo do que o "multifoco" (se eh que estes termos existem! hehe)?

Me intriga a questao pela quase doentia busca pelos "on topic"... Sempre me parece que os que, exageradamente, a meu ver, rotulam tudo e todos como "off topic" tem alguma deficiencia em lidar com a multiplicidade em si, e nao que realmente acreditem na monotonia tematica como metodo de efetivo de trabalho.

Em alguns momentos compreendo que seja necessario concentracao tematica, mas a apologia ao que chamo "trilho tematico", ou seja, nao se podendo desviar em nada de um unico tema eu realmente nao entendo...

Pode ser, evidentemente, uma limitacao minha, mas realmente fico curiosa em saber se ha trabalhos teoricos que embasem isso... essa proposicao/comportamento.

Beijinho
Ju, indo arrumar algo pra comer e alimentar a cria... :-)



2009/8/3 Jenny Horta <jenny...@gmail.com>
Há cerca de 1 mês atrás, consegui entrar na máquina do tempo!!
Não gente! Não estou surtando...
Estava numa loja de doces com meu filho mais velho e achamos um sacão de 1kg de...bala Juquinha!
Até o preço era da antigamente!! R$ 3,00
Voltamos para casa chupando bala até dizer chega. E me senti novamente com 10 anos de idade he he he
Ao chegar em casa foi uma festa, nós 4 (eu e os 3 Marcos que tenho aqui) disputamos o saco de balas como 4 crianças, logo, não sobrou nenhuma para eu tirar a foto!! Que droga, eu ganharia o conurso, sem dúvidas!
Vou voltar na loja de doces, pena que é bem longe daqui, no centro

PS: A embalagem antigamente era amarela, agora é branca, mas o sabor é o mesmo!

bjs
Jenny


2009/8/3 Sergio F. Lima <oigre...@gmail.com>

Opa Sú e todos,


On 8/3/09, Suzana Gutierrez <ssg...@gmail.com> wrote:
> Qual o processo para obter meia bala juquinha? Qual a garantia de que será
> realmente a metade?

Digamos que é 1/2 da edublogosfera, ou seja, sem excessivo rigor formal :-)

>
> :)) para iniciar e descontrair o dia (estou iniciando tarde...) podíamos
> fazer um concurso: quem consegue achar uma foto de uma bala Juquinha?

Esta é fácil... precisa ter conta no gmail pra ver (eu acho) e a foto
é de 1/2 bala juquinha!



http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom.aspx?uid=17188534954522602981&pid=5&aid=1$pid=5


>
> Não vale fotoshop de uma 'quebra-queixo'.
>
> Sobre letras e acentos faltando: eu não reviso os meus emails de
> papo\interação, mesmo que esteja falando sério. Só reviso emails bem
> profissionais.

Eu releio rapidamente para ver se a mensagem está clara, aí reviso o
que encontro, mas eu tenho sérios problemas com a ortografia :-)


>
> Aliás, muitas vezes nem coloco acentos por preguiça, mesmo.
>
> Para não roubar no concurso, não vou postar se achar :))

Eu vou me considerar "hors concour" pois eu que "cunhei" a expressão :-)


Então continuem suas buscas, estamos de férias afinal :-)

>
> abraços!
>
> Su
>
>


abs
--
Sérgio F. Lima
http://sergioflima.pro.br/b <-Móvel ou Não (auto)
http://groups.google.com.br/group/edublogosfera





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“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”
(Carlos Drummond de Andrade)

Jenny Horta
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ser livre, é coisa muito séria!"
                   Renato Russo.

Lilian Starobinas

unread,
Aug 3, 2009, 12:05:52 PM8/3/09
to edublo...@googlegroups.com
Dá-lhe Jú, se o que vc considera ócio produz esse tanto de reflexão, e
viva o ócio!
Eu até comentei, numa postagem recente, que acho que há diferença
entre ócio e tempo de reflexão (eu estava comentando a afirmação de
uma professora da filosofia que denunciava a proletarização dos
professores universitários). As horas remuneradas que profissionais
que produzem idéias devem ter garantidas não podem ser consideradas
ócio... são tempo de leitura, digestão e maturação das idéias. Nada
impede que um insight brilhante ocorra numa hora não contabilizada na
carteira - no banho, fazendo natação, no cinema, qualquer uma... É
muito difícil estabelecer fronteiras de horários para o pensamento.
Mas se houver demandas que sobrecarreguem todo e qualquer tempo, fica
muito difícil dar conta desse tempo de pensar...
Nesses casos, implico com a palavra ócio pois a vejo carregada de uma
conotação associada à vida nobre, numa organização social em que
muitos trabalham enquanto poucos se dedicam a outra sorte de
ocupações: caçadas, torneios, vida de côrte. E a atividade intelectual
em nossa época está muito mais no mundo do trabalho, apesar de
estarmos longe das enxadas e das fábricas.
Sobre as questões da escrita na web, concordo que não é o caso de
facilitarmos com o pouco caso com a qualidade dos textos - em especial
com alunos, que podem e devem melhorar sua escrita. Mas trago dois
pontos a serem considerados:
1) a denúncia dos erros muitas vezes é atrelada ao desmerecimento de
quem escreve, e funciona para estabelecer uma hierarquia intelectual.
Acho que temos que tomar muuuito cuidado com isso, pois muitas pessoas
ficam intimidadas de participar por temerem errar ou não se sentirem
seguras com suas expressão escrita. É preciso haver acolhimento.
2) a web (e os recursos digitais em geral) tem nos mostrado a eficácia
de outros usos da língua escrita, e precisamos reconhecer que esses
usos são legitimos. alguem vai escrever "você" ao invés de "vc" num
torpedo? a escrita digital pode ser distinta, o importante é
investirmos em deixar claro, para nossos alunos e colegas, o contexto
de uso da linguagem e suas demandas.
Aliás, quem aqui acompanhava o blog do Tupinataba? Eu adorava aqueles
post malucos, parecia o oswald de Andrade escrevendo...
abços
Lilian

2009/8/3 Ju Sampaio <ju.sa...@gmail.com>:
--
Lilian Starobinas
http://discursocitado.blogspot.com
http://www.webhistoria.com.br/lilianstarobinas.htm

Suzana Gutierrez

unread,
Aug 3, 2009, 12:56:16 PM8/3/09
to edublo...@googlegroups.com
Liga nóis que eu acompanhava o Tupi. Faz milidias que ele não escreve.

Mas liga que o blog dele ainda está no ar:
http://tupidataba.blogspot.com/

Salve!

Lilian Starobinas escreveu:

Sergio F. Lima

unread,
Aug 3, 2009, 2:11:06 PM8/3/09
to edublo...@googlegroups.com
Opa Lilian e todos

On 8/3/09, Lilian Starobinas <lstar...@gmail.com> wrote:
>
>
> 1) a denúncia dos erros muitas vezes é atrelada ao desmerecimento de
> quem escreve, e funciona para estabelecer uma hierarquia intelectual.
> Acho que temos que tomar muuuito cuidado com isso, pois muitas pessoas
> ficam intimidadas de participar por temerem errar ou não se sentirem
> seguras com suas expressão escrita. É preciso haver acolhimento.

Como se diz, tudo é o jeito como se faz!


> 2) a web (e os recursos digitais em geral) tem nos mostrado a eficácia
> de outros usos da língua escrita, e precisamos reconhecer que esses
> usos são legitimos. alguem vai escrever "você" ao invés de "vc" num
> torpedo? a escrita digital pode ser distinta, o importante é
> investirmos em deixar claro, para nossos alunos e colegas, o contexto
> de uso da linguagem e suas demandas.
> Aliás, quem aqui acompanhava o blog do Tupinataba? Eu adorava aqueles
> post malucos, parecia o oswald de Andrade escrevendo...
> abços
> Lilian

Liga que acompanhava e tive o prazer de conhecê-lo.

Jenny Horta

unread,
Aug 3, 2009, 5:52:08 PM8/3/09
to edublo...@googlegroups.com
Gostei muito disso:

"As horas remuneradas que profissionais
que produzem idéias devem ter garantidas não podem ser consideradas
ócio... são tempo de leitura, digestão e maturação das idéias."

Precisamos nos reabastecer para não ficar na mesmice com os alunos, muitas coisas que levo para a garotada achando que será novidade, para eles, já tá batido. Mas quando analisamos e observamos as várias nuances de um fato, quando levantamos nossos próprios questionamentos e os instigamos a questionarem também, a coisa rola e se amplia de maneira fantástica!

Quanto ao TUPI, que pena! Ele não bloga desde 2007... fiquei me perguntando, por que será?....

E quanto a essa questão do erro, conheço pouquíssimas pessoas que lidam bem com ele. Sempre associam o erro ao fracasso e nunca como parte da aprendizagem. Tudo se perde lá no final da pré escola. Até ali eles sabem lidar com seus erros numa boa, mas quando começam o ritmo de competição depois de alfabetizados, pronto!
Herrar nunca mais é umano!!!
Em grande parte os pais e professores se encarregam de construir esse estrago, infelizmente!
Geralmente, levo uns dois meses para trabalhar com os alunos sobre isso- o erro é o início do aprender.

2009/8/3 Sergio F. Lima <oigre...@gmail.com>

Ju Sampaio

unread,
Aug 4, 2009, 9:31:43 PM8/4/09
to edublo...@googlegroups.com
Oi Lilian, e todos, claro...

Curiosidade minha somente, mas há fundamentação para a forma/modelo de professor "horista" como a "correta"? Ou mesmo em como os cálculos de dedicação reflexivo-criativa são feitos? Eu desconheço e achava interessante saber...

O que chamo de ócio estaria mais ligado à escolha do que à temática. Quer dizer, leio muita coisa porque TENHO que ler (trabalho) e outras tantas porque QUERO ler (ócio). Leitura, prá mim, é prazer. O mesmo com o pensamento, penso em coisas que tenho que pensar e em coisas que quero pensar, que escolho. Não sei bem se me faço entender... Respeito sua implicância com a palavra ócio, hehe... Acho que eu falava mais de prazer que de ócio propriamente.

Não vejo como o (repito, não sei se existe o termo) "monofoco" pode ser produtivo. Nem no "tem que", nem no "porque quero". E entendendo produção (aqui, coletiva ou individual) como resultante(s) de processo(s).

O ócio é, para mim, fator primordial na promoção de produção por ser "causador" de interação e, por consequencia, de pertencimento e comprometimento.

Resgantando, prá não parecer (mais!), papo de maluco, tudo isso em referência a gestão de espaços de produção coletiva educacionais, ok?

A promoção da chamada "vida social" nos coletivos inteligentes de produção colaborativa é essencial e a defesa do "monotópico", recriminando, tolhindo e, muitas vezes, censurando toda e qualquer manifestação que seja "off topic" me parece um retrocesso ao processo produtivo e, por fim, um "emperramento" quanto aos objetivos iniciais desses coletivos...

Em tempo, perdão pelo meu DESLIZE ortográfico, ao escrever deslises no outro e-mail! hehe

O que me dá chance de falar da correção de uso de linguagem escrita.

Gostei do que vc apontou sobre os erros e o processo. Não havia pensado sob esta abordagem e achei interessante. Vou amadurecer mais a ideia, mas, acho que entendo sua colocação. É importantíssimo mesmo cuidar para que a diferenciação de locais de uso de linguagem fique clara.

A denúncia de erros atrelada ao desmerecimento é, de fato, uma realidade. Como alguém (sorry, não lembro agora quem) disse, a percepção do erro como parte do processo de aprendizagem é realmente incomum, mesmo nas relações pessoais. Aliás, a confusão mór, vejo, está ai principalmente! Quando um erro é apontado quase imediatamente o "errador" assume como crítica pessoal e ao desmerecimento do indivíduo, quase nunca do trabalho.

Tenho "problemas" pessoais com isso! Sou MEGA objetiva e, muitas vezes, infelizmente, isso é confundido com implicância pessoal...

Uma vez, numa das várias listas que assino, discordei frontalmente de uma pessoa, por ela apontar um certo site como "pirata". Defendo que, se não há órgãos regulamentadores de publicação de sites, não existem sites piratas (nos moldes de TV e rádio pirata). O que pode existir (e existe!), são sites que contenham conteúdos de uso não autorizado e, se comercializarem estes conteúdos, isto é a pirataria.

A criatura ofendeu-se com minha colocação, dizendo que achava que eu "não ia com a cara dela"! Respondi que reconheço que eu não sou nenhum padrão de normalidade, mas ainda não cheguei ao estágio de insanidade de não ir com a cara de quem eu não conheço! Piorou! Porque ai a criatura achou que eu estava ofendendo-a, chamando-a de doida! Ou seja, uma comunicação bastante perturbada que eu desisti de seguir e acabei por abandonar o tema...

Não sei dizer se havia algum "problema" da pessoa com a loucura em si, para se ofender, mas ficou evidente a dificuldade com a crítica e, pior, a mistura de abordagens, pois eu critiquei a fala dela, não a pessoa dela...

Vejo isso acontecer muito nos coletivos web-mediados, comunidades, listas, blogs... Me intriga é se é um "problema" de comunicação (interpretação de texto), ou inerente aos processos tecno-mediados mono-suporte (somente texto). No segundo caso o domínio da tecnologia (a escrita) poderia apontar um caminho para solução, mas, seria o ideal? A linguagem não é dinâmica e, desta forma, os códigos dela, idem?

Os desentendimentos têm causa na má interpretação da linguagem ou do processo? Ou de ambos? Ou nada disso? hehe

Enfim, como sempre faço mais perguntas do que tenho respostas...

Agora volto eu pra minha atividade mais constante atualmente: enviar currículo... :-(

Beijinho
Ju


2009/8/3 Lilian Starobinas <lstar...@gmail.com>

Sergio F. Lima

unread,
Aug 5, 2009, 8:11:15 AM8/5/09
to edublo...@googlegroups.com
Opa Ju e todos,


2009/8/4 Ju Sampaio <ju.sa...@gmail.com>:


> Oi Lilian, e todos, claro...
>
> Curiosidade minha somente, mas há fundamentação para a forma/modelo de
> professor "horista" como a "correta"? Ou mesmo em como os cálculos de
> dedicação reflexivo-criativa são feitos? Eu desconheço e achava interessante
> saber..


Eu tô ficando tonto com suas ótimas discussões :-) E leia isto como
elogio! As vezes eu sinto que ficamos muito no "reme-reme", por conta
de nossas vida corridas... e não nos damos o luxo de explorarmos
outros ares.


Sobre o professor horista eu penso que tem a ver com a organização
"fordista" de trabalho mesmo... ontém eu assisti uma palestra de uma
professora da PUC-Rio sobre SAEB e o que eles verificaram é que o bom
desempenho dos alunos tem correlação com o maior tempo dos professores
na escola.

Daí podemos inferir que professores em Dedicação Exclusiva impactam
positivamente na escola! Cá pra nós, é meio intuitivo isto, não?

>
> Não vejo como o (repito, não sei se existe o termo) "monofoco" pode ser
> produtivo. Nem no "tem que", nem no "porque quero". E entendendo produção
> (aqui, coletiva ou individual) como resultante(s) de processo(s).


Acho que isto deve flutuar muito de pessoa pra pressoa. Tem gente que
é mais produtivo focando uma coisa de cada vez, tem gente que é mais
produtivo, tendo várias frentes e pulando de foco entre estas outras
frentes. Eu tendo a ser, em média, mais multi-focal :-)


>
> O ócio é, para mim, fator primordial na promoção de produção por ser
> "causador" de interação e, por consequencia, de pertencimento e
> comprometimento.

Eu só fiquei tentando imaginar como o ócio pode produzir
comprometimento... talvez nesta linha de ócio como prazer!


>
> Resgantando, prá não parecer (mais!), papo de maluco, tudo isso em
> referência a gestão de espaços de produção coletiva educacionais, ok?

Ok!


>
> A promoção da chamada "vida social" nos coletivos inteligentes de produção
> colaborativa é essencial e a defesa do "monotópico", recriminando, tolhindo
> e, muitas vezes, censurando toda e qualquer manifestação que seja "off
> topic" me parece um retrocesso ao processo produtivo e, por fim, um
> "emperramento" quanto aos objetivos iniciais desses coletivos...

Aqui, no contexto, fica claro pra mim que ser monotópico ou monofoco,
no mínimo, afasta um pouco quem não consegue se prender só a uma
tema/foco!


>Aliás, a confusão mór, vejo, está ai principalmente! Quando um
> erro é apontado quase imediatamente o "errador" assume como crítica pessoal
> e ao desmerecimento do indivíduo, quase nunca do trabalho.


Eu penso que o modo de apontar o erro impacta mais que o instante de
apontar o erro (imediatamente ou posteriormente). Há pessoas que nos
mostram nossos erros com generosidade e outros que nos atropelam!


Na minha defesa, uma professora da banca apontou todos os muitos
defeitos da minha dissertação como um trator... Foi tão
despropositado que o Prof.Sérgio Amadeu, que seria o último integrante
da banca a me sabatinar começou com a seguinte frase: "A academia tem
seus rituais e temos que respeitá-los" . E fez as críticas, mas com
uma generosidade, que eu cresci para além dos aspectos téoricos
formais que estávam ali em avaliação.


> Tenho "problemas" pessoais com isso! Sou MEGA objetiva e, muitas vezes,
> infelizmente, isso é confundido com implicância pessoal...


Daí voltamos a questão do suporte da comunicação... não podemos
conhecer uma pessoa só pelo seu texto! E muita gente faz inferências
do outro, só a partir do texto. Daí, temos evidências da fala do
Exupery: "as palavras são fontes de mal-entendidos"

>
> Vejo isso acontecer muito nos coletivos web-mediados, comunidades, listas,
> blogs...

Se isto ocorre no presencial, onde as pessoas tem acesso a outras
interfaces, que dirá nos ambientes que só tem acesso ao texto :-)

Me intriga é se é um "problema" de comunicação (interpretação de
> texto), ou inerente aos processos tecno-mediados mono-suporte (somente
> texto).


Ou um pouco dos dois!


No segundo caso o domínio da tecnologia (a escrita) poderia apontar
> um caminho para solução, mas, seria o ideal?


Não seria o ideal, mas é algo que ajuda a minimizar o problema.

A linguagem não é dinâmica e,
> desta forma, os códigos dela, idem?


E entender isto é dominar a tecnologia da escrita/leitura :-)


>
> Os desentendimentos têm causa na má interpretação da linguagem ou do
> processo? Ou de ambos? Ou nada disso?


Eu apostaria em ambos! Mas é uma aposta, não uma certeza!


>
> Enfim, como sempre faço mais perguntas do que tenho respostas...


De um modo geral é mais importante fazer as perguntas do que ter as
respostas! Eu acho mesmo que perguntar é viver :-)

>
> Beijinho
> Ju
>
>
>

abraços a todos

Sergio Lima

unread,
Aug 5, 2009, 8:23:51 AM8/5/09
to edublogosfera
Opa Jenny e todos,

On 3 ago, 18:52, Jenny Horta <jennyho...@gmail.com> wrote:

>
> Quanto ao TUPI, que pena! Ele não bloga desde 2007... fiquei me perguntando,
> por que será?....

Não sei se todos sabem, mas Tupi era um personagem encarnado pelo
Wagner (esqueci o sobrenomedele agora) Ele trabalha com publicidade e
design . E o conheci no Blogcamp SP. Ele veio falar comigo e disse.
"Desculpe se você vai ficar frustrado por eu não ser um negão, eu sou
o Tupi da Taba" :-)

Enfim... o personagem Tupi está dormindo :-(

abs

Sérgio Lima

Jenny Horta

unread,
Aug 5, 2009, 8:42:52 PM8/5/09
to edublo...@googlegroups.com
Obrigada Sérgio!! Sou novata na blogosfera e não conheço estas "figuraças"!!
Isso tudo é muito interessante.
bjão a todos

2009/8/5 Sergio Lima <oigre...@gmail.com>

Suzana Gutierrez

unread,
Aug 5, 2009, 9:13:26 PM8/5/09
to edublo...@googlegroups.com
Eu conheci o Tupi na lista do Metareciclagem. Lá por 2003\2004.  Mas nao conheço pessoalmente.
Se ele encarna a taba mesmo, deve ser uma figura.  :)

Mas, pessoal....., o Google Reader ta cada vez melhor e agora, instantâneo.
Se vc quiser pode """twittar""" a sua recomendação, ou seja, aquilo que vc compartilha aparece instantaneamente na sua página de itens compartilhados e pode ser distribuida via FriendFeed mili lugares, como diria o Tupi.

E tem aquele linkzinnho "I like" que mostra quem gostou do que vc está lendo.  Por ali dá para intuir quens adicionar nos teus "seguidos".

interessante evolução....




Jenny Horta escreveu:
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