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Regis Tractenberg

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Jun 11, 2011, 10:29:04 AM6/11/11
to Docencia Online Independente
Bom dia a pessoal!


Vamos começar então?

Obrigado a todos que já se apresentaram!
Quem ainda não fez isso, por favor, fiquem à vontade. Se possível peço
que indiquem também o motivo pelo qual se interessaram pelo tema deste
debate.


Sim, Alexandra!
Uma das propostas é apresentarmos e discutirmos relatos como docentes
e como alunos de professores independentes.

Dentre os tópicos pelos quais podemos transitar sugeri:

O que é Docência Online Independente?
Estudos de caso: Wilson Azevedo (Aquifolium Educacional) e Régis
Tractenberg (Livre Docência Tecnologia Educacional).
Quais as competências profissionais para atuar nessa modalidade de
trabalho?
Perfil atual dos Docentes Online Independentes no Brasil.
Rumos desta modalidade laboral.


Podemos discutir mais temas, conforme as sugestões e comentários dos
colegas presentes aqui no grupo, ok?
Por favor, contribuam com suas idéias! ;-)



Como ponto de partida peço que todos leiam um ou mais dos seguintes
textos e slides:

TRACTENBERG, L. E. F. ; TRACTENBERG, Régis . Docência Online
Independente: Do Conceito à Prática Com o Moodle. In: Alves, L;
Barros, D; Okada, A; (Org.) . Moodle - Estratégias Pedagógicas e
Estudo de Casos. EDUNEB, Salvador - BA, 2009. Acesso (livro com
distribuição gratuita). Acesso ao artigo apenas. (português) Slides
(em inglês)

TRACTENBERG, L. E. F. ; TRACTENBERG, Régis . Seis competências para a
docência online independente. In: XIII Congresso Internacional de
Educação a Distância, 2007, Curitiba. Anais do XIII Congresso
Internacional de Educação a Distância. São Paulo : www.abed.org.br,
2007. Acesso. Slides.

TRACTENBERG, L. E. F. ; TRACTENBERG, Régis; KURTZ, Renata . Perfis da
Docência Online Independente: Um Levantamento Inicial. In: XVI
Congresso Internacional de Educação a Distância, 2010, Foz do Iguaçu.
Anais do XVI Congresso Internacional de Educação a Distância. São
Paulo : www.abed.org.br, 2010. Acesso. Slides.



Em seguida é só enviar para cá:

a) Suas dúvidas e comentários,

b) Seu relato, caso seja um(a) docente online independente,

c) Seu relato, caso tenha estudado com um(a) docente independente,

d) As propostas, sugestões de pesquisas e idéias que desejar...



Com isso imagino que vamos ter um belo ponto de partida...


Que tal?


Abraços,
Régis





Em 11/06/2011 05:29, Alexandra Caetano escreveu:
> Régis,
>
> Boa dia. Bem vindo. Não poderia deixar escapar esta oportunidade para
> trocar ideias e falarmos sobre a docência online independente.
>
> O debate promete ser bom! Pelas orientações, entendi que trabalharemos
> com os relatos, a partir das trocas de experiências como aluno(a)/
> docente, é isso? Como construiremos o diálogo?
>
> Abraços,
> Alexandra Caetano
>

João Mattar

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Jun 11, 2011, 3:08:57 PM6/11/11
to Docencia Online Independente
Olá, estou por aqui também, além de passear por todas as outras
atividades da JOVAED.

Sou fã dos Tractenbergs e do tema.

Espero que todos aproveitem bastante e parabéns Régis pela iniciativa!

João Mattar
@joaomattar
http://blog.joaomattar.com

MIRACY

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Jun 11, 2011, 5:01:55 PM6/11/11
to Docencia Online Independente
Bom, quero pacipar com meu relato de aluna do Regis.

Participei do curso TPDI(2009), onde quebraram-se algumas barreiras
em relação aos cursos à distância. Fiz por indicação, estava iniciando
na área de EAD( pelos Correios), e ali despertei para uma nova visão
da EAD, envolvida pela dinâmica e proximidade do tutor e do curso. Em
seguida participaei de outro curso livre EAD com a Cassandra. Muito
bom também!

Como empresa pública, esses cursos certamente tiveram referências,
outros profissionais dos Correios já haviam participado e estavam
atendendo as expectativas.

E esse é um ponto importante em relação aos cursos independentes, ter
boas referências no mercado, uma vez que On line ou presencial,nosso
objetivo é pagar por um produto com uma expectativa e o ser atendido.

Em João Pessoa, no seminário, assisti a apresentação do prof. Wilson
e naquela oportunidade nos indicou este curso, fiquei interessada em
participar, tanto pelo tema e também por ser fã do Regis.

Enfim, fiquei interessada por este tema por perceber oportunidades de
trilhar por este caminho. Vejo ser uma oportunidade no mercado para
hoje, ou mesmo uma perspectiva para um futuro próximo. Estou aqui para
conhecer os caminhos, saber o foco, as competências, ou seja
amadurecer a idéia.

Abraço a todos,
Miracy



On 11 jun, 11:29, Regis Tractenberg <rtrac...@gmail.com> wrote:
> > Alexandra Caetano- Ocultar texto das mensagens anteriores -
>
> - Mostrar texto das mensagens anteriores -

Alexandra Caetano

unread,
Jun 12, 2011, 9:26:17 AM6/12/11
to Docencia Online Independente
Farei como a Miracy, e começarei com o relato como Aluna:

Fui aluna do curso de TPDI (2006), com o Régis, na época em que
cursava a Especialização em EaD. A oportunidade de participar de um
curso com o professor-autor-tutor é um diferencial que passei a
buscar. Existe a diferença em relação ao comprometimento, a construção
do diálogo, à possibilidade real de esclarecimento de dúvidas, as
articulações, os feedbacks constantes. A experiência foi ímpar. Bem
como a possibilidade de continuar o diálogo no grupo de estudos.

Em 2008, quando preparava-me para o mestrado em Artes, procurei pelos
cursos oferecidos pela Fátima Seehagen, no deFátima Atelier. Nesta
época já pensava no desafio em produzir e aprender artes online. Um
desafio que a Fátima venceu muito bem. Os grupos trabalham a partir de
encontros síncronos no MSN, apresentação dos trabalhos em galeria
virtual, produção durante a aula (com envio dos estudos, escaneados
por e-mail). É como se tivéssemos com a professora ao nosso lado nos
orientando. Uma experiência única.

Mais tarde em 2009, procurei pelos cursos oferecidos pela Saber-EaD,
com a Casandra Amidani, e lá descobri uma parceria incrível entre ela
e o marido, Marcelo, que desenvolve o suporte tecnológico para o
cursos que ela desenvolve no ambiente. A proximidade com os alunos, as
orientações, a possibilidade de dialogar sobre o material, os
referenciais e pensar outras formas de estruturar a prática proposta
durante o curso.

Neste meio do caminho ainda em 2006, tive a oportunidade de participar
da primeira edição do curso Sala de Aula Interativa oferecida pelo
Senac-SP em que o próprio Marco Silva, autor do livro e da proposta do
curso, era também nosso professor-tutor. Apesar de ser um curso
oferecido por uma instituição já conceituada e depois nas turmas
seguintes ter sido oferecido com tutoria própria. Considero esta
primeira edição um diferencial, porque foi o próprio Marco que nos
Guiou pelo curso, pelo material, pelos fóruns em que discutimos não
apenas os temas do curso, mas a própria configuração da plataforma que
seria ideal para a proposta que ele estava apresentando. Fizemos
chats, webconferências e produzimos um texto sobre construção
colaborativa que foi apresentado em um congresso internacional.

Como diferencial destas propostas em relação aos demais cursos que fiz
e dos quais atuei como professora-tutora está a possibilidade de
reconstruir o cominho a ser trilhado pelo alinho, o de apontar outras
possibilidades de percurso, o do professor ter autonomia para
deliberar/redesenhar/reconstruir sobre a proposta inicial, a
construção e colaboração com o processo de aprendizagem dos
alunos....

Bem, acho que já falei um pouquinho demais. Gostaria de escutar também
os outros colegas.

Abraços,
Alexandra

Regis Tractenberg

unread,
Jun 12, 2011, 12:57:42 PM6/12/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Olá João!

Obrigado ;-)
E obrigado pela organização do JOVAED!

Por favor, depois passe aqui novamente para contar sobre a Artesanato
Educacional, ok?
É uma iniciativa independente também, certo?


Abraços,
Régis

Regis Tractenberg

unread,
Jun 12, 2011, 2:16:07 PM6/12/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Boa tarde Miracy,


Obrigado pelo relato! Você levanta uma importante questão para docentes
independentes: a credibilidade de seus cursos perante o mercado.

Na pesquisa que fizemos em 2010 essa foi a desvantagem mais frequente
citada pelos professores de nossa amostra. Algo compreensível, pois
DO-Ins (docentes online independentes), com ou sem empresas próprias,
disputam o mercado com grandes instituições de ensino, cuja visibilidade
é bem maior...

Um ponto interessante a notar, no entanto, é que certificados de cursos
livres não são reconhecidos pelo MEC nem por secretarias de educação.
Desse modo um curso livre oferecido por uma grande instituição ou por um
docente independente possuem apenas o valor do reconhecimento que
adquirem no mercado. No que diz respeito ao valor legal estão em
igualdade...

(Obs.: cursos livres são todos que não fazem parte do sistema oficial:
ensino fundamental, médio e e superior: graduação e pós-graduação
stricto-sensu)

Em tempo, à medida que mais professores independentes atuem no mercado,
sua condição laboral seja percebida claramente, e ainda: se a qualidade
desses cursos for significativa, como a Alexandra indicou, talvez cursos
oferecidos por DO-Ins ganhem preferência sobre aqueles de grande escala,
mediados por tutores contratados por grandes instituições.

Amigos, gostaria de saber as opiniões de vocês sobre essa idéia.
Acreditam que faz sentido? Há outros modos de entendermos isso?

Abraços,
Régis

Alexandra Caetano

unread,
Jun 12, 2011, 3:02:21 PM6/12/11
to Docencia Online Independente
Régis,

Entretanto, é necessário lembrarmos que mesmo que estes cursos os
certificados destes cursos não sejam reconhecidos pelo MEC ou por
secretarias, são reconhecidos quando precisamos provar em processos
seletivos ou para consultorias que dominamos este ou aquele
conhecimento, logo são necessários à capacitação ou complementação da
capacitação profissional.

Acredito que a credibilidade seja dada pelos nossos pares. Assim, se
você fez um curso e gostou, achou que atendeu ou mesmo que foi além
das suas expectativas, você indica para colegas, amigos, pessoas que
considere que vá interessar. A propaganda boca-a-boca, ou e-mail a e-
mail, rsrsrsrsrs. Á medida que o quantitativo de pessoas que cursaram
um determinado curso começam a referenciá-lo, o curso ganha maior
credibilidade perante ao público interessado (isso também acontece com
os cursos presenciais).

Vamos conversando...
Abraços,
Alexandra

Alberto

unread,
Jun 12, 2011, 5:49:07 PM6/12/11
to Docencia Online Independente
Olá Alexandra e Regis

A questão da credibilidade passa certamente pela qualidade do curso
oferecido e isto tem muito haver com a formação de quem se propõe a
docência online independente. Conquistar a credibilidade exigirá até a
organização desses profissionais para que sejam reconhecidos, pois
estamos aqui vendo nascer uma nova categoria profissional. Devemos nos
mobilizar como uma emergente categoria o que exige tempo e muito
trabalho de todos os interessados.

On 12 jun, 16:02, Alexandra Caetano <alexandracmcaet...@gmail.com>
wrote:

Alberto

unread,
Jun 12, 2011, 6:57:16 PM6/12/11
to Docencia Online Independente
Continuando...

A questão da credibilidade ainda passa pela pesquisa acadêmica.
Quanto mais pesquisadores se envolverem com a questão mais
visibilidade a docência online independente obterá e é claro que
favorecerá sua consolidação como meio de formação.
Cito como exemplo a Tese do professor Alzino Furtado de Mendonça
DOCÊNCIA ONLINE: COMUNICAÇÃO MEDIADA POR COMPUTADORES EM REDE NA
PRÁTICA DOCENTE.

Josete Carvelli

unread,
Jun 12, 2011, 7:27:15 PM6/12/11
to Docencia Online Independente
Olá

Sou supervisora de ensino e estou interessada em discutir o
tema.Indiquei o tema por desconhecer o assunto e ainda por me
interessar nessa nova modalidade de ensino. Se alguém tiver alguma
referência, por favor me indique.
Josete

On 11 jun, 11:29, Regis Tractenberg <rtrac...@gmail.com> wrote:

Regis Tractenberg

unread,
Jun 13, 2011, 9:33:34 PM6/13/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Oi Alexandra,

Obrigado pelo seu relato e as análises que fez de cada docente!

Visitei o site da Fátima (creio que você já o havia indicado em outra
ocasião), e sugiro a todos que conheçam também.
Muito interessante a metodologia dela que você descreveu!
http://www.defatima.com.br


Um elemento que podemos destacar a partir de sua mensagem, e que
apareceu em nossa pesquisa também, é que há diferentes eixos e níveis de
exercício da DO-In.
Este não seria então um conceito dual (ou é docente independente ou não
é) e sim um conceito que admite diferentes gradações.

A autonomia pedagógica é certamente um desses eixos, e talvez o mais
importante. Sem autonomia pedagógica não é possível conceber um DO-In.
Já o domínio das tecnologias e a propriedade sobre o ambiente do curso
seriam outros fatores a considerar, contudo não tão relevantes.

Podemos imaginar que um docente, dono de seu próprio curso, ofereça-o
através de diferentes instituições, adaptando-se às condições de cada uma.
Mesmo sem controle sobre cada etapa do processo, e mesmo sem a
remuneração integral gerada pelas turmas ou indivíduos que atende, um
professor assim encontra-se em condição de liberdade bem maior que
tutores contratados para mediar cursos projetados por equipes que
antecederam seu trabalho.

Temos então que, entre os polos da total dependência e da total
independência, pode haver haver os docentes online semi-independentes,
quando tal condição se mostrar interessante.


Abraços,
Régis

Cassandra Amidani

unread,
Jun 13, 2011, 10:01:16 PM6/13/11
to Docencia Online Independente
OI, Miracy, Oi, Alexandra, é tão bom reencontrá-las!

OI, prof. Mattar, bom vê-lo por aqui.

Regis e colegas, a questão da Docência Online precisa ser ponto de
debate, para que as suas possibilidades sejam conhecidas e bem
compreendidas. No início de um tópico, o Regis mencionou algumas das
competências que o Designer Educacional (instrucional) precisa
desenvolver, com base nas pesquisas do IBSTPI (2002). Também exploro
várias competências que esse Instituto indica, mas não é raro o
pessoal ficar um pouquinho “assustado” com a “pequenina lista”
descrita. Enfim, acho que sempre teremos muito a aprender (ainda bem).

Do livro disponibilizado por link, li o capítulo que Regis e Leonel
escreveram. Muito particularmente, ainda tenho algumas questões
relativas ao minimalismo tecnológico. Penso que isso depende muito do
perfil do público, dos objetivos de aprendizagem, entre outros
aspectos pedagógicos-andragógicos. Considerando isso, penso ser
possível lançarmos mão de determinados recursos tecnológicos sem
perder o foco educacional. Enfim, são pensamentos que tenho cá, com os
meus botões. O cerne da nossa discussão é outro, certo?

Do capítulo do livro, gostaria de conversar sobre algumas coisas, já
antecipando que tenho mais perguntas do que respostas. No glossário,
parte da explicação para Docência Online indica que “Um docente será
tanto mais independente quanto maior for sua autonomia na criação do
projeto pedagógico, no controle dos meios de desenvolvimento,
divulgação, gestão, implementação e avaliação dos seus cursos (...)”.
Daí, pensei em uma das perguntas propostas: “Quais as competências
necessárias para tal (para ser um professor online independente)?”.
Lendo o trabalho do Regis e do Leonel sobre as seis competências
essenciais da docência online - 1) técnicas; 2) de empreendedorismo;
3) de planejamento pedagógico; 4) de mediação pedagógica; 5)
tecnológicas; e 6) gerenciais – fiquei me perguntando: qual a formação
que esse docente precisaria buscar?

Sobre outra pergunta: “Que desafios e dificuldades esse profissional
enfrenta?” Bem, a mensagem está ficando muito grande. Melhor conversar
sobre isso amanhã, não é mesmo?

abraço grande.


On 13 jun, 22:33, Regis Tractenberg <rtrac...@gmail.com> wrote:
> Oi Alexandra,
>
> Obrigado pelo seu relato e as análises que fez de cada docente!
>
> Visitei o site da Fátima (creio que você já o havia indicado em outra
> ocasião), e sugiro a todos que conheçam também.
> Muito interessante a metodologia dela que você descreveu!http://www.defatima.com.br
> > Alexandra- Ocultar texto das mensagens anteriores -

Fernanda Carneiro Romagnoli

unread,
Jun 13, 2011, 7:58:44 PM6/13/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Olá Regis,

concordo plenamente com você.
No ano passado fiz um curso sobre Economia Ecológica através de um
portal que eu nunca tinha ouvido falar. Achei o curso muito bom e após
algumas semanas de curso, descbri que o professor responsável era um
dos maiores pesquisadores- na verdade, um dos fundadores- das teorias
da economia ecológica. O curso era totalmente administrado por ele,
desde questões como o pagamento e todo o acompanhamento dos fóruns,
avaliações, tudo. Achei o curso excelente e muito bem conduzido.

Ao mesmo tempo, sou orientadora academica da UAB. Neste sistema, que
utliza tutores, vejo grande desmotivação destes atores, muitas vezes
pela baixa remuneração e também por não serem muito especialistas na
área, o que prejudica o aprendizado dos alunos. (Não digo, de jeito
nenhum, que todos os tutores são assim. Estou relatando as minhas
observações do sistema (e pólo) onde trabalho). Além disso, a UAB
envolve muitos profissionais para a elaboração e aplicação de
conteúdos (professor formador, professor pesquisador, tutor à
distancia, tutor presencial e orientadores acadêmicos). Acho que isso
acaba dificultando para o aluno, poius cada um desses profissionais
acaba imprimindo suas visões e experiências acerca do conteúdo na
forma como atua.

> --
> Informações sobre como participar desta atividade do JOVAED:
> http://ow.ly/55fx1
>
> Envie suas mensagens para o grupo através de:
> docencia-onlin...@googlegroups.com
>
> Para sair do grupo envie um email para:
> docencia-online-inde...@googlegroups.com
>
> Mais opções em:
> http://groups.google.com/group/docencia-online-independente?hl=pt-BR
>

--
Fernanda Carneiro Romagnoli
Bióloga/ CRBIO 52910/06-D
MSc. Biologia de Água Doce e Pesca Interior
Juruti, PA, Brasil

Orientadora Acadêmica/ Universidade Aberta do Brasil

Jacks Bezerra

unread,
Jun 14, 2011, 8:54:18 PM6/14/11
to Docencia Online Independente
Olá!

Boa noite a todos!

Regis e colegas, decidi participar deste Curso e Grupo para poder
conhecer o cenário e a realidade da Docência Online Independente.

Não tenho experiência e vivência de traballhar com esse status e nem
de ter sido aluno de um profissional também com esse status.

Trabalho na docência online, desde 2006, mas como prestador de
serviços para uma Instituição aqui no Rio de Janeiro.

Lerei os 3 documentos indicados e voltarei a dialogar com os colegas
brevemente!

Obs.: Regis, o Leonel foi meu professor!

Abraços a todos e tudo de bom!

Jacks.



On 11 jun, 11:29, Regis Tractenberg <rtrac...@gmail.com> wrote:
> > Alexandra Caetano- Ocultar texto das mensagens anteriores -

Regis Tractenberg

unread,
Jun 15, 2011, 7:46:10 PM6/15/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Oi Fernanda,


Pode indicar o site desse professor de Economia Ecológica?
Gostaria de convidá-lo a participar de futuras pesquisas que fizermos
sobre DO-In...

Agradeço pelo seu relato sobre os tutores da UAB. É mais um dado para
lembrarmos.
Certamente há bons tutores, mas penso que vale sempre analisarmos as
condições de trabalho e motivação envolvidas. Se não forem boas, mesmo
com o devido conhecimento técnico em suas áreas e, mesmo que saibam como
ser bons professores online, podem não ter tempo (devido a outras
ocupações) ou a dedicação necessária para atender bem turmas online.


Ao final de sua mensagem creio que você assinala uma outra questão que
me parece importante considerarmos. A EAD usualmente é realizada por
equipes multi profissionais, como no caso do modelo adotado pela UAB. A
variedade de mentes pensando e realizando um projeto pode levar a
resultados excelentes. Por outro lado, se não houver uma gestão muito
bem feita e condições do contexto favoráveis, a quantidade de atores
envolvidos pode gerar cursos-frankenstein, com pouco alinhamento de
objetivos/conteúdos, indefinição da autoria dos materiais, baixo
comprometimento da equipe com resultados, e mesmo conflitos perceptíveis
entre tutores, os autores dos materiais, os coordenadores de cursos e as
políticas da instituição. Não raro vemos tutores reclamando de conteúdos
dos cursos que ministram ou de práticas de suas universidades...

Como comentei no artigo onde apresento minha experiência com a criação
do curso TPDI, penso que só consegui aplicar bem toda uma série de
princípios que considero adequados em educação quando fiz e ofereci meu
próprio curso independente. Nos projetos voltados para grandes empresas,
havia, e há sempre, expectativas de muita gente a atender: chefes,
clientes, alunos, e membros da equipe de produção. Isso sem falar nos
cronogramas apertados...

Alguém mais compartilha dessa percepção?

Abraços,
Régis

Regis Tractenberg

unread,
Jun 15, 2011, 8:36:24 PM6/15/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Boa noite Cassandra!


Penso que o minimalismo tem especial importância para docentes
independentes uma vez que, em geral, eles não têm à disposição equipes
de produção com vários tipos de profissionais e sua possibilidade, ou
desejo, de realizar investimentos financeiros são limitados.

Desse modo precisam escolher tecnologias que consigam administrar por
conta própria ou com pouco suporte de outros profissionais. Essas
tecnologias precisam ser bem conhecidas, testadas, com poucos bugs e
exigir pouca manutenção. Sem isso, o docente corre o risco de ter que
investir tempo, esforço e dinheiro na solução de problemas que poderiam
comprometer o equilíbrio de seu orçamento. Ao contrário de grandes
instituições, qualquer impacto sobre os custos tem grande proporção
sobre os investimentos de um indivíduo...

A perspectiva do minimalismo, favorece ainda, como diz o Wilson, que
focalizemos o que é mais importante: as estratégias didáticas do curso.
A proposta de alcançar bons resultados usando pouca tecnologia nos leva
a buscar soluções criativas, enxutas, de fácil implementação.

Certa vez conheci uma professora de português. Excelente para ensinar
redação. Ela desejava oferecer cursos online e alcançar novos alunos e
assim complementar sua renda.
Se dizia estudiosa de EAD, mas adiava seguidamente seus planos de se
tornar uma DO-In, pois tinha como plano escrever uma gramática e
torná-la disponível em flash para seus alunos com o apoio de um colega
da área de TI. Queria uma interface ´interativa´... Bem, até onde
acompanhei, o projeto não saiu do papel. Os custos e o tempo necessário
a esse projeto eram grandes demais e ela precisava se ocupar de
atividades com retorno mais imediato...

Veja que um bom professor de redação pode atender muito bem alunos à
distância usando apenas email. Com um passo além, pode utilizar a
ferramenta de revisão do Word, e agora em tempos recentes, a do Google
Docs. Quanto à gramática, por que não pedir simplesmente que seus alunos
adquiram alguma que recomende dentre as dezenas disponíveis?


Tendo dito isso, é preciso considerar, por outro lado, que definir uma
solução simples é algo subjetivo e muda conforme melhoram as tecnologias
disponíveis.

Por exemplo: usar vídeo antes da disseminação de sites como o YouTube,
era algo caro e arriscado. Muitos não conseguiam rodar em seus micros
por falta de plugins ou baixa velocidade de acesso. Havia também uma
percepção de que vídeo só valia se a produção tivesse qualidade
semelhante à da TV. Hoje, não há mais tanto risco em usar vídeos pois se
estabeleceu o padrão de encapsulamento em flash (e agora HTML5). As
ferramentas para sua produção se tornaram baratas e relativamente fáceis
de usar em comparação ao que eram no passado. E não é mais mal visto
tornar disponível algo filmado com uma webcam ou câmera portátil, nem
usar um site gratuito para a hospedagem do material...

Enfim, definir o que é minimalista, não é tão simples ;-)


Abraços,
Régis

Valeria Farhat

unread,
Jun 15, 2011, 8:48:06 PM6/15/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Posso complementar o relato sobre tutores da UAB. Até onde vi e soube por colegas, são mestrandos dos Drs "conteudistas". Em geral muito jovens e sem qualquer experiência na docência. Jovens das federais que querem apenas ser pesquisadores. A impressão que fica é que aceitam o trabalho "braçal" em troca de um ganho extra dentro da universidade. Lamentável!

--
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--
             Valéria Farhat
LEG Educacional | (11) 2839-6705 
  www.valeriafarhat.blogspot.com

marcobm martins

unread,
Jun 15, 2011, 9:01:40 PM6/15/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Boa noite, Regis

estou gostando muito das discussões e colocações. Principalmente no que diz respeito a essa questão do minimalismo. Quando comecei a dar aulas de inglês por conta própria a partir de um convite de uma aluna, cheguei a duvidar da possibilidade devido aos custos. Hoje, consigo dar aula normalmente, utilizando todo o universo de recursos disponíveis (gratuitamente) na internet. Utilizo o google docs, o Team viewer, o próprio chat e vídeo chat no gmail, enfim, já estou aumentando a minha clientela, por assim dizer. Estou aprendendo bastante com as contribuições de todos aqui. Tem sido bastante enriquecedor.
Abraço,
Marco Antonio Martins

--
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--
Marco Antonio Martins
92616541




Cassandra Amidani

unread,
Jun 15, 2011, 9:04:09 PM6/15/11
to Docencia Online Independente
OI, Regis, oi, pessoal,

É fato, existem algumas amarras quando trabalhamos em projetos de
grandes organizações / instituições de ensino. Muitas vezes, as
próprias áreas internas não se entendem, e a gente fica no meio do
"tiroteio". Cronogramas? Os mais insanos possíveis. Sob outro ângulo,
é muito producente e proveitoso quando podemos contar com equipe
multiprofissional, pois vários olhares podem ser benéficos. Mas, como
disse o Regis, a "boa" gestão é imprescindível.

Por sua vez, ser docente online também não é lá muito fácil.
Precisamos desenvolver uma série de competências, de modo sólido e
consistente e colocá-las em prática. Uma empresa responsável, que se
legitima pelas suas ações educativas e pela indicação que os alunos
fazem dela (como nos disse o Wilson), precisa ter diretrizes com base
em seus valores - esse foi um dos motivos da minha opção pela docência
online. Mas podemos passar por alguns "sustos". Por exemplo: muitas
pessoas se inscrevem nos cursos, se apropriam dos materiais (como lhes
é de direito), mas acabam desistindo ou realizando o curso de um modo
superficial. Mesmo assim, querem porque querem o certificado. E na
divulgação os critérios para obtenção do certificado são informados, e
reafirmados no início do curso, nas orientações gerais.

Em alguns contratos in company, já recebi solicitações de organizações
para enviarmos certificados de alunos que efetivamente não realizaram
o curso. Até este ponto, o aluno já tinha todos os materiais em mãos;
o docente já tinha "corrido" atrás dele por telefone, por e-mail, por
sinal de fumaça; o aluno voltou, fez uma tarefa aqui, outra acolá;
sumiu, novamente; lá vai o docente atrás dele... conclusão: por vários
motivos, o aluno desistiu ou fez o curso "meia boca". Como, em sã
consciência, é possível emitir certificado? É só o certificado o que
interessa? O que o aluno realmente aprendeu? Isso é uma coisa
inegociável, o que pode ser um "tiro no pé" de quem vive de uma
empresa que oferta educação a distância. O lado fantástico da docência
online é que se pode trabalhar com mais liberdade, mais de acordo com
os valores que se tem sobre educação, sobre a concepção de cursos, de
materiais, de ações de tutoria. Isso é muito gratificante. Por falar
em tutoria, sem querer generalizar, acho sim que o docente online
tende a atuar com maior proximidade do aluno e com mais flexibilidade
para direcionar / redirecionar suas ações e planejamento.

Enfim, relatos não faltam! E, por conta da vontade de dividir com
todos as experiências, acabo "falando" demais. Perdão!

abraço grande
> > Em 12 de junho de 2011 15:16, Regis Tractenberg<rtrac...@gmail.com>  escreveu:
> >> Boa tarde Miracy,
>
> >> Obrigado pelo relato! Você levanta uma importante questão para docentes
> >> independentes: a credibilidade de seus cursos perante o mercado.
>
> >> Na pesquisa que fizemos em 2010 essa foi a desvantagem mais frequente citada
> >> pelos professores de nossa amostra. Algo compreensível, pois DO-Ins
> >> (docentes online independentes), com ou sem empresas próprias, disputam o
> >> mercado com grandes instituições de ensino, cuja visibilidade é bem maior...
>
> >> Um ponto interessante a notar, no entanto, é que certificados de cursos
> >> livres não são reconhecidos pelo MEC nem por secretarias de educação. Desse
> >> modo um curso livre oferecido por uma grande instituição ou por um docente
> >> independente possuem apenas o valor do reconhecimento que adquirem no
> >> mercado. No que diz respeito ao valor legal estão em igualdade...
>
> >> (Obs.: cursos livres são todos que não fazem parte do sistema oficial:
> >> ensino fundamental, médio e e superior: graduação e pós-graduação
> >> stricto-sensu)
>
> >> Em tempo, à medida que mais professores independentes atuem no mercado, sua
> >> condição laboral seja percebida claramente, e ainda: se a qualidade desses
> >> cursos for significativa, como a Alexandra indicou, talvez cursos oferecidos
> >> por DO-Ins ganhem preferência sobre aqueles de grande escala, mediados por
> >> tutores contratados por grandes instituições.
>
> >> Amigos, gostaria de saber as opiniões de vocês sobre essa idéia. Acreditam
> >> que faz sentido? Há outros modos de entendermos isso?
>
> >> Abraços,
> >> Régis- Ocultar texto das mensagens anteriores -

Cassandra Amidani

unread,
Jun 15, 2011, 9:38:53 PM6/15/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Então, Régis, continuo com algumas ponderações sobre o minimalismo tecnológico. Continuo pensando que depende da natureza do curso a ser ofertado. Claro, muitos cursos, como o que exemplificou e que o Marco Antonio também relatou, podem ser ofertados do modo que explicou. Sem dúvida!
 
Mas fico pensando nos cursos que exigem um pouco mais de recursos. Por exemplo: um curso sobre construção de jogos em 3D. Como o aluno aprenderia mais e melhor? Essa é sempre a minha maior preocupação: como contribuir, facilitar e promover a aprendizagem?
 
Certa vez, acompanhei um rápido debate entre o Wilson e o Mattar, justamente sobre o minimalismo tecnológico. Acho que foi no blogo do Mattar. E a discussão foi muito boa, pena eu não ter conseguido ver como o debate foi concluído. Com isso quero dizer que existem bons argumentos, seja de um lado, seja de outro.
 
Mas é isso, a abertura para a discussão é que nos possibilitará sair de posições cristalizadas e obter novos olhares sobre pontos que já considerávamos hermeticamente fechados, não é mesmo? Pretendo continuar pesquisando, refletindo e conversando sobre o tema.
 
Obrigada pela atenção, viu, Regis.
 
abraço grande    
 
Em 15 de junho de 2011 21:36, Regis Tractenberg <rtra...@gmail.com> escreveu:

Wilson Azevedo

unread,
Jun 16, 2011, 9:10:25 AM6/16/11
to Docencia Online Independente
Cassandra

O conceito-chave do minimalismo nao e' o do minimo.

Minimalismo e' usar apenas o necessario.

"Necessario" e' o conceito-chave em minimalismo. Minimalismo nao e'
ficar no minimo do minimo por ser o minimo: e' nao ir alem do
necessario.

Feita esta observacao, acho que voce podera' entender e aplicar melhor
o conceito. Por exemplo no curso sobre construcao de jogos em 3D a que
voce se referiu.

Pense nisto: "necessario", e nao "minimo". E veja como fica a
aplicacao desta abordagem num curso de construcao de jogos em 3D.

Wilson

On Jun 15, 10:38 pm, Cassandra Amidani <cassandragr...@gmail.com>
wrote:

Ariosvaldo Aguiar

unread,
Jun 16, 2011, 3:15:34 PM6/16/11
to Docencia Online Independente
Olá

Este aspecto do minimalismo, entendido em como fazer máximo utilizando
o minimo necessário, que o prof Wilson defende. considero essencial
mesmo sendo dificil não ficar extasiado com novos recursos e novas
versões.

Esta ponderação tem a ver principalmente quando temos alunos que
acessam a internet sob as mais diversas formas, da banda larga de
muitos megabytes ao acesso discado ou em um município onde a estrutura
de comunicação é precária.

Além disto há uma outra questão que coloco prá discussão que é: "o
ótimo é o inimigo do bom", ou seja, elaborar ou sofisticar demais, com
mania de perfeição, correndo o risco de atrapalhar o acesso ou mesmo
não conseguir terminar a tempo para colocar no ar.

O que vocês acham?

Regis Tractenberg

unread,
Jun 16, 2011, 6:17:34 PM6/16/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Olá Cassandra, boa tarde,


De acordo com os seis grupos de competências que identificamos, para que
alguém se torne capaz de exercer a DO-In, é preciso:


1. Se especializar em alguma área do conhecimento que tenha valor para
determinado público de aprendizes em potencial (conhecimento técnico).
Isso se desenvolve através dos caminhos de formação conhecidos: prática
profissional, graduação, pos graduação, cursos livres e interação com
outros profissionais da área.


2. Aprender a projetar, desenvolver, implementar e avaliar cursos.
(competências em design instrucional)
3. Aprender a interagir, acompanhar e auxiliar aprendizes online.
(competências em docência online)
Para esses dois grupos há livros e cursos disponíveis no mercado, como
os nossos e os do Wilson, além de outros oferecidos por instituições de
ensino como o Senac. Também se aprende pela prática profissional em
equipes dentro de instituições que trabalhem com EAD.


4. Aprender a utilizar as tecnologias selecionadas para oferta de seus
cursos (competências na área de tecnologia).
Também é possível fazer cursos na área de tecnologia, mas acredito que a
maioria de nós aprenda a utilizar tais recursos através da
experimentação continuada.

Obs.: na minha opinião a tecnologia mais difícil de ser bem dominada é a
escrita. Vejo muita gente que escreve com pouca clareza e de modo
desorganizado. Sem escrever bem é difícil ter sucesso como DO-In, a não
ser que se utilize meios como vídeo e áudio de modo predominante.


5. Gerir os processos administrativos relacionados à oferta de cursos
(competências gerenciais).
Essa parte é trabalhosa, mas não oferece grandes mistérios. Trata-se de
agendar a divulgação de turmas, proceder com o envio de mensagens,
contratar serviços de suporte como o aluguel de espaço em servidores
web, imprimir e enviar certificados. Vale ainda ter o apoio de um bom
contador, e sempre se aprende sobre tributos, leis etc. Para uma
iniciativa de oferta de poucos cursos não acredito que seja preciso
realizar estudos formais nessa categoria.


6. Identificar necessidades do mercado, criar planos de negócio etc.
(competências de empreendedorismo).
Acredito que este seja o calcanhar de Aquiles dos professores, bem como
da maioria dos profissionais que não estudam negócios ou administração
em nível técnico ou de graduação. Somos, em geral, preparados para ser
empregados e não empreendedores. É comum ver gente extremamente
inteligente e capaz, sem coragem para considerar um empreendimento
próprio. Nessa área, além de conhecimento técnico, que pode ser
desenvolvido por meio de leituras e cursos como os do Sebrae, há
considerável elemento de desenvolvimento emocional que precisa ser
alcançado (acreditar em si mesmo e na sua capacidade de criar um negócio
próprio). Isso pode ser desenvolvido por meio de preparação técnica
consistente, iniciativas graduais, reflexão, terapia, e processos de
coaching / mentoria.


Abraços,
Régis


Em 13/06/2011 23:01, Cassandra Amidani escreveu:

Luciana Silva

unread,
Jun 16, 2011, 7:52:23 PM6/16/11
to Docencia Online Independente


Boa noite!

Sou Luciana Silva, tenho formação em Química e atuo como tutora da UAB
pela UFMG e como professora de Cursos Técnicos. O tema chamou minha
atenção porque vejo a DO-In como uma nova perspectiva de trabalho,
entretanto, quero obter mais informações e continuar meus estudos
sobre o tema a fim de desenvolvê-lo com eficiênca.
Acredito que minhas principais dificuldades serão ligadas às
competências administrativas. Mas acredito que o aprofundamento e a
discussão com outros docentes em espaços como estes laliados ao
contato com a prática da DO-In possam atenuar essas dificuldades.

Valeria Farhat

unread,
Jun 16, 2011, 11:46:18 PM6/16/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Regis,

A observação que você fez no item 4 sugere algumas questões.
A escrita organizada/desorganizada não é apenas reflexo de pensamento organizado/desorganizado?
Um curso "escritológico", como este ou os exemplificados pelo Wilson, atrai/mantem alunos que não dominam a escrita?



--
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Wilson Azevedo

unread,
Jun 17, 2011, 5:36:20 AM6/17/11
to Docencia Online Independente
Valeria

Tem um mito embutido na sua pergunta que acho importantissimo a gente
abordar.

Nao existe tecnologia capaz de tornar atraente o que nao e' atraente
para o aluno.

Nenhuma tecnologia tem este poder.

Isto precisa ficar muitissimo claro desde o inicio.

Nao existe recurso tecnologico que faca alguem que nao gosta de
matematica passar a gostar de matematica. Nao existe recurso
tecnologico que faca alguem que nao gosta de quimica passar a gostar
de quimica. Esta nao e' uma questao tecnologica e nem dependente de
tecnologia.

Esta historia de tecnologia atraente e' um mito.

Por outro lado, para conhecimento que atrai e e' de grante interesse
do aluno voce pode usar inclusive recursos, como voce diz,
"escritologicos" que o aluno continuara' altamente interessado e
atraido pelo assunto.

Suponha um adolescente com dificuldades de leitura e escrita.

Proponha para ele este curso: "como deixar seu parceiro ou parceira
enlouquecido ou enlouquecida na cama". Totalmente por escrito. Sem
video, audio, animacao em flash, sem uma ilustracao sequer, nem a
nanquim. Somente texto, texto e mais texto.

Depois verifique se ele ficou desestimulado porque voce nao usou
recursos supostamente "atraentes"...

Wilson

Cassandra Amidani

unread,
Jun 17, 2011, 10:08:29 AM6/17/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Certo, Regis, li sobre as Seis competências. Elaborar plano de negócios não é muito agradável (pelo menos, para mim), mas tive a sorte de trabalhar, como DE, com um professor que ofereceu este conteúdo, em disciplina da Administração a distância e também em MBA de finanças a distância. Aprendi muito, porém, creio que outras pessoas podem nos ajudar neste quesito.
 
Também vejo como calcanhar de Aquiles a competência relativa à elaboração, aplicação e análise de avaliações de aprendizagem (que podem englobar muitas e diferentes estratégias, considerando o ambiente virtual) e de avaliação da qualidade do curso.
 
Bem, por enquanto, é isso.
 
abraço grande

 
Em 16 de junho de 2011 19:17, Regis Tractenberg <rtra...@gmail.com> escreveu:

Alexandra Cristina Moreira Caetano

unread,
Jun 17, 2011, 10:24:59 AM6/17/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Régis,

Comentando sua observação:


Obs.: na minha opinião a tecnologia mais difícil de ser bem dominada é a escrita. Vejo muita gente que escreve com pouca clareza e de modo desorganizado. Sem escrever bem é difícil ter sucesso como DO-In, a não ser que se utilize meios como vídeo e áudio de modo predominante.

Sinceramente, não sei se a utilziação de áudio e vídeo sanaria o problema da escrita.

Observo, pelas discussões que o problema da clareza, objetividade, coerência e coesão textual, capacidade de síntese são muito importantes para o DO-In. Qual seria a saída para o DO que não tenha esta habilidade.

No presencial, dizemos, que existem professores e PROFESSORES, aqueles que atuam em sala de aula por falta de opçaõ e aqueles que realmente são apaixonados pela docência e todos os seus prós e contras. E no virtual, observaremos também esta diferença. Acredito que o DO-In deve ser portanto um DOCENTE realmente engajado em todo o processo. Será que é por aí?!

Abraços,
Alexandra



Em 16 de junho de 2011 19:17, Regis Tractenberg <rtra...@gmail.com> escreveu:
--
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Alexandra Cristina Moreira Caetano
Mestre em Arte e Tecnologia
Universidade de Brasília
http://interfacesarteetecnologia.blogspot.com/

Alexandra Cristina Moreira Caetano

unread,
Jun 17, 2011, 10:31:53 AM6/17/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Régis, Cassandra, e demais debatedores,

Quando tomei contato pela primeira vez com a ideia do DO-In, semeada pelo Régis, corri atrás de toda a formação, estudo, preparação, para que cobrisse as competências necessárias e importantes ao DO-In. Se ainda não consegui, acredito que esteja bem perto...

Mas aí esbarrei em um outro problema capital para investimento... Qual a saída? Alguma sugestão? Acredito que muitos docentes até tenham as ideias, a competência, mas não têm como levar adiante seus projetos por razões outras entre elas o financeiro.

A ideia é trazer outros elementos para o debate.

Abraços,
Alexandra

Wilson Azevedo

unread,
Jun 17, 2011, 12:34:56 PM6/17/11
to Docencia Online Independente
Alexandra, o investimento necessario e' relativamente baixo.

Provavelmente voce ja' tem o necessario para comecar. Inclusive usando
ferramentas gratuitas.

E com parte do rendimento obtido com seus cursos voce pode ir
contratando servicos comerciais adicionais.

Mas os custos sao realmente baixos. Um provedor de hospedagem de
dominio nao custara' mais que 300 reais... POR ANO! Nem 30 reais por
mes, registro do dominio ai' ja' incluido.

E neste exato momento SEBRAE e Google estao oferecendo aos primeiros
inscritos um programa de hospedagem e ferramentas para sites de forma
gratuita. Veja http://www.conecteseunegocio.com.br

Ha' tambem linhas de financiamento para montagem de pequenas empresas.
Mas o investimento necessario para montar um projeto de cursos online
independentes e' tao pouco que acho que fica ate' dificil justificar
um financiamento. O financiamento talvez nao saia porque na verdade,
botando na ponta do lapis, o investimento e' muito baixo.

Wilson

On Jun 17, 11:31 am, Alexandra Cristina Moreira Caetano

Ariosvaldo Aguiar

unread,
Jun 17, 2011, 2:55:09 PM6/17/11
to Docencia Online Independente
Prof Wilson
Acredito que você tocou no âmago da questão: conseguir bater no que
interessa ao aluno. Conseguindo isto, já se tem meio caminho andado.
Quando se oferece um curso e os interessados se inscrevem, a coisa
fica um pouco mais fácil.
Quando se vai ministrar um curso, sob demanda, que você não conhece o
público e muitas vezes o aluno está ali por uma obrigação de trabalho
ou estudo... aí a coisa pega.
Se o docente não tiver o cuidado de tentar pegar o fio da meada, saber
qual o nivel de conhecimento e o interesse dos alunos sobre o tema,
fica dificil de ter um resultado satisfatorio.
Portanto, mesmo se montando um curso, com todo o cuidado na sua
preparação, fazendo as coisas diretinho seguindo o manual, não dá prá
realizá-lo da mesma forma para várias turmas ou cursos. Ou seja, cada
turma é unica e aí acreditdo que vale a pena ter, de alguma forma,
informações sobre o perfil da turma que se quer trabalhar.
Desta forma, partindo do que interessa ao aluno ajustar a discussão e
repassar o conteúdo programado.
Alguem já teve a experiência de ministrar um curso e perceber essa
diferença entre o que se está sendo dado não está se afinando com o
interesse da maioria dos alunos?

Alexandra Cristina Moreira Caetano

unread,
Jun 17, 2011, 3:16:36 PM6/17/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Wilson,

Obrigada pelo retorno. Realmente o investimento é baixo.

E achei bem interessante a ideia de poder usar de início ferramentas gratuitas, porém acredito que neste caso haja algumas restrições, que no provedor pago talvez não tenhamos.

Grata,
Alexandra

--
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Vanius Santos

unread,
Jun 17, 2011, 4:05:39 PM6/17/11
to Docencia Online Independente
Olá Régis,
Como “nativo” da área de vendas permitam-me comentar o que penso em
relação a Do-In e negócios, realidade e potencial do mercado.
Em mais de 8 meses que estou observando e pesquisando o mercado EAD de
cursos livres, identifiquei uma semelhança com a venda interna (lojas)
onde o cliente com determinada necessidade procura uma loja para
comprar o que precisa.

Muitas vezes o cliente sabe exatamente o que quer e sabe onde
encontrar. Em outras, tem apenas uma idéia do que precisa, mas não
sabe que produto/serviço vai atender a sua necessidade, então vai para
o shopping ou comércio de rua procurando alguma coisa que muitas vezes
nem ele mesmo sabe o que é. Geralmente acaba comprando em lojas mais
“conhecidas” no centro da cidade, onde não recebe grande atenção.

Dificilmente entra em uma loja pequena e não muito conhecida em seu
bairro, apenas quando recebe uma indicação de amigos ou parentes,
geralmente acaba se tornando fiel pelo atendimento e dedicação do
proprietário.
Comparo aqui a DO-In com a loja de bairro, especializada em atender
determinada demanda do mercado e focada em atendimento e qualidade ao
invés de grandes volumes, preço baixo e o péssimo atendimento
oferecido por grandes redes de varejo. A diferença está que na DO-In
conseguimos alguns diferenciais muito interessantes em relação aos
“grandes atacadistas”:

1- Serviço e atendimento diferenciado, muitas vezes chegam a ser
personalizados em razão da flexibilidade que podemos ter em nossos
cursos, adequando a uma determinada necessidade do nosso cliente.

2- Custos menores, com uma estrutura enxuta e otimizada, conseguimos
um custo fixo baixo e principalmente um custo variável menor ainda,
pense em quanto aumenta o seu custo para ter uma turma com 30 alunos
ao invés de 15?

3- A agilidade que podemos ter em relação a uma demanda de mercado,
uma vez identificada uma oportunidade de mercado, quanto tempo levar
para criarmos uma alternativa de qualidade para atender a esta
demanda?

4- No ambiente virtual uma boa estratégia vale mais que muitos milhões
investidos em mídia, as redes sociais são canais que bem utilizados
podem trazer clientes no Brasil inteiro para o seu site possibilitando
fechar uma turma em um único dia.

5- Por falar em site, este pode ser é um grande diferencial. Mas em
minhas pesquisas tenho encontrado cada site... Vejo o site como a
vitrine de uma loja, ela pode atrair o cliente e despertar o interesse
para a compra ou pode acabar com seu negócio. Pense em como faz
diferença uma linda vitrine em um shopping?

6- Posicionamento nos sites de busca. Como geralmente trabalhamos em
nichos de mercado, atendendo demandas específicas, podemos traçar
algumas estratégias para melhorar o posicionamento do nosso site com
pouco ou nenhum investimento.

Em meu projeto inicial como DO-In estou trabalhando com revendedoras/
consultoras em vendas diretas, neste curso são levadas a prepara um
plano de ação para melhorar seus resultados de vendas, criei grande
parte dele enquanto participava do TPDI em fev (não sei seu Prof.
Régis vai lembrar) e no próximo mês tenho a primeira turma do curso
PARC – Plano de Ação para Revendedoras e Consultoras.

Acho que vou criar um outro curso PADO-In – Plano de Ação para
Docentes Online Independente hehehe. O que acham? Antes disto quem
sabe podemos fazer um trabalho em conjunto e aprofundarmos a
discussão.

Espero ter colaborado, forte abraço a todos.

Regis Tractenberg

unread,
Jun 17, 2011, 4:43:47 PM6/17/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Ol� Jacks,

Ok, vou dizer ao Leonel que voc� est� aqui no debate!

Um grande abra�o,
R�gis

Em 14/06/2011 21:54, Jacks Bezerra escreveu:
> Ol�!


>
> Boa noite a todos!
>
> Regis e colegas, decidi participar deste Curso e Grupo para poder

> conhecer o cen�rio e a realidade da Doc�ncia Online Independente.
>
> N�o tenho experi�ncia e viv�ncia de traballhar com esse status e nem
> de ter sido aluno de um profissional tamb�m com esse status.
>
> Trabalho na doc�ncia online, desde 2006, mas como prestador de
> servi�os para uma Institui��o aqui no Rio de Janeiro.


>
> Lerei os 3 documentos indicados e voltarei a dialogar com os colegas
> brevemente!
>
> Obs.: Regis, o Leonel foi meu professor!
>

> Abra�os a todos e tudo de bom!
>
> Jacks.
>

Wilson Azevedo

unread,
Jun 17, 2011, 5:15:49 PM6/17/11
to Docencia Online Independente
Vanius

On Jun 17, 5:05 pm, Vanius Santos <vanius...@gmail.com> wrote:
> Acho que vou criar um outro curso PADO-In – Plano de Ação para
> Docentes Online Independente hehehe.

Onde preencho o formulario de inscricao? :-)

Pelo menos um aluno acho que voce tera'...

Wilson

Regis Tractenberg

unread,
Jun 17, 2011, 5:30:38 PM6/17/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Boa tarde Marco,


Que bom saber que suas atividades v�o bem!

Tenho uma aluna, tamb�m professora de ingl�s, que est� criando cursos independentes.
Posso colocar voc�s em contato para que troquem experi�ncias?


Abra�os,
R�gis




Em 15/06/2011 22:01, marcobm martins escreveu:
Boa noite, Regis

estou gostando muito das�discuss�es�e�coloca��es. Principalmente no que diz respeito a essa quest�o do minimalismo. Quando comecei a dar aulas de ingl�s por conta�pr�pria�a partir de um convite de uma aluna, cheguei a duvidar da possibilidade devido aos custos. Hoje, consigo dar aula normalmente, utilizando todo o universo de recursos dispon�veis (gratuitamente) na internet. Utilizo o google docs, o Team viewer, o�pr�prio�chat e�v�deo�chat no gmail, enfim, j� estou aumentando a minha clientela, por assim dizer. Estou aprendendo bastante com as contribui��es de todos aqui. Tem sido bastante enriquecedor.
Abra�o,
Marco Antonio Martins

marcobm martins

unread,
Jun 17, 2011, 5:33:23 PM6/17/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Ola, Regis

claro que pode. Será um prazer.
Abraço,
Marco Antonio.

Em 17 de junho de 2011 18:30, Regis Tractenberg <rtra...@gmail.com> escreveu:
Boa tarde Marco,


Que bom saber que suas atividades vão bem!

Tenho uma aluna, também professora de inglês, que está criando cursos independentes.
Posso colocar vocês em contato para que troquem experiências?


Abraços,
Régis




Em 15/06/2011 22:01, marcobm martins escreveu:
Boa noite, Regis

estou gostando muito das discussões e colocações. Principalmente no que diz respeito a essa questão do minimalismo. Quando comecei a dar aulas de inglês por conta própria a partir de um convite de uma aluna, cheguei a duvidar da possibilidade devido aos custos. Hoje, consigo dar aula normalmente, utilizando todo o universo de recursos disponíveis (gratuitamente) na internet. Utilizo o google docs, o Team viewer, o próprio chat e vídeo chat no gmail, enfim, já estou aumentando a minha clientela, por assim dizer. Estou aprendendo bastante com as contribuições de todos aqui. Tem sido bastante enriquecedor.
Abraço,
Marco Antonio Martins

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Ariosvaldo Aguiar

unread,
Jun 17, 2011, 5:42:19 PM6/17/11
to Docencia Online Independente
Vanius, muito interessante sua colocação.
Achei que foi feliz na comparação e realmente tem que se ter um
cuidado e capricho no que vai se colocar no ar, ter todo um
planejamento, porque senão o tiro pode sair pela culatra.
E esse seu curso acredito que pode contribuir em muito para minimizar
ou controlar os riscos da empreitada

Regis Tractenberg

unread,
Jun 17, 2011, 5:54:27 PM6/17/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Olá Cassandra,


Obrigado por compartilhar conosco sua experiência ;-)

Penso que como DO-Ins temos total autonomia para aplicarmos o nível de
rigor que consideramos adequado nas avaliações de nossos alunos e na
emissão de certificados.
Esse nível de exigência é importante para termos credibilidade diante do
mercado.

Emito certificados com nota para todos meus alunos que elaboram projetos
completos, ou então certificados de participação sem nota para quem
entrega relatórios de auto-avaliação onde apresentem o que puderam
aproveitar dos cursos.

Felizmente nunca tive problemas de alguém exigir receber o certificado
sem merecer. Para aqueles que não conseguem completar o curso em suas
turmas originais ofereço a possibilidade de continuar em uma turma
seguinte, sem necessidade de pagar uma nova inscrição. Também há a opção
de que eu acompanhe o estudante por email em seu próprio ritmo. Já
recebi projeto com mais de 1 ano de atraso... no caso foi uma aluna que
encontrei em um congresso. Aceitei, revisei e emiti o certificado com
satisfação.

Penso que na DO-In podemos trabalhar de modo desburocratizado e esse é
um grande diferencial perante os cursos oferecidos por grandes
instituições...

E ainda, acredito que precisamos denunciar práticas de cursos livres que
vendem certificados, pois isso prejudica a imagem da EAD como um todo e
dos cursos livres, onde está nosso mercado.
Ano passado escrevi alguns posts sobre cursos livres picaretas que
superestimam suas cargas horárias para que ´alunos´ usem os certificados
em suas progressões salariais.

http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/04/28/nao-compre-gato-por-lebre/
http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/06/06/192/
http://educacaoproxima.wordpress.com/2010/08/07/nao-compre-gato-por-lebre%E2%80%A6-iii-cargas-horarias-superestimadas/


Abraços,
Régis

Regis Tractenberg

unread,
Jun 17, 2011, 6:13:26 PM6/17/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Oi Cassandra,


Concordo que a escolha de metodologias e tecnologias em um curso precisam derivar dos objetivos de aprendizagem estabelecidos. Se há necessidade de recursos 3D, tudo bem então utilizar recursos 3D. Mas veja que dentro do universo 3D há grande variedade de alternativas, algumas simples e outras bem complexas.

Uma opção relativamente simples: http://demonstrations.wolfram.com/  (visualizador de simulações científicas e objetos 3D na web)
Opção complexa: projetar e construir simulações dentro do Second Life (que exige maior largura de banda, e considerável aprendizado para uso de suas interfaces)

Vejam bem, não digo que o SL não deva ser utilizado. Acredito que nos casos em que esse ambiente ofereça possibilidades melhores que outras alternativas, e o público alvo seja capaz de utilizar bem seus recursos, então tudo ok.

Para fins de pesquisa e experimentação, não vejo problema em deixar o minimalismo de lado, mas para cursos onde é desejável evitar bugs, problemas de acesso, e dificuldades desnecessárias para os aprendizes, daí é importante seguir uma abordagem minimalista.


Abraços,
Régis

Fernanda Carneiro Romagnoli

unread,
Jun 17, 2011, 7:39:47 PM6/17/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Ola Regis,

perfeito! 'E isso mesmo! O envolvimento de muitos profissionais pode
ser muito bom, mas se a gestao for excelente!

O site do professor que comentei 'e www.ecoportal.net

Abracos!
Em 17/06/11, Regis Tractenberg<rtra...@gmail.com> escreveu:

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--
Fernanda Carneiro Romagnoli
Bióloga/ CRBIO 52910/06-D
MSc. Biologia de Água Doce e Pesca Interior
Juruti, PA, Brasil

Orientadora Acadêmica/ Universidade Aberta do Brasil

Cassandra Amidani

unread,
Jun 17, 2011, 8:03:16 PM6/17/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
OI, Regis, ainda bem que você nunca passou por isso. Como você, para o aluno que desiste e quer realmente refazer ou concluir o curso, oferecemos outra oportunidade em novas turmas, sem ônus de pagamento. Chegamos a dar bolsas integrais, para algumas pessoas que não podiam pagar. Nem sempre conseguimos fazer isso, infelizmente, por conta de inúmeras obrigações financeiras geradas pelo próprio empreendimento.
 
Um dos meus sonhos é montar algumas estações de trabalho, para pessoas que não têm acesso a computadores e que querem fazer cursos a distância online. Não precisaria fazer os cursos da Saber, não, qualquer curso idôneo a distância valeria. Porém, ainda não tenho como concretizar isso. Mas é só por enquanto...
 
Vi seus posts, ano passado. E a discussão, em vários momentos, foi calorosa, sem perder a gentileza (o que chamado "gentil debate"). Concordo que o público deva ser informado sobre os cursos enganadores, até porque, por serem livres, livres também estão de controles e de fiscalização, a não ser aquelas feitas pelo aluno.
 
abraço grande

--
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Cassandra Amidani

unread,
Jun 17, 2011, 8:24:56 PM6/17/11
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Regis e Wilson, chegamos em um ponto que considero equilibrado.
 
Wilson, compreendo que minimalismo não seja sinônimo de mínimo. Aliás, como eu disse antes, acompanhei um debate fantástico entre você e o Mattar, sobre o minimalismo tecnológico. Reafirmo a consistência das suas argumentações como também as do Mattar.
 
Regis, é exatamente nisso que penso: como posso ofertar o melhor para determinado público. A necessidade específica de aprendizagem existe e uma expectativa de determinadas práticas, para melhor apreensão (como no exemplo do 3D). Então, a meu ver, nem tudo é comportado pelo minimalismo tecnológico como também não há necessidade de que todos os cursos lancem mão de recursos tecnológicos que se tornem barreira à aprendizagem.
 
Acho que agora nos entendemos. Fiquei feliz. Obrigada, Wilson e Regis, pela oportunidade de participar desta conversa.
 
abraço grande

ELIZENDA SOBREIRA CARVALHO DE SOUSA SOBREIRA CARVALHO DE SOUSA

unread,
Jun 18, 2011, 2:45:43 PM6/18/11
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Quero parabenizar todos e todas pelo Sucesso da JOVEAD
 
A Educação a Distancia na Educação Brasileira hoje é fato.
E daqui a dez anos, como ficará a relação Ensino a Distância/Ensino Presencial?

Que contribuições a educação a distancia trás para a melhoria da educação presencial?

Uma vai substituir a outra? Gostaria de saber a sua opinião.


Abraços Elizenda.

Em 11 de junho de 2011 11:29, Regis Tractenberg <rtra...@gmail.com> escreveu:
Bom dia a pessoal!


Vamos começar então?

Obrigado a todos que já se apresentaram!
Quem ainda não fez isso, por favor, fiquem à vontade. Se possível peço
que indiquem também o motivo pelo qual se interessaram pelo tema deste
debate.


Sim, Alexandra!
Uma das propostas é apresentarmos e discutirmos relatos como docentes
e como alunos de professores independentes.

Dentre os tópicos pelos quais podemos transitar sugeri:

O que é Docência Online Independente?
Estudos de caso: Wilson Azevedo (Aquifolium Educacional) e Régis
Tractenberg (Livre Docência Tecnologia Educacional).
Quais as competências profissionais para atuar nessa modalidade de
trabalho?
Perfil atual dos Docentes Online Independentes no Brasil.
Rumos desta modalidade laboral.


Podemos discutir mais temas, conforme as sugestões e comentários dos
colegas presentes aqui no grupo, ok?
Por favor, contribuam com suas idéias! ;-)



Como ponto de partida peço que todos leiam um ou mais dos seguintes
textos e slides:

TRACTENBERG, L. E. F. ; TRACTENBERG, Régis . Docência Online
Independente: Do Conceito à Prática Com o Moodle. In: Alves, L;
Barros, D; Okada, A; (Org.) . Moodle - Estratégias Pedagógicas e
Estudo de Casos. EDUNEB, Salvador - BA, 2009. Acesso (livro com
distribuição gratuita). Acesso ao artigo apenas. (português)  Slides
(em inglês)

TRACTENBERG, L. E. F. ; TRACTENBERG, Régis . Seis competências para a
docência online independente. In: XIII Congresso Internacional de
Educação a Distância, 2007, Curitiba. Anais do XIII Congresso
Internacional de Educação a Distância. São Paulo : www.abed.org.br,
2007. Acesso.  Slides.

TRACTENBERG, L. E. F. ; TRACTENBERG, Régis; KURTZ, Renata . Perfis da
Docência Online Independente: Um Levantamento Inicial. In: XVI
Congresso Internacional de Educação a Distância, 2010, Foz do Iguaçu.
Anais do XVI Congresso Internacional de Educação a Distância. São
Paulo : www.abed.org.br, 2010.  Acesso.  Slides.



Em seguida é só enviar para cá:

a) Suas dúvidas e comentários,

b) Seu relato, caso seja um(a) docente online independente,

c) Seu relato, caso tenha estudado com um(a) docente independente,

d) As propostas, sugestões de pesquisas e idéias que desejar...



Com isso imagino que vamos ter um belo ponto de partida...


Que tal?


Abraços,
Régis





Em 11/06/2011 05:29, Alexandra Caetano escreveu:
> Régis,
>
> Boa dia. Bem vindo. Não poderia deixar escapar esta oportunidade para
> trocar ideias e falarmos sobre a docência online independente.
>
> O debate promete ser bom! Pelas orientações, entendi que trabalharemos
> com os relatos, a partir das trocas de experiências como aluno(a)/
> docente, é isso? Como construiremos o diálogo?
>
> Abraços,
> Alexandra Caetano

>

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Elizenda Sobreira Carvalho de Sousa
Mestre em Educação - PPGE/UFPB

Regis Tractenberg

unread,
Jun 18, 2011, 5:26:17 PM6/18/11
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Boa tarde Ariosvaldo,


Concordo que o ótimo é inimigo do bom.
Para quem deseja começar como DO-In, vale planejar e caprichar o máximo
que puder, mas sem perfeccionismo quanto a detalhes menos relevantes.

Na realização das primeiras turmas de um curso é sempre possível fazer
avaliações e identificar uma série de pontos que podem ser melhorados. E
cabe manter esse processo de revisão e melhoria constante, na realização
de cada turma.


Se um DO-In preferir não investir em sofisticações estéticas, pode,
ainda assim, revisar com agilidade os materiais e o planejamento de seus
cursos, mantendo o alinhamento com as expectativas de seu público, e
ainda oferecer ao mesmo elevado nível de atenção. Esta seria uma
sofisticação pedagógica e da relação com seus estudantes, algo mais
importante.


Abraços,
Régis

Regis Tractenberg

unread,
Jun 18, 2011, 7:12:46 PM6/18/11
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Oi Valéria,


Sim, má redação pode ser reflexo de pensamento desorganizado, ou falta de prática em traduzir o que se pensa para a forma escrita. Veja que há pessoas boas de oratória, bem organizadas na articulação do que pensam e falam que, no entanto, escrevem mal...

Mas se há desorganização de idéias mesmo, de fato não há como escrever bem... a não ser, talvez, poesia surrealista ;-)


Concordo que cursos essencialmente textuais têm problemas em atrair e reter a atenção daqueles que não conseguem ou não têm hábito de ler ao nível exigido.
É como dar um livro grosso para um analfabeto ou uma criança que ainda possui competência básica de leitura.

Certamente, se o tema for interessante para o potencial aprendiz, este pode se esforçar para ler e, eventualmente perceber a leitura como alvo valioso em sua vida. Esse é, no entanto, um processo que leva tempo. Não se desenvolve a capacidade de ler bem rapidamente...

Concordo com o Wilson que mídias não tem poder em si de gerar interesse em um curso (a não ser que o aprendiz queira estudar a aplicação das mídias, como é o caso muitas vezes na área de EAD). Recursos estéticos e tecnológicos: sons, personagens, animações etc. podem, quando bem utilizados, apenas chamar a atenção dos aprendizes, algo que tem sua importância mas é secundário no processo continuado de motivação.

O fator mais importante para que alguém empreenda e mantenha os esforços propostos por um curso é sua percepção sobre os benefícios que terá uma vez que alcance as competências prometidas no programa de estudos, e também a avaliação que faz quanto a sua capacidade de realizar as atividades propostas.

Mesmo tendo interesse em um tema, se alguém com baixa capacidade de leitura não se percebe competente para ler e interagir por meio textual, provavelmente não fará sua inscrição em um curso desse tipo. E, tendo opção de estudar por meios não textuais ou com menor demanda de leituras, ex: áudio ou vídeo aulas, cursos presenciais etc. terá preferência por esse caminho.

Se, por um lado, as mídias não tem poder em si de estabelecer a relevância e promover efetiva motivação em um curso, podem, entretanto, prejudicar o acesso e causar frustração (desmotivação) nos aprendizes, quando sua utilização não for compatível com seu perfil.

No caso da leitura/escrita isso vale nos dois sentidos. Há certamente quem prefira cursos com carga de leitura aprofundada e interação textual e não se sentiriam bem em turmas presenciais (onerosas para seu tempo disponível) ou ambientes online com textos simplificados em quantidade e tipo de linguagem, que poderiam ser vistos como infantis, pouco desafiadores ou insuficientes para os objetivos de aprendizagem que almejam.


Abraços,
Régis

Regis Tractenberg

unread,
Jun 18, 2011, 7:40:33 PM6/18/11
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Boa noite Alexandra,


Também acho difícil ser um bom DO sem ter boa escrita. E para DO-Ins isso é ainda mais importante pois muitas vezes são autores dos textos que utilizam e ainda criam os conteúdos de seus sites, emails de marketing etc.

Eu apenas não quis excluir o uso de vídeo e áudio como alternativa... Uma das coisas que me fez pensar formalmente no conceito de DO-In foi quando vi um cartaz certa vez no mural cultural de um restaurante. Isso deve ter sido em 2004 ou 2005. Nesse cartaz um professor oferecia aulas online de gaita dizia interagir com seus alunos por meio de webcam!

Um professor assim não precisa necessariamente escrever bem para ser bem sucedido...


E veja que no modelo utilizado pelo Salman Khan, a escrita não é o elemento predominante. O principal é sua fala e as breves anotações que faz com sua caneta digital: desenha diagramas, setas. Anota e destaca palavras mas não escreve parágrafos. Sabe explicar muito bem os conceitos que apresenta, mas em suas aulas não vemos evidência de que seja um bom redator (a não ser nos textos de seu site).

Enfim, penso que é importantíssimo que DO-Ins escrevam bem, mas com tantas alternativas tecnológicas/metodológicas (e seu avanço), e também a possibilidade de apoio de outros profissionais, creio que é preciso considerar o uso de meios não-textuais.


Abraços,
Régis

Jurandir Rafael

unread,
Jun 18, 2011, 8:04:20 PM6/18/11
to Docencia Online Independente
Fico feliz em participar deste grupo.

Professores, autores de seus materiais, com autonomia para decidir
quando e como.

Este é o caminho da EaD verdadeiramente de qualidade.

Estou chegando agora por aqui, ainda tenho muita coisa para ler...

Abraços

Jurandir Rafael

Regis Tractenberg

unread,
Jun 18, 2011, 8:09:28 PM6/18/11
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Alexandra,

Sim, os custos fixos para oferta de um curso online no modelo de trabalho da DO-In são pequenos, como o Wilson indicou.

No caso da Livre Docência gastamos por mês:

- R$30  espaço em um servidor web.
- R$40  no survey monkey (sistema para avaliações)
- R$400 com contador
- Menos de R$100 por mês - material de escritório: envelopes, etiquetas, tinta de impressora, correios etc.
- Verba para divulgação pelo Google AdWords (segredo industrial) ;-)
- Luz (consumida pelos home-offices)
- R$20 Tarifa de manutenção de conta bancária

Tudo isso dividido entre eu e Renata, minha sócia.


No meu caso o maior investimento foi o tempo de trabalho na fase inicial da criação de meu curso. Fiquei 2 meses dedicado integralmente à criação do TPDI. Nesse período escrevi os textos e atividades, aprendi a mexer no Moodle, no Joomla (software para fazer sites), e em servidores web. Montei a sala online e criei o site da Livre Docência.

Hoje, para toda parte de infra-estrutura de TI as opções estão mais fáceis. Há várias alternativas para construir sites com bom visual, serviços de hospedagem para o Moodle, e outras tecnologias que podem ser utilizadas, inclusive sem custo algum. Temos ainda sistemas de e-commerce que facilitam bastante, como o PagSeguro, que coloca em pé de igualdade indivíduos e grandes empresas, no que diz respeito às alternativas para recebimento de pagamentos.


Abraços,
Régis

Regis Tractenberg

unread,
Jun 19, 2011, 4:18:40 PM6/19/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Wilson, Alexandra e todos,

Ainda sobre os custos envolvidos em uma iniciativa como DO-In, uma
questão que mereceria ser investigada, é como esse tipo de
empreendimento se compara a outros em termos de volume de investimento
inicial, tempo para se recuperar esse valor, volume de retorno mensal etc.

Meu palpite é que a DO-In apresente características bastante
interessantes nessa análise.
Fica a dica para quem é da área de administração...


Abraços,
Régis

Regis Tractenberg

unread,
Jun 19, 2011, 4:27:27 PM6/19/11
to docencia-onlin...@googlegroups.com
Olá Vanius,

A comparação que você faz entre a DO-In e pequenas lojas de bairro me
parece bem apropriada, assim como os itens que você pontuou.

Sim, lembro de você e de seu excelente projeto! Fico feliz em saber que
comece a oferecê-lo no mês que vem ;-)

Pode contar comigo no PADO-In também :-)
Vamos conversar. Esse é um curso necessário para a formação de futuros
DO-Ins e complementa aqueles já disponíveis no mercado.


Abraços,
Régis

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