Meus atuais interesses giram em torno do padrão C++ e seus templates,
bibliotecas como Boost (www.boost.org) e programação Windows, médio
e baixo nível. Mantenho um site (www.caloni.com.br) onde costumo
escrever sobre a linguagem e estórias que encontro(ei) no meus
inenarráveis dias de escovação, na diversão do escritório ou no
aconchego do lar.
Espero que no futuro possamos fazer com que o Brasil seja uma fonte
criativa de programas escritos por homens de verdade, em linguagens de
verdade. Afinal, o mundo não é só feito de páginas web, bancos de
dados e pseudo-código gerenciado. Somos tão capazes quanto qualquer
um de fazer um pacote office, um jogo 3D e um editor gráfico. Só nos
falta auto-estima.
Boa sorte a todos os programadores de boa vontade =).
Meu interesse hoje é criar aplicações Web usando C++, para isso
estou trabalhando em um "framework" para tornar essa tarefa mais
simples.
Discordo quando diz que nos falta alto-estima, nos falta é incentivo
fiscal, muitos brasileiros de talento poderiam estar construindo
empresas de software aqui e brigando com os grandes lá de fora, mas é
mais barato migrar para fora que pagar 40% de tudo que você ganhar
para o governo e ver muito pouco retorno.
Abraços!
--
Cesar Gimenes
Linux user #76132
A minha história está indo (aos poucos) no meu blog
(http://dqsoft.blogspot.com/) e fica até incomodo falar a quanto tempo
eu programo. O C eu comecei a usar em 84 e não parei até hoje.
Discordo sobre a auto-estima e também sobre os 40% e incentivo fiscal
; )
O nosso problema não está nas alíquotas máximas de imposto (lá
fora pode ser maior, por que vocês acham que o George Harrison compos
uma música chamada Taxman?). O problema número 1 dos impostos é o
pouco retorno. O número 2 é que as regras são confusas, com grandes
variações de alíquota em função de fatores subjetivos, o que é um
convite para o "jeitinho". Incentivo fiscal acaba sendo uma mamata para
os amigos do Rei, com a conta sendo rateada pelos outros. O que um
empresário de verdade quer é regras simples e iguais para todos, e o
mínimo de interferência do governo.
O que falta para as empresas deslancharem, na minha opinião, é
mercado. O brasileiro é em sua maioria pobre e gasta somente para o
básico. Os números de vendas (unidades e valores) costumam ser pelo
menos uma ordem de grandeza maior nos EUA. O resultado é que as
empresas brasileiras que atuam somente no Brasil precisam se esforçar
muito para conseguir vendas que as mantenham vivas. Nos EUA altos
retornos são corriqueiros. Isto possibilita tanto empresas se
auto-financiarem como incentiva investidores a bancarem empresas. Lá
fora existe também um acesso mais fácil à tecnologia mais recente
mas felizmente isto já melhorou muito.
Mas deixa eu descer da minha caixa de sabão que afinal estamos aqui
para falar de C e não de política e economia.
Abraços!
Daniel Quadros
Meu nome é Leonardo e parece que eu sou o mais novato no C/C++ por
aqui! Faço o último ano de Ciência da Computação e programo em C a
5 anos e em C++ a 4 anos. Meu curso é um dos poucos que não parou no
tempo com o Pascal, nem quis "pseudo" evoluir utilizando Java para
tudo. Na verdade passo a maior parte do tempo no lápis e papel mesmo,
com teorias da computação, mas nossa base pra desenvolvimento é o C
e C++, ainda bem!
Também trabalho no desenvolvimento de sistemas embutidos, o que me dá
a oportunidade de usar e abusar do C diariamente.
Minhas áreas de interesse são a programação genérica, linguagens
funcionais, p2p, voip e programação de baixo nível. Ainda espero ver
o C++ escrever código funcional tão bem quanto o Haskell (vários
avanços já vieram na STL e na Boost), e ter uma base sólida para
programação distribuída, seja na linguagem ou na biblioteca padrão.
Espero que esse grupo seja útil para tirar as dúvidas do pessoal
novato que anda aparecendo no wiki, mas também para que nós que
conhecemos mais possamos ter discussões de alto-nível (ou seria de
baixo-nível?! :) ) o C o C++.
Abraços e boa sorte ao grupo!
* não mantenho blog por pura falta de tempo (projeto final comendo
todo meu tempo livre), mas vontade eu tenho...
--
Wanderley Caloni Jr
http://www.caloni.com.br
On 4/25/06, Leonardo Stabile <leonardo...@gmail.com> wrote:
>
> Dae pessoal, mais um se apresentando!
>
> Meu nome é Leonardo e parece que eu sou o mais novato no C/C++ por
> aqui! Faço o último ano de Ciência da Computação e programo em C a
> 5 anos e em C++ a 4 anos. Meu curso é um dos poucos que não parou no
> tempo com o Pascal, nem quis "pseudo" evoluir utilizando Java para
> tudo. Na verdade passo a maior parte do tempo no lápis e papel mesmo,
> com teorias da computação, mas nossa base pra desenvolvimento é o C
> e C++, ainda bem!
--
Tenho andado meio distante do wiki e dessa lista (que eu criei e não
avisei ninguém) por problemas no meu leitor de RSS e por todas as
desculpas que todo mundo dá (trabalho, faculdade, etc, etc). Mas aos
pouco eu vou voltando.
Espero que mais essa pequena iniciativa ajude os programadores C/C++ a
se manterem em contato e trocarem idéias. Ah, e ajudar os iniciantes
também :-)
Rodrigo Strauss
http://www.1bit.com.br
Concordo com suas afirmações Daniel, eu é que não soube me expressar direito.
Quanto a falar de política e economia, de vez em quando pode ser bom ainda
mais para pessoas como eu que tendem a ficar muito envolvidas com o software
pensando apenas no código, estruturas, etc. e esquecem do mercado.
Meu primeiro computador foi um MSX sem driver de disquete (já existia
o PC 286 ou até 386, mas eu não tinha como comprar). Fiquei um tempo
com o MSX sem driver, escrevendo os programas em BASIC no papel e
copiando cada vez que desligava o micro. Nunca consegui salvar os
programas em fita k7.
Depois de uns meses ganhei um driver de disquete 5 1/4. Naquela época,
achava que era possível escrever o MS Windows em BASIC, e não existia
ninguém por perto que pudesse me esclarecer. Aliás o BASIC para mim
era como uma linguagem natural do computador, inclusive já veio na ROM
do MSX. A Internet ainda estava longe de fazer parte da minha vida.
Com o tempo, comecei achar que havia algo errado com o BASIC. Parecia
impossível atingir a velocidade dos gráficos dos jogos! Foi aí que
fui em uma loja de programas piratas e pedi uma linguagem que fosse
mais rápida que o BASIC. O atentente, que devia não saber muito, me
indicou o Pascal. Sai de lá com o disquete 5 1/4 do Pascal 3.0 e corri
para uma livraria. Os livros eram para PC e fiquei na dúvida se
poderia usar o mesmo MSX. Comprei-o mesmo assim. Ao chegar em casa
liguei o compilador e entrei no modo de edição. Não tinha jeito de
sair (só desligando o MSX). E nessa hora o livro começou a ser útil
e a combinação mágica de teclas control ^ k ^ d me recolocaram no
caminho do desenvolvimento (Alguém lembra deste ctrl k d? Era usado em
wordstar).
Todas as pessoas que tinham computador já tinham um PC com windows e
mouse inclusive! Não estava aguentando mais o MSX. Por isso resolvi
trocar de computador. O dinheiro que tinha não era suficiente para um
PC, mas foi suficiente para comprar um AMIGA 500 de segunda mão. Não
esqueço que custou 300 dólares.
O AMIGA era 16 bits e tinha 1MB de memória e disquetes 3 1/2 - Muito
melhor. Os jogos então... eram como um PC 386. Nessa época comecei a
programar em Basic para o AMIGA e AMOS.
Um dos problemas é que a documentação e o compilador não podiam
rodar ao mesmo tempo e não existia documentação impressa. Não tinha
como imprimir também, pois era uma espécie de texto compilado. Eu
então enfrentava a rotina de fechar o compilador, abrir a
documentação, tomar nota e depois voltar para o
compilador. Fiquei um ou dois anos com o AMIGA 500.
Após ter entrado na faculdade federal meus pais economizaram comigo e
foi aí que sobrou dinheiro e ganhei meu primeiro PC. Era um IBM
Pentium 75 Aptiva-. Novinho e quase o melhor computador da época.
Comecei a programar em turbo Pascal 7.0, e não fazia muita questão de
programar para windows. Chegava a passar 12 horas por dia fazendo um
programa de matématica simbólica e achava aquilo muito interessante
Depois disso consegui uma bolsa na faculdade para programar em VB. Que
espantoso, como era fácil! Eu pensava: "quer dizer que aprender a
desenhar menus e usar o mouse não é mais preciso? Como é fácil
programar em windows, ninguém precisa saber nada." Em semanas eu já
programava em VB.
Apesar de usar o VB, o conceito de objeto para mim não era nada mais
do que um botão na tela. Em uma biblioteca da faculdade, peguei um
livro de Turbo Pascal 6.0 e li a parte que falava sobre objetos (era a
primeira versão do pascal a ter objetos). Fiquei impressionado. Estava
claro em minha mente como eu poderia ter usado aquilo: nos programas do
DOS em que eu tinha que desenhar tudo.
Foi aí que me interessei pelo Delphi. O VB 3 não possuia orientação
a objetos e o 4 possuia fracamente. Já o Delphi tinha todos os
conceitos! Aprendi orientação a objetos e comecei a gostar muito de
Delphi.
Só programava em VB quando não era minha escolha usar outra
linguagem.
De vez enquando ouvia falar em C. Parecia interessante e usado por
várias pessoas. Já no final da faculdade, que não era de
computação diga-se de passagem, meu trabalho de conclusão era um
programa de computador. Iniciei o programa em Delphi mas o orientador
conhecia C++. Resolvi comprar um livro, Aprenda C++ em 24 horas.
Adquiri esse porque não era tão caro e não havia ninguém para me
indicar um outro. Em um final de semana portei todo o código Delphi
para C++. Esqueci varios if (x = 3), errei algums índices de vetores
mas no final das contas deu certo. Usei o C++ builder que era irmão
gêmeo do Delphi e isso facilitou as coisas.
Com isso gostei do C++. Programei um ano em C++ builder e depois passei
para o VC++ 6.0. Virei programador e continuo gostando de criar
softwares. Abandonei complemetamente o Delphi e VB e nunca cheguei a
inicar com o Java.
Ah, o programa de matemática que eu tanto gostava e muitos outros
estão por aí em disquetes ou cds antigos. O MSX e o AMIGA estão
empacotados debaixo de uma cama com tarja "museu".
Meu interesses são progamação win32 e progamação de jogos com
Direct3D e HLSL.
Vamos ver no que dá =)
Sou programador C++ há não lembro exatamente quantos anos... acho que mais ou
menos uns 5...
Começei com pascal em meados de 1997 quando meu irmão mais velho estava
pagando Introdução a computaçao na universidade e instalou o turbo pascal lá
em casa... antes disso eu brincava com arquivos de lote do DOS.
Depois de pascal aprendi PHP e JavaScript por necessidade pois precisava fazer
coisas minhas para a web (depois acabei arrumando meu primeiro emprego como
programador graças a isso), muito pouco de C por curiosidade, Java por
curiosidade sobre OO, C++ por achei que seria legal, Ruby e Lua por
curiosidade.
Hoje abandonei o emprego onde trabalhava com PHP p/web e estou fazendo
computação na ufcg.
Uso 99,9% do tempo linux porém acho que não sou um desses radicais contra o
Windows (o produto)...
--
Hugo P.L.
"Precisamos de mais gênios humildes no mundo, hoje somos poucos!"
JID: hu...@jabber.org
Iniciei em C++ duas semanas atrás, dias 25/04. Estou adorando C++.
Antes disso, posso dizer que sou um usuário profissional de Corel Draw
e Photoshop. Também uso bastante o Sonar 4 Producer Edition, onde eu
componho, gravo, mixo e masterizo minhas músicas. Eu toco guitarra. No
momento, estou deixando essas coisas um pouco de lado e dedicando boa
parte do meu tempo estudando C++, uma linguagem de programação
maravilhosa e que cada vez mais, parece uma coisa natural.
ok, então, estamos apresentados!
#include <iostream>
using std::cout;
using std::endl;
int main ( )
{
cout << "Abraço a todos!" << endl;
return 0;
}