Toni Negri - Conversações

[Hannah BLUE]

A formação de redes comunidades e os processos de singularização
existencial.

(...) Nesse sentido, a humanização não se define por nenhuma essência
eterna e universal do homem, mas pela valorização dos processos de
produção de subjetividades singulares e de aumento da potência dos
indivíduos.
Reconhecemos haver um "gradiente de potência/singularização" que
varia conforme atravessamos diferentes "espaços
comuns" (comunitários). Esses "espaços" e suas "variações de potência"
podem e devem ser cartografados no trabalho em saúde. Vemos nessa
tarefa um autêntico sentido para o compromisso de humanização dos
serviços de saúde.

Leia sobre o projeto:
http://cv-acolhimento.bvs.br/tiki-download_file.php?fileId=45

[Hannah BLUE]

Corpo, Inteligência e Ação Coletiva.


"Não há, para um corpo, a menor possibilidade de ser só...
Do ponto de vista do corpo, pelo contrário, só há relação e processo.
O corpo é trabalho vivo e, portanto, expressão e cooperação,
ele é construção material do mundo e da história."

"E multidão é o nome de uma multidão de corpos."

"Multidão é o conceito de uma potência...
Essa potência não quer simplesmente se expandir,
ela quer, sobretudo, conquistar um corpo:
a carne da multidão quer se transformar no corpo da Inteligência
Coletiva."

(Toni Negri)



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Hannah BLUE escreveu:

> A forma��o de redes comunidades e os processos de singulariza��o
> existencial.
>
> (...) Nesse sentido, a humaniza��o n�o se define por nenhuma ess�ncia
> eterna e universal do homem, mas pela valoriza��o dos processos de
> produ��o de subjetividades singulares e de aumento da pot�ncia dos
> indiv�duos.
> Reconhecemos haver um "gradiente de pot�ncia/singulariza��o" que
> varia conforme atravessamos diferentes "espa�os
> comuns" (comunit�rios). Esses "espa�os" e suas "varia��es de pot�ncia"
> podem e devem ser cartografados no trabalho em sa�de. Vemos nessa
> tarefa um aut�ntico sentido para o compromisso de humaniza��o dos
> servi�os de sa�de.