Pessoal, já participei de listas de natural, cobol, delphi, java, php, perl, c, c++, python (essa eu ainda participo) e também de alguns frameworks web e vejo que está acontecendo aqui o mesmo que vi em todas essas listas.
Quando eu trabalhava com mainframe e dizia para as pessoas que estava estudando PHP ou Java, o povo perguntava: "está virando micreiro, agora?!".
Quando um dia eu disse que estava aprendendo um tal de script shell, nêgo quase saiu correndo! rsrs
Na minha opinião, dois motivos fazem com que uma pessoa escolha determinada linguagem (ou tecnologia, ou ambiente, como queiram):
a) essa é a linguagem que a empresa determina;
b) o cara tem vontade de trabalhar com a linguagem, e resolve estudá-la.
A questão é que as pessoas abraçam uma linguagem com a mesma paixão que um time do coração.Tem gente disposta a brigar mesmo por isso e não aceita nenhuma novidade.
É como se a "nova linguagem" fosse destronar a pessoa e invalidar todo o seu conhecimento! Se a nova linguagem X é mais fácil do que a Y, o cara logo pensa: "é linguagem amadora", ou coisa parecida.
Só que depois de viver de tecnologias diferentes ao longo da vida, eu vejo que bom mesmo é vc saber o máximo de tecnologias (linguagens, frameworks, editores) e técnicas que puder.
Já trabalhei com mainframe, desktop, client/server e agora web e sempre transponho experiência de um ambiente para outro. Claro que as nomenclaturas e as sopas de letrinhas mudam, mas a experiência faz a sua força.
PJ, concordo plenamente com a frase sobre pregos e martelos. É por aí mesmo!
Claro, vc precisa *saber fazer* alguma coisa produtiva nos ambientes que se propuser a aprender. Mas ser *O* especialista só na ponta-direita, vai deixá-lo torto qdo vc precisar jogar no meio-campo.
Não é isso que queremos ser em nossa vida profissional, certo? ;-)
--
[ ]s
Vinicius Assef.
http://aprenda-python.blogspot.com